Seminário Ensaios para o Museu das Origens – Políticas da memória


 Carta pública sobre nossos aprendizados e compromissosEm setembro de 2024, o Instituto Tomie Ohtake realizou o Seminário Ensaios para o Museu das Origens – Políticas da memória, com o patrocínio da Petrobrás, via Lei Federal de Incentivo à Cultura. Foram 5 dias de oficinas, mesas redondas e conferências que somaram mais de 2 mil participações para encontrar 63 pesquisadores, gestores, artistas, curadores e trabalhadores convidados.Foi uma forma de fazer ressoar pautas comuns aos mais diversos campos do patrimônio, desde a arqueologia até a ecologia, passando por arte moderna, culturas afro-brasileiras, territórios indígenas, documentos da história política e social, acervos em disputa e iniciativas de fortalecimento de comunidades locais. As sessões de debate, disponíveis agora ao público em nossas plataformas digitais, aprofundaram-se em urgências compartilhadas por lugares com vocações similares, ainda que  muito diferentes em suas escalas de atuação, seus modelos de gestão ou mesmo em seus campos de saber.Desde nossa perspectiva, como instituição promotora desse seminário – organizado por Ana Roman, Izabela Pucu e Paulo Miyada–, foi apreendida uma importante mensagem. Fazer memória é um trabalho político, no sentido mais vital e potente que a palavra “político” possa ter. Definir prioridades para o reconhecimento dos aspectos da cultura que devem ser preservados, encontrar formas de estruturar a pesquisa e o cuidado, compartilhar sua relevância com múltiplos públicos, tendo determinado contexto e comunidade como interlocutores prioritários, e garantir perenidade e renovação cíclica desse trabalho – isso é colocar em prática princípios de cidadania e, mais ainda, é dar forma compartilhável duradoura a desejos e desígnios coletivos.

Políticas da memória podem e devem ser uma prioridade em um país que escolhe semear a educação, a democracia e o futuro. 
Para isso, elas precisam ser conjugadas assim, no plural, abarcando tanto amplos projetos em escala nacional quanto ações que nascem de comunidades e locais específicos. A diversidade, nesse campo, é tão importante quanto a continuidade. Para isso, nenhuma ferramenta de fomento à memória será suficiente sozinha; é preciso multiplicidade de recursos, de redes de apoio e de mecanismos de proteção.De nossa parte, nos comprometemos a aprofundar os laços com as muitas iniciativas que aceitaram participar desse seminário, buscando ainda integrar outros lugares e pessoas à conversa. Somos movidos por uma pauta convergente entre arte, cultura, memória, território, educação e comunidade. Foi por isso que nos aproximamos do projeto esboçado em 1978 pelo crítico Mário Pedrosa para a criação de um Museu das Origens. É por isso que seguiremos articulando esforços para fortalecer os nossos lugares de memória.Instituto Tomie Ohtake▶️  ASSISTA AO SEMINÁRIOSe você perdeu alguma conversa ou gostaria de relembrar o que fizemos, é possível assistir a todas as mesas na íntegra acessando o canal do Instituto Tomie Ohtake no YouTube ou nossa midiateca.APOIESeja um Amigo TomieAmigos Tomie têm a oportunidade de participar de viagens culturais como esta, além de presenciar encontros especiais com artistas e curadores e receber benefícios em vários estabelecimentos parceiros.

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