A técnica de RTI é um mapeamento de textura para analisar superfícies de objetos com a visualização em software. Essa se utiliza da tecnologia como método complementar dentre outras técnicas. Sendo assim, é possível fazer um RTI na faixa visível, assim como na faixa não visível (UV e IR).
Os materiais básicos necessários para a realização do RTI são uma câmera professional, um tripé, um domo (ou barbante), duas esferas, e o objeto. Para a realização do processo o bem cultural e a câmera não se movem em momento algum. A condição de iluminação é a única conjuntura que muda.
Para conseguir explicar melhor a técnica, é importante entender o conceito de luz rasante. Para tirar uma foto com luz rasante é necessário uma luz dura, essa formará sombras acentuando a textura da superfície. No caso do RTI são feitas 48 fotos onde, como dito anteriormente, apenas a angulação da luz muda seguindo a ideia de um relógio. Em outras palavras, cada foto é feita com a luz no ângulo e posicionamento específico a ser medido por um transferidor e um barbante ou pelo domo (material feito para essa técnica). Após todas as fotos serem capturadas, essas são colocadas em um software próprio para essa função, que juntará as fotos e ajudará na visualização. No caso, as duas esferas são enquadradas na foto também para que o software consiga processar os ângulos usados.