ARTE AQUI – PROJETOS SELECIONADOS [ EDIÇÃO 2023_02 – 2024_01)
Exposições
Artista visual Rebeca Miguel propõe desarranjar o caos em exposição
Texto: Assessoria do Centro Cultural UFMG
O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição ‘Desordenamento’, da artista visual Rebeca Miguel, na sexta-feira, dia 6 de outubro de 2023, às 19 horas. A mostra reúne desenhos e pinturas e poderá ser vista até 12 de novembro de 2023. A entrada é gratuita e tem classificação livre.
Desordenamento
Desordenar, segundo o dicionário, é romper-se a ordem de algo; desalinhar; confundir; subverter. A exposição evoca o próprio nome reunindo pinturas e desenhos realizados entre 2019 e 2023.
As obras
A mostra traz autorretratos e representações de mulheres que fazem parte da vida da artista, numa proposta de desarranjar o caos. Alguns trabalhos são fragmentos do tempo, onde o descanso de pessoas possa existir. A tinta acontece enquanto matéria, que subverte a temporalidade das coisas, inaugura o passado no presente, evocando a possibilidade de ser gente.
Ancestralidade
Partindo do antigo ditado Iorubá que diz “Exu matou um pássaro ontem com uma pedra que só jogou hoje”, a mostra é uma proposta de volta ao passado, que também se coloca como ida, deixando a seguinte questão: o descanso seria um desordenamento de tudo?
A artista
Artista visual, Rebeca Miguel nasceu em Belo Horizonte, onde vive e trabalha. Por meio da linguagem pictórica, (re)visita suas memórias de infância em uma tentativa de reconstrução do passado e, questionando o descanso, coloca o ócio enquanto ato de resistência. Pesquisa sobre os atravessamentos presentes entre corpo, voz e movimento, tencionando os limites existentes, numa perspectiva de refazimento do presente.
Graduanda em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG, em 2022 inaugurou a individual ‘Me canso no (des)canso dela’, na Godarc Galeria Multicultural, mesmo ano em que participou do 50° Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, em Santo André, São Paulo. Integrou as coletivas ‘De corpo e tinta’, no Espaço Arteducação da FaE/UFMG e ‘Quintais’, na Galeria Quartoamado. Participou da ‘Feira de Arte Traços’, na Virada Cultural BH. Em 2023, fez parte do projeto ‘Abre Alas 18’, promovido pela A Gentil Carioca, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Constituiu a ‘Feira Livre de Arte Contemporânea’ (FLAC/BH) e a ‘Feira Chinelo’, na Galeria Quartoamado.
Exposição ‘Desordenamento – Rebeca Miguel
Abertura: 06 de outubro de 2023 | às 19 horas
Visitação: até o dia 12/11/2023
Terças a sextas: 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados: 9h às 17h
Sala Ana Horta
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita
Bárbara Elizei expõe escultura em chapa metálica
Texto: Assessoria do Centro Cultural UFMG
O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição ‘Arquivos para o Imaginário’, da artista Bárbara Elizei, dia 29 de setembro de 2023, sexta-feira, às 19 horas. A mostra tem a curadoria do professor Fabrício Fernandino e poderá ser vista até o dia 5 de novembro de 2023. A entrada é gratuita e integra o projeto Escultura no Centro, que destaca os trabalhos tridimensionais desenvolvidos por alunos do curso de Artes Visuais com habilitação em Escultura da Escola de Belas Artes da UFMG. A classificação é livre.
Arquivos para o Imaginário
Telhados que se dobram para dentro de suas íntimas casas ou livros que voltam sua face de leitura para a parede? O que compreende a dobra metálica caminha entre a forma e a imaginação. Dispostas em sequência, as chapas criam uma coluna de arquivo para absorver vestígios de mundos imaginados onde é possível adicionar imagens, reorganizar seus limites, observar seus reflexos e seccionar seus assuntos. A partir da superfície lisa, a obra estabelece seu convite para formular ‘Arquivos para o Imaginário’.
A artista
Natural de Varginha, Sul de Minas Gerais, Bárbara Elizei é graduanda em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG, em Belo Horizonte, onde reside atualmente. Desenvolve sua pesquisa no campo da paisagem, onde investiga as territorialidades e expressividades relacionadas à catalogação e ocupação espacial. Em sua trajetória destacam-se a Residência Artística LAB Cultural, promovida pelo BDMG; a Exposição Coletiva ‘Luz ao Lado’, com curadoria de Patrícia Franca-Huchet; a Exposição Individual ‘Imagens para o Futuro do Passado’, vinculada à galeria da EBA/UFMG; a Menção Honrosa no 6° Salão de Artes Visuais de Pinhais, no Paraná; e a participação no 3° Salão de Artes de Guararema, em São Paulo.
Escultura no Centro
O projeto busca valorizar e expor os trabalhos tridimensionais desenvolvidos pelos graduandos e pós-graduandos do curso de Artes Visuais com habilitação em Escultura da Escola de Belas Artes da UFMG.
Arquivos para o Imaginário | Bárbara Elizei
Período expositivo: 29/09/2023 a 05/11/2023
Terças a sextas: 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados: 9h às 17h
Espaço Expositivo Vão da Escada
Classificação: livre
Entrada gratuita
Exposição reúne obras que ilustram antologia bilíngue afrocolombiana
Texto: Assessoria do Centro Cultural UFMG
O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição ‘Poesia Afrocolombiana’, idealizada pela professora, poeta e editora Sônia Queiroz, na sexta-feira, dia 29 de setembro de 2023, às 19 horas. A mostra reúne gravuras e aquarelas e poderá ser vista até 05 de novembro de 2023. A entrada é gratuita e tem classificação livre.
Antologia bilíngue
A mostra é motivada pelo lançamento da antologia bilíngue de mesmo título, resultado de pesquisa, seleção, tradução e edição de poemas escritos por afrocolombianos, seguidos de ensaios sobre essa poesia, reunidos em livro da série ‘Patrimônio Vivo’, da Editora UFMG.
Série Patrimônio Vivo
A série Patrimônio Vivo, publicada pelo selo Incipit e dirigida pelas docentes Ana Utsch e Sônia Queiroz, tem como principal objetivo promover a circulação de estudos desenvolvidos no âmbito do patrimônio gráfico e das culturas afro-indígenas no espaço latino-americano, incitando a aproximação entre o Brasil e o mundo hispano-americano.
Seguindo essa orientação, o trabalho de pesquisa e edição da antologia contou com a colaboração da pesquisadora Graciela Maglia, do Instituto Caro & Cuervo, órgão do Ministério da Cultura da Colômbia, e a publicação foi realizada em coedição com a Editorial Javeriana, de Bogotá. Os e-books da série Patrimônio Vivo são disponibilizados gratuitamente.
Obras
As gravuras e aquarelas expostas foram criadas para ilustrar a antologia. As linoleogravuras de Tales Sabará retratam em preto e branco os dez poetas selecionados para representar a poesia afrocolombiana escrita desde o século XIX até o XXI: Candelario Obeso, Jorge Artel, Óscar Delgado, Clemencia Tariffa, Kenia Martínez Gómez, Luis Haroldo Turizo Jiménez, Helcías Martán Góngora, Alfredo Vanín, Mary Grueso Romero e Tulio Guillermo Diuza Yori.
As aquarelas de Murilo Pagani apresentam as formas e cores de dezenove frutas tropicais presentes na natureza da Colômbia e do Brasil, das quais dez estão presentes em poemas da antologia. Os dois artistas visuais convidados são ex-alunos da Escola de Belas Artes da UFMG.
Serão expostos também cadernos artesanais com reprodução de um poema, em espanhol e em português, nas primeiras páginas, e gravura ou aquarela na capa. Os cadernos artesanais foram produzidos em parceria com Iara Queiroz – ateliê Pergaminho Encadernações, durante o período de isolamento social, em 2020.
Na TV, será exibido o trailer do documentário Negro Soy: la vida de Jorge Artel (um clássico da poesia afrocolombiana), dirigido pelo colombiano Álvaro Serje e lançado em 2021, e serão apresentadas leituras de poemas gravadas em espanhol e em português, pelos poetas Ricardo Aleixo e Sônia Queiroz, bem como adaptação musical de tradução presente na antologia, pelo músico Valter de Mesquita.
A expografia é de Flávio Vignoli, designer e doutorando em Artes na UFMG.
Sônia Queiroz é poeta, editora e professora aposentada da Faculdade de Letras da UFMG, onde atua (hoje como voluntária) na área de edição e na área cultural, tendo coordenado o Centro de Memória da Faculdade de Letras de 2017 a 2019, dirigido a Ação Cultural da UFMG de 2012 a 2014, o Centro Cultural UFMG de 2010 a 2011, e a Editora UFMG de 1986 a 1995. Desde 1983, como professora da Faculdade de Letras da UFMG, atuou com oficinas de criação de textos de vários gêneros, incluindo a poesia e o conto, oral e escrito. Destacam-se seus livros de poesia O sacro ofício, Prêmio Cidade de Belo Horizonte 1980, e Relações cordiais, publicado em 1987, na Coleção Poesia Orbital, edição comemorativa do Centenário de Belo Horizonte, e mais recentemente, Signos, composto e impresso em tipografia, com tiragem limitada. Licenciada e Mestre em Letras pela UFMG e Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, desde o início dos anos 1980 vem se dedicando à pesquisa sobre remanescentes de línguas africanas em Minas Gerais, tendo publicado, pela Editora UFMG, os livros Pé preto no barro branco: a língua dos negros da Tabatinga (1998) e Palavra banto em Minas (2019), ambos de acesso livre em e-book.
Tales Sabará é Bacharel em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG, Mestre em Estudos Curatoriais pela Universidade de Coimbra, e atualmente vive e trabalha em Londres. Participou de 80 exposições em diversos países – Brasil, Portugal, França e Inglaterra – e recebeu 21 premiações em salões de arte. Em 2017, trabalhou para a galeria de arte La Maison Rouge, em Paris – França, e foi assistente do artista Christian Boltanski durante a exposição intitulada “Étranger Résident”. Em 2023, foi finalista do concurso “Prix de dessin Pierre David-Weill”, em Paris. A prática artística de Tales Sabará é voltada para temas ligados à memória, morte e histórias cotidianas. Utiliza recorrentemente técnicas como desenho, gravura, pintura e colagem.
Murilo Pagani estudou Artes Plásticas na Escola de Belas Artes da UFMG e desenvolve seu trabalho na área de artes visuais e produção cultural desde 1980. Como artista visual participa de exposições individuais e coletivas; ministra cursos de desenho, pintura, aquarela, modelagem em argila e encadernação. Foi cenógrafo, figurinista, aderecista e diretor de arte no cinema e no teatro. Atualmente, vive no sertão baiano, dedicado a produzir arte.
Exposição ‘Poesia Afrocolombiana’
Curadoria: Sônia Queiroz
Linoleogravuras: Tales Sabará
Aquarelas: Murilo Pagani
Encadernação: Iara Queiroz
Abertura: 29 de setembro de 2023 | às 19 horas
Visitação: até o dia 05/11/2023
Terças a sextas: 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados: 9h às 17h
Espaço Experimentação da Imagem
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita
Exposição celebra 10 anos de condução dos Ateliês de Pintura da Escola de Belas Artes da UFMG pelo Professor Mário Azevedo
Texto: Assessoria de Imprensa da UFMG
O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição coletiva At. P. 2009/2019, na sexta-feira, 29 de setembro, às 19h. A mostra reúne produções que marcaram o período em que o professor Mário Azevedo conduziu os Ateliês de Pintura da Escola de Belas Artes UFMG. As obras poderão ser vistas até 5 de novembro. A entrada é gratuita e tem classificação livre.
A exposição é uma comemoração da aposentadoria do professor Mário Azevedo, em 2019, e de seus 10 anos de condução dos Ateliês de Pintura da Escola de Belas Artes da UFMG, desde 2009, pelo intenso trabalho lá desenvolvido, especialmente com alguns estudantes transformados em artistas/colegas de ofício, que compartilham suas produções com o objetivo de refletir sobre esses trabalhos, além de apreciar e relembrar os resultados desse tempo bem vivido.
Mário Azevedo idealizou uma espécie de instantâneo dessa temporada, uma parada possível sobre esse arco cronológico. “A ideia-base foi partir da exibição de pinturas feitas na época em que cada um desses artistas foi aluno nos Ateliês e, em sequência, expor trabalhos mais atuais”, explica o professor.
Os artistas
Segundo o professor, os participantes foram escolhidos em etapas, por um sentimento de pura aproximação, fechando a lista em sete artistas: Daniel de Carvalho, Dyana Santos, Gizelle Candido, José Lara, Julia Bernardes, Mateus Moreira e Xikão Xikão. “Evidentemente, lamentamos a ausência de muitos outros nomes lembrados, mas que não poderiam estar conosco, dadas as circunstâncias variadas”, esclarece.
Os conteúdos
Na mostra, “não nos pautamos apenas pela pintura; podemos pensar que tudo começa com a pintura, que se expande em outras maneiras de materializar certos conteúdos, de construir um objeto imantado de potencias”, relata Mário. “Trata-se, portanto, de uma mostra work in progress, uma grande anotação temporária, baseada na invenção e expansão de relações entre pesquisas e trabalhos desse grupo de autoras e autores, contendo e expandindo nossas reflexões e produção”, complementa.
Exposição At. P. 2009/2019
Artistas: Daniel de Carvalho, Dyana Santos, Gizelle Candido, José Lara, Julia Bernardes, Mário Azevedo, Mateus Moreira e Xikão Xikão
Abertura: 29 de setembro | 19h
Visitação: até 5 de novembro
Terças a sextas: 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados: 9h às 17h
Grande Galeria do Centro Cultural UFMG (av. Santos Dumont, 174 – Centro – BH | MG)
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita
Exposição “O Axioma da Escolha” – 25 de agosto a 01 de outubro
Texto: Assessoria de Comunicação do Centro Cultural UFMG
O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição ‘O Axioma da Escolha’, do artista visual Lucas Matoso, com curadoria de Luíza Marcolino, na sexta-feira, dia 25 de agosto de 2023, às 19 horas. A mostra reúne pinturas e poderá ser vista até 1º de outubro de 2023. A entrada é gratuita e tem classificação livre.
Em “O Axioma da Escolha”, o artista visual Lucas Matoso apresenta trabalhos realizados entre 2022 e 2023. Através de um processo constituído por práticas que começam pela coleta e desaguam em pintura, a exposição toma de empréstimo um princípio matemático: o Axioma da Escolha diz que havendo uma coleção infinita de objetos, pode-se sempre ser criado um outro objeto feito por uma parte de cada um deles. A exposição convida o visitante a passear por dezenas de recortes do mundo, estabelecendo entre eles relações de acordo com suas próprias vivências.
Lucas Matoso (1997 – Belo Horizonte – Minas Gerais) cursa graduação em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG. Trabalha a partir de procedimentos que vão da coleta ao desenho, materializando-se em pintura. Vem lidando com questões ligadas à repetição e à síntese. Dentre as exposições que participou, destacam-se a coletiva ‘Quintais’ (2022), na Galeria Quartoamado, e ‘O futuro daqui pra trás’ (2022), no ESPAI Ateliê, essa última resultante da residência artística realizada no mesmo espaço. Vive e trabalha em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Luíza Marcolino (1990 – Ipatinga – Minas Gerais) é graduada em Artes Visuais e mestranda na Universidade Federal de Minas Gerais e na Escola Guignard. Atua no cruzamento da prática artística, da escrita e da curadoria. Interessa-se, sobretudo, por exposições independentes e imersivas, com foco na democratização da arte. Dentre as curadorias que realizou, destacam-se ZAZ (Neide Pimenta, 2023), À Tona (Amanda Abreu e Marcela Novaes, 2022), Sumidouro (Neide Pimenta, 2022) e Beco com Saída (coletiva, 2022), onde foi curadora assistente ao lado de Marcelo Drummond e Janaína Melo, em residência artística no ESPAI Ateliê. Vive e trabalha em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Exposição ‘O Axioma da Escolha’
Lucas Matoso | Curadoria: Luíza Marcolino
Abertura: 25 de agosto de 2023 | às 19 horas
Visitação: até o dia 01/10/2023
Terças a sextas: 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados: 9h às 17h
Sala Celso Renato de Lima
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita
Exposição “Também guardamos pedras aqui” – 14 a 31 de Agosto – Galeria da Escola de Belas Artes
Lançamento do Zine “Acessível?” – 17 de Agosto – 09h
Escultura da cuiabana Sara Diniz é resultado da transformação do barro em arte
Texto: Assessoria do Centro Cultural UFMG
O Centro Cultural UFMG convida para a exposição ‘Do vazio à borda’, da artista Sara Diniz, que teve abertura na última quarta-feira, dia 12 de julho de 2023, às 19 horas. A mostra tem a curadoria do professor Fabrício Fernandino e poderá ser vista até o dia 13 de agosto de 2023. A entrada é gratuita e integra o projeto Escultura no Centro, que destaca os trabalhos tridimensionais desenvolvidos por alunos do curso de Artes Visuais com habilitação em Escultura da Escola de Belas Artes da UFMG. A classificação é livre.
Do vazio à borda
“Encarar o vazio como se olha no espelho: com familiaridade. Percorrer seus limites, caminhar pelas bordas, delimitar fronteiras. Envolto de barro, ele que era nada, que não era coisa alguma, passa a existir”, expressa Sara Diniz.
‘Do vazio à borda’ é um conjunto de esculturas que foi concebido pensando a cerâmica como um invólucro, e a construção das peças como um modo de estabelecer fronteira-limite ao vazio. “Moldar uma peça é também criar o vão que ela contém e esculpir é, portanto, criar a contraforma do mundo”, manifesta a artista.
A artista
Sara Diniz (Cuiabá – MT) é ceramista, graduanda em Artes Visuais, habilitação em Escultura pela Universidade Federal de Minas Gerais. Em 2019 integrou a residência artística em cerâmica com o artista Rikio Hashimoto, na cidade de Misato, no Japão, onde participou da exposição coletiva ‘Tris Kartus’. Participou da também coletiva ‘Desenvolvimento’, realizada no saguão da Biblioteca Central no ano de 2022. Atualmente participa do projeto de iniciação científica com pesquisa voltada para gênero e feminismo na arte latinoamericana.
Escultura no Centro
O projeto busca valorizar e expor os trabalhos tridimensionais desenvolvidos pelos graduandos e pós-graduandos do curso de Artes Visuais com habilitação em Escultura da Escola de Belas Artes da UFMG.
Do vazio à borda – Sara Diniz
Período expositivo: 12/07/2023 a 13/08/2023
Terças a sextas: 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados: 9h às 17h
Espaço Expositivo Vão da Escada
Classificação: livre
Entrada gratuita
Exposição “Olhe para o Rosto e Veja o Mundo” – Christiana Quady – 08 de julho a 27 de agosto
Quantas vezes ficamos vulneráveis diante do face a face que nos é ambivalente? Face que se oferece a nós, se expõe, sem defesa? Face que se torna uma experiência radical e singular. A face do outro que nos responsabiliza. O filósofo Nicolas Berdiev, em suas Cinco Meditações sobre a Existência, disse que ” […] não há nada mais significativo e que revele toda a sensibilidade e o mistério da existência a não ser o rosto; ele é como um raio que escapa, como uma pura manifestação“. O rosto é fonte de expressão. Tem a pele mais exposta do corpo. Basta pensarmos em tudo o que se passa em torno dos olhos ou em torno da boca, que expressa a linguagem na cadência da respiração. Uma pequena lista de verbos poderia nos lembrar de nossa face: soprar, chorar, morder, piscar, olhar, falar, rir, enxergar… Nesta exposição, Christiana Quady nos mostra uma série de retratos, rostos, nos quais a verticalidade das pinturas surge como epifanias; traços de personagens que através da aquarela nos levam ao face a face. Podemos experimentar o face a face pela representação dos rostos de personagens marcantes, …. NOMES.
Christiana Quady nasceu em Belo Horizonte, é Artista Plástica e Professora de Pintura da Escola de Belas Artes da UFMG. Realizou várias exposições individuais e coletivas no Brasil e na França. Formada pela Escola de Belas Artes da UFMG, tem Doutorado e Mestrado em Artes Visuais pela mesma instituição. Possui Maîtrise en Arts Plastiques pela Université Paris I Panthéon-Sorbonne e Especialização em Design de Vêtement pela École Nationale Supérieure des Arts Décoratifs, Paris, França.
Equipe curatorial do Campus UFMG em Tiradentes sobre a direção de Patricia Franca-Huchet