Exposições
Exposição “ILUMINAR” – 29/11 a 15/01 – EBA 65 anos
Exposição “Ponto de Encontro” – 05 a 14 de dezembro – EBA 65 anos
A artista Efe Godoy participa de bate-papo na Escola de Belas Artes da UFMG

Texto: assessoria NEDEC
Na próxima quarta-feira, dia 30/11, o Grupo de Pesquisa NEDEC – Núcleo de Estudos e Ensino em Desenho Contemporâneo (EBA/UFMG), por meio da linha de pesquisa “Desenho e Hibridismos de Linguagens”, recebe a artista Efe Godoy (@efegodoy) para uma conversa sobre seu processo de investigação artística e formas de atuação no sistema da arte, com mediação do Prof. Dr. Sandro Ka. Com coordenação da Prof. Dra. Camila Moreira, a atividade acontecerá no Auditório da Escola de Belas Artes, das 10h às 12h, com entrada franca, aberta à comunidade acadêmica e público interessado.
Efe é artista visual míope, transvestigenere, com pesquisa sobre hibridismo em suas variadas linguagens (vídeo, desenho, performance) com ênfase em recortes de memórias da infância e fabulações espontâneas. Natural da cidade de Sete Lagoas/MG, a artista vive e trabalha em Belo Horizonte. Passeou pela Escola Guignard UEMG e continua sua formação através de vivências em residências no Brasil e exterior, como Bolsa Pampulha – Belo Horizonte (2015/2016), EAC – Montevideu (2018), Adelina – São Paulo (2018) e, mais recentemente: Hemiencuentro, no INSTITUTO Hemispheric NY University – Cidade do México (2019), mostra Verbo de performance Arte, na Galeria Vermelho – São Paulo e Prêmio Sarp – museu de Ribeirão Preto (2020) e Ruído Blanco – Argentina (2022). Neste ano, foi indicada ao Prêmio Pipa.
Para a atividade, a artista preparou uma apresentação intitulada “Para sonhar imagens de transformação”, que dá nome a sua recente exposição individual, realizada no Palácio das Artes. Segundo Efe, o título foi pensado para nosso encontro/conversa/aula aberta com a proposta de abordar o realismo fantástico e a magia das quimeras, convidando o público a criar seres híbridos e povoar sonhos lúcidos.
nedec convida Efe Godoy
Data: 30 de novembro
Horário: 10h às 12h
Local: Auditório da Escola de Belas Artes/UFMG
“Minas Entre Cenas” – Exposição celebrando os 65 anos da Escola de Belas Artes
Projeto Bordas da Imagem convida Tatiana Altberg para roda de diálogo
Texto: Eduardo Queiroga
A conversa focará na criação de narrativas fotográficas em projetos colaborativos
O Projeto Bordas da Imagem promove, no próximo dia 22 de novembro, às 19h30, a roda de diálogo “Imagens expandidas: projetos colaborativos e a subjetividade do eu”. A conversa contará com a presença da convidada Tatiana Altberg, que falará sobre a criação narrativa em projetos coletivos e individuais, apresentando pontos importantes de seus trabalhos.
A participação é aberta ao público, sem necessidade de inscrição prévia. Acontecerá on-line e ao vivo, no canal do YouTube (youtube.com/@bordasdaimagem), com interação através de perguntas e comentários. A proposta é juntar a prática artística com a reflexão, através de um diálogo aberto e leve, partindo de aspectos observados na obra da artista, como o processo criativo, os variados suportes e suas temáticas.
O encontro faz parte do projeto de extensão Bordas de Imagem, vinculado à Escola de Belas Artes da UFMG, coordenado pelo fotógrafo e professor Eduardo Queiroga. O projeto é formado por um grupo de estudos sobre fotografia, com a integração de pesquisadores da imagem de diversas partes do Brasil, além de uma série de rodas de diálogo que buscam abordar questões contemporâneas da fotografia, partindo de articulações entre o fazer artístico e a pesquisa acadêmica, atravessando fronteiras, contrabandeando ideias, abrindo fissuras entre prática e teoria.
Sobre a convidada:
Tatiana Altberg é artista visual e mestre em Artes pela UERJ. Seu trabalho articula a fotografia com procedimentos de criação narrativa em projetos colaborativos, visando provocar uma reflexão crítica e sensível a respeito de si e do seu entorno, de forma a expandir seus territórios existenciais. Em 2003, junto a Redes da Maré, criou o Mão na Lata, um conjunto de ações coletivas com jovens da comunidade da Maré, que tem participado de exposições, seminários e publicações com os resultados de suas práticas fotográficas. Em 2021 foi editado pela coleção Arte Bra um livro sobre sua trajetória.
Roda de diálogo
Imagens expandidas: projetos colaborativos e a subjetividade do eu
Com Tatiana Altberg
22 de novembro de 2022
19h30
LUZ ao LADO – Exposição Coletiva
LUZ ao LADO é uma exposição com curadoria de Patricia Franca-Huchet e participação dos artistas estudantes da ESCOLA DE BELAS ARTES da UFMG. Textos dos artistas Antônio Dias, Liel Gabino e Thâmara Carvalho. No catálogo presença de obras e textos de Alice Castro, Ana Bicho, Ana Cristina Torres, Antônio Dias, Bárbara Elizei, Ciberiana Caz, Franz Pessoa, Gabriel Lisboa, Ítalo Carajá, Johannes Castelli, Júlia Corsino, Leonardo Soares, Leyla Carvalho, Liel Gabino, Nico Vaz, Paula Saraiva, Thâmara Carvalho, TOBO e Yuri Alves. Tratamos do tema da LUZ como elemento fundamental das artes visuais na observação de sua materialidade e força simbólica.
Designers do catálogo — Liel Gabino, Ana Bicho e Ana Cristina Torres.
Produção — Liel Gabino e Nico Vaz.
Catálogo: https://issuu.com/lielgabino/docs/catalogo_issuu
A exposição acontece na Escola de Belas Artes da UFMG de 08 a 22 de novembro/2022.
Exposição “Investigações” – 26/10 a 05/11
Texto: Elis Rockenbach, Eduarda Pereira, Carol Sanz, Isabela Tunes e Raíssa Reis.
Em um exercício curatorial, as alunas do Ateliê 1 de Desenho, organizaram, com orientação do Prof. Dr. Eugênio Paccelli Horta, a exposição “Investigações”, que é composta pelos trabalhos dos alunos André Mesquita, Murilo Caixeta, Vanessa Santos (VNS), Isabela Lara, Maria Luisa, Thalita Amorim, Lucca Falieri e TatianaAssis.
A mostra será inaugurada em 26 de outubro, às 16:00 e se estenderá até 5 de novembro, no corredor expositivo do ateliê 6, no terceiro andar da Escola de Belas Artes da UFMG.
As investigações dos artistas perpassam por temas que tangem o ser contemporâneo e o seu pensar artístico: para Murilo os conceitos de Natureza e Cultura são essenciais, já para André a temática queer se faz muito presente na cultura geek/nerd. Para Lucca interessam as sombras e o modo como elas estão presentes na composição da forma e na riqueza de detalhes do desenho; à Vanessa seduzem as linhas e a fluidez vivaz; para Thalita, as brincadeiras, o espaço. Maria Luísa investiga linhas e tramas, com o macramê, um desenhar com todos os dedos envolvendo o tempo-espaço.
Assim, foi construída uma trama pelos alunos do semestre anterior, um reflexo das interseções das poéticas internas que foi desenvolvida no percurso de cada um pelo curso. Ainda que, as técnicas e materiais se diferenciam de obra para obra – e cada artista mostre uma predileção; a partir do trabalho curatorial, expografia e apresentação das obras é possível criar laços e similaridades entre as produções – a abertura para o gesto e as possibilidades e anseios para o desenho no campo ampliado.
A trama das produções se dá pelo entrelace de cores, formas, materiais e repetições. Formada por poéticas diversas, compõem trabalhos únicos e produzem diálogos que nos levam a lugares sensíveis, que incentivam à abertura, que remete às ricas possibilidades do desenho contemporâneo.
Artistas sobrepõem suas produções em exposição coletiva no Centro Cultural UFMG
Texto: Assessoria do Centro Cultural UFMG
O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição coletiva como se fosse agora, das artistas Júlia Abdalla, Lara Mortimer e Victória Sofia, nesta sexta-feira, 23 de setembro, às 19h. A mostra reúne desenhos, fotografias, colagens, gravuras e instalações e poderá ser vista até o dia 30 de outubro. A entrada é gratuita. Classificação: livre.
A passagem do tempo
Este momento, agora, é mais passado ou mais presente? O acúmulo dos anos transforma, altera a matéria e o rastro do que fica pode ser somente sinalizado pela memória. Memória daquilo que foi, daquilo que seria, daquilo que virá a ser.
Profundamente atravessadas pelos últimos anos, em que a presença precisou ser interrompida, Júlia, Lara e Victória apresentam neste instante de vida a exposição coletiva ‘como se fosse agora’, com trabalhos reconfigurados e inéditos, sobreposições entre a produção das três artistas e obras efêmeras.
Assumindo a inevitável metamorfose, também, da forma como o pensamento se constrói, a mostra deixa em aberto um processo criativo contínuo que tem momentos de hiato e de fazer intenso, como mortes e renascimentos.
Sobre as artistas
Júlia Abdalla é graduanda em Licenciatura em Artes Visuais pela UFMG. Nasceu em Franca, São Paulo e vive em Belo Horizonte. Explora os meios da gravura e do desenho na tentativa de registrar experiências internas e pensamentos ininterruptos que nascem do cotidiano “banal”. Participou de diversas exposições coletivas, é artista residente no Centro Cultural UFMG, como membro do grupo de estudos Rebento, e tem experiências em Arte Educação.
Lara Mortimer é natural de Belo Horizonte, formada em desenho pelo curso de Artes Visuais da UFMG. Pelo interesse em criar e refletir as interseções entre as linguagens, seus trabalhos partem de técnicas variadas como o desenho, monotipia, fotografia e vídeo. Atualmente desenvolve sua pesquisa imagética acerca da ideia de paisagem (re)construída em consonância com o corpo em seus movimentos de olhar, reconhecer, pensar e lembrar. Participou de exposições coletivas em Belo Horizonte, é artista residente no Centro Cultural UFMG, como membro do grupo de estudos Rebento, e já ministrou, individual e coletivamente, oficinas de arte e comunicação.
Victória Sofia é artista visual natural de Belo Horizonte, graduada em Artes Visuais pela UFMG – habilitação em Desenho. Interessada pela manifestação visual da passagem do tempo, utiliza técnicas como texto, imagem gráfica, desenho, fotografia e degradação orgânica para construir e destruir imagens. Participou de diversas exposições coletivas e residências em Belo Horizonte, além de possuir experiência profissional com educação em instituições culturais.
Exposição coletiva como se fosse agora
Abertura: 23 de setembro de 2022 | às 19h
Visitação: até o dia 30 de outubro de 2022
Terças a sextas: 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados: 9h às 17h
Sala Ana Horta, Centro Cultural UFMG
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita
TRAMAS DA MÉMORIA
Texto: Divulgação
A exposição Tramas da Memória que abre dia 10 de Setembro de 2022 no Museu de Artes e Ofícios com apoio do SESI/FIEMG é uma idealização dos artistas Rodrigo Mogiz e Lívia Limp e que assinam a curadoria. Eles estarão expondo juntamente com outros 24 artistas contemporâneos e 3 projetos sociais que atuam em oficinas e orientação de artesãs que trabalham com o têxtil. São ao todo 29 expositores e mais de 100 obras que se relacionam com práticas manuais têxteis direta ou indiretamente, explorando outras mídias como pintura, desenho, escultura, colagem, performance, cerâmica e instalação.
Tramas da Memória se propõe a mostrar um recorte de como as artes têxteis têm ganhado força dentro do cenário artístico brasileiro e internacional. Nos últimos anos tem aparecido em outras curadorias e mostras importantes como Bienais e Feiras de Arte Contemporânea. Mesmo sendo uma atividade tradicional em muitas culturas do mundo, o têxtil encontra força e abordagens próprias no estado de Minas Gerais, estando presente na memória afetiva de todos que têm mães e avós costureiras, bordadeiras ou tecelãs. Por tal razão, a exposição é composta por artistas e artesãs mineiras ou que aqui escolheram trabalhar e viver. A partir de um olhar sobre o artesanal, as obras que estarão expostas tendem a nos provocar sobre os limites entre arte, artesanato e design, por meio de um grupo diverso em faixa etária, formação, trajetória, gênero, sexualidade, crenças, e que trazem suas vivências, angústias e desejos para suas poéticas visuais.
Não à toa, portanto, que essa exposição encontrou espaço no Museu de Artes e Ofícios propondo-se a dialogar com a memória de um acervo que fala dessa mineiridade por meio do trabalho. Um museu também de Artes, pois assim os ofícios eram considerados, mas que também pode e devem ser das Artes apreciativas e engajadas em causas diversas da contemporaneidade. A exposição passa por três eixos curatoriais: TRABALHO, CORPO e TESSITURAS, promovendo realmente uma trama de múltiplas conexões que tem seu início nas memórias reais e ficcionais de cada artista com o têxtil, passando por como cada um transforma materialidades diversas e trazendo provocações poéticas e políticas de como se relacionam com o mundo ao redor.
A exposição que vai até 5 de Novembro tem em sua programação visitas mediadas com os curadores e artistas, rodas de conversa, mini oficinas e ações coletivas com bordado, feirinha de produtos artesanais e performance, durante o período expositivo.
Curadoria: Rodrigo Mogiz e Lívia Limp
Rodrigo Mogiz – Artista Visual, graduado pela Escola de Belas Artes da UFMG. Atua como artista desde o ano 2000 e desde 2003 se dedica ao bordado como linguagem em seus trabalhos, tratando-o enquanto desenho e pintura, buscando discussões em torno de relações afetivas a partir da sua homoafetividade e da tradição do bordado, enquanto memória e estabelecendo conexões entre o artesanato e o design. Realizou cerca de 10 exposições individuais e participou de 52 coletivas em Belo Horizonte, onde vive e trabalha, e em várias outras localidades do país e exterior. Suas mais recentes exposições foram a coletiva “Cuir” pela galeria chilena Isabel Croxatto e a individual “Aqueles (In)visíveis” pela Casa Fiat de Cultura em BH, ambas em 2021. Em 2017 fez residencia artística em Paris/FR resultando a exposição “Le crime farpait” na galeria Alma Espace D’art. Mogiz ainda trabalha como professor em oficinas de arte e design no projeto social Instituto Fred e na Escola Livre de Artes/Arena da Cultura pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Lívia Limp – Graduou-se em artes visuais pela Escola Guignard/UEMG (2015) e cursou Estilismo e Modelagem do Vestiário pelo CENEX/EBA/UFMG (2004). Desenvolve sua pesquisa artística tendo a escrita e o corpo como principais eixos temáticos. Realizou três individuais em Belo Horizonte (MG): ESCrita/escape, Centro Cultural da UFMG (2019); DO CORPO, O OSSO: ANOTAÇÕES PARA UM FUTURO DIÁRIO, SESI Minas (2019); Xilócopa #2 na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (2015) e MODA É PURA SUPERFÍCIE no Museu da Moda (2016). Participou das exposições coletivas Mulheres artistas: Feminino plural. Fórum Lafayete, Belo Horizonte (2020); MEU CORPO MINHA OBRA: ORÁCULOS, Mama/Cadela, Belo Horizonte (2019); ABDZR Mama / Cadela, Belo Horizonte (2018); Bienal das Artes Sesc DF Brasília (2016); Bienal Universitária de Arte UFMG/UEMG (2012), com obras expostas no Espaço 104 e no SESC Palladium; Ocupação Gráfica Parede 2010 no Estúdio Dezenove, Rio de Janeiro (2010). Participou e recebeu Menção Honrosa no 2º Concurso Internacional de Libro de Artista, Guadalajara, México (2014) e na The 4th NBC Meshtec Tokyo International Screen Print Biennial, Tóquio, Japão (2013).
Artistas da exposição: Alexandre Tavera – Angelina Camelo – Caquimanga – Cícero Miranda – Daniela Schneider – Domingos Mazzilli – Eduardo Fernandes – Erica Lorentz – Eula Teixeira – Iago Gouvêa – Instituto Fred – Itamara Ribeiro – Jorge Fonseca – Juçara Costa – Julia Panadés – Leo Brizola – Letícia Arrighi – Lis Haddad – Lívia Limp – Luiz Henrique Vieira – Marta Neves – Mirele Brant – Noemi Assumpção –
Randolpho Lamonier – Renato Morcatti – Rodrigo Mogiz – Tolentino Ferraz
Projetos Sociais da exposição:
Flores do Morro
Instituto Fred
Instituto Renato Imbroisi