Arquiteto João Diniz expõe na Grande Galeria do Centro Cultural UFMG

O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição “Poematéria: Arquitetura da Palavra”, do arquiteto João Diniz, na próxima quinta-feira, dia 19 de maio de 2022, às 19 horas. O artista explora as possibilidades da união entre as artes visuais e o texto poético, buscando superar e propor novas possibilidades para o suporte preferencial da escrita: a folha de papel. A mostra poderá ser vista até o dia 26 de junho de 2022. A entrada é gratuita.

Exemplos de séries, ou blocos temáticos, definem a interdisciplinaridade que permeia o trabalho de João Diniz, que traz o texto escrito materializado em objetos experienciáveis como um eixo conceitual permanente.

Obras como os ‘prismas líricos’ em aço unem escultura, texto e design; os desenhos e pinturas da série ‘manusgritos’ exploram as possibilidades da caligrafia; as pinturas com spray da série ‘typos extraños’ trabalham tipologias gráficas existentes e inventadas; a série ‘decifráveis’ propõe uma espécie de hieróglifo contemporâneo e convida a uma leitura quase arqueológica, instigando o público à sua decifração.

Instalações
As duas grandes salas da galeria são dedicadas aos desdobramentos de trabalhos anteriores, realizados em parceria com a também arquiteta Bel Diniz. A sala ‘tipogramas’ reúne composições textuais e pinturas a partir das grandes letras em aço presentes na instalação ‘cuboesia e jardim de aço’, montada nos jardins do Palácio das Mangabeiras, em Belo Horizonte, no ano de 2019. A outra sala reinterpreta a instalação ‘poéticas leituras’, ação de arte urbana apresentada na Festa da Luz de BH, em 2021.

No centro da galeria, em uma espécie de local de convívio, peças de design e mobiliário concebidas pelo arquiteto incorporam a presença das tipologias e do texto, possibilitando uma área de permanência para visualização de vídeos de sua autoria, incluindo manipulação de poema-objetos, performances e ‘cineclipes’. Junto a esse setor da mostra, mesas expositoras exibem ‘poemobjetos’, ‘livros de artistas’, edições únicas, cds, dvds, ‘poemas tácteis’ e edições, todos assinados por João Diniz.

Curadoria
A exposição conta com uma curadoria compartilhada entre a historiadora, crítica de arte (ABCA), escritora e professora (UFMG) Marília Andrés e a artista transdisciplinar e professora da Escola Guignard e do PPGArtes (UEMG) Celina Lage. A expografia e montagem são assinadas por Bel Diniz. Durante o período da mostra serão agendadas atividades coletivas com a participação de convidados e do público presente.

O artista
João Diniz é arquiteto e possui escritório em Belo Horizonte, onde realiza projetos e obras nas áreas de urbanismo, arquitetura, design, cenografia e artes visuais. É professor na Universidade Fumec e palestrante em instituições acadêmicas e profissionais do Brasil e exterior. É mestre em Construção Metálica pela Ufop e doutorando pela UFMG. Recentemente apresentou as exposições individuais ‘Trama e Typos Extraños’, na Asa de Papel Café & Arte (2019 e 2020); ‘Híbrido’, na Dominox Arte e Design (2019); ‘Teia’, no Espaço Corda, no Mercado Novo de BH (2019) e ‘Vetor Vivo’ no MM Guerdau – Museu das Minas e do Metal, no Circuito Cultural Praça da Liberdade, em BH. Publicou os livros ‘João Diniz Arquiteturas’ (2002), ‘Depoimento: Circuito Atelier’ (2007), ‘Steel Life: arquiteturas em aço’ (2010), ‘Ábaco’ (2011), ‘Aforismos Experimentais’ (2014), ‘O Livro das Linhas’ (2020) e ‘Futurografia’ (2021); além de outras edições experimentais ou livros únicos sob demanda. Paralelamente, participa de edições físicas e digitais de CDs e DVDs, exposições e apresentações individuais e coletivas voltadas à arquitetura, fotografia, poesia, vídeo, artes visuais, design e música. Alguns desses trabalhos são executados com o projeto colaborativo Pterodata, de sua criação, dedicado às ações interdisciplinares em diferentes áreas da cultura.

Exposição “Poematéria: Arquitetura da Palavra” – João Diniz
Abertura: 19 de maio de 2022 | às 19 horas
Visitação: até o dia 26/06/2022
Terças a sextas: 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados: 9h às 17h
Grande Galeria
Classificação: livre
Entrada gratuita

“Alunos da Escola de Belas Artes Expõem Desenhos Abandonados”

Texto: Thalita Amorim

Os alunos do Ateliê I de Desenho, ao organizar o espaço para a primeira aula pós pandemia, decidem expor desenhos esquecidos ao longo do tempo por colegas que já realizaram o curso.
A mostra foi inaugurada no dia 27 de abril de 2022 no corredor expositivo do Ateliê 06 no terceiro andar da Escola de Belas Artes da UFMG e segue até o dia 27 de junho.
Segundo a aluna Tatiana Assis a experiência foi muito interessante ao sentir-se descobridora de uma espécie de acervo precioso de imagens carregadas de memória que nos remetem a pensar nos autores anônimos dos desenhos. Além da possibilidade de criar novo sentido aos trabalhos de acordo com a escolha dos desenhos a serem expostos. Para Tatiana as obras merecem ser divulgadas para que uma parcela maior da comunidade acadêmica possa conhecê-la.
O professor orientador da ação, Eugênio Paccelli, explica a motivação para a montagem da exposição, a partir do desejo de que os alunos tenham um primeiro contato com o processo de organização de uma mostra, incluindo uma curadoria, a montagem dos trabalhos e a expografia. Além disso, a ação visa preparar os alunos para a montagem da exposição dos próprios trabalhos a serem realizados ao longo da disciplina, ainda no final deste semestre. A exposição conta com a curadoria dos alunos: Ana Maia; André Mesquita; Isabela Lara; Lucca Falieri; Maria Souza; Murilo Caixeta; Tatiana Assis e Vanessa Santos, sob a orientação do Prof. Eugênio Paccelli Horta.

Artista mineira Daniela Moser inaugura exposição no Centro Cultural UFMG

Texto: Comunicação do Centro Cultural UFMG

O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição “Geometrias Emotivas”, da artista Daniela Moser, na quinta-feira, dia 14 de abril de 2022, às 19 horas. A mostra reúne obras que misturam técnicas de pintura, desenho, fotografia e colagem e poderá ser vista até o dia 24 de maio de 2022. A entrada é gratuita.

Multiplicidade, espontaneidade e fluidez. Essas são algumas palavras que podem ser associadas ao trabalho da artista mineira Daniela Moser. Misturando técnicas de pintura, desenho, fotografia e colagem, as obras trazem composições pensadas através da modulação de cor, uma das principais assinaturas de seu trabalho.

Ao olharmos para a obra de Daniela Moser, podemos perceber como a colagem possibilita uma poética do imaginário, especificamente sobre o corpo e a cidade, que se materializam em mosaicos de composições geométricas. Essa poética é repleta de paradoxos entre a tradução do mundo interno e externo, macro e micro composições, limites e espaços públicos e o íntimo ocupado pelo corpo.

Nessa perspectiva, as colagens de Moser apontam, em sua multiplicidade, pequenos mundos de diferentes indivíduos que se manifestam e se constroem em interações sutis, surgindo novas variedades, fazendo com que essas cidades coladas sejam constituídas a partir da mistura do entrelaçamento de indivíduos e grupos – semelhantes em suas distinções. Essa é a preciosidade da obra.

Sobre a artista

Daniela Moser vive e trabalha em Contagem (MG). É Bacharel em Desenho pela Universidade Federal de Minas Gerais (2006). Pesquisa desde 2018, por meio da colagem, relações entre o corpo e a cidade. Participou entre 2018 e 2019 do Acompanhamento Artístico Individual e Residência Artística no Ateliê ESPAI, sob a orientação de Marcelo Drummond. Integrou a exposição coletiva ‘Um erro inesperado aconteceu’, na Periscópio Galeria, com a curadoria de Nydia Negromonte e Marcelo Drummond (2019) e as exposições individuais ‘Ocupa_Espai’, BH/MG (2018) e ‘Transversais’, na Galeria BDMG, BH/MG (2005).

Exposição  “Geometrias Emotivas” – Daniela Moser
Abertura: 14 de abril de 2022 | às 19 horas
Visitação: até o dia 24/05/2022
Terças a sextas: 09h às 20h
Sábados, domingos e feriados: 09h às 17h
Sala Celso Renato de Lima
Classificação: livre
Entrada gratuita

Exposição “Órbita” – 09 de abril a 05 de junho – 2022

A abertura será no próximo sábado, dia 09 de abril, às 11h, na Galeria Genesco Murta, Palácio das Artes.

Exposição ÓRBITA propõe imersão na produção gráfico-visual dos artistas MARCELO & MARCONI DRUMMOND e recebe um acervo composto de desenhos, livros, cartazes, pinturas, fotografias, vídeos, objetos e instalações.
As muitas constelações formadas pelo trabalho dos artistas se entrelaçam na mostra inédita, Órbita.
O projeto propõe diálogos, confluências e intercessões entre as obras autorais dos dois criadores em diálogo com os outros vinte e cinco artistas convidados.

 

Exposição virtual explora os quatro temperamentos humanos

O Centro Cultural UFMG disponibiliza nesta sexta-feira, dia 11 de março de 2022, a oitava edição do projeto Diálogos: Artista e Curador(a), que neste mês contempla a artista e pesquisadora Patricia Franca-Huchet, com a exposição virtual “Os quatro temperamentos”.

Partindo dos seus temas de predileção – a cor, o desenho, a imagem e o texto – a artista apresenta instalações que exercem relações dialéticas com os espaços e criam um itinerário entre o colérico, o fleumático, o melancólico e o sanguíneo. A mostra tem a curadoria do artista, pesquisador e professor Rodrigo Borges.

Os quatro temperamentos, por Patricia Franca-Huchet

“Imaginar uma exposição que traz como tema Os quatro temperamentos, foi e tem sido tratar da montagem e adentrar as amplas possibilidades de desconstrução e construção de um conjunto de imagens, palavras, desenhos e cores. Quatro temperamentos e quatro instalações, que têm como vislumbre a narrativa — ou o tempo da imagem — que correspondem ao tempo de uma estória aberta, complexa e instigadora. Quis usar a narrativa para testemunhar um mundo perdido, mas que é também um futuro intenso do outrora vivo.

A narrativa é um dispositivo muito relevante nesse contexto e, sabemos, que grande número de artistas a utilizam como plano afirmado para trabalhar com o dentro-fora da arte. Nas últimas décadas, a narrativa foi a estrutura de um expressivo número de objetos culturais. Esses objetos, íntimos do ambiente cultural e social, demonstram grande proximidade com a antropologia, que aprofunda a orbe da função narrativa, produzindo o retorno da memória e da cultura em processos subjetivos; objetos que colocam em cena conflitos e comportamentos.

A exposição Os quatro temperamentos: fleumático, colérico, sanguíneo e melancólico, nos conduz para um outro tempo; para um tempo muito longínquo, quando Hipócrates, considerado o pai da medicina ocidental, em torno de 485 A.C, criou a teoria humoral, classificando os quatro tipos de temperamentos. Mas nos conduz, também, para aquilo que daquele tempo ainda permanece! Para que não nos esqueçamos que o tempo é sempre revolto, e que podemos, sem sombra de dúvida, sentirmo-nos arrebatados para o acolá e o outrora.” (Patricia Franca-Huchet)
Visite a mostra em: https://youtu.be/JW455-dlzzU

Sobre a autora

Patricia Franca-Huchet
Artista e Pesquisadora da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais. Doutora e Mestre pela Université de Paris I: Panthéon/Sorbonne. Graduação pela Université de Paris VIII. Pós-doutorado e residência pela Université de Paris III no CRECI e recentemente, em 2019 na EHESS: École des Hautes Études en Sciences Sociales em Paris/FR. Divide as suas atividades artísticas com a prática do ensino, da exposição, da pesquisa, da publicação e do evento (coordenação de eventos e apresentações de trabalho no Brasil e em outros países). Coordena o grupo BEIT: Bureau de estudos sobre a imagem e o tempo. Foi professora pesquisadora da Universidade de São Paulo [ECA-CAP] de 1995 a 1997 a convite de Walter Zanini e Júlio Plaza. Tem obras na coleção da Fondation Danäe, Museu de Lalín — França e Espanha —, no Museu de Arte de Brasília, particulares e publicações em livros e revistas no Brasil assim como em outros países. Seu trabalho Os quatro fotógrafos (2010-atual) foi mostrado em vários locais: Paris FR 2009, València ES 2009, Madrid ES 2010, Montreal CA 2011, Florianópolis e Belo Horizonte, BR 2012, Lalín [Bienal], Mulhouse FR em 2014. Expõe seus trabalhos no Brasil e em outros países. Atualmente é membro do Comitê Diretor do IEAT: Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares da UFMG.

Sobre o curador

Rodrigo Borges (1974, Governador Valadares)
Artista, pesquisador e professor universitário na Escola de Belas Artes da UFMG. Possui doutorado (2017) e mestrado (2005) em artes pela EBA/UFMG, graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Viçosa (1997) e em Belas Artes/Desenho pela EBA/UFMG (2002). Atua no campo das artes visuais, com ênfase nas relações entre arte, arquitetura, antropologia e história. Suas proposições plásticas, por meio de colagens, desenhos e instalações, buscam ativar o ambiente, construindo modos de entrelaçar e envolver planos, volumes e arquiteturas aos sujeitos e suas ações. Desde 2005, vem utilizando fitas adesivas como matéria base a partir da qual constrói geometrias adesivas. Uma investigação plástica que, referenciada no campo da pintura e do desenho, desdobra-se em intenções espaciais, fazendo corpo com as arquiteturas, pessoas e situações específicas presentes em cada lugar de exposição. Realizou exposições individuais e coletivas em diversas cidades do Brasil (Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Goiânia, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo). Selecionado no Programa Rumos Itaú Cultural Artes Visuais edição 2001/2003. Coordena e participa de grupos de estudo e pesquisa sobre a imagem, o escuro, o desenho, e os modos de fazer e expor do artista na contemporaneidade. Vive e trabalha em Nova Lima / Belo Horizonte.

Projeto Diálogos

O projeto Diálogos: Artista e Curador(a) disponibiliza exposições virtuais em formato de vídeos documentários mensalmente nas redes sociais do Centro Cultural UFMG. A partir de recortes curatoriais cronológicos, os vídeos trazem uma linha evolutiva no tempo e no percurso da criação do artista, oferecendo ao espectador a oportunidade de percorrer virtualmente pelas obras, através de simulação 3D, sendo mediado pelos comentários do artista e do curador.

O projeto apresenta nomes expressivos do cenário artístico e oferece ao público conteúdos com excelência, associados a uma reflexão aprofundada no contexto da arte contemporânea nacional e internacional, permitindo que avancem em seus conhecimentos e nas maneiras de fazer e pensar a arte.

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Artista Mário Azevedo é contemplado em projeto do Centro Cultural UFMG

Texto: Assessoria do Centro Cultural UFMG

O Centro Cultural UFMG disponibiliza a quinta edição do projeto Diálogos: Artista e Curador(a), que contempla o artista plástico/visual Mário Azevedo, com a exposição virtual Canções/Visões. A mostra tem a curadoria do poeta e jornalista Carlos Ávila. O diálogo entre o artista e o curador pode ser visto pelo canal no YouTube.

Canções/Visões – por Carlos Ávila

“A essência do trabalho de Mário Azevedo é poética – e também musical: canções remetem a visões plásticas, com tonalidade e ritmo próprios. Aquarela-pictórica (a base é uma só: o desenho).

As cores cantam: azuis, vermelhos, rosas, cinzas, brancos, pretos, verdes, amarelos, roxos, dourados…

As formas dançam: quadrados e círculos; retângulos e triângulos; linhas e letras; números; setas; cruzes; bandeiras; grades; mapas; plantas baixas; colagens e descolagens…

A produção atual de Azevedo reafirma seus eixos de criação:
– referenciais cromático-construtivos nunca abandonados (somados ao espírito instigante de Dadá/Merz);

– vivo e constante interesse por pictogramas, ideogramas, hexagramas etc.;

– letras & palavras & fragmentos de textos (em vários idiomas) + recortes de imagens de todo tipo;

– impressões e edições (litográficas e tipográficas);
– postais, cadernos, grafites, objetos…

Enfim, a matéria-memória visual que envolve o público, em tempos e espaços diversos.

O constructo sensível de Azevedo é composto por séries, variações sutis dos mesmos signos formatadores de sua poética plástica, acrescentados aqui e ali de novos e imprevistos elementos, que retornam ou não – às vezes, surgem numa composição e não reaparecem mais (signos únicos e irrepetíveis?).

Miniuniverso plástico singular, repleto de matizes, superposições e transparências. Em sua maior parte, de um trabalho ‘de câmara’, delicado e dedicado, que solicita fruição pausada e pormenorizada – composições para serem observadas em detalhe, espécie de metonímia visual (mesmo que o trabalho cresça em dimensão ou medida, continua requerendo aquela mesma fruição). O fluxo dessas “Canções” evoca uma espécie de instalação vida-obra em movimento – móbile: senti(pensa)mentos projetados/construídos no papel”.

Sobre os artistas

Mário Azevedo (Ubá, Minas Gerais, 1957). Artista plástico/visual com atuação ativa desde 1980. Graduado pela Escola de Belas Artes da UFMG, em Belo Horizonte, onde foi professor de Desenho e de Pintura entre 1994 e 2020. Mestre em Poéticas Visuais pela referida escola, doutor em Teoria, História e Crítica de Arte pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Université of Picardy Jules Verne (Amiens/França) e pós- doutor pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Publicou seus trabalhos e textos em revistas brasileiras e estrangeiras e produziu algumas exposições curatoriais. Com mais de 35 mostras individuais e inúmeras exposições coletivas, recebeu prêmios diversos no Brasil, além de alguns no exterior. Suas obras estão em importantes acervos de museus e instituições, dentro e fora do país, bem como em várias coleções particulares.

Carlos Ávila (Belo Horizonte, Minas Gerais, 1955). Poeta e jornalista. Publicou os livros de poemas Aqui & agora (1981), Sinal de menos (1989), Bissexto sentido (1999), Área de risco (2012) e Anexo de ecos (2017); publicou ainda o volume de crítica Poesia pensada (2004) e um livro infantil: Bri Bri no canto do parque (2012). Foi editor do Suplemento Literário de Minas Gerais e participou de antologias no país e no exterior, entre elas, Nothing the sun could not explain – 20 Contemporary Brazilian Poets (Los Angeles/EUA, Sun & Moon Press, 1997; 2ª edição: 2003). Também esteve presente em diversos encontros e seminários, trabalhou em televisão (Rede Minas) e editou publicações. Colabora em jornais, revistas impressas e on-line.

Diálogos: Artista e Curador(a)

O projeto Diálogos: Artista e Curador(a) pretende disponibilizar exposições virtuais em formato de vídeos documentários mensalmente nas redes sociais do Centro Cultural UFMG. A partir de recortes curatoriais cronológicos, os vídeos trazem uma linha evolutiva no tempo e no percurso da criação do artista, oferecendo ao espectador a oportunidade de percorrer virtualmente pelas obras, por meio de simulação 3D, sendo mediado pelos comentários do artista e do curador.

O projeto vai apresentar nomes expressivos do cenário artístico e oferecer ao público conteúdos com excelência, associados a uma reflexão aprofundada no contexto da arte contemporânea nacional e internacional, permitindo que avancem em seus conhecimentos e nas maneiras de fazer e pensar a arte.

Centro Cultural UFMG realiza mostra de cinema alemão em mês marcado pela reunificação da Alemanha

O Centro Cultural UFMG realiza a segunda edição do CineCentro Convida, projeto voltado para a realização de mostras idealizadas por curadores convidados. O objetivo é dar acesso a uma seleção de filmes que vão além do óbvio, permitindo novos olhares e proporcionando ao público uma programação mais diversa e plural.

Sarah Jacobs

A curadoria de outubro foi idealizada pela professora leitora Sarah Jacobs, do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) na UFMG, que escolheu oito filmes representativos da produção cinematográfica de seu país, disponíveis em plataformas de streaming no Brasil. O objetivo da mostra é apresentar um breve panorama do cinema alemão atual, reunindo filmes de variados temas e gêneros, como política, história alemã, comédia, documentário e trajetórias pessoais.

A mostra tem início no dia 5 de outubro de 2021, mês marcado pela reunificação da Alemanha, com um vídeo de abertura da curadora apresentando aspectos da seleção e uma programação complementar. Na programação complementar constam duas lives: a primeira será realizada no dia 19, com o professor Elcio Cornelsen, sobre as “Tendências do cinema alemão desde 1990”; a segunda será realizada no dia 21, com os convidados Donny Correia e Claudia Dornbusch, sobre o “Cinema alemão em debate”. As lives serão transmitidas ao vivo, às 18 horas, pelo canal do Centro Cultural UFMG no YouTube. O vídeo da curadora também será disponibilizado no referido canal.

Sarah Jacobs é professora leitora do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) na Faculdade de Letras da UFMG. Mestre em Educação na Alemanha (alemão/espanhol) dá aulas de língua e cultura alemã e atua nas áreas de didática, pedagogia e sociologia. É responsável pela divulgação de informações, palestras e oficinas relacionadas ao DAAD.

Veja a seguir os filmes da mostra de cinema alemão:

Vídeo de apresentação da mostra de cinema alemão

A curadora Sarah Jacobs apresenta aspectos da seleção dos filmes da mostra e uma programação complementar.

Link para o vídeo: https://youtu.be/VrlcsqcX0Kc

05.10Isi & Ossi – 2020 | 14 | 113’ | Comédia, Romance | Direção: Oliver Kienle | Disponível: Netflix.

Isi & Ossi

Para convencer os pais a deixá-la realizar seu sonho de estudar culinária em Nova York, a filha de um bilionário finge estar namorando um boxeador pobre.

07.10Nós somos jovens. Nós somos fortes – (Wir sind jung. Wir sind stark) 2014 | 14 | 123’ | História alemã, radicalismo de extrema-direita, crime, drama, história | Direção: Burhan Qurbani | Disponível: Netflix.

Nós somos jovens. Nós somos fortes

Em 1992, três moradores totalmente diferentes de Rostock, na Alemanha, se envolvem em uma manifestação xenofóbica que estremece a cidade. O filme relata um dos piores ataques xenófobos na história alemã do pós-guerra.

14.10O jovem Karl Marx – (Der junge Karl Marx) 2017 | 14 | 118’ | Biografia, história, política, drama | Direção: Raoul Peck | Disponível: Amazon Prime Video.

O jovem Karl Marx

A juventude de Karl Marx no período em que ele luta para expor suas ideologias, o início de seu casamento com Jenny von Westphalen e a sua amizade com Friedrich Engels.

19.10 Live: “Tendências do cinema alemão desde 1990”, com Elcio Cornelsen, às 18h.

A queda do Muro de Berlim – em 09 de novembro de 1989 – e o período da chamada “Wende” (mudança; virada), que culminou com a reunificação da Alemanha – consumada em 03 de outubro de 1990 – tiveram impacto no âmbito cinematográfico, não só em relação ao modo de liderar com temas do passado, como também em relação aos novos desafios do presente, em uma nova ordem geopolítica e social.

Link para a transmissão: https://youtu.be/JJy0Dc3O0B0

Elcio Cornelsen é Professor Titular da Faculdade de Letras da UFMG. Atua na Graduação em Letras – Alemão, e também na Pós-Graduação em Teoria da Literatura e Literatura Comparada (PÓSLIT/FALE/UFMG) e em Estudos do Lazer (PPGIEL/EEFFTO/UFMG). É bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.

19.10 – Nunca deixe de lembrar – (Werk ohne Autor) 2018 | 14 | 183’ | História alemã, arte, biografia, drama, romance | Direção: Florian Henckel von Donnersmarck | Disponível Amazon Prime Video.

Nunca deixe de lembrar

Dois estudantes de arte se apaixonam, mas o pai da garota, que guarda um segredo devastador, está decidido a acabar com o

Elcio Cornelsen                     relacionamento. O que nenhum deles sabe é que suas vidas já estão conectadas através de um crime terrível que esse pai cometeu décadas atrás.

 

21.10 – Live: “Cinema alemão em debate”, com Donny Correia e Claudia Dornbusch, às 18h.

A partir dos filmes da mostra, os convidados destacam aspectos estéticos, cinematográficos, sociais, políticos, históricos e culturais, que se evidenciam nas diversas narrativas presentes, buscando situá-los na contemporaneidade, em sua especificidade alemã.

Donny Correia

Link para a transmissão: https://youtu.be/KjYsxEJr_j0

Donny Correia é mestre e doutor em Estética e História da Arte pela USP. É crítico e pesquisador de cinema e arte, membro da Abraccine e ABCA. Tem como especialidades o Expressionismo e o Dadaísmo nas artes visuais da Alemanha e o cinema de Weimar.

Claudia Dornbusch

Claudia Dornbusch é mestre, doutora e livre-docente em literatura alemã pela USP, onde lecionou por 30 anos. Em sua tese de livre-docência analisou as representações da ausência do cinema alemão após a queda do Muro de Berlim, bem como na literatura do mesmo período. Suas pesquisas se concentram na interação entre literatura e cinema, fotografia, dança, pintura, música e outras artes. É apresentadora do programa CinedELA pela Escola Livre de Artes.

21.10 – Altos negócios – (Betonrausch) 2020 | 16 | 94’ | Comédia, drama | Direção: Cüneyt Kaya | Disponível: Netflix.

Altos negócios

Disposto a fazer qualquer coisa para ficar rico, um jovem e seu amigo viram o mercado imobiliário de cabeça para baixo, mas nem tudo sai como o esperado.

26.10 Quando a vida acontece – (Was wir wollten) 2020 | 16 | 93’ | Drama | Direção: Ulrike Kofler | Disponível: Netflix.

Um casal com dificuldade para engravidar vai passar férias em um resort na Sardenha, mas a família do quarto ao lado pode colocar esse casamento à prova.

28.10Destino felicidade – (Expedition Happiness) 2017 | 16 | 95’ | Documentário | Direção: Selima Taibi | Disponível: Netflix.

Destino felicidade

Um cineasta e a namorada fazem uma viagem inesquecível com seu cachorro pela América do Norte em um ônibus escolar adaptado.

E amanhã… o mundo todo

04.11E amanhã… o mundo todo – (Und morgen die ganze Welt) 2020 | 16 | 110’ | Crime, drama, romance | Direção: Julia von Heinz | Disponível: Netflix.

Uma estudante de direito se une a um grupo antifascista e se vê envolvida em situações cada vez mais perigosas e violentas.

CineCentro Convida Sarah Jacobs | Mostra de Cinema Alemão
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Artista Mário Zavagli é contemplado em projeto do Centro Cultural UFMG

O Centro Cultural UFMG disponibiliza nesta sexta-feira, dia 1º de outubro de 2021, a quarta edição do projeto Diálogos: Artista e Curador(a), que contempla o pintor, desenhista e gravador Mário Zavagli, com a exposição virtual “Alphabeto”. A mostra tem a curadoria de Douglas de Freitas, curador associado do Instituto Inhotim, um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil.

Alphabeto – Mário Zavagli

Mário Zavagli idealizou no início dos anos noventa uma série que aproximasse imagens, palavras e acaso. Na época ela não foi concretizada e, quatro décadas depois, o artista retoma o projeto ao qual deu o nome de Alphabeto. O termo vem do grego alpha + beta e representam as duas primeiras letras do alfabeto grego, origem do alfabeto latino, que é adotado pela língua portuguesa.

Segundo Zavagli, a retomada veio de forma menos ambiciosa, mais objetiva e menos aleatória. Os trabalhos têm praticamente as mesmas dimensões e foram realizados utilizando apenas as técnicas da aquarela e do desenho. Ao todo são 27 obras, uma para cada letra do alfabeto, de A a Z, e outra em dimensões maiores relacionada ao título da mostra.

Mário produziu a série entre março de 2017 e dezembro de 2019 e para escolher cada palavra fez um levantamento de dezenas delas. Para cada uma das 26 letras que, de alguma forma me atraíam com ótimas possibilidades temáticas e expressivas, construí a presente série, diz.

Mário Zavagli

A série virou uma exposição virtual e o diálogo entre o artista e o curador se dá através do link a seguir: https://youtu.be/RDf3dWyoMrM

Acesse as obras da exposição em: https://youtu.be/HaTK-N_DBjs

Mário Zavagli é natural de Guaxupé, Minas Gerais. Pintor, desenhista e gravador, foi professor adjunto de desenho e pintura da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais entre 1976 e 2015. Ao longo de sua carreira realizou 38 exposições individuais, participando de mostras coletivas e salões de arte em vários estados brasileiros e também na Alemanha, Áustria, França, Bélgica, Espanha, Portugal, Grécia, Argentina, entre outros países. Vive e trabalha em Belo Horizonte.

Douglas de Freitas é natural de São Paulo e atualmente trabalha como curador associado do Instituto Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais, considerado o maior centro de arte contemporânea a céu aberto do mundo.

Douglas de Freitas

O projeto Diálogos: Artista e Curador(a) pretende disponibilizar exposições virtuais em formato de vídeos documentários mensalmente nas redes sociais do Centro Cultural UFMG. A partir de recortes curatoriais cronológicos, os vídeos trazem uma linha evolutiva no tempo e no percurso da criação do artista, oferecendo ao espectador a oportunidade de percorrer virtualmente pelas obras, através de simulação 3D, sendo mediado pelos comentários do artista e do curador.

O projeto vai apresentar nomes expressivos do cenário artístico e oferecer ao público conteúdos com excelência, associados a uma reflexão aprofundada no contexto da arte contemporânea nacional e internacional, permitindo que avancem em seus conhecimentos e nas maneiras de fazer e pensar a arte.

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