Edital do Programa de Monitoria da Graduação – Design Sonoro

O(A) Chefe do Órgão Acadêmico Responsável do(a) Departamento de Fotografia e Cinema, Profª Patrícia Gomes de Azevedo , faz saber que, no período de 02/05/2023 a 15/05/2023, de 13:00:00 às 23:59:00 horas, o(a) Secretaria do FTC no email dftc@eba.ufmg.br receberá as inscrições de candidatos para o exame de seleção do Programa para atuar na disciplinas/atividades com carga horária de 12 horas semanais.

Edital PMG 004/2023 – Design sonoro

Caco convida Henrique Roscoe

Texto: Caio Campos

CACO é um grupo de improvisação livre em residência no Centro Cultural UFMG. A cada mês, convida artistas de Belo Horizonte para participar da residência, trazendo novas propostas de improvisação para o grupo.

Esta é a primeira apresentação da residência, com o convidado Henrique Roscoe/1mpar (1mpar.com), que traz duas propostas: interação com sonoridades produzidas por IA a partir de estímulos sonoros; improvisação de visual music com imagens geradas por IA.A apresentação ocorrerá na Galeria Principal da EBA – UFMG, no dia 03 de Maio às 18 horas.CACO é Artur Versiani, Caio Campos, Daniel Tamietti, Gabs Santana, João Viana, Luiz Pretti, Nathalia Fragoso, Marcos Alves, Pedro Gilberto e Vanessa Aiseó.

Documentário Ô, de casa! é exibido amanhã em mostra do Centro Cultural UFMG

Texto: Assessoria do Centro Cultural UFMG

Nesta sexta-feira, 28 de abril, às 18h30, o Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174 – Centro – Belo Horizonte) recebe a cineasta Clarisse Alvarenga para a exibição do documentário Ô, de casa! O filme será apresentado na segunda sessão da Mostra Pensar o Cinema, Pensar a Educação, que será realizada ao longo deste ano com o objetivo de proporcionar um espaço formativo a partir de obras que provocam reflexões no campo do cinema e da educação. A mostra é aberta para todos os públicos, sobretudo para as pessoas que querem pensar as pedagogias presentes no cinema em seus trabalhos de pesquisa. O evento integra o projeto CineCentro, tem a entrada gratuita e a classificação livre.

Serão nove sessões, uma por mês, seguida de roda de conversa que abre espaço para discutir como as obras abrem possibilidades de experiências estéticas e docentes. Os filmes, em sua maioria, são curtas-metragens, com temas que transitam entre memória escolar, infâncias, trabalho no campo, escola, cotidiano de pessoas indígenas, crítica à educação mercantilizada, aos processos de formação do Brasil atual, racismo, fome, arquivos históricos e seus desdobramentos, envelhecimento, pobreza e política.

Os filmes selecionados são de autoria de Thiago Rosado e amigos parceiros, que em seus estudos investigam os processos criativos, as pedagogias do cinema e a educação. A mostra é uma realização do Projeto Estúdio de Produção Audiovisual, vinculado ao Programa Pensar a Educação, Pensar o Brasil, da Faculdade de Educação (FaE) da UFMG.

Segundo filme da Mostra Pensar o Cinema, Pensar a Educação:

28.04 – Ô, de casa! – (Documentário, 2007, Brasil, Direção: Clarisse Alvarenga, 70’, livre)

Crianças e adolescentes se apropriam de espaços públicos ociosos, seja no interior ou na capital do estado de Minas Gerais, para brincar de construir casinhas e cabaninhas. Em cada casinha, uma pequena história se passa: a visita indesejada de um menino que tudo bagunça; a possibilidade de fundar um espaço de individualidade recuado em relação ao espaço da família; a preparação do almoço pelas meninas enquanto os meninos vão caçar e colher palha; o desentendimento decorrente da partilha do espaço e a reconstrução de uma casinha destruída. Fora desses ambientes, é possível entrever um mundo feito do tempo da memória dos que, no passado, brincaram ali naqueles mesmos espaços.

Sobre a diretora

Clarisse Alvarenga é cineasta, professora e pesquisadora. Entre os filmes que dirigiu estão Umdolasi (2001), Ô, de casa! (2007) e Homem-peixe (2017). Atua como professora na Faculdade de Educação da UFMG, onde coordena o Laboratório de Práticas Audiovisuais (Lapa) e o Laboratório e Arquivo de Imagem e Som (Lais). Sua pesquisa envolve processos poéticos e pedagógicos realizados com coletivos e cineastas ameríndios. É autora do livro Da cena do contato ao inacabamento da história (Edufba, 2017).

Mostra Pensar o Cinema, Pensar a Educação
Documentário Ô, de casa! – Clarisse Alvarenga
Data: 28 de abril de 2023
Horário: 18h30
Local: auditório do Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174 – Centro – Belo Horizonte | MG)

Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita

Bate-papo com o artista Cao Guimarães acontece na Escola de Belas Artes da UFMG na próxima sexta-feira

Texto: Sandro Ka

Na próxima sexta-feira, dia 28/04, o Grupo de Pesquisa NEDEC – Núcleo de Estudos e Ensino em Desenho Contemporâneo (EBA/UFMG), por meio da linha de pesquisa “Desenho e Hibridismos de Linguagens”, convida o artista Cao Guimarães (@caoguimaraes) para uma conversa sobre sua produção artística artística, com mediação do Profa. Dra. Andrea Vilela.

A atividade acontecerá no Auditório da EBA/UFMG, das 9h30 às 12h, com entrada franca, aberta à comunidade acadêmica e público interessado.
Cao Guimarães (Belo Horizonte, 1965) atua no cruzamento entre o cinema e as artes plásticas. Com produção intensa desde o final dos anos 1980, o artista tem suas obras em numerosas coleções prestigiadas como a Tate Modern (Reino Unido), o MoMA e o Museu Guggenheim (EUA), Fondation Cartier (França), Colección Jumex (México), Inhotim (Brasil), Museu Thyssen-Bornemisza (Espanha), dentre outras.
Participou de importantes exposições como XXV e XXVII Bienal Internacional de São Paulo, Brasil; Insite Biennial 2005, México; Cruzamentos: Contemporary Art in Brazil, EUA; Tropicália: The 60s in Brazil, Áustria; Sharjah Biennial 11 Film Programme, Emirados Árabes Unidos e Ver é Uma Fábula, Brasil, uma retrospectiva com grande parte das obras do artista expostas no Itaú Cultural, em São Paulo. Realizou dez longas-metragens: Espera (2018), O Homem das Multidões (2013), Otto (2012), Elvira Lorelay Alma de Dragón (2012), Ex Isto (2010), Andarilho (2007), Acidente (2006), Alma do Osso (2004), Rua de Mão-Dupla (2002) e o Fim do Sem Fim (2001), que participaram de renomados festivais internacionais como Cannes, Locarno, Sundance, Veneza, Berlim e Rotterdam. Ganhou retrospectivas de seus filmes no MoMA, em 2011, Itaú Cultural, em 2013, BAFICI (Buenos Aires) e Cinemateca do México em 2014. Em setembro de 2017 inaugurou a maior exposição e retrospectiva acerca de sua obra em território europeu, no Eye Filmmuseum, em Amsterdã. É representado pela Galeria Nara Roesler, de São Paulo e Galerie Xippas (Paris e Montevideo). Vive e trabalha em Belo Horizonte.

Exposição da artista Camila Moreira no Centro Cultural UFMG lança reflexões pelo desejo de mudanças

Texto: Assessoria do Centro Cultural UFMG

O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição enquanto espero a primavera, da artista mineira Camila Moreira, com curadoria de Sandro Ka, que acontece hoje, 25 de abril, às 19h. A partir da metáfora da primavera, a mostra reúne um conjunto de obras entre desenhos, fotografias, vídeos e instalações, que trazem como tema central as expectativas pelo novo – do tempo da espera ao engajamento transformador. A entrada é gratuita e tem classificação livre. A exposição poderá ser vista até 28 de maio.

De suportes convencionais ao uso do espaço, a obra da artista toma o desenho como pensamento e prática reflexiva, cruzando fronteiras e materialidades como uma condição contemporânea presente em tal linguagem. Apresentando proposições artísticas desenvolvidas em Paris e Belo Horizonte entre 2013 e 2023, a exposição reflete inquietações da artista acerca de deslocamentos, exílio, condições humanas e, sobretudo, da necessidade da tomada de posicionamentos sobre as mudanças no mundo ao redor, pela ordem dos afetos, em sua construção cotidiana e coletiva.

Tendo a primavera como metáfora, as obras propõem reflexões sobre o processo, necessidades e expectativas de transformações do sujeito. Silenciosas ou arrebatadoras, como uma das estações do ano ou como nas recentes grandes revoluções políticas de luta por direitos e condições sociais mundo afora, toda primavera traz em si a esperança do novo. Do novo idealizado e construído, em seu tempo único – da espera, da criação e da vivência –, seja no âmbito privado das pequenas mudanças ou na vontade do fazer coletivo, engajado das revoluções. Como frutos e bonança: no desejo e na esperança do que há de vir.

Camila Moreira (Formiga, MG, 1981) é artista plástica. Vive e trabalha em Belo Horizonte/MG. Doutora e mestre em Arts Plastiques pela Université Paris 1 – Panthéon Sorbonne – França. Graduada em Artes Plásticas (UFU). Professora Adjunta do Departamento de Desenho (EBA/UFMG) e do Programa de Mestrado Profissional – Prof. Artes (EBA/UFMG). Sua pesquisa contempla o desenho na atualidade, processos híbridos, o exílio, a mestiçagem na arte e o processo de criação. Atua como artista visual com mostras no Brasil e no exterior. É fundadora e coordenadora do grupo de pesquisa NEDEC/UFMG (Núcleo de Estudos e Ensino em Desenho Contemporâneo), atuante nas linhas de pesquisa: Desenho contemporâneo, Desenho e Hibridismo de Linguagens e Desenho Pensamento e Escrita; pesquisadora do NUPPE/UFU (Núcleo de Pesquisa em Pintura e Ensino) nas linhas de pesquisa: Pintura e Interfaces com outras linguagens (coordenadora) e Estudos Cromáticos. É membro da Associação de Artistas (Art)ère- Paris-França. É Presidente do Comité de Organização Encyclopedie Numérique des Couleurs – Université de Sfax / Université de Monastir – Tunisia, Université de Bordeaux/Montagne/França, Université de Lorraine – Universidade Federal de Uberlândia. Possui no Brasil coleções do MACRS e MAC Dragão do Mar, e no exterior.

Sandro Ka (Porto Alegre/RS, 1981) é artista visual e pesquisador. Doutor e mestre em Artes Visuais (PPGAV/UFRGS) e bacharel em Artes Plásticas (DAV/UFRGS). Professor Adjunto de Artes Visuais – Departamento de Desenho (EBA/UFMG). Desde 2003, participa de ações e mostras individuais e coletivas em diversas cidades, no Brasil e no exterior, desenvolvendo trabalhos nas linguagens de desenho, objeto, instalação e intervenção urbana. Em âmbito de pesquisa, se interessa pelas relações entre Artes Visuais e Produção Cultural, bem como nas articulações entre Arte, Política e Sexualidade. Recebeu prêmios na área de Artes Visuais, como o Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea (2017) e Prêmio Açorianos de Artes Plásticas (2009), sendo indicado em outras edições do mesmo prêmio (2014, 2015 e 2018). Possui obras em acervos públicos e coleções privadas.

Serviço:

Exposição enquanto espero a primavera

Camila Moreira | Curadoria: Sandro Ka

Abertura: 25 de abril de 2023 | 19h

Visitação: até o dia 28 de maio de 2023

Terças a sextas: das 9h às 20h

Sábados, domingos e feriados: das 9h às 17h

Grande Galeria do Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174 – Centro – Belo Horizonte | MG)

Classificação indicativa: livre

Entrada gratuita

Jean Belmonte propõe pensar a impermanência da matéria em nova exposição no Centro Cultural UFMG

Texto: Assessoria do Centro Cultural UFMG

O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição ‘A im(permanência) das coisas’, do artista catarinense Jean Belmonte, na sexta-feira, dia 28 de abril de 2023, às 19 horas. A mostra reúne objetos que caracterizam um campo de fragilidade e instabilidade e poderá ser vista até 04 de junho de 2023. A entrada é gratuita e tem classificação livre.

Papelões, jornais, madeiras, caixas de fósforos e materiais que poderiam facilmente ser considerados apenas resíduos industriais são objetos usados na construção das obras de Jean Belmonte.

O gesto do artista prefigura uma ação arqueológica, por localizar nesses objetos, encontrados ao acaso ou disponíveis em qualquer prateleira de supermercado, uma pré-configuração estética, preservando, em alguns desses dispositivos, sua essência original.

Desta maneira, Jean Belmonte sugere pensar a geometria aplicada à matéria efêmera, também, como um elemento de sustentabilidade. O artista se aproxima dessas questões que lhe são relevantes e enxerga na geometria uma organização plástica formal, que mantém um vínculo seguro de comunicação quando aplicada ao objeto descartável.

Jean Belmonte (1983 – Rio do Sul – Santa Catarina): é bacharel em Comunicação Social pela Faculdade de Tecnologia e Educação de Maringá – PR, especialista em Arte Contemporânea pela PUC Minas, especialista em Artes Plásticas e Contemporaneidade pela Escola Guignard (UEMG) e mestre em Artes pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Trabalha a particularidade do objeto, sua efemeridade e transitoriedade alinhando-o à estética geométrica. Nessa linha de pesquisa destaca-se a exposição individual ‘Inserções no tempo’ (2022) e as coletivas ‘Poéticas de um outro’ (2021) e ‘Geometrias sensíveis’ (2020). Possui publicações em revistas especializadas em ilustração no Brasil e Argentina. Foi finalista do concurso Volvo C30 de Arte Digital, promovido pela Volvo em parceria com a revista Zupi. É professor de Arte Contemporânea no Instituto de Educação Continuada (IEC) da PUC Minas, designer gráfico e artista plástico. É representado pelas galerias Orlando Lemos (Nova Lima, MG) e Belizário (São Paulo, SP). Vive e trabalha em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Exposição ‘A im(permanência) das coisas’ – Jean Belmonte
Abertura: 28 de abril de 2023 | às 19 horas
Visitação: até o dia 04/06/2023
Terças a sextas: 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados: 9h às 17h
Sala Ana Horta
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita

1º COLÓQUIO NPGAU

Texto: Erick Silva 
Venha participar do 1º COLÓQUIO NPGAU
dos dias 26 a 28 de abril
Com a participação da prof. Patrícia Huchet (DDES) no dia 27/04 às 14 horas no Auditório da Escola de Arquitetura
Um ciclo de palestras e debates acerca do tema da sensibilidade criativa e suas possibilidades propositivas. Procurando ampliar o debate, contamos com pesquisadores de artes visuais, filosofia e literatura, tentando encontrar intercessões e similaridades entre as artes. Perguntamos, sobretudo, pela atualidade crítica do conceito de sensibilidade e seu potencial renovador em um cenário internacional cada vez mais reificado.
De cunho fenomenológico, a indagação que move a proposta pergunta sempre pela relação humana com o mundo e o sentido.
https://sites.arq.ufmg.br/ea/1o-coloquio-npgau/
https://ufmg.br/storage/d/0/6/7/d06739eaac58892419ea02d842d256ed_16811533838881_788797809.pdf