Grassar: exercícios para um ateliê sem paredes

Exposição do grupo de artistas Daisy Turrer, Elisa Campos, Fernanda Goulart, Liliza Mendes, Patricia Franca-Huchet e Rodrigo Borges Coelho, professores e pesquisadores nos Departamentos de Artes Plásticas e Desenho da Escola de Belas Artes da UFMG.

Museu da Inconfidência
Praça Tiradentes
Sala Manuel da Costa Ataíde | Anexo 1
Ouro Preto | Minas Gerais
Abertura dia 23 de setembro de 2016, 20 hs
Exposição do 24/09 a 30/10 de 2016.

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Grassar reúne um grupo de artistas-professores da Escola de Belas Artes da UFMG, com o objetivo de promover práticas artísticas a partir das experiências compartilhadas em grupos de pesquisa, exposições, colóquios, publicações e edições. O trabalho do grupo vem se desenvolvendo em reuniões mensais, em Belo Horizonte, e encontros semestrais (com duração prevista de três anos, a partir de 2015/2), na cidade de Tiradentes. É de grande interesse dos professores envolvidos no projeto estabelecer parcerias institucionais e construir uma relação produtiva com os espaços do Campus Cultural de Tiradentes da UFMG — Casa de Cultura Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade, Museu Casa de Padre Toledo e Sobrado Quatro Cantos.

O trabalho, realizado na dinâmica do intercâmbio, está norteado pela instância experimental da arte, um exercício de pesquisa que atravessa as mais diversas modalidades de conhecimento e se abre ao vasto campo das percepções. O intercâmbio institucional e artístico é mote condutor dos elementos formadores dos processos criativos e das pesquisas pessoais de cada componente do grupo, com suas aproximações e derivações, capazes de criar infinitas possibilidades de encontros. O grupo conta com o precioso apoio da Professora Anna Karina Bartolomeu, que atualmente coordena parte do Campus Tiradentes.

A proposta se embasa na ideia de um ateliê aberto, em que os liames dos processos criativos se dão a ver na condição de engendramento, de disposição para o vir a ser, para o tornar-se, sem que qualquer outra finalidade seja mais determinante que essa própria força dos trabalhos, enquanto insurgência processual. Em tempo, Grassar deriva do latim grassare. Em português, significa desenvolver-se, alastrar-se, propagar-se progressivamente. Um dos usos do verbo no Brasil é andar, trilhar.

Nossas pesquisas se abrem para além das linguagens específicas da pintura, do desenho, da gravura, da escultura e das artes gráficas, criando uma nova geografia a ser cartografada e potencializada por esses encontros, justamente pelos intercâmbios criados e promovidos.
No estabelecimento dessas pontes, conviver, partilhar e escutar são palavras-chave. O que se deseja é constituir, na lida da arte, um instigante espaço que advenha dessas interações, constatando e construindo tangências e infindos diálogos que se processam, tanto a partir do envolvimento comum do grupo com a Universidade, quanto no espaço a ser vivenciado para a concepção de um corpo de trabalhos a serem compartilhados com o público, em possíveis exposições e outros eventos. Renovadas formas de grassar.

 

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