Imaginária Luso-Brasileira (séculos XVIII A XX)
O processo escultórico difundido nas oficinas e corporações de ofício
Palavras-chave:
processo escultórico, imaginária luso-brasileira, difusãoResumo
O estudo do uso recorrente e sequencial de técnicas específicas no processo de elaboração da escultura entre os séculos XVIII, XIX e XX torna-se crucial para a conservação e a salvaguarda da arte escultórica. Observamos que este saber-fazer é fundamental como instrumento de difusão e de preservação da obra em si, e, consequentemente, dos artistas, cuja importância é referencial de determinada comunidade. Dentro deste contexto, destacamos a obra de Antônio Francisco Lisboa, do italiano Alexandre Giusti ou do escultor português Machado de Castro - considerados marcos de identidade nacional e, portanto, patrimônio cultural luso-brasileiro. Assim, este artigo pretende resgatar e difundir o processo construtivo escultórico – risco, modelagem, moldes, moldagens e escultura final - disseminado por estes artistas em seus ateliês, oficinas e corporações de ofício em Portugal e no Brasil.