O Concílio de Trento e as Constituições Primeiras do Acerbispado da Bahia
"Programa" de arquitetura e a arte sacra na Bahia
Palavras-chave:
Contrarreforma Católica, Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia, “Programas” de arquitetura, escultura, pintura., DevoçõesResumo
A história da religião, da arte e religiosidade baianas, a partir dos inícios dos setecentos, são resultado da implantação dos cânones do Concílio de Trento (1545-1563) adaptados, - com certa defasagem pelo Arcebispo D. Sebastião Monteiro da Vide -, presentes nas Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia, de 1707, aprovadas pelo Sínodo Diocesano e publicadas em 1719, tornando o território do Brasil num campo de experimentação dos decretos da Contrarreforma Católica Romana. Busca-se demonstrar que as normas desses eventos, com a participação dos jesuítas, e outros religiosos regulares, formaram um “programa arquitetônico e artístico”, estendido para todo o território da sua conquista, não só porque impunham novos comportamentos e práticas religiosas, como, em muitos casos, reafirmavam usos e costumes antigos, considerando costumes locais.