O valor simbólico do pássaro presente nas hastes dos lampadários das Igrejas de Minas

Autores

  • Marcos Hill

Resumo

Por estarmos cronologicamente afastados do contexto no qual as igrejas coloniais mineiras foram construídas, muitas vezes usufruímos de seu espaço físico sem perceber a densidade das práticas de representação materializadas nas imagens que compõem seus universos tão específicos.

E o que era legível para seus freqüentadores do século XVIII, hoje se encontra quase sempre invisível para observadores como nós, que, além de estarem condicionados por outras freqüências luminosas, cromáticas e conceituais, não foram iniciados nos sistemas anônimos e coletivizados de gêneros, lugares-comuns, definições, argumentos, emblemas e ornatos oriundos de um amplo manancial de “modelos” em vigor naquela época.

Sendo assim, para os que se interessam pelo estudo dos símbolos presentes nos programas iconográficos desses templos, cada detalhe supostamente banal se torna precioso para a análise e a interpretação da matéria lógico-dialética figurada nas obras. 

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Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

ICONOGRAFIA