JORNADA DE UM SANTO MESTIÇO PELO BRASIL COLONIAL

GONÇALO GARCIA, HISTÓRIA DE UMA DEVOÇÃO E ICONOGRAFIA

Autores

  • Célio Macedo Alves UFOP

Palavras-chave:

São Gonçalo Garcia, História, Iconografia, Pardos, Irmandades

Resumo

A ideia deste artigo é levantar algumas questões sobre a história da devoção e iconografia de
Gonçalo Garcia, santo de origem indo-portuguesa, em território brasileiro, a partir de alguns
episódios curiosos ocorridos no período colonial, notadamente no Nordeste e em Minas Gerais.
No Brasil sua devoção foi muito forte entre a população parda, principalmente devido à opinião
que se construiu em torno da possível cor mestiça do santo, concorrendo para ocorrência de
litígios sociais em cidades e vilas da época. Inicialmente procurou-se indicar como se deu a
construção da história do santo e de sua iconografia, ainda lá no Oriente, e como, poderia ter se
dado a formação da imagem de um santo de cor parda ou mestiça. São questões que serão
pontuadas aqui, a partir de informações deduzidas de crônicas, sermões e documentos da época.
Essas são pistas que nos permitirão compreender como sua devoção e iconografia se misturaram
no Brasil colonial ao cotidiano das populações de cor.

Biografia do Autor

Célio Macedo Alves, UFOP

Doutor em História Social pela USP. Professor Adjunto no Departamento de Museologia da Universidade Federal de Ouro Preto. Nos últimos anos tem desenvolvido projetos de                                 extensão ligados à Arte Sacra. Cofundador e cocoordenador do Núcleo de                                               Pesquisas e Extensão do Patrimônio Sacro (NUPEPS). Autor de artigos,                                                         capítulos de Livros e Livro sobre Arte colonial mineira.

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Publicado

2024-01-21

Edição

Seção

ASPECTOS HISTÓRICOS