Análise crítica do estudo de caso da escultura de São Gonçalo do Amarante, pertencente a Igreja Matriz de São Gonçalo, do Município de Belo Vale, em Minas Gerais
Palavras-chave:
São Gonçalo de Amarante, Belo Vale, Escultura, IrreversibilidadeResumo
A imagem devocional intitulado São Gonçalo de Amarante, possivelmente datada do séc. XVIII, de autoria não identificada, pertence à Igreja Matriz de São Gonçalo, do município de Belo Vale, localizada em Minas Gerais. Trata de uma escultura em madeira policromada e dourada, cuja entrada no Curso de Conservação-Restauração de Bens Culturais Móveis se deu no ano de 2017, a partir da parceria com o Memorial Arquidiocesano de Belo Horizonte. A escolha dessa obra como objeto para o trabalho de conclusão do curso deve-se aos contrapontos que envolvem o objetivo inicial, que seria a realização da Conservação-Restauração da obra, com vistas ao resgate estrutural, histórico e estético da obra e a realidade encontrada a partir das pesquisas, entrevistas, análises e exames, nos quais apontam para uma possível “reconstrução” tanto estrutural quanto da policromia, que nesse caso são caracterizadas como intervenções irreversíveis. Assim sendo, a análise crítica desse estudo abrange a apresentação das principais características e informações obtidas sobre a imagem de São Gonçalo de Amarante e a incidência dessas intervenções nos limites impostos ao Conservador-Restaurador com vistas à preservação de sua função junto à comunidade a qual pertence.