Coletivo de mulheres negras que faz da poesia espaço de resistência e sobrevivência se apresenta novamente no Centro Cultural UFMG

Texto: Assessoria do Centro Cultural UFMG

Na quarta-feira, dia 29 de maio de 2019, às 19h30, o Centro Cultural UFMG recebe o encontro de três jovens poetas negras, integrantes do coletivo Cajila Laboratória, para o “Sarau Poesia Temporal – Mergulho”. A entrada é gratuita e integra a programação do projeto Recitais.

Mergulhar, imergir, afundar-se inteiramente em sentimentos. Deixar-se guiar por afetos, descer de forma brusca, veloz, quase vertical no mais profundo sentir.

A apresentação instiga o público a se permitir uma experiência de adentrar-se em seus próprios sentimentos. O sarau será aberto a todos que quiserem participar, sendo incentivada a declamação de poesias autorais que celebrem o amor, a paixão e os demais sentimentos inundantes, em suas variadas formas – por quem e pelo quer que seja.

Nesta edição, o coletivo convida a poeta nova-limense Nívea Sabino para prestigiar o evento com sua potência literária.

O coletivo Cajila Laboratória é formado por Andrezza Xavier, Juliana Tolentino e Lara Passos. Juntas realizam experimentações artísticas de resistência e sobrevivência a partir de pesquisas relacionadas à ancestralidade, ao feminino e à negritude, apresentando a potência da linguagem poética da mulher negra.

Projeto Recitais

O projeto Recitais, aberto a toda comunidade, oferece ao público momentos diferenciados de lazer e fruição. Voltado para apresentações artísticas, literárias e cênicas musicais, este é um espaço vasto às experimentações das artes verbais e performáticas. Localizado no hall superior do Centro Cultural UFMG, o projeto acontece todas as quartas-feiras, às 19h30. Um convite especial a um momento de lirismo, poesia e sensibilidade ao entardecer em um espaço físico privilegiado – intimista e delicado. As apresentações têm por objetivo divulgar trabalhos inéditos ou ainda pouco conhecidos de poetas, músicos, atores ou daqueles que transitam por linguagens híbridas e inovadoras nos campos sonoros e expressões corporais. Escutar, sentir e participar também faz parte da construção dessa tessitura expressiva e poética. O espaço, as janelas e as portas estão abertos a esse momento de sentimento e emoção. Sejam bem-vindos!

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