Nos próximos dias 21 e 22 de novembro , quinta e sexta-feira, acontece o II Seminário Atravessando Paredes – Diálogos entre arte, arqueologia e educação, do Grupo de Pesquisa Cultura do Barro. O evento será na Escola de Belas Artes da UFMG e reunirá artistas, pesquisadores/as e professores/as em conversas envolvendo arte, arqueologia e educação, tendo como eixo a cerâmica, seus percursos culturais istóricos e contemporâneos.
Entre os convidados, o Seminário conta com a presença do professor titular André Prous, pesquisador Sênior do CNPq. Aposentado pela UFMG, atua como professor voluntário da pós-graduação de Antropologia e Arqueologia da FAFICH. Na mesa Cerâmica Tupi-Guarani e Cultura Material, Prous conversa com o também professor titular do Departamento Antropologia e Arqueologia da FAFICH-UFMG, o arqueólogo Andrés Zarankin. No mesmo dia, haverá uma conversa com o artista Onilson Coelho Reis, com a mostra dos seus trabalhos no pátio interno da Escola de Belas Artes.
Ainda na sexta-feira à tarde serão acontecem duas oficinas, de Stop Motion com argila, com Karla Moreira de Oliveria e Modelando o barro, com Onilson Coelho Reis. Com vagas limitadas, para participar da oficina os interessados devem se inscrever enviando email para grupobarroeba@gmail.com, dizendo a oficina de interesse e com o nome completo. Após as oficinas haverá uma queima de Raku, coordenada por Marcia Seo, com o apoio dos integrantes do Grupo de Pesquisa Cultura do Barro. Ao final da queima, acontece uma roda de conversa sobre os resultados alcançados.
O Seminário se inscreve como um fazer coisas com o barro, com as palavras, com o pensamento, atravessando culturas e o tempo. É um evento aberto à comunidade e as inscrições, para a emissão de certificados, serão no auditório da Escola de Belas Artes, na quinta-feira, dia 21, às 14 horas, ou pelo e-mail grupobarroeba@gmail.com, lembrando que as oficinas requerem inscrição específica, também pelo mesmo e-mail.
O Grupo de Pesquisa Cultura do Barro, inscrito no CNPq, é um coletivo de pesquisa e criação composto por artistas, estudantes, professores, ceramistas e pesquisadores de várias áreas, que têm em comum a realização de estudos sobre a arte contemporânea, a cultura do barro, suas derivações, implicações e desdobramentos. O Grupo, coordenado pelos professores, artistas, pesquisadores João Cristeli e Adel Souki, surgiu da mobilização em torno de pesquisas, criação e produção em arte a partir de ações e práticas coletivas, envolvendo grupos e indivíduos de diferentes lugares e culturas e foi criado formalmente em 2013.