Após prorrogação, mostras do Centro Cultural UFMG podem ser visitadas até agosto

Texto: Assessoria do Centro Cultural UFMG

Três exposições em cartaz no Centro Cultural UFMG tiveram prorrogado o período de sua exibição: Poematéria: Arquitetura da palavra, de João Diniz, Colônia, de Clébio Maduro, e Sobrevir, coletiva de formandos da Escola de Belas Artes da UFMG. Agora, as mostras podem ser visitadas até agosto. Com a extensão do prazo, o público poderá aproveitar o período de férias e conhecer expressivas obras de autores já consagrados e de novos talentos.

O Centro Cultural UFMG fica na avenida Santos Dumont, 174, no Centro de Belo Horizonte. A seguir, mais informações sobre as exposições em cartaz:

Poematéria – João Diniz

Exemplos de séries, ou blocos temáticos, definem a interdisciplinaridade que permeia o trabalho em exposição no Centro Cultural UFMG do arquiteto João Diniz, que traz o texto escrito materializado em objetos experienciáveis como um eixo conceitual permanente. A mostra foi aberta em 19 de maio e pode ser visitada até 15 de agosto, das 9h às 20h (terças a sextas) e 9h às 17h (sábados, domingos e feriados), na Grande Galeria, que fica no piso térreo do Centro Cultural UFMG. A entrada é gratuita.

João Diniz é arquiteto e possui escritório em Belo Horizonte, onde realiza projetos e obras nas áreas de urbanismo, arquitetura, design, cenografia e artes visuais. É professor na Universidade Fumec e palestrante em instituições acadêmicas e profissionais do Brasil e exterior. É mestre em Construção Metálica pela Universidade Federal de Ouro preto e doutorando pela UFMG.

Leia mais em reportagem neste link.

Colônia – Clébio Maduro

A mostra Colônia, do artista plástico Clébio Maduro, reúne gravuras impactantes sobre o hospital psiquiátrico que estigmatizou Barbacena, município mineiro, como ‘cidade dos loucos’ e poderá ser visitada até o dia 15 de agosto. A entrada é gratuita, com classificação indicativa não recomendada para menores de 14 anos.

A partir de um documentário que assistiu sobre a cidade e a colônia, Clébio Maduro se viu instigado a conhecer pessoalmente o primeiro manicômio de Minas Gerais e ficou sensibilizado com o que presenciou no local. Leia mais nesta reportagem.

Clébio Maduro é desenhista, gravador e ex-professor de gravura da Escola de Belas Artes da UFMG (1978-2014). De 1972 a 2020 participou de 120 exposições coletivas e 16 individuais, incluindo 59 participações em vários salões nacionais, alcançando 12 premiações.

Sobrevir – coletiva de formandos

Sobrevir, coletiva de formandos do curso de Artes Visuais da Escola de Belas-Artes da UFMG, reúne obras desenvolvidas em diversos suportes e materiais. Com temáticas notadamente marcadas pela memória e pelo ambiente familiar, a produção da mostra reflete a vivência dos formandos durante os dois anos de isolamento social decorrente da pandemia de covid.

Conforme assinalam, “Muitas das obras expostas foram elaboradas e executadas fora do ambiente da Escola de Belas-Artes e dos ateliês coletivos, com caráter intimista e mais solitário do que se via antes na trajetória dos estudantes. Trabalhos marcados pelo entorno familiar, pelo espaço ocupado durante o isolamento e pelas memórias de uma rotina que não sabíamos quando retornaria”.

A mostra, que ocupa as salas Ana Horta e Celso Renato de Lima do Centro Cultural UFMG, pode ser visitada até 7 de agosto. A entrada é gratuita e tem classificação livre. Leia mais neste link.