Caco convida Henrique Roscoe

Texto: Caio Campos

CACO é um grupo de improvisação livre em residência no Centro Cultural UFMG. A cada mês, convida artistas de Belo Horizonte para participar da residência, trazendo novas propostas de improvisação para o grupo.

Esta é a primeira apresentação da residência, com o convidado Henrique Roscoe/1mpar (1mpar.com), que traz duas propostas: interação com sonoridades produzidas por IA a partir de estímulos sonoros; improvisação de visual music com imagens geradas por IA.A apresentação ocorrerá na Galeria Principal da EBA – UFMG, no dia 03 de Maio às 18 horas.CACO é Artur Versiani, Caio Campos, Daniel Tamietti, Gabs Santana, João Viana, Luiz Pretti, Nathalia Fragoso, Marcos Alves, Pedro Gilberto e Vanessa Aiseó.

Bate-papo com o artista Cao Guimarães acontece na Escola de Belas Artes da UFMG na próxima sexta-feira

Texto: Sandro Ka

Na próxima sexta-feira, dia 28/04, o Grupo de Pesquisa NEDEC – Núcleo de Estudos e Ensino em Desenho Contemporâneo (EBA/UFMG), por meio da linha de pesquisa “Desenho e Hibridismos de Linguagens”, convida o artista Cao Guimarães (@caoguimaraes) para uma conversa sobre sua produção artística artística, com mediação do Profa. Dra. Andrea Vilela.

A atividade acontecerá no Auditório da EBA/UFMG, das 9h30 às 12h, com entrada franca, aberta à comunidade acadêmica e público interessado.
Cao Guimarães (Belo Horizonte, 1965) atua no cruzamento entre o cinema e as artes plásticas. Com produção intensa desde o final dos anos 1980, o artista tem suas obras em numerosas coleções prestigiadas como a Tate Modern (Reino Unido), o MoMA e o Museu Guggenheim (EUA), Fondation Cartier (França), Colección Jumex (México), Inhotim (Brasil), Museu Thyssen-Bornemisza (Espanha), dentre outras.
Participou de importantes exposições como XXV e XXVII Bienal Internacional de São Paulo, Brasil; Insite Biennial 2005, México; Cruzamentos: Contemporary Art in Brazil, EUA; Tropicália: The 60s in Brazil, Áustria; Sharjah Biennial 11 Film Programme, Emirados Árabes Unidos e Ver é Uma Fábula, Brasil, uma retrospectiva com grande parte das obras do artista expostas no Itaú Cultural, em São Paulo. Realizou dez longas-metragens: Espera (2018), O Homem das Multidões (2013), Otto (2012), Elvira Lorelay Alma de Dragón (2012), Ex Isto (2010), Andarilho (2007), Acidente (2006), Alma do Osso (2004), Rua de Mão-Dupla (2002) e o Fim do Sem Fim (2001), que participaram de renomados festivais internacionais como Cannes, Locarno, Sundance, Veneza, Berlim e Rotterdam. Ganhou retrospectivas de seus filmes no MoMA, em 2011, Itaú Cultural, em 2013, BAFICI (Buenos Aires) e Cinemateca do México em 2014. Em setembro de 2017 inaugurou a maior exposição e retrospectiva acerca de sua obra em território europeu, no Eye Filmmuseum, em Amsterdã. É representado pela Galeria Nara Roesler, de São Paulo e Galerie Xippas (Paris e Montevideo). Vive e trabalha em Belo Horizonte.

1º COLÓQUIO NPGAU

Texto: Erick Silva 
Venha participar do 1º COLÓQUIO NPGAU
dos dias 26 a 28 de abril
Com a participação da prof. Patrícia Huchet (DDES) no dia 27/04 às 14 horas no Auditório da Escola de Arquitetura
Um ciclo de palestras e debates acerca do tema da sensibilidade criativa e suas possibilidades propositivas. Procurando ampliar o debate, contamos com pesquisadores de artes visuais, filosofia e literatura, tentando encontrar intercessões e similaridades entre as artes. Perguntamos, sobretudo, pela atualidade crítica do conceito de sensibilidade e seu potencial renovador em um cenário internacional cada vez mais reificado.
De cunho fenomenológico, a indagação que move a proposta pergunta sempre pela relação humana com o mundo e o sentido.
https://sites.arq.ufmg.br/ea/1o-coloquio-npgau/
https://ufmg.br/storage/d/0/6/7/d06739eaac58892419ea02d842d256ed_16811533838881_788797809.pdf

As Conversas na Galeria EBA/UFMG

Kadma Marques Rodrigues é artista autodidata. Na década de 1990 realizou exposições e participou de mostras competitivas. Doutora em Sociologia (UFC, 2006), com estágio no exterior (Lyon/França), como bolsista do Acordo CAPES/COFECUB (2004-2005). É membro do corpo docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS), da Universidade Estadual do Ceará (UECE), desde 2007. Foi orientadora científica no Núcleo de Pesquisa em Artes Visuais, do Museu de Arte Contemporânea (MAC/CDMAC), de 2008 a 2011, com financiamento da FUNCAP. Seu estágio de pósdoutorado na Université Lille 1 (2012-2013) contou com financiamento CAPES. Foi Professora Visitante na Faculté d’Anthropologie, Sociologie et Science Politique (Université Lumière Lyon 2), em 2015.

Cursos de Extensão da Escola de Belas Artes 2023

A Escola de Belas Artes oferece os seguintes cursos de extensão para o primeiro semestre de 2023:

MÁSCARAS
Curso
de Máscaras e Mascaramento Cênico
: R$ 350,00
Venha expandir o conhecimento sobre o universo das Máscaras nas artes cênicas e aprender técnicas de construção.
Turma A: terças e quintas, 19h às 22h20, R$350,00 (45 horas)
18/04 a 23/05
Mais informações e inscrição

AQUARELA
Curso de Aquarela Iniciação: R$ 480,00
Experimente na prática os fundamentos e princípios básicos da técnica de Aquarela.
Turma A: terças, de 14h às 17h20, R$480,00 (52 horas)
18/04 a 11/07
Mais informações e inscrição

YOGA
Iyengar Yoga
: 3 opções
Desenvolva sua capacidade de concentração, força física, controle e flexibilidade.
Turma A: terças, de 12h15 às 13h15, R$320,00 (15 horas)
18/04 a 25/07
Turma B: quintas, de 12h15 às 13h15, R$290,00 (14 horas)
20/04 a 27/07
Turma C: sextas, de 12h15 às 13h15, R$210,00 (10 horas)
28/04 a 07/07
Mais informações e inscrição

DANÇA
Ballet Clássico
: 2 opções
Venha conhecer a técnica clássica trabalhando coordenação, afinamento estético, resistência muscular, flexibilidade e harmonia corporal.
Turma A: terças, de 12h15 às 13h15, R$250,00 (12 horas)
18/04 a 04/07
Turma B: quintas, de 14h00 às 15h, R$230,00 (11 horas)
20/04 a 06/07
Mais informações e inscrição

Dança do Ventre: R$230,00
Este curso visa oferecer a mulheres oportunidade de uma vivência em dança e uma re-descoberta de sua própria feminilidade através da técnica de dança do ventre. Buscamos trabalhar princípios da técnica movimentos básicos e desenvolver a percepção musical para a apreciação e o uso dos ritmos árabes Sid e Baladi.
Turma A: quintas, de 17h30 às 18h30, R$230,00 (11 horas)
20/04 a 06/07
Mais informações e inscrição

Dança Contemporânea: R$410,00
Este curso tem como objetivo sensibilizar os participantes à percepção e conhecimento das potencialidades do corpo, de como estão imersas no nosso cotidiano e como podem influenciar na maneira como pensamos.
Turma A: sextas, de 16h50 às 18h30, R$410,00 (20 horas)
28/04 a 07/07
Mais informações e inscrição

Improvisação na Dança: R$250,00
Neste curso você vai experimentar as possibilidades criativas e lúdicas através do movimento e da dança, estimulando a expressividade e consciência corporal.
Turma A: segundas, 17h às 18h, R$250,00 (11 horas)
24/04 a 10/07
Mais informações e inscrição

Edson Macalini conversa sobre Desenho na Escola de Belas Artes da UFMG

Texto: Divulgação

No dia 17/04, o Grupo de Pesquisa NEDEC – Núcleo de Estudos e Ensino em Desenho Contemporâneo (EBA/UFMG), por meio da linha de pesquisa “Desenho e Hibridismos de Linguagens”, convida o artista Edson Macalini (@edsonmacalini) para uma conversa sobre seus projetos investigativos em arte, com mediação do Profa. Dra. Camila Moreira. A atividade especial acontecerá no Auditório da EBA, das 10h30 às 12h, com entrada franca, aberta à comunidade acadêmica e público interessado.

Edson Macalini é artista visual e professor. Doutor e Mestre em Artes Visuais (PPGAV / UDESC), graduado em Licenciatura em Artes Visuais pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP / UNESPAR). Atualmente, atua como docente nas disciplinas de desenhos artísticos na UNIVASF (Juazeiro / BA). Participa de exposições individuais e coletivas, residências artísticas, feiras de artes em diversas cidades do Brasil e Exterior.
Os procedimentos de criação que envolvem o trabalho do artista partem de uma série de ações e deslocamentos entre arte e natureza, arqueologias dos lugares vivenciados e visitados, que, por meio de investigações poéticas criam intersecções híbridas, através de registros de percursos, coletas materiais e imateriais, geografias, narrativas e fricções entre humanidades e meio ambiente, resultando em abstrações que se revelam reais e imaginárias. Sem se prender aos materiais, formas e técnicas, em suas produções artísticas se torna possível evidenciar como ponto de partida o movimento, o gesto, o ato da coleta, do registro fotográfico que se transformam em invenções de mundos, através de desenhos que se expandem em instalações, escritas poéticas e outros deslocamentos gráficos.

Acesso à arte e a cultura: Mostra Puxadinho movimenta Venda Nova com atrações artístico-culturais

Texto: Divulgação

Começa, neste fim de semana, a 4ª edição da Mostra Puxadinho, uma mostra de arte e cultura realizada desde 2014, com o objetivo de promover atividades artísticas em espaços “não convencionais” de Venda Nova, como lotes, becos, ruas e praças tidas como de difícil acesso em favelas, vilas e aglomerados.

Idealizada pela Cóccix Companhia Teatral em parceria com a Fundação Nacional de Artes (Funarte), o Ministério da Cultura (Minc) e o Governo Federal, a Mostra acontecerá em formato presencial e online, proporcionando ao público ações de fruição artística, capacitação, requalificação e estruturação das bases produtivas do setor artístico e cultural atuante em territórios periféricos de Belo Horizonte, especialmente de agentes culturais que moram ou atuam na regional Venda Nova.

A primeira atividade tem início no sábado, dia 8, com a realização da oficina Ressignificando, pelo artista visual e pedagogo Vagner Silva, no Centro de Vivência Agroecológica (Cevae) Serra Verde. A partir de objetos recicláveis como pneus, madeiras e telhas, os participantes criarão obras artísticas que vão ornamentar quatro áreas comumente utilizadas para descarte indevido de lixo nos bairros Minas Caixa, Parque São Pedro e Serra Verde. Os espaços públicos serão alvo de intervenções culturais nos dias 11 e 12 de abril, que, além de promover a limpeza dos locais, vão transformá-los em instalações ao ar livre.

Até julho, outras dezenas de ações serão desenvolvidas por meio de uma programação plural e diversa, capaz de legitimar a arte e a cultura produzida na periferia de Belo Horizonte. Entre elas, estão duas oficinas de capacitação – uma em Produção Cultural e outra em Teatro – direcionadas a 15 estudantes de arte e cultura residentes da regional que receberão bolsa para ajuda de custo na realização das atividades.

Segundo Sinara Teles, atriz e coordenadora geral do projeto, a principal característica da Mostra é o reconhecimento dos artistas e grupos locais, valorizando a arte que é produzida na região. “Desta forma, o projeto promove um senso de pertencimento e enraizamento desses agentes, impactando positivamente nas atividades que são realizadas nos locais onde eles atuam”.

Segundo o também coordenador, Rogério Gomes, uma das consequências do projeto é o fortalecimento da rede cultural de Venda Nova. “As atividades acabam por fortalecer as bases de produção e diversas requalificações das produções realizadas pelas trabalhadoras e trabalhadores da cultura na região. Os impactos positivos alcançam também o público, pois, o constante diálogo com as comunidades, artistas e coletivos locais, oportunizam o desenvolvimento de atividades que atendem às demandas surgidas destes diálogos, e que são capazes de gerar reflexões e mudanças de situações sociais, culturais e políticas”, afirma.

Morador do bairro Serra Verde, o músico, produtor e educador Ray Almeida frequenta a mostra desde sua criação. “Me envolvi com o projeto, exatamente por ele valorizar o artista local e potencializar a cultura em todos os meios artísticos da nossa região. De todas as atividades que pretendo participar neste ano, a oficina de Produção Cultural é a que estou com maior expectativa, já que tenho um projeto infantil e quero usar essas novas ferramentas para ampliação dele. Com certeza essa experiência há de contribuir imensamente para mim, enquanto agente cultural e como pessoa”, conta.

 

Inscrições abertas

Sob o tema Arte e Diversidade nas Periferias, esta edição busca potencializar trabalhos realizados por agentes culturais da periferia, negros, da comunidade LGBTQIA+ e portadores de sofrimento mental. “Esse exercício curatorial tem como norte a pluralidade e a diversidade, tanto no que toca às várias manifestações artísticas quanto aos artistas que lhes dão vida. Trata-se de uma prática engajada com as pautas antirracistas, feministas, antimanicomiais e socioculturais, pensadas para uma periferia rica em arte e cultura, diversa e plural”, afirma Marcus Carvalho, coordenador do grupo Teatro Negro e Atitude, que assina a curadoria da Mostra.

As apresentações artísticas e culturais que vão compor a programação serão selecionadas por meio de chamamento público aos artistas da região de Venda Nova, cujas inscrições estão abertas até o dia 18 de abril, pelo endereço coccixcompanhiateatral.com.br/puxadinho. Os interessados também podem acessar as informações pelo Instagram da Cóccix (@coccixcompanhia) ou pelo Facebook (@coccixteatral).

Sobre o grupo: Cóccix Companhia Teatral

A Cóccix Companhia Teatral é um grupo independente e sem fins lucrativos, localizado no bairro Minas Caixa, região de Venda Nova. Criada em 2006, a Cia. completou 16 anos de existência/resistências em agosto de 2022. Em comemoração aos 16 anos de caminhada, o grupo realiza em 2023 uma série de ações culturais que envolvem a criação e estreia de seu novo espetáculo intitulado A Velha Venda Nova, a execução da 4ª Mostra Puxadinho, a estreia da websérie A Santa do Capital e a circulação intitulada Ocupa Cóccix, com a apresentação de quatro espetáculos de seu repertório, além de oficinas artísticas. A idealização e gestão do grupo é de Sinara Teles e Rogério Gomes.

PROGRAMAÇÃO 4ª MOSTRA PUXADINHO

  • OFICINAS (fechadas para estudantes de Venda Nova)

Artes Visuais

Dias 8, 10, 11 e 12 de abril

Horário: 8 às 12h

Local: Cevae Serra Verde (Rua Sebastião Gomes Pereira, 140 – Serra Verde)

 

Produção Cultural

Dias 23 e 28 de abril; 3 e 5 de maio

Horário: 8 às 12h

Local: Online via plataforma Meet

 

Teatro

Dias 15, 17, 19 e 22 de maio

Horário: 8 às 12h

Apresentação da cena curta – resultado da oficina – no dia 22 de maio, das 14 às 16h.

Local: Casa Ativa (Rua Edgar Torres, 992 – Minas Caixa)

 

  • INTERVENÇÕES

Limpeza de quatro áreas que acumulam lixo e descartes indevidos e instalação das obras de arte criadas durante a oficina de Artes Visuais.

 

Intervenção – áreas 1 e 2

Dia 11 de abril, das 8 às 12h

Área 1 – Rua Severino Lara, 680, esquina com Coronel Manuel Assunção – Parque São Pedro;

Área 2 – Rua Coronel Manuel Assunção, 37, esquina com France José Cerceau – Minas Caixa.

 

Intervenção – áreas 3 e 4

Dia 12 de abril, das 8 às 12h

Área 3 – Rua Padre Adolfo Kolping (próx ao nº 241) – Minas Caixa;

Área 4 – Rua Antônio de Paiva Meirelles, 128 – Serra Verde.

 

  • RODAS DE CONVERSA

O objetivo das rodas de conversa é promover a integração entre artistas, agentes culturais e público, fortalecendo as redes socioculturais existentes em Venda Nova.

 

22 de maio (segunda), às 14h

Local: Casa Ativa (Rua Edgard Torres, 992 – Minas Caixa)

Público-alvo:  estudantes da oficina de teatro, equipe de profissionais da Casa Ativa e do projeto Mostra Puxadinho  e demais interessados

 

27 de maio (sábado), às 14h

Local: Casa Ativa (Rua Edgard Torres, 992 – Minas Caixa)

Público-alvo: equipe de profissionais da Mostra Puxadinho, artistas e agentes culturais da regional Venda Nova  e demais interessados

 

29 de junho (quinta), às 18h

Local: Canal da Mostra Puxadinho no YouTube

Público-alvo: equipe da Mostra Puxadinho e demais interessados

 

15 de julho (sábado), às 19h

Local: Canal da Mostra Puxadinho no YouTube

Público-alvo: equipe da Mostra Puxadinho, agentes culturais concorrentes ao Prêmio Arte e Cultura  e demais interessados

 

  • CORTEJOS CULTURAIS

 

22 de junho, das 10 às 12h

Saída da avenida Finlândia, 34, no bairro Europa até a rua Professora Vera Gonçalves Terra / Praça do Encontro no bairro Serra Verde.

 

23 de junho, das 10 às 12h

Saída da rua Pedro Rocha Possas, 372 até a Praça Manoel Batista de Baía, no bairro Mantiqueira.

 

24 de junho, das 10 às 12h

Saída da rua Cyrene Crivellari Bellônia, 141 até a rua Clotilde Ribeiro da Costa, 93, no bairro Vila São Batista.

 

25 de junho, das 10 às 12h

Saída da rua Inglaterra, 226, até a rua Visconde de Itaboraí, 304, no bairro Jardim Leblon.

 

  • APRESENTAÇÕES CULTURAIS

Oito apresentações culturais serão selecionadas por meio de chamamento público e exibidas sempre às 19h, pelo canal da Mostra Puxadinho no YouTube. Dias 29 e 30 de junho; 1 a 2 e 6 a 9 de julho.

 

  • PRÊMIO ARTE E CULTURA

Entre os dias 12 e 16 de julho, o público votará para selecionar seis produções audiovisuais de artistas e agentes culturais residentes ou atuantes na regional Venda Nova. As produções serão exibidas no canal da Mostra Puxadinho no YouTube. O resultado final será divulgado às 20h do dia 16 de julho.

Exposição Miniteatro de Óperas de Carlos Villar reúne mais de 700 objetos

Texto: Assessoria de Imprensa da UFMG

No dia 6 de abril, às 18h, será inaugurada a Exposição do Miniteatro de Óperas de Carlos Villar na Funarte MG. O Miniteatro é composto de mais de 700 objetos entre cenários, bonecos, mobiliário, objetos cênicos e fragmentos soltos, além da caixa cênica, uma maquete que reproduz o Teatro Municipal do Rio de Janeiro em miniatura. A exposição é resultado de uma pesquisa realizada a partir de um termo assinado entre a UFMG e a Funarte. O Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais (Cecor) da UFMG foi o órgão responsável pela execução da pesquisa coordenada pela professora Rita Lages Rodrigues no ano de 2022. A entrada é gratuita e a classificação, livre.

A programação da inauguração dialoga diretamente com o Miniteatro e contará com um bate-papo com as curadoras Maria Tereza Dantas Moura e Rita Lages Rodrigues, com a Performance Fios da Vida de Nani Oliveira, com uma trilha sonora ao vivo com Vinícius Pelizari, e com a apresentação de árias de óperas com os cantores Daiana Melo (soprano) Helen Isolani (soprano) Joice Coutinho (mezzo-soprano) Rhaniel Veríssimo (tenor), acompanhados pelo pianista Robério Molinari, sob coordenação musical da professora Luciana Monteiro de Castro.

As peças em exposição possuem dimensões variadas e foram restauradas nos anos de 2020-2021, por uma equipe coordenada por Maria Tereza Dantas Moura. Idealizado e construído ao longo de 15 anos pelo ex-tenor Carlos José Villar nos anos 1960, foi doado na década de 1980 pela família do artista ao projeto Memória das Artes Cênicas, da Funarte. Elaborado em homenagem ao maestro e compositor Carlos Gomes, reproduz cenários de espetáculos líricos, ao todo, oito óperas: Tosca, de Giacomo Puccini; Aída, O Trovador, Rigoletto e La Traviata, de Giuseppe Verdi; Fausto, de Charles Gounod; Carmen, de Georges Bizet e Mefistofele, de Arrigo Boïto.

Ao longo da pesquisa para a exposição foram descobertos também bonecos, cenários e fotografias históricas da Ópera Madame Butterfly. Na plateia e camarotes, os bonecos, com figurinos de época detalhados, representam os espectadores. No fosso da orquestra, eles se transformam em maestro e músicos, com seus respectivos instrumentos. Na apresentação dos espetáculos no apartamento de Villar, onde se encontrava o Miniteatro antes de seu falecimento e da doação, o artista, com a ajuda de um amigo, apresentava o espetáculo, com música tocada na vitrola e manipulação dos personagens e cenários.

 

Inauguração da Exposição do Miniteatro de Óperas de Carlos Villar

Data: 6 de abril

Horário: 18h

Local: Funarte MG (rua Januária, 68, centro de Belo Horizonte/MG)

Entrada gratuita

Classificação livre