Texto: Assessoria de Comunicação SESC Consolação
O CPT_SESC realiza evento on-line sobre o teatro em modo digital, com ênfase nas dramaturgias criadas e moduladas por dispositivos tecnológicos, como celulares e plataformas digitais. Participarão profissionais de renomadas companhias de teatro brasileiras: Teatro da Vertigem, A Digna, Os Satyros, Coletivo O Bonde, Teatro Armazém e Coato Coletivo. As inscrições podem ser feitas a partir de 16 de agosto, às 14h, em inscricoes.sescsp.org.br.
O projeto é dividido em Ciclo de Encontros: Dramaturgia e Dispositivo e Ateliê de Escrita – Uma Dramaturgia: Modos Híbridos de Narrar. As ações acontecem na plataforma Zoom e são uma oportunidade do público de diferentes regiões interagir, de maneira mais próxima, com expoentes das artes cênicas.
De acordo com desde 2020, quando teve início a pandemia, nunca a palavra transmissão foi tão usada no teatro, no lugar de apresentação. “A programação pretende se debruçar sobre as experiências em espetáculos e performances teatrais que ocorreram nos anos de 2020 e 2021, envolvendo artistas e coletivos brasileiros. Também tem a finalidade de prospectar sobre novas dramaturgias, surgidas a partir das experiências mediadas pelo digital”, comenta Marici Salomão.
Nos dias 23, 24 e 25 de agosto, terça-feira a quinta-feira, das 19h às 20h30, acontece o ciclo de três encontros, totalmente gratuito, com profissionais das artes cênicas, que deram vida ao teatro durante a pandemia, para compartilharem suas experiências, criações e debaterem sobre aspectos expressivos dos dispositivos tecnológicos no teatro.
As mesas foram pensadas sob três recortes: dramaturgia sob dispositivos múltiplos, dramaturgia com narrativa nas plataformas digitais e dramaturgia como game.
Ao final das mesas de debate, nos dias 27 e 28 de agosto, sábado e domingo, das 14h às 18h, será realizado o ateliê de escrita Uma Dramaturgia: Modos Híbridos de Narrar, ministrado por Marici Salomão.
A oficina é uma vivência de 2 dias na escrita e propõe um breve panorama sobre a história da dramaturgia contemporânea, a partir da chamada crise do drama. Os encontros também contemplam a criação de cenas curtas envolvendo a noção de dispositivo, com a hibridização do uso de vozes narrativas no espaço e tempo.
CICLO DE ENCONTROS: DRAMATURGIA E DISPOSITIVO
Inscrições gratuitas: de 16 a 21 de agosto, em inscricoes.sescsp.org.br
Classificação: 16 anos
Mesa 1 – A Escrita no Campo das Tecnologias
23 de agosto, terça-feira, 19h às 20h30, na plataforma Zoom
Com Victor Nóvoa (A Digna) – Estilhaços de Janela Fervem no Céu da Minha Boca e Antônio Duran (Teatro da Vertigem) – Marcha à Ré
Mediação: Marici Salomão
Bate-papo a partir das experiências do espetáculo Estilhaços de janela fervem no céu da minha boca, de Victor Nóvoa, e da performance Marcha à Ré, com dramaturgismo de Antônio Duran, criados durante a pandemia para a rua, partindo para o uso de diferentes dispositivos, da transmissão on-line ao carro de locomoção.
Mesa 2 – Caiu na rede é texto?
24 de agosto, quarta-feira, 19h às 20h30, na plataforma Zoom
Com Rodolfo Garcia Vázquez (Os Satyros) – A Arte de Encarar o Medo e
Lucas Moura (O Bonde) – Desfazenda – Me Enterrem Fora Deste Lugar
Mediação: Roberta Nascimento (Artista multimídia BA)
Conversa sobre espetáculos transmidiáticos que fizeram temporadas on-line, apresentando uma fusão entre o texto ficcional, em aparente progressão “dramática”, e os recursos das plataformas digitais.
Mesa 3 – Quando a dramaturgia vira game
25 de agosto, quinta-feira, 19h às 20h30, na plataforma Zoom
Com Paulo de Moraes (Armazém) – Parece Loucura, mas há método (RJ),
Marcus Lobo e Mirian Fonseca – Inimigos (Coato) (BA)
Mediação: Cynthia Gusmão
Conversa sobre a dramaturgia fruída como jogo, a partir de regras próprias, códigos específicos e novas convenções; experiências em que o espectador internauta interage com o “espetáculo”.
ATELIÊ DE ESCRITA – UMA DRAMATURGIA: MODOS HÍBRIDOS DE NARRAR
27 e 28 de agosto, sábado e domingo, das 14h às 18h, na plataforma Zoom
Com Marici Salomão, dramaturga, jornalista e curadora
Público: Dramaturgos, diretores teatrais, atrizes, atores e interessados em geral
Classificação: 16 anos
Inscrições: de 16 a 23 de agosto, em inscricoes.sescsp.org.br
Valor: R$16,50 (credenciados no Sesc), R$27,50 (meia) e R$55,00(inteira)
Além de propor um breve panorama sobre a história da dramaturgia contemporânea, a partir da chamada crise do drama, a oficina contemplará a criação de cenas curtas envolvendo a noção de dispositivo, com a hibridização do uso de vozes narrativas no espaço e tempo.
SOBRE A CURADORA
MARICI SALOMÃO
Dramaturga, curadora e jornalista
Doutoranda em Artes Cênicas pela USP (Universidade de São Paulo). Coordenou por 11 anos (2008-2019) o Núcleo de Dramaturgia SESI British Council (Prêmio Shell Inovação, em 2016). Desde 2009, coordena o curso de Dramaturgia da SP Escola de Teatro. Professora convidada do curso de pós-graduação em Dramaturgia, do Célia Helena – Centro de Artes e Educação (2019-). Foi colaboradora do Caderno 2 do jornal O Estado de São Paulo e da revista Bravo!. Autora de O Retiro dos Sonhos, Bilhete, Maria Quitéria, Impostura e Território Banal. Suas peças ganharam direções de Fernando Peixoto, Celso Frateschi, Fernanda D’Umbra, Eric Lenate e Jorge Vermelho. Coordenou o Círculo de Dramaturgia do Centro de Pesquisa Teatral – CPT, sob supervisão de Antunes Filho, entre 1999 e 2003. Assinou a curadoria, em 2011, do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto – FIT, além de ser avaliadora do Festival de Teatro de Recife, jurada, debatedora e crítica em vários festivais nacionais. Foi jurada do Prêmio Shell de Teatro e curadora do projeto Dramaturgias Urgentes, do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB de São Paulo. Ministrou a oficina literária da FLIP 2016, sob o título de Shakespeare, um Contemporâneo. Teve publicados os livros O Teatro de Marici Salomão, pela Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial, com quatro de seus textos teatrais, e Sala de Trabalho – A experiência do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council, pela editora SESI.
SOBRE OS CONVIDADOS
ANTONIO DURAN
Dramaturgista, ator, professor teatral e pesquisador
Doutor em Artes pela ECA-USP e mestre em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero. É artista docente no curso de Dramaturgia da SP Escola de Teatro. Desde sua pesquisa de doutorado, tem se dedicado a investigar o que seria um teatro crítico e possíveis modos de resistência da arte, em diálogo interdisciplinar, projetando uma discussão mais ampla entre arte e política. Em 2021, foi um dos curadores do evento entre: dramaturgismos e um dos organizadores do livro eletrônico Entre: dramaturgismos, ambos realizados pelo Instituto Goethe. É pesquisador do NECC (Núcleo de Estudos Críticos da Contemporaneidade), também integra o GEEC (Grupo de Estudos em Estética Contemporânea) FFLCH-USP. Cursou pós-graduação Lato-Sensu em Fundamentos da Cultura e das Artes pelo IA-UNESP. Co-dirigiu TELMAH (Um estudo sobre Hamlet–Máquina de Heiner Muller), com alunos formandos da Escola de Atores do TUCA, em 2011. Dirigiu, em 2008, A Humanidade da Gente pelo Núcleo de Pesquisa Teatral do TUCA (PUC/SP), o qual coordenou desde 2006. Atuou, entre outras, nas peças Horácios e Curiácios, com direção de Francesco Zigrino, Tchekove a Humanidade, com direção de Antonio Abujamra e O Fingidor, com direção de Samir Yazbek. Integrou o grupo de crítica teatral Arte Crítica. Tem colaborado com o grupo Teatro da Vertigem, como dramaturgista e assessor teórico, desde 2010.
CYNTHIA GUSMÃO
Diretora musical, pesquisadora em Artes Cênicas
Formada em Letras e doutora em Filosofia pela FFLCH-USP (bolsista CNPq); pós-doutoranda em Artes Cênicas ECA/USP. Iniciou como musicista no grupo Negro Experimental de Dança (dir. Ismael Ivo/1978), integrou o grupo de pesquisa de Antunes Filho (1978/79), atuou no Teatro Ventoforte, Grupo Ponkã, entre outros. Na década de 1990, foi compositora de trilhas sonoras para audiovisuais da Tapiri Video e TVT São Bernardo do Campo. A partir de 1998, passou a dirigir e apresentar programas e séries na Cultura FM de São Paulo (Mapa-múndi, Polifonias Mestiças, Cena Brasileira, entre outros). Recebeu em 2000, o prêmio na III Bienal Internacional de Rádio (Cidade do México) com a primeira edição de Paisagens sonoras do Brasil, dedicada aos povos originários do país. É autora de Pequena Viagem pelo Mundo da Música (Moderna, 2008/Indicação FNLIJ). De 2013 a 2021, foi coordenadora musical da Cultura FM de São Paulo e, atualmente, dirige com Luiz Fernando Ramos o projeto de encenações radiofônicas Arte no Rádio (Radio USP/FM).
LUCAS MOURA
Dramaturgo, ator, poeta e podcaster
Formado em dramaturgia pela SP Escola de Teatro (2015), pela Escola Livre de Teatro (2016) e pelo Núcleo de Dramaturgia do Sesi (2019). Atualmente, cursa Pedagogia pela USP. É também ator formado pela Cia. do Nó de Teatro (2016). Contemplado como dramaturgo em editais como Proac Primeiras obras com o espetáculo CENTREVILLE (2015), Prêmio Funarte Respirarte com o espetáculo Canto para descolonizar meu pranto (2020), Prêmio Solano Trintade para Dramaturgias negras e Prêmio Zé Renato com o espetáculo Como criar para si um corpo negro sem órgãos (2020), Prêmio Dramaturgias da Pandemia com o espetáculo Quase Sempre um sonho (2020), Dramaturgias do Tempo do Teatro da USP (2021) com Conceição e Prêmio Zé Renato com Incendiários – um debate sobre o fogo (2021). Como roteirista e diretor de podcast foi um dos vencedores do edital Sound Up Brasil do Spotify que premiou 20 podcasters negros e indígenas de todo o Brasil. Seu podcast Calunguinha, o cantador de histórias será lançado em maio de 2022 com participação de Lázaro Ramos. Foi um dos curadores do Edital Arte como respiro de Literatura do Itaú Cultural (2021) e um dos palestrantes da FLUP 2021. Em junho de 2021, estreou como dramaturgo seu espetáculo Desfazenda – me enterrem fora desse lugar com o grupo teatral O Bonde; com direção de Roberta Estrela D’Alva e participação de Grace Passô, o espetáculo recebeu o prêmio APCA 2021 de melhor espetáculo e foi contemplado com a Lei de Fomento ao Teatro (2022). Atuou como Artista Docente de Dramaturgia na SP Escola de Teatro no ano de 2021 e atualmente é Orientador de Dramaturgia do projeto Fábricas de Cultura da Zona Leste.
MARCUS LOBO
Diretor, pesquisador em emídia, produtor
Baiano, formado em direção teatral pela Escola de Teatro da UFBA, pesquisador em emídia com foco nos elementos técnicos e visuais da cena, entre as interfaces do teatro e audiovisual. Experimentador das interações entre corpo e as novas mídias tecnológicas da cena contemporânea, explorando o teatro estendido, a telepresença, as TICs, e a iluminação cênica. Integrante do COATO coletivo desde a sua fundação em 2013 onde desenvolve pesquisa continuada atuando como produtor e encenador das obras Estrelas derramadas (2014), Arquivo 64/15 (2015), Maça (2016), eu é Outro: ensaio sobre fronteiras (2017) e INIMIGOS (2020/2021). Idealizador, produtor e curador do Festival Estudantil de Artes Cênicas, edições 2015, 2017, 2018, 2019, 2020. Mestrando em Cultura e Sociedade na linha de pesquisa de Cultura e Arte do Programa PósCult-UFBA, com pesquisa intitulada Dramaturgias da visualidade em obras contemporâneas. Ainda dirigiu trabalho como Titus (2018), uma adaptação de Tito Andrónico, de W. Shakespeare e Escorpião Teatro–Filme (2019), obras que trazem o diálogo com o cinema experimental, transmissão ao vivo, e teatro expandido.
MIRIAN FONSECA
Produtora Sociocultural e Facilitadora de Projetos
Baiana. Estudante de Artes Cênicas-Habilitação em Direção Teatral na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia- ETUFBA. Possui formação em Mobilização Comunitária e Transformação Social pelo Instituto Elos (SP) e formação complementar em produção e captação de recursos. Integra como pesquisadora voluntária o Grupo de pesquisa Sociedade, Desenvolvimento e Natureza (DSN/UCSAL) e o COATO Coletivo. Entre os trabalhos de Direção, destacam-se os espetáculos As filhas do Ar (2019); o experimento cênico Minha História Conto eu! (2019), Oeste Verdadeiro (2019), APÓS- Memórias, perdas e lutos (2021) e INIMIGOS-Espetáculo game do Coato Coletivo (2021).
PAULO DE MORAES
Diretor, dramaturgo e fundador da Armazém Companhia de Teatro
Paulo de Moraes nasceu no Paraná, em 1965. Começou seu trabalho de diretor e dramaturgo em 1987, quando fundou a Armazém Companhia de Teatro. Desde 1998, radicado no Rio de Janeiro, já foi premiado ou indicado – como diretor – aos Prêmios Shell, Cesgranrio, Eletrobrás, Molière, Mambembe, APTR, Cultura Inglesa, Contigo, Qualidade Brasil e Faz a Diferença (Jornal O Globo). Recebeu por 2 vezes o Fringe First Award (no Festival de Edimburgo/Escócia), por A Marca da Água e O Dia em que Sam Morreu. Entre seus espetáculos mais importantes estão A Ratoeira é o Gato (1994), Alice Através do Espelho (1999), Pessoas Invisíveis (2002), Toda Nudez Será Castigada (2005), Inveja dos Anjos (2008), Mente Mentira (2010), A Marca da Água (2012), O Dia em que Sam Morreu (2014), Hamlet (2017) e Angels in America (2019). Além do Brasil, seus espetáculos já foram apresentados no Uruguai, Portugal, França, Reino Unido, Noruega e China.
ROBERTA NASCIMENTO
Artivista, atriz, performer
Vegana de favela, praticante de yoga, sapafeminista, geminiana e admiradora de felinos, Roberta Nascimento é Bacharela em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Vinda da periferia de São Paulo, carrega, em seu corpo, a urgência pela liberdade e é na arte que encontra um caminho para dar voz a suas inquietações. Suas obras transitam entre performance, teatro, instalação e arte multimídia. Sua pesquisa está pautada na exploração dos limites do corpo, nas questões ligadas à dilatação do tempo-espaço e no uso da exaustão psicofísica como ferramenta para tratar de temas que a angustiam. Com suas obras já participou de eventos como XI e X Encontro Hemispheric de performance e política (México e Chile); Carne_Virtual: Territorio y Libertad – 5ºFestival Ciurpoétikas (Guatemala); Festival Latino-Americano de Teatro da Bahia; Festival Internacional de Artes Cênica da Bahia. Atualmente, é mestranda no Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGARTES/UERJ) e integra o grupo de pesquisa MOTIM – Mito, Rito e Cartografias feministas em artes (UERJ/CNPq).
RODOLFO GARCIA VÁZQUEZ
Encenador teatral, iluminador, diretor de cinema e fundador da Cia. Os Satyros
Doutorando em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (USP). Possui Graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Pós-Graduação em Sociologia da Arte pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou-se nas Artes Cênicas pela Escola de Teatro Macunaíma no ano de 1985 e, juntamente com Ivam Cabral, fundou a Companhia de Teatro Os Satyros. Foi Diretor Artístico da instituição alemã Interkunst entre os anos de 1997 e 2004. Roteirista e diretor da série televisiva Direções da TV Cultura, no ano de 2007 a 2009. Como Diretor Artístico de Os Satyros trabalhou os métodos Teatro Veloz e Teatro Expandido. Mestre em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo.
VICTOR NÓVOA
Ator, dramaturgo e professor de teatro
Formado em 2006 como ator pela ECA/ USP e mestre em artes cênicas pelo IA/UNESP. Em 2012, ganhou o concurso Dramaturgias Urgentes do Centro Cultural Banco do Brasil. Em 2021, recebeu o prêmio APCA na categoria Novas Propostas Cênicas com o espetáculo Estilhaços de janela fervem no céu da minha boca. Publicou cinco livros, A Digna – 10 anos (2022); Breves tessituras da cidade (2020); Estilhaços de janela fervem no céu da minha boca (2019); Condomínio Nova Era (2014) e Verniz náutico para tufos de cabelo (2016), sendo que por esse último texto recebeu o V Prêmio Aplauso Brasil de melhor dramaturgia. Desde 2011, trabalha n´A Digna como dramaturgo e produtor. Seus textos foram encenados por diretoras e diretores de destaque da cena nacional: Aysha Nascimento, Carla Candiotto, Domingos Montagner, Eliana Monteiro, Gerogette Fadel, Luis Fernando Marques (Lubi), Kiko Marques, Paulo Fabiano, Rogério Tarifa, Verônica Veloso entre outros. Foi coordenador de artes cênicas na Universidade Nove de julho por dez anos e artista docente da SP Escola de Teatro por dois semestres. Desenvolve cursos de formação em dramaturgia por todo o Brasil.
Sobre o CPT_SESC
O Centro de Pesquisa Teatral foi criado em 1982 como laboratório permanente de criações teatrais, formação de atrizes, atores, dramaturgas e dramaturgos. Ao longo de quatro décadas, ganhou reconhecimento da crítica e de seus pares no Brasil e em outras partes do mundo como referência no fazer teatral. Foi coordenado por Antunes Filho por 37 anos, período no qual formou mais de mil profissionais das artes cênicas e apresentou 46 espetáculos. Em 2020, passado um ano da morte do diretor, o CPT expandiu suas ações em busca do constante desenvolvimento que o teatro contemporâneo exige, mantendo o diálogo com o seu legado.
A programação do CPT_SESC, presencial e on-line, apresenta ciclos de debates, mostras do acervo, cursos, podcasts, oficinas, entre outras atividades, com artistas e técnicos de diversas formações e instâncias da produção teatral, a fim de desenvolver um trabalho interdisciplinar a que sempre se propôs.