SESC Consolação promove evento de reflexão sobre a relação entre novas plataformas e a Dramaturgia – 23 a 25 de Agosto

Texto: Assessoria de Comunicação SESC Consolação

O CPT_SESC realiza evento on-line sobre o teatro em modo digital, com ênfase nas dramaturgias criadas e moduladas por dispositivos tecnológicos, como celulares e plataformas digitais. Participarão profissionais de renomadas companhias de teatro brasileiras: Teatro da Vertigem, A Digna, Os Satyros, Coletivo O Bonde, Teatro Armazém e Coato Coletivo. As inscrições podem ser feitas a partir de 16 de agosto, às 14h, em inscricoes.sescsp.org.br.

O projeto é dividido em Ciclo de Encontros: Dramaturgia e Dispositivo e Ateliê de Escrita – Uma Dramaturgia: Modos Híbridos de Narrar.  As ações acontecem na plataforma Zoom e são uma oportunidade do público de diferentes regiões interagir, de maneira mais próxima, com expoentes das artes cênicas.

De acordo com desde 2020, quando teve início a pandemia, nunca a palavra transmissão foi tão usada no teatro, no lugar de apresentação. “A programação pretende se debruçar sobre as experiências em espetáculos e performances teatrais que ocorreram nos anos de 2020 e 2021, envolvendo artistas e coletivos brasileiros. Também tem a finalidade de prospectar sobre novas dramaturgias, surgidas a partir das experiências mediadas pelo digital”, comenta Marici Salomão.

Nos dias 23, 24 e 25 de agosto, terça-feira a quinta-feira, das 19h às 20h30, acontece o ciclo de três encontros, totalmente gratuito, com profissionais das artes cênicas, que deram vida ao teatro durante a pandemia, para compartilharem suas experiências, criações e debaterem sobre aspectos expressivos dos dispositivos tecnológicos no teatro.

As mesas foram pensadas sob três recortes: dramaturgia sob dispositivos múltiplos, dramaturgia com narrativa nas plataformas digitais e dramaturgia como game.

Ao final das mesas de debate, nos dias 27 e 28 de agosto, sábado e domingo, das 14h às 18h, será realizado o ateliê de escrita Uma Dramaturgia: Modos Híbridos de Narrar, ministrado por Marici Salomão.

A oficina é uma vivência de 2 dias na escrita e propõe um breve panorama sobre a história da dramaturgia contemporânea, a partir da chamada crise do drama. Os encontros também contemplam a criação de cenas curtas envolvendo a noção de dispositivo, com a hibridização do uso de vozes narrativas no espaço e tempo.

 

CICLO DE ENCONTROS: DRAMATURGIA E DISPOSITIVO

Inscrições gratuitas: de 16 a 21 de agosto, em inscricoes.sescsp.org.br

Classificação: 16 anos

 

Mesa 1 A Escrita no Campo das Tecnologias

23 de agosto, terça-feira, 19h às 20h30, na plataforma Zoom

Com Victor Nóvoa (A Digna) – Estilhaços de Janela Fervem no Céu da Minha Boca e Antônio Duran (Teatro da Vertigem) – Marcha à Ré

Mediação: Marici Salomão

Bate-papo a partir das experiências do espetáculo Estilhaços de janela fervem no céu da minha boca, de Victor Nóvoa, e da performance Marcha à Ré, com dramaturgismo de Antônio Duran, criados durante a pandemia para a rua, partindo para o uso de diferentes dispositivos, da transmissão on-line ao carro de locomoção.

 

Mesa 2 Caiu na rede é texto?

24 de agosto, quarta-feira, 19h às 20h30, na plataforma Zoom

Com Rodolfo Garcia Vázquez (Os Satyros) – A Arte de Encarar o Medo e

Lucas Moura (O Bonde) – DesfazendaMe Enterrem Fora Deste Lugar

Mediação: Roberta Nascimento (Artista multimídia BA)

Conversa sobre espetáculos transmidiáticos que fizeram temporadas on-line, apresentando uma fusão entre o texto ficcional, em aparente progressão “dramática”, e os recursos das plataformas digitais.

 

Mesa 3 Quando a dramaturgia vira game

25 de agosto, quinta-feira, 19h às 20h30, na plataforma Zoom

Com Paulo de Moraes (Armazém) – Parece Loucura, mas há método (RJ),

Marcus Lobo e Mirian Fonseca – Inimigos (Coato) (BA)

Mediação: Cynthia Gusmão

Conversa sobre a dramaturgia fruída como jogo, a partir de regras próprias, códigos específicos e novas convenções; experiências em que o espectador internauta interage com o “espetáculo”.

 

ATELIÊ DE ESCRITA – UMA DRAMATURGIA: MODOS HÍBRIDOS DE NARRAR

27 e 28 de agosto, sábado e domingo, das 14h às 18h, na plataforma Zoom

Com Marici Salomão, dramaturga, jornalista e curadora
Público: Dramaturgos, diretores teatrais, atrizes, atores e interessados em geral

Classificação: 16 anos

Inscrições: de 16 a 23 de agosto, em inscricoes.sescsp.org.br  

Valor: R$16,50 (credenciados no Sesc), R$27,50 (meia) e R$55,00(inteira)

Além de propor um breve panorama sobre a história da dramaturgia contemporânea, a partir da chamada crise do drama, a oficina contemplará a criação de cenas curtas envolvendo a noção de dispositivo, com a hibridização do uso de vozes narrativas no espaço e tempo.

 

 

SOBRE A CURADORA

MARICI SALOMÃO

Dramaturga, curadora e jornalista

Doutoranda em Artes Cênicas pela USP (Universidade de São Paulo). Coordenou por 11 anos (2008-2019) o Núcleo de Dramaturgia SESI British Council (Prêmio Shell Inovação, em 2016). Desde 2009, coordena o curso de Dramaturgia da SP Escola de Teatro. Professora convidada do curso de pós-graduação em Dramaturgia, do Célia Helena – Centro de Artes e Educação (2019-). Foi colaboradora do Caderno 2 do jornal O Estado de São Paulo e da revista Bravo!. Autora de O Retiro dos Sonhos, Bilhete, Maria Quitéria, Impostura e Território Banal. Suas peças ganharam direções de Fernando Peixoto, Celso Frateschi, Fernanda D’Umbra, Eric Lenate e Jorge Vermelho. Coordenou o Círculo de Dramaturgia do Centro de Pesquisa Teatral – CPT, sob supervisão de Antunes Filho, entre 1999 e 2003. Assinou a curadoria, em 2011, do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto – FIT, além de ser avaliadora do Festival de Teatro de Recife, jurada, debatedora e crítica em vários festivais nacionais. Foi jurada do Prêmio Shell de Teatro e curadora do projeto Dramaturgias Urgentes, do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB de São Paulo. Ministrou a oficina literária da FLIP 2016, sob o título de Shakespeare, um Contemporâneo. Teve publicados os livros O Teatro de Marici Salomão, pela Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial, com quatro de seus textos teatrais, e Sala de Trabalho – A experiência do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council, pela editora SESI.

 

SOBRE OS CONVIDADOS
     

ANTONIO DURAN

Dramaturgista, ator, professor teatral e pesquisador

Doutor em Artes pela ECA-USP e mestre em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero. É artista docente no curso de Dramaturgia da SP Escola de Teatro. Desde sua pesquisa de doutorado, tem se dedicado a investigar o que seria um teatro crítico e possíveis modos de resistência da arte, em diálogo interdisciplinar, projetando uma discussão mais ampla entre arte e política. Em 2021, foi um dos curadores do evento entre: dramaturgismos e um dos organizadores do livro eletrônico Entre: dramaturgismos, ambos realizados pelo Instituto Goethe. É pesquisador do NECC (Núcleo de Estudos Críticos da Contemporaneidade), também integra o GEEC (Grupo de Estudos em Estética Contemporânea) FFLCH-USP. Cursou pós-graduação Lato-Sensu em Fundamentos da Cultura e das Artes pelo IA-UNESP. Co-dirigiu TELMAH (Um estudo sobre HamletMáquina de Heiner Muller), com alunos formandos da Escola de Atores do TUCA, em 2011. Dirigiu, em 2008, A Humanidade da Gente pelo Núcleo de Pesquisa Teatral do TUCA (PUC/SP), o qual coordenou desde 2006. Atuou, entre outras, nas peças Horácios e Curiácios, com direção de Francesco Zigrino, Tchekove a Humanidade, com direção de Antonio Abujamra e O Fingidor, com direção de Samir Yazbek. Integrou o grupo de crítica teatral Arte Crítica. Tem colaborado com o grupo Teatro da Vertigem, como dramaturgista e assessor teórico, desde 2010.

 

CYNTHIA GUSMÃO

Diretora musical, pesquisadora em Artes Cênicas

Formada em Letras e doutora em Filosofia pela FFLCH-USP (bolsista CNPq); pós-doutoranda em Artes Cênicas ECA/USP.  Iniciou como musicista no grupo Negro Experimental de Dança (dir. Ismael Ivo/1978), integrou o grupo de pesquisa de Antunes Filho (1978/79), atuou no Teatro Ventoforte, Grupo Ponkã, entre outros. Na década de 1990, foi compositora de trilhas sonoras para audiovisuais da Tapiri Video e TVT São Bernardo do Campo. A partir de 1998, passou a dirigir e apresentar programas e séries na Cultura FM de São Paulo (Mapa-múndi, Polifonias Mestiças, Cena Brasileira, entre outros). Recebeu em 2000, o prêmio na III Bienal Internacional de Rádio (Cidade do México) com a primeira edição de Paisagens sonoras do Brasil, dedicada aos povos originários do país.  É autora de Pequena Viagem pelo Mundo da Música (Moderna, 2008/Indicação FNLIJ). De 2013 a 2021, foi coordenadora musical da Cultura FM de São Paulo e, atualmente, dirige com Luiz Fernando Ramos o projeto de encenações radiofônicas Arte no Rádio (Radio USP/FM).

 

LUCAS MOURA 

Dramaturgo, ator, poeta e podcaster

Formado em dramaturgia pela SP Escola de Teatro (2015), pela Escola Livre de Teatro (2016) e pelo Núcleo de Dramaturgia do Sesi (2019).  Atualmente, cursa Pedagogia pela USP. É também ator formado pela Cia. do Nó de Teatro (2016).  Contemplado como dramaturgo em editais como Proac Primeiras obras com o espetáculo CENTREVILLE (2015), Prêmio Funarte Respirarte com o espetáculo Canto para descolonizar meu pranto (2020), Prêmio Solano Trintade para Dramaturgias negras e Prêmio Zé Renato com o espetáculo Como criar para si um corpo negro sem órgãos (2020), Prêmio Dramaturgias da Pandemia com o espetáculo Quase Sempre um sonho (2020), Dramaturgias do Tempo do Teatro da USP (2021) com Conceição e Prêmio Zé Renato com Incendiários – um debate sobre o fogo (2021). Como roteirista e diretor de podcast foi um dos vencedores do edital Sound Up Brasil do Spotify que premiou 20 podcasters negros e indígenas de todo o Brasil. Seu podcast Calunguinha, o cantador de histórias será lançado em maio de 2022 com participação de Lázaro Ramos. Foi um dos curadores do Edital Arte como respiro de Literatura do Itaú Cultural (2021) e um dos palestrantes da FLUP 2021. Em junho de 2021, estreou como dramaturgo seu espetáculo Desfazenda – me enterrem fora desse lugar com o grupo teatral O Bonde; com direção de Roberta Estrela D’Alva e participação de Grace Passô, o espetáculo recebeu o prêmio APCA 2021 de melhor espetáculo e foi contemplado com a Lei de Fomento ao Teatro (2022). Atuou como Artista Docente de Dramaturgia na SP Escola de Teatro no ano de 2021 e atualmente é Orientador de Dramaturgia do projeto Fábricas de Cultura da Zona Leste.

 

MARCUS LOBO

Diretor, pesquisador em emídia, produtor

Baiano, formado em direção teatral pela Escola de Teatro da UFBA, pesquisador em emídia com foco nos elementos técnicos e visuais da cena, entre as interfaces do teatro e audiovisual. Experimentador das interações entre corpo e as novas mídias tecnológicas da cena contemporânea, explorando o teatro estendido, a telepresença, as TICs, e a iluminação cênica. Integrante do COATO coletivo desde a sua fundação em 2013 onde desenvolve pesquisa continuada atuando como produtor e encenador das obras Estrelas derramadas (2014), Arquivo 64/15 (2015), Maça (2016), eu é Outro: ensaio sobre fronteiras (2017) e INIMIGOS (2020/2021). Idealizador, produtor e curador do Festival Estudantil de Artes Cênicas, edições 2015, 2017, 2018, 2019, 2020. Mestrando em Cultura e Sociedade na linha de pesquisa de Cultura e Arte do Programa PósCult-UFBA, com pesquisa intitulada Dramaturgias da visualidade em obras contemporâneas. Ainda dirigiu trabalho como Titus (2018), uma adaptação de Tito Andrónico, de W. Shakespeare e Escorpião TeatroFilme (2019), obras que trazem o diálogo com o cinema experimental, transmissão ao vivo, e teatro expandido.

 

MIRIAN FONSECA

Produtora Sociocultural e Facilitadora de Projetos

Baiana. Estudante de Artes Cênicas-Habilitação em Direção Teatral na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia- ETUFBA. Possui formação em Mobilização Comunitária e Transformação Social pelo Instituto Elos (SP) e formação complementar em produção e captação de recursos. Integra como pesquisadora voluntária o Grupo de pesquisa Sociedade, Desenvolvimento e Natureza (DSN/UCSAL) e o COATO Coletivo. Entre os trabalhos de Direção, destacam-se os espetáculos As filhas do Ar (2019); o experimento cênico Minha História Conto eu! (2019), Oeste Verdadeiro (2019), APÓS- Memórias, perdas e lutos (2021) e INIMIGOS-Espetáculo game do Coato Coletivo (2021).

 

PAULO DE MORAES

Diretor, dramaturgo e fundador da Armazém Companhia de Teatro

Paulo de Moraes nasceu no Paraná, em 1965. Começou seu trabalho de diretor e dramaturgo em 1987, quando fundou a Armazém Companhia de Teatro. Desde 1998, radicado no Rio de Janeiro, já foi premiado ou indicado – como diretor – aos Prêmios Shell, Cesgranrio, Eletrobrás, Molière, Mambembe, APTR, Cultura Inglesa, Contigo, Qualidade Brasil e Faz a Diferença (Jornal O Globo). Recebeu por 2 vezes o Fringe First Award (no Festival de Edimburgo/Escócia), por A Marca da Água e O Dia em que Sam Morreu. Entre seus espetáculos mais importantes estão A Ratoeira é o Gato (1994), Alice Através do Espelho (1999), Pessoas Invisíveis (2002), Toda Nudez Será Castigada (2005), Inveja dos Anjos (2008), Mente Mentira (2010), A Marca da Água (2012), O Dia em que Sam Morreu (2014), Hamlet (2017) e Angels in America (2019). Além do Brasil, seus espetáculos já foram apresentados no Uruguai, Portugal, França, Reino Unido, Noruega e China.

 

ROBERTA NASCIMENTO 

Artivista, atriz, performer

Vegana de favela, praticante de yoga, sapafeminista, geminiana e admiradora de felinos, Roberta Nascimento é Bacharela em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Vinda da periferia de São Paulo, carrega, em seu corpo, a urgência pela liberdade e é na arte que encontra um caminho para dar voz a suas inquietações. Suas obras transitam entre performance, teatro, instalação e arte multimídia. Sua pesquisa está pautada na exploração dos limites do corpo, nas questões ligadas à dilatação do tempo-espaço e no uso da exaustão psicofísica como ferramenta para tratar de temas que a angustiam. Com suas obras já participou de eventos como XI e X Encontro Hemispheric de performance e política (México e Chile); Carne_Virtual: Territorio y Libertad – 5ºFestival Ciurpoétikas (Guatemala); Festival Latino-Americano de Teatro da Bahia; Festival Internacional de Artes Cênica da Bahia. Atualmente, é mestranda no Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGARTES/UERJ) e integra o grupo de pesquisa MOTIM – Mito, Rito e Cartografias feministas em artes (UERJ/CNPq).

 

RODOLFO GARCIA VÁZQUEZ 

Encenador teatral, iluminador, diretor de cinema e fundador da Cia. Os Satyros

Doutorando em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (USP). Possui Graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Pós-Graduação em Sociologia da Arte pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou-se nas Artes Cênicas pela Escola de Teatro Macunaíma no ano de 1985 e, juntamente com Ivam Cabral, fundou a Companhia de Teatro Os Satyros. Foi Diretor Artístico da instituição alemã Interkunst entre os anos de 1997 e 2004. Roteirista e diretor da série televisiva Direções da TV Cultura, no ano de 2007 a 2009. Como Diretor Artístico de Os Satyros trabalhou os métodos Teatro Veloz e Teatro Expandido. Mestre em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo.

 

VICTOR NÓVOA

Ator, dramaturgo e professor de teatro

Formado em 2006 como ator pela ECA/ USP e mestre em artes cênicas pelo IA/UNESP. Em 2012, ganhou o concurso Dramaturgias Urgentes do Centro Cultural Banco do Brasil. Em 2021, recebeu o prêmio APCA na categoria Novas Propostas Cênicas com o espetáculo Estilhaços de janela fervem no céu da minha boca. Publicou cinco livros, A Digna – 10 anos (2022); Breves tessituras da cidade (2020); Estilhaços de janela fervem no céu da minha boca (2019); Condomínio Nova Era (2014) e Verniz náutico para tufos de cabelo (2016), sendo que por esse último texto recebeu o V Prêmio Aplauso Brasil de melhor dramaturgia. Desde 2011, trabalha n´A Digna como dramaturgo e produtor. Seus textos foram encenados por diretoras e diretores de destaque da cena nacional: Aysha Nascimento, Carla Candiotto, Domingos Montagner, Eliana Monteiro, Gerogette Fadel, Luis Fernando Marques (Lubi), Kiko Marques, Paulo Fabiano, Rogério Tarifa, Verônica Veloso entre outros. Foi coordenador de artes cênicas na Universidade Nove de julho por dez anos e artista docente da SP Escola de Teatro por dois semestres. Desenvolve cursos de formação em dramaturgia por todo o Brasil.

 

Sobre o CPT_SESC

O Centro de Pesquisa Teatral foi criado em 1982 como laboratório permanente de criações teatrais, formação de atrizes, atores, dramaturgas e dramaturgos. Ao longo de quatro décadas, ganhou reconhecimento da crítica e de seus pares no Brasil e em outras partes do mundo como referência no fazer teatral. Foi coordenado por Antunes Filho por 37 anos, período no qual formou mais de mil profissionais das artes cênicas e apresentou 46 espetáculos. Em 2020, passado um ano da morte do diretor, o CPT expandiu suas ações em busca do constante desenvolvimento que o teatro contemporâneo exige, mantendo o diálogo com o seu legado.

A programação do CPT_SESC, presencial e on-line, apresenta ciclos de debates, mostras do acervo, cursos, podcasts, oficinas, entre outras atividades, com artistas e técnicos de diversas formações e instâncias da produção teatral, a fim de desenvolver um trabalho interdisciplinar a que sempre se propôs.

CineCentro marca a retomada das exibições presenciais com 11ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental

Texto: Assessoria de Imprensa da Ecofalante

Após mais de dois anos de realização no formato virtual e remoto, o CineCentro marca a retomada das exibições presencias com uma programação especial da 11ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental – Itinerância Belo Horizonte, entre os dias 22 e 31 de agosto de 2022, no Centro Cultural UFMG, com entrada gratuita.

A mostra acontece anualmente desde 2012 e é organizada pela Ecofalante, uma ONG que atua nas áreas da cultura, educação e sustentabilidade, produzindo filmes, documentários e programas de televisão de caráter cultural, educativo e socioambiental.

Essa edição do evento, considerado um dos mais importantes da cena audiovisual sul-americana dedicada às temáticas socioambientais, será em formato híbrido, com sessões presenciais na cidade de São Paulo, parte da programação online e quatro itinerâncias por outras cidades durante todo o mês de agosto, incluindo a capital mineira, com exibições no Centro Cultural UFMG.

A programação conta com mais de 100 títulos de 35 países, é totalmente gratuita e discorre sobre seis temáticas, como ativismo, biodiversidade, economia, emergência climática, povos e lugares, e trabalho, além de sessões especiais sobre sociedade e racismo estrutural e sociedade e redes.

Dentro do Panorama Internacional Contemporâneo serão exibidos os mais novos filmes que passaram pelos principais festivais de cinema e documentário do mundo.  Estão incluídas 45 produções, sendo 31 inéditas no Brasil e 29 países representados. A mostra conta, ainda, com dois programas competitivos, a Competição Latino-Americana e o Concurso Curta Ecofalante para estudantes.

A programação concebida para o Centro Cultural UFMG reúne onze documentários que abordam assuntos diversos, como gênero, sexualidade, povos tradicionais, conflitos de terra, ativismo, desastre ambiental e mineração.  A seleção apresenta obras audiovisuais de diferentes países, o que destaca as múltiplas dimensões das questões ambientais em todo o planeta, sem relegar as especificidades regionais e globais.

O objetivo da mostra é favorecer a difusão de produções cinematográficas premiadas e pouco acessíveis ao público, contribuindo para ampliar e trazer à tona discussões ambientais contemporâneas, tão necessárias para a sociedade atual.

Veja algumas das produções que serão exibidas pelo CineCentro, também incluídas nos programas competitivos da Mostra Ecofalante.

 

Confira a programação:

 

22.08 às 18h30 – Mesa de abertura com curadores e convidados

 

22.08 às 19h – Geração Z – 2021 | 10 anos | 101’ | Documentário | Direção: Liz Smith | EUA, Reino Unido | Legendado

O documentário explora como a revolução digital está impactando nossa sociedade, nosso cérebro e nossa saúde mental, revelando como as forças que a impulsionam estão trabalhando contra a humanidade e nos colocando em uma trajetória perigosa.

 

23.08 às 19h – Mineiros – 2020 | Livre | 23’ | Documentário | Direção: Amanda Dias | Brasil

Minas é o principal estado minerador do país. A mineração está na raiz, na origem, na economia e no nome de Minas Gerais. O sangue dos mineiros está na mineração.

 

23.08 às 19h23 – Krenak – 2017 | Livre | 74’ | Documentário | Direção: Rogério Corrêa | Brasil

A história da tribo indígena Krenak, de Resplendor, Minas Gerais, desde a declaração da ‘guerra justa’ pelo rei português Dom João VI, em 1808, até o desastre ambiental no Rio Doce, em 2015, causado pela ruptura da barragem de minérios em Mariana.

 

24.08 às 19h – Two-Spirit – 2021| 16 anos | 52’| Documentário | Direção: Mónica Taboada-Tapia | Colômbia | Legendado

Para Georgina, uma mulher transgênero indígena, a vida no deserto é solitária e cruel, pois em sua pequena comunidade na Colômbia ninguém entende quem ela é.

 

24.08 às 19h52 – A mãe de todas as lutas – 2021 | 14 anos | 84’ | Documentário | Direção: Susanna Lira | Brasil

A partir de uma ótica íntima e feminina, o filme acompanha a trajetória de duas mulheres à frente da luta por terra no Brasil: Shirley Krenak e Maria Zelzuita. A primeira carrega as tradições das Guerreiras Krenak, de Minas Gerais, e a segunda é sobrevivente do Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará.

 

25.08 às 15h – Beleza tóxica – 2019 | Livre | 90’ | Documentário | Direção: Phyllis Ellis | Canadá | Legendado

A falta de regulação em uma indústria multibilionária de cosméticos e o verdadeiro custo da beleza são assuntos desse documentário. O filme parte de uma ação judicial coletiva histórica contra a Johnson & Johnson, que produzia talco para bebês a partir de componentes cancerígenos.

 

26.08 às 15h – A história do plástico – 2019| Livre | 95’ | Documentário | Direção: Deia Schlosberg | EUA| Legendado

O documentário lança um olhar abrangente sobre a crise de poluição plástica causada pelo homem e o efeito que ela causa na saúde do planeta e, consequentemente, nas pessoas que o habitam.

 

29.08 às 15h – Quarto de empregada – 2021| 10 anos | 73’ | Documentário | Direção: Roser Corella | Áustria, Alemanha| Legendado

O filme retrata a dura realidade das trabalhadoras domésticas estrangeiras em países do Oriente Médio, como o Líbano. Ao combinar uma infinidade de perspectivas, oferece um olhar íntimo sobre a vida de empregadores, agentes e empregadas, expondo as formas modernas de escravidão, bem como o papel das mulheres e do trabalho doméstico, em geral, nas sociedades capitalistas.

 

30.08 às 19h – Natureza moderna – 2021| Livre | 15’ | Documentário | Direção: Maia Gattás Vargas | Argentina, Colômbia | Legendado

O documentário registra o jardim botânico Joaquín Antonio Uribe e o Parque Regional Ecoturístico Arví, em Medellín, na Colômbia, como se fossem ciborgues ou montagens de humanos, máquinas e aquilo que chamamos de natureza.

 

30.08 às 19h15 – Lavra – 2021| Livre | 101’ | Documentário | Direção: Lucas Bambozzi | Brasil

Ao retornar à sua terra natal, Camila vê de perto as consequências do maior crime ambiental do Brasil, após a barragem de uma mineradora romper e varrer quilômetros do local. Ela percorre o fluxo da lama tóxica e encontra pessoas, povoados e paisagens totalmente devastados.

 

31.08 às 19h – Primeiros habitantes: uma perspectiva indígena – 2021| Livre | 76’ | Documentário | Direção: Costa Boutsikaris | EUA | Legendado

O filme acompanha cinco tribos nativas americanas através de desertos, litorais, florestas e pradarias, enquanto restauram suas práticas tradicionais de manejo da terra.

 

Mostra Ecofalante de Cinema

A Mostra Ecofalante é um evento anual, que acontece desde 2012, sempre no primeiro semestre. No segundo semestre acontecem as itinerâncias, que a princípio mantinham suas atividades somente no estado de São Paulo e, desde 2018, percorrem todo o país. A iniciativa cultural também promove exibições com parceiros educacionais e institucionais, democratizando o acesso às obras de sua curadoria e levando cultura e informação para cada vez mais lugares por meio de filmes e debates.

CineCentro 11ª Mostra Ecofalante de Cinema

22 a 31 de agosto de 2022

Local: auditório do Centro Cultural UFMG

Classificação indicativa: consulte cada filme.

Entrada gratuita

Informações em: ecofalante.org.br.

Aula aberta: Teatro de máscaras Commedia dell’Arte no ensino da Improvisação Cênica

Texto: Bya Braga

A disciplina Oficina de Improvisação I, do Curso de Graduação em Teatro da EBA-UFMG, ministrada pela Profª Bya Braga, oferece uma aula aberta sobre os estudos da improvisação cênica com o teatro de máscaras, em especial o teatro de máscaras italiano Commedia dell’Arte.

Foto: Bya Braga
Foto: Bya Braga

“Por meio desta manifestação teatral de tradição popular do século XVI, estudamos desde as relações entre algumas das figuras mascaradas que ela apresenta (Zani, Arlequim e Pantaleão), fazendo isso de modo crítico e com um olhar para o Brasil e o século XXI, passamos pela compreensão de suas características de aproximação de uma economia da cultura com o fazer artístico cênico, e também refletimos o sentido ampliado de artesania e de ação coletiva que ela traz para estudantes e profissionais do teatro.” (Bya Braga)

Foto: Bya Braga

Nesta aula aberta, serão apresentadas, na frente do Centro Cultural da UFMG situações cênicas de improvisação com máscaras inspiradas na Commedia dell’Arte, realizadas pelos estudantes, com posterior apresentação das máscaras confeccionadas por eles próprios, com orientação de confecção/criação do Técnico Daniel Ducato (Laboratório de Cenotécnica do Departamento de Artes Cênicas da EBA), bem como uma conversa com a professora Bya Braga, o grupo de estudantes da disciplina, o técnico Daniel Ducato e monitores Letícia Alves e Ramon Frank sobre o sentido de se estudar ainda hoje, e no Brasil, este antigo teatro de máscaras.

Aula aberta: Teatro de máscaras Commedia dell’Arte no ensino da Improvisação cênica

Dias: 15/07 (sexta) no Centro Cultural da UFMG

 Horário: 15:30h

Local: Centro Cultural da UFMG – Sala 1 (e no espaço aberto em frente ao prédio)

54º Festival de Inverno UFMG acontece na próxima semana com programação cultural gratuita

Texto: Assessoria de Imprensa 54º Festival de Inverno UFMG

De 18 a 23 de julho, acontece o 54º Festival de Inverno UFMG. Durante seis dias, o evento promoverá diálogos e apresentações culturais de diversas vertentes, numa programação gratuita e aberta ao público, sob o tema Por uma política de cultura na universidade. A programação completa do festival, que é referência nacional, estará disponível em breve no www.ufmg.br/festivaldeinverno.

A 54° edição do festival irá refletir sobre uma série de ações que têm contribuído para a construção de uma política cultural no âmbito da universidade. Entre elas, a criação recente da Pró-reitoria de Cultura da UFMG, que é o órgão realizador do evento.

Em julho deste ano, a antiga Diretoria de Ação Cultural mudou de status, transformando a UFMG em uma das quatro universidades brasileiras a contar com uma pró-reitoria exclusiva para a área. Além de refletir o entendimento de que a cultura é parte integrante do processo de formação dos estudantes, a medida é um passo importante na validação da cultura como campo de conhecimento relevante para nossa cidade, nosso estado e país.

“O momento crítico das Instituições Públicas de Ensino Superior (IPEs), agravado pelos recentes cortes de verbas, repercute em todo o festival, que faz coro em defesa da universidade pública, da ciência e do papel central da cultura na missão de nossas instituições. As ações artísticas e culturais, assim como a programação dos espaços culturais mantidos pela universidade, são a tradução dessa política no dia a dia de nossos programas e projetos”, afirma o pró-reitor de Cultura da UFMG, Fernando Mencarelli.

A programação do Festival contemplará toda uma agenda de estruturação da cultura na UFMG que, segundo a pró-reitora Adjunta de Cultura, Mônica Medeiros Ribeiro, não se resume apenas a avanços internos da instituição. “Ela acontece em consonância com uma movimentação nacional observada nos últimos anos, em prol do fortalecimento da gestão cultural nas universidades públicas. Durante o Festival, trataremos dessa agenda em desenvolvimento, que envolve processos de mapeamento cultural na instituição, o fortalecimento de redes de parceiros, o fomento a projetos de cultura e a construção de observatórios de cultura. Mais uma vez, o Festival de Inverno mantém-se sintonizado com seu tempo e os desafios do presente”, explica.

Abertura

A abertura do Festival, no dia 18 de julho, segunda-feira, será às 18h, com a presença da reitora Sandra Regina Goulart Almeida, dos pró-reitores de Cultura da universidade, além de mesa-redonda com os ex-diretores de Cultura da UFMG. Na sequência, o público será apresentado aos resultados do Mapeamento Cultural da UFMG, referente aos anos de 2019 e 2021. Após, haverá o Sarau do Conservatório UFMG, com apresentação musical do Grupo Sonante 21, a partir da performance de obras musicais contemporâneas, improvisações livres de música e dança, além da criação de uma trilha musical improvisada para o curta metragem experimental MUSIKA, que será exibido no dia. As atividades gratuitas acontecem no Conservatório UFMG (Av. Afonso Pena, 1534).

Programação online

Na terça, 19, às 18h, o público poderá acompanhar, de casa, duas rodas de conversa que serão transmitidas pelo canal da Pró-reitoria de Cultura no YouTube (youtube.com/culturaufmg). Redes Internacionais de Cultura é o tema da primeira roda formada pelo uruguaio Gonzalo Vicci Gianotti, representante da Associação das Universidades do Grupo Montevideu, e pelo professor da Universidade Federal da Bahia e ex-secretário de Cultura da Bahia, Albino Rubim

A segunda roda aborda as Redes Nacionais de Cultura, e conta com presença de Fábio Cerqueira, diretor de Cultura da Unicamp, Alexandre Molina, diretor de Cultura da Universidade Federal de Uberlândia e Moacyr Laterza Filho, pró-Reitor de Extensão da UEMG. A mediação é de Gabriela de Lima Gomes, pró-reitora Adjunta de Extensão e Cultura da UFOP.

Financiamento à cultura

Nos dias 20 e 21, o Festival volta para o Conservatório para uma série de rodas de conversa, diariamente das 18h às 21h. Na quarta, duas mesas discutem sobre o financiamento à cultura em tempos de crise e a transformação da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade em fundação cultural de apoio da UFMG. Às 20h, Lívia Espírito Santo, artista de dança contemporânea, e a trombonista Vanessa Aiseó colocarão em diálogo movimento e música por meio da improvisação. Em seguida, Joel Martins, artista de danças urbanas, se apresentará no pátio do Conservatório.

Na quinta, às 18h, a conversa será sobre Observatórios e Cultura, com representantes do Observatório de Políticas Estudantis da UFMG, Observatório da Juventude e Observatório da Diversidade Cultural. Às 20h, o Grupo de Saxofones da UFMG apresenta concerto com obras de Villa-Lobos, Astor Piazzolla, entre outros.

Exposição, revista e música

O Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174) inaugura na sexta-feira, 22, as exposições Poematéria, Colônia, Sobrevir Escultura no Centro. A visitação será aberta às 17h30, com tour comentado pelos artistas envolvidos. Às 20h, será lançada a edição número 5 da Revista Guaicurus, com mesa composta pelos editores, conselheiros e autores da revista. Além de levar exemplares para casa, o público poderá ver as edições anteriores da revista que estarão numa vitrine expositiva. O dia se encerra com show, às 21h, da Velha Guarda do Samba.

Sábado no Espaço do Conhecimento UFMG

O encerramento do Festival será no sábado, 23, com um dia recheado de atividades no Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700). Às 11h, 13h, 16h, 18h e 20h acontecem sessões de Planetário com diferentes temáticas para públicos de todas as idades. Às 14h, começa a Oficina de Libras para crianças a partir de 6 anos e adolescentes. Serão 15 vagas, com senhas distribuídas na recepção do espaço. Às 17h, o Ars Nova-Coral da UFMG realiza um concerto Ars Nova no Museu e, às 19h, terá observação noturna do Céu, no Terraço Astronômico do Espaço. As 70 senhas serão distribuídas a partir das 17h30, na recepção do Museu. Todas as atividades são gratuitas.

Serviço:

54º Festival de Inverno UFMG: Por uma política de cultura na universidade

Data: 18 a 23 de julho

Locais de realização: Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174 – Centro) / Conservatório UFMG (Av. Afonso Pena, 1534 – Centro) / Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700 – Funcionários)

Transmissões pelo canal: youtube.com/culturaufmg

Programação completa no site: www.ufmg.br/festivaldeinverno

Vem aí a MOSTRA CAAD 2022 – 18 de julho – 19h

Texto: CAAD

Reserve este momento e venha prestigiar a Mostra de curtas metragens de animação produzidos no curso de graduação em Cinema de Animação e Artes Digitais – CAAD.
A mostra ocorrerá no dia 18 de julho de 2022 às 19:00h no Auditório Álvaro Apocalypse da Escola de Belas Artes da UFMG.
Traga sua máscara e venha prestigiar os filmes produzidos nos anos de 2020, 2021 e 2022.
Programação:
19:00 – Abertura do evento
19:20 – Exibição de Curtas metragens
Desabrochar – Isabella Santana, Julia Vasconcelos
Muda– Isabella Pannain, Arthur Possas., Rafael Assunção., Daniela Rosa, Felipe Junqueira.
Pispsqueak e Pumpernickel– Érika Parreira, Maria Clara
Floresta dos Sussurros– Amanda Lopes, Julia Fumes, Gabriela Miranda, Vitória Lucatto, Rafael T.
1000 Planos 100 din– Anelise Rodrigues, Gabrielle Curi, Samir Felipe.
Cidadão de Bem– Sávio Fernandes, André Souza, Pedro Silva, Eloá Goulart
Peixinho – Gabriel Morais, Edson Germínio, Denito Pereira.
O Mergulho – Coletivo (Filme produzido na disciplina de Animação e Música)
O Autor – Luiz Máximo
Arrepios – Gabriel Barral; Luiza Mello
Rio 2078 – Paulo Eduardo
Enquadro – Yari Delgado; Gabriel Miranda; Lucas Fuziama; Luísa Martins
Ciclo – Isadora Polatscheck; Maruey Coelho; João Garcia; Luna Costa
Queda Livre – Elber Moura; Felipe Ferreira; João Emanuel; Lucas Macedo; Luiz Brito; Maria Alice Sampaio
Projeto de jogo
‘Memo_Horizonte‘ – Beatriz Correia Campos
Nos Vemos lá!!!
Professores do Ateliê de Cinema de Animação.

Espetáculo teatral Gold no auditório da Reitoria

Texto: Diretoria de Ação Cultural da UFMG

Foto: Vitor Macedo

Nesta quinta-feira (26) às 17:30 o público terá nova oportunidade de assistir à peça Gold, est reada em março deste ano e produzida pela turma de formandos do Teatro Universitário UFMG (TU). O espetáculo terá exibição pelo projeto Ao Cair da Tarde, pertencente ao Circuito Cultural UFMG, da Diretoria de Ação Cultural da Universidade. A entrada é gratuita e aberta ao público externo no auditório da Reitoria da UFMG (Av. Antônio Carlos, 6.627).

Com elenco formado por formandos do Teatro Universitário da UFMG (Ana Luisa Cosse, Fernando Dornas, Bianca Freire e Victor Velloso), e direção de Tarcísio Ramos, Gold busca instigar no público reflexões importantes sobre o meio ambiente, a humanidade e o futuro do planeta, principalmente após uma crise de grandes proporções como a pandemia de covid-19. Ao questionar se há um futuro possível para a Terra e seus viventes, Gold confronta a beleza, o silêncio, a vida sem hierarquias e a sacralidade da terra com sua exploração, violação e destruição.

Foto: Vitor Macedo


Realização: Diretoria de Ação Cultural da UFMG
www.ufmg.br/cultura

 

 

 

 

Circuito Cultural UFMG apresenta o espetáculo Gold :

26/5 (quinta), às 17h30 | Projeto Ao Cair da Tarde 

Local: Auditório da Reitoria da UFMG (Av. Antônio Carlos, 6627 – Pampulha)
Classificação etária: 16 anos
ENTRADA FRANCA

UFMG promove segundo encontro do ‘Ciclo de Debates: Teatralidade e performance na política’

O grupo de pesquisa CRIA – Artes e Transdisciplinaridade, com o apoio do Núcleo de Estudos em Letras e Artes Performáticas (Nelap), ambos da UFMG, promove a segunda mesa do Ciclo de Debates: Teatralidade e performances na política, que acontecerá no dia 24 de maio, às 19h. O evento, com a temática Produção e recepção da performance da extrema-direita, será transmitido ao vivo pelo YouTube. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo formulário on-line. Haverá emissão de certificado para os inscritos que assinarem a lista de presença.

O segundo encontro do Ciclo terá a participação das antropólogas Isabela Kalil (professora na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo) e Letícia Cesarino (professora no Departamento de Antropologia e Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina).

Ciclo de Debates: Teatralidade e performances na política

Evento inteiramente on-line, com três encontros nos meses de abril, maio e junho, sempre às terças-feiras, das 19h às 21h. O objetivo é promover conversas sobre as estratégias teatrais usadas na política contemporânea e seus efeitos na esfera pública.

A primeira reunião aconteceu no dia 26 de abril, com o tema Estratégias da extrema direita no Brasil e no exterior, na qual participaram Guilherme Casarões, professor de Relações Internacionais (Fundação Getúlio Vargas FGV-SP), e Paolo Demuru, professor de Comunicação e Cultura Midiática (Universidade Paulista – Unip).

No mês de junho, o tema A cena na política e a política na cena será discutido pelo dramaturgo, diretor e escritor Alexandre Dal Farra (doutor em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo e integrante do grupo Tablado de Arruar), pela diretora e atriz Cida Falabella (ex-vereadora em Belo Horizonte e uma das fundadoras do grupo ZAP 18 – Zona de Arte da Periferia) e pela atriz e vereadora em Salvador Maria Marighella.

Mais informações: performatividadesepolitica@gmail.com.

 

Ciclo de Debates: Teatralidade e performances na política

Período: abril a junho de 2022 (26/04, 24/05 e 21/06)

Horário: 19h às 21h

Onde: YouTube do Nelap UFMG

Inscrições disponíveis aqui

Seminários Abertos – Ateliê I Desenho “DESENHO: PRÁTICA/PENSAMENTO

Texto: Murilo Caixeta

Alunes do Ateliê de Desenho I convidam a comunidade, interna e externa da UFMG, para participarem de seminários que serão apresentados pela turma.

A realização das apresentações surgiu da demanda de trazer para o contexto físico e reflexivo da EBA, questões próximas ao universo particular de cada alune. Intuito coletivo de fortificar o ambiente de trocas de experiências, de interesses e dúvidas sobre assuntos que tangenciam a produção artística e poética pessoal. Trazemos uma proposta de ampliar as formatações de seminários acadêmicos, imergindo nas peculiaridades do modo de fazer artístico. O desejo é promover a experienciação das formas plurais de produzir conhecimento e de articular pensamentos das Artes Visuais.

Além da reflexão sobre temas caros à experiência artística, uma prática relacionada aos processos que materializam a plasticidade visual será proposta aos visitantes no final de cada seminário. As apresentações acontecerão entre o dia 25/05 e 08/06, no espaço do Ateliê 06 da Escola de Belas Artes da UFMG a partir das 13h.

Centro Cultural UFMG lança “Corredor Cultural 174”, nova série de podcast

Texto: Comunicação do Centro Cultural UFMG

No primeiro episódio do Corredor Cultural 174 Podcast tivemos um bate-papo com a pintora muralista e diretora de arte no cinema Priscila Amoni, importante nome do muralismo de Minas Gerais. Ela é co-criadora e co-curadora do Circuito Urbano de Arte – CURA, um dos maiores festivais de arte pública do Brasil, que reúne os murais mais altos pintados por mulheres na América Latina e a maior obra de arte pública realizada por uma artista indígena.

Priscila começou a pintar telas em 2008, mas foi em 2013 que seu trabalho ganhou novos sentidos e grandes formatos. Na época, recém-chegada de Lisboa, local onde realizou seu mestrado, presenciou o Brasil em fervor com as manifestações, momento em que acompanhou os movimentos sociais e olhou para as ruas de outra forma.

Para Amoni, a ideia de pintar na rua, de forma gratuita, era o contrário do que acontecia dentro das galerias, dos espaços do “cubo branco”, instituídos como ambientes da arte, extremamente elitizados. Foi a partir daí que decidiu virar muralista e estudar a pintura nas paredes dos espaços públicos, mudando completamente sua trajetória. Hoje em dia as produções da artista ocupam grandes empenas desses espaços, algumas delas em fachadas de prédios que colorem cidades do Brasil e da França.

Priscila é uma das idealizadoras do CURA e autora da pintura “Dralamaale”, de 850 m², que ocupa a lateral do Hotel Rio Jordão, na Rua Rio de Janeiro, 147, Centro de Belo Horizonte. Realizada em agosto de 2017, sua primeira empena a integrar o festival resiste até os dias atuais e representa uma mulher afro-brasileira carregando duas plantas de proteção nas mãos, cada uma com seu significado, abençoando a cidade.

As obras de Amoni expressam essa sua relação com o poder feminino e as plantas, o estudo de sua força e seu sentido de cura, sempre privilegiando a perspectiva do conhecimento popular das minorias, principalmente as de cultura oral, como o xamanismo indígena, a cultura popular e a cultura negra.

Sua pesquisa artística está estampada em sua arte, então nada mais natural que apareça de diversas formas como protagonista, representando os costumes femininos de magia e as conhecedoras dos segredos da natureza, como as benzedeiras, as curandeiras, as rezadeiras, as raizeiras e as mulheres de terreiro.

Muito comum nas áreas centrais das grandes cidades, as empenas dos prédios trazem bastante visibilidade para os trabalhos dos artistas e o CURA veio para unir essas produções e inserir Belo Horizonte no mapa mundial de arte urbana. Tomando proporções cada vez maiores e ganhando camadas jamais imaginadas, o projeto se destaca entre os principais festivais de arte pública do Brasil, talvez o de maior relevância artística, pois aponta novos caminhos, traz artistas fora do mainstream, como os artistas indígenas, e outras formas de pensar a arte nesse contexto.

O CURA foi o primeiro a criar um Mirante de Arte Urbana no mundo e, segundo a artista, não existe registro de outro festival em que o público possa contemplar de um ponto único todas as obras. Atualmente BH possui dois mirantes, um na Rua Sapucaí, no bairro Floresta e outro na Rua Diamantina, no bairro Lagoinha.

A edição de 2022 está acontecendo na Praça Raul Soares, espaço de imersão dos artistas no momento, onde uma pintura-ritual deu vida a uma Anaconda no chão que contorna a praça, sendo a maior obra shipibo (povos da Amazônia peruana) do mundo, com seus quase três mil m².

Ouça o podcast na íntegra e saiba um pouco mais sobre as pinturas muralistas e o trabalho desenvolvido pela artista: https://spoti.fi/39aOA9M

Conheça o trabalho de Priscila Amoni em: https://www.amoni.com.br/ e Instagram

Corredor Cultural 174 Podcast é um projeto que pretende disponibilizar mensalmente no Spotify conversas com artistas, músicos, escritores, cineastas, agentes culturais e demais pessoas que pensam, respiram e produzem cultura. “Corredor”, pelo fato do Centro Cultural UFMG estar situado no corredor cultural Praça da Estação e também no sentido de espaço de passagem, onde transitam ideias, movimentos e expressões artísticas em Belo Horizonte. “Cultural”, pois a temática será sempre cultura e “174” é o número de localização da instituição na Avenida Santos Dumont.