53º Festival de Inverno UFMG divulga programação gratuita completa

Texto: Assessoria de Imprensa do 53º Festival de Inverno UFMG

De 23 a 31 de julho, acontece o 53º Festival de Inverno UFMG. A programação completa do evento, que é referência nacional, já está disponível para consulta no endereço www.ufmg.br/festivaldeinverno. Durante nove dias, o festival promoverá diálogos e apresentações culturais de diversas vertentes, em uma programação gratuita e aberta ao público, em formato on-line. Toda as atividades culturais do 53º Festival de Inverno UFMG serão exibidas pelo canal no YouTube da Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

Sob o tema Escutas e Vozes dos Brasis, a edição 2021 do festival aborda os impasses do Brasil contemporâneo ao rever os 100 anos do modernismo, tendo em vista as comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. A programação foi planejada em conjunto pela Diretoria de Ação Cultural da UFMG e pelo projeto MinasMundo. O projeto, formado por uma rede de pesquisadores de diversas universidades nacionais e internacionais, busca rever os sentidos do Modernismo em diferentes linguagens artísticas, intelectuais e políticas, a partir da viagem dos modernistas para Minas Gerais em 1924.

A proposta desta edição é investigar o fenômeno do modernismo em sua complexidade, refletindo sobre seus paradoxos e contradições, assim como as visões e projetos de país que moldaram o Brasil contemporâneo. Para isso, foram convidados artistas, escritores e pensadores, formando um panorama de vozes plurais que revelam a emergência de ideias que apontam para a superação das tensões culturais do momento. “Por meio de atividades artísticas e seminários, o Festival busca olhar para o modernismo a partir das tensões contemporâneas do Brasil, apostando na necessidade de escutar as vozes que defendem a democracia, a justiça social e a necessária transformação do país, baseada em novos valores e pactos, na busca por outras poéticas, economias, políticas, sociabilidades”, afirma Fernando Mencarelli, diretor de Ação Cultural da UFMG e coordenador do Festival, ao lado de Mônica Ribeiro.

O público poderá acompanhar essas e outras discussões em uma programação diversificada com rodas de conversas e palestras, além de duas oficinas, todas elas com direito a certificado de participação. Na programação também estão previstas 13 atrações artísticas – espetáculo teatral, apresentações musicais e performances, além de encontro poético entre Arnaldo Antunes e Lucia Castello Branco.

Abertura

A abertura do Festival, no dia 23 de julho, sexta-feira, será às 18h30, com palestra e encontro da escritora e professora de literatura Eneida Maria de Souza, com o escritor Silviano Santiago, para discutir sobre seu novo livro, Menino sem passado.

Na sequência, às 20h15, o público assiste ao encontro poético entre a escritora Lucia Castello Branco e o compositor, cantor e poeta Arnaldo Antunes. A conversa parte do livro recentemente publicado por Arnaldo pela Companhia das Letras, Algo Antigo, e caminha em direção à leitura expandida da múltipla obra do poeta, em interseção com o tema do Festival deste ano.

Atrações artísticas – música, dança, poesia e teatro

No sábado, 24, às 19h45, o público poderá conferir o espetáculo teatral Luiza Mahin… eu ainda continuo aqui, produzido pela artista Cyda Moreno, que aborda a questão do extermínio da juventude negra no país, com inspiração na obra da heroína da Guerra do Malês, Luiza Mahin.

No dia 26, segunda-feira, às 18h30 a programação artística terá início com a performance do artista multimídia e curador independente, Jaider Esbell. Às 21h será exibido a primeira Textura Sonora, trabalho de montagens criativas que reúnem voz, músicas, sons e texto, promovido pelo projeto MinasMundo, com concepção e montagem por Sérgio Bairon. A temática das texturas une passagens do livro O Recado do Morro, de João Guimarães Rosa, aos sons, cantos e rituais da região de Cordisburgo, Jequitibá e entornos. Com cerca de cinco minutos cada, as texturas sonoras estreiam nas noites dos dias 26, 27, 28, 29 e 30.

Logo após a exibição da primeira Textura Sonora, no dia 26, às 21h05, ocorrerá a exibição do vídeo-manifesto Modernismo por MinasMundo, curta-metragem com direção de Fábio Seixo, seguido de conversa sobre o filme com André Botelho, Maurício Hoelz e Lucas van Hombeeck.

No dia 27, às 21h05, será exibido o filme Fonte de Cura, com direção de Jack Diniz que aborda costumes religiosos, e a importância cultural de povos tradicionais e de retomar a ancestralidade passada entre gerações, e como influenciam na constituição do Brasil contemporâneo.

No dia 28, às 21h05, acontecerá a primeira transmissão da série Conversas Musicais, com curadoria do Conservatório UFMG. Com o título Conversas musicais: Trilha, Toada e Trupégrupo A Barca, o encontro terá a apresentação musical e conversa entre os músicos sobre suas composições, memórias musicais e de seus processos de criação. O grupo A Barca cria arranjos e composições inéditas inspiradas nas manifestações populares e nas trocas realizadas com comunidades e artistas da tradição de todo o país.

No dia 29, também às 21h05, ocorrerá a exposição e conversa sobre a mostra Alphabeto, do artista Mário Zavagli, através da live Diálogos Artista e Curador: Alphabeto, de Mário Zavagli, do Centro Cultural UFMG. A mostra será debatida com a presença de seu criador e dos curadores Fabrício Fernandino e Douglas de Freitas.

No dia 30, sexta-feira, às 20h35, Toninho Horta é a atração artística da série Conversas Musicais. Nesta edição, Mauro Rodrigues conduz uma entrevista-show com o artista, que apresenta canções emblemáticas de sua carreira e músicas que foram referências para a sua trajetória.

O último dia de Festival, no dia 31 de julho, sábado, às 21h, acontecerá o show de encerramento de Titane e Makely Ka, sendo a última atividade da série Conversas Musicais. Na ocasião, de temática Os sertões de Rosa e Elomar, os músicos se reencontram no palco do Conservatório da UFMG para apresentar canções que dialogam com a obra e o universo musical e literário do escritor João Guimarães Rosa e do compositor Elomar Figueira Melo, além de conversarem sobre as experiências de suas viagens no sertão de Minas e Bahia.

Palestras e rodas de conversa

O Festival também promove discussões em torno dos cem anos do modernismo e sua reverberação no Brasil contemporâneo, por meio de palestras e rodas de conversa com artistas, pesquisadores e pensadores indígenas, negras, negros, dos saberes tradicionais e de diferentes áreas de conhecimento.

No sábado, dia 24, às 17h, ocorre a roda de conversa Cinema entre mundos: a viagem, o sonho e a retomada da terra, entre os cineastas indígenas Patrícia Ferreira, também professora e da etnia Mbyá-Guarani, e Alberto Alvares, da etnia Guarani Nhandewa. Em seguida, às 18h30, acontecerá a palestra Teatro Negro: poéticas, por Leda Martins.

Para o público que gosta de poesia, no dia 26, segunda-feira, às 17h acontecerá a roda de conversa Poéticas Insurgentes com mediação dos professores Leda Martins, Fabrício Fernandino, editores da revista cultural do Centro Cultural UFMG Guaícurus, e os escritores poetas Edimilson de Almeida Pereira, Sebastião Nunes e Sueli Maxacali. Logo após, às 19h30, ocorrerá a roda de conversa Mário de Andrade, modernista mineiro com os professores André Botelho (UFRJ) e Helena Bomeny (Uerj).

No dia 27, às 17h, a roda de conversa Memória 1972: comemorações dos 50 anos do Modernismo, com os pesquisadores Luiz Costa Lima, Eduardo Jardim de Moraes e Myriam Correa de Araujo Avila consta na programação. Em seguida, às 18h30, acontecerá a palestra A poesia, ninguém segura mais, por Heloisa Buarque de Hollanda e Eduardo Coelho. A atividade, às 19h30, que encerra a programação de debates do dia, será a roda de conversa Ecos e desvios do modernismo entre o artista antropófago Denilson Baniwa e a professora e artista Naine Terena.

No dia 28, quarta-feira, às 10h, a primeira atividade do dia será a roda de conversa Reflexos da Semana de Arte Moderna na música hoje entre os pesquisadores Flavia Toni e Walter Garcia. Na parte da tarde, às 17h30, acontecerá a palestra Literatura, raça e representação, com o escritor Jeferson Tenório. Logo em seguida, às 18h30, a palestra de título A cena – um lugar de acontecimentos e de confluência, será ministrada por Maria Thaís Lima Santos. E por fim, às 19h30, a roda de conversa Exuzilhadas: uma conversa com Cidinha da Silva, em que a escritora mineira se encontra com o professor da Universidade de Princeton, Pedro Meira Monteiro.

No dia 29, quinta-feira, às 17h, ocorrerá a roda de conversa A memória e o mundo: Arcadio Díaz-Quiñones, a brega e a memória rota, em que o professor Pedro Meira Monteiro conversa com Arcadio Díaz-Quiñones, ambos professores da Universidade de Princeton, sobre os conceitos de “memória rota” e a “arte de bregar”. Em seguida, às 18h30, pesquisadores pertencentes da comunidade indígena Xakriabá, Célia Xakriabá e Edgar Kanaykõ Xakriabá, estarão na roda de conversa com o tema Epistemicídio. Logo após, às 19h30, acontecerá a roda de conversa Atlas Minas Mnemosyne Mundo, projeto da rede de pesquisadores MinasMundo, entre os pesquisadores Paulo Maciel e Maurício Hoelz.

A programação do dia 30, sexta-feira, se inicia às 10h com a roda de conversa Literatura e música popular: Minas, modernidade e cosmopolitismo, com os pesquisadores Alexandre Faria e Júlio Diniz. No fim da tarde, às 17h, acontecerá a roda de conversa Restauração e enxertia: formas da memória em Pedro Nava e Silviano Santiago com os pesquisadores Wander Melo Miranda e Marília Rothier Cardoso. Em seguida, às 18h30, a palestra Rever Macunaíma por Jaider Esbell, retoma o seu trabalho que combinam discussões interseccionais entre arte, ancestralidade, espiritualidade, história, memória, política e ecologia. Por fim, às 19h30, ocorrerá a roda de conversa Sertão Mundo: os desafios da montagem de uma exposição virtual, com a curadora da exposição e professora, Claudia Campos Soares e professores convidados.

No último dia de evento, 31, sábado, às 17h, acontecerá a roda de conversa Texturas Sonoras: Guimarães Rosa e a cultura oral. Logo em seguida, às 18h30 a roda de conversa será Processos Criativos Decoloniais, com a artista e escritora Castiel Vitorino, a pesquisadora Juhlia Santos e o artista Jack Diniz. Logo em seguida, às 19h30, a roda de conversa Sentimentos de Brasis em Cena, será entre a atriz paraibana Zezita Matos e o diretor e dramaturgo Jota Dangelo.

Oficinas

O 53º Festival de Inverno UFMG promove ainda duas oficinas gratuitas e abertas ao público. As duas atividades oferecem certificado de participação.

Voltada para o público infanto-juvenil, a partir dos 9 anos, a oficina Colorindo o mundo: autorretratos com Anita Malfatti e o Sertão acontece nos dias 26 e 28 de julho, das 14h às 16h, pelo Zoom. As inscrições estão abertas no link: https://bit.ly/3AU3cE0. Na atividade, os participantes irão construir autorretratos, utilizando de fundo a paisagem do Sertão, tão presente nas obras de Guimarães Rosa, com materiais disponíveis em casa, como lápis, papel, tecido, linha, entre outros de livre escolha. Serão dois dias de produção, sendo que os inscritos podem participar de apenas um dia ou dois dias.

31 de julho | Oficina

No último dia do Festival, 31, às 15h, os músicos do grupo paulista A Barca realizam uma oficina aberta no YouTube, com o intuito de resgatar os fundamentos que perpassam as tradições do congado mineiro e, em especial, sua musicalidade. A atividade Criação em diálogo com a tradição: A Barca encontra mestres do congado tem 1h30 de duração e conta também com a participação dos mestres Dirceu e Luiza Ferreira, da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis. Não é necessária inscrição prévia.

Mais informações em www.ufmg.br/festivaldeinverno.

Sobre o Festival

O Festival de Inverno UFMG, criado em 1967, é realizado anualmente pela Diretoria de Ação Cultural da UFMG. Tradição da capital mineira e referência nacional, o objetivo do evento é promover uma interlocução entre universidade e sociedade, aliando arte e cultura contemporânea de ponta às manifestações culturais regionais.

Com 55 anos de existência, ele se consolidou em Belo Horizonte em 2014, após passar por cidades como Ouro Preto, Diamantina, São João del Rei e Poços de Caldas. O Festival favoreceu o nascimento de grupos artísticos como o Galpão, Corpo, Oficcina Multimédia, e Uakti. Sua realização em Belo Horizonte também inspirou a formação de outros festivais, como o Internacional de Dança (FID) e o Internacional de Teatro (FIT).

Em junho deste ano, recebeu da Associação das Universidades do Grupo Montevidéu (AUGM), o diploma de distinção em razão das boas e inovadoras práticas da UFMG no âmbito da colaboração com governos locais. Esse reconhecimento, na categoria Gestão cultural, reforça o histórico de ações potentes e transformadoras que o evento promove na área da cultura universitária e seus impactos e repercussões sociais.

Acesse a programação completa pelo site https://www.ufmg.br/festivaldeinverno/

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Centro Cultural UFMG faz uma homenagem ao centenário de nascimento do artista Frans Krajcberg em lançamento de projeto

Texto: Comunicação Centro Cultural UFMG

O Centro Cultural UFMG lança nesta segunda-feira, dia 12 de abril de 2021, o projeto Diálogos: artista e curador, que pretende disponibilizar exposições virtuais em formato de vídeos documentários mensalmente nas redes sociais da instituição. A partir de recortes curatoriais cronológicos, os vídeos trazem uma linha evolutiva no tempo e no percurso da criação do artista, oferecendo ao espectador a oportunidade de percorrer virtualmente pelas obras, através de simulação 3D, sendo mediado pelos comentários do artista e do curador.

O projeto vai apresentar nomes expressivos do cenário artístico e oferecer ao público conteúdos com excelência, associados a uma reflexão aprofundada no contexto da arte contemporânea nacional e internacional, permitindo que avancem em seus conhecimentos e nas maneiras de fazer e pensar a arte.

Para dar início ao projeto o Centro Cultural UFMG realiza uma homenagem ao centenário de nascimento de Frans Krajcberg, importante artista internacional radicado no Brasil, com a abertura da Exposição: arte e vida – Frans Krajcberg (12/04/1921 – 15/11/2017) – Homenagem ao centenário de nascimento.

Krajcberg nasceu em Kozienice, Polônia, em 12/04/1921 e faleceu no Rio de Janeiro em 15/11/2017. Artista plástico, pintor, escultor, gravador e fotógrafo de trânsito internacional, desde o pós-guerra, fez do Brasil a sua pátria e defendeu, de maneira veemente e combativa, a natureza e o ambiente de nosso país.  Ele se intitulou, mais do que um artista, um ambientalista e suas obras, durante toda a vida, gritaram veementemente em defesa da preservação da natureza e em defesa do direito à vida.  Sua arte, mais que tudo, é um grito, uma denúncia das queimadas da Amazônia, das feridas das terras revolvidas pelas minerações e da interferência humana que compromete a própria existência.

Krajcberg mencionou que “Os seres humanos dependem da natureza, mas na verdade não conhecem perfeitamente seu funcionamento; por desconhecê-la, transformam-na e agridem-na”. “Estamos caminhando para a destruição do planeta. A geração atual precisa conscientizar-se de sua responsabilidade”. Com essas premissas que Krajcberg, um sobrevivente, luta até o fim dos seus dias pela preservação da vida no planeta terra. No final da vida ele busca pelos jovens, maneira que acreditava de realmente conseguir uma efetiva transformação da consciência ambiental. Krajcberg disse que “a mudança de mentalidade é uma necessidade urgente e a arte tem um potencial incalculável como instrumento de educação e como forma de mudança da relação homem e natureza”.

A Exposição: arte e vida – Frans Krajcberg tem como curador o Professor e Diretor do Centro Cultural UFMG, Fabrício Fernandino, que presta uma homenagem à memória desse notável artista e ser humano.

Período: 12 de abril de 2021 a março de 2022.
Local: Redes Sociais e Site do Centro Cultural UFMG

Exposição: arte e vida – Frans Krajcberg

https://www.youtube.com/watch?v=b0F76slEELw

Links exposição virtual:

Amazônia em Vida/ Amazônia em Chamas
https://youtu.be/KNAuWmPZyPY

Minas Paisagens Devastadas
https://youtu.be/tevjD516QWk

Bate-papo com ERNANI MALETTA e GUIDO BOLETTI sábado, 17/04 às 16h ao vivo no “Encontros notáveis & Conexões Criativas”

Texto: Divulgação

Nesse bate-papo informal, os dois artistas convidados dividirão a cena, compartilhando com o público suas experiências profissionais e de vida, a partir de suas realizações no eixo Itália- Brasil,  transitando pela música, artes visuais e teatro.

Enquanto Boletti, artista visual italiano radicado no Brasil transita entre as artes plásticas, visuais e a música, em constante colaboração com artistas de ambos países, Maletta, ator, diretor e pesquisador brasileiro, além de ter concluído seu Pós-Doutorado na Itália, segue realizando trabalhos com artistas de teatro italianos, como a direção musical conjunta com Francesca Della Monica, do espetáculo Gigantes da Montanha (Pirandello) encenado pelo Grupo Galpão, cuja trilha sonora é inteiramente composta por músicas italianas.
Ernani Maletta é professor do Curso de Graduação em Teatro, e do Mestrado e Doutorado em Artes da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais. Desenvolveu o conceito de atuação polifônica para a formação do artista cênico. Em 2010/2011, realizou uma pesquisa de Pós-Doutorado na Itália, ao lado da renomada artista e pesquisadora italiana Francesca Della Monica, com quem estabeleceu uma parceria profissional. Vem, desde então, atuando ativamente nesse país, tanto na criação quanto na formação artística. Autor de uma peculiar metodologia para o aprendizado de conceitos musicais próprios das Artes da Cena, bem como para a prática do canto e da execução instrumental, voltada para atores e bailarinos. Como diretor cênico/musical, ator e cantor, é reconhecido pela participação em diversos espetáculos em âmbito nacional e internacional, entre os quais se destacam trabalhos realizados com os Grupos Galpão/MG e Clowns de Shakespeare/RN, e com os diretores Gabriel Villela/SP e Federico Tiezzi/Itália. Nos últimos anos, cabe evidenciar sua atuação na direção musical do espetáculo teatral O Grande Circo Místico, por indicação de Edu Lobo, e na dramaturgia musical, ao lado de Della Monica, das tragédias Ifigênia em Áulis, de Eurípides, e Electra, de Sófocles,no Teatro Greco di Siracusa/Itália.

Guido Boletti é um artista visual italiano, nascido em Milão e radicado no Brasil desde 2007. Desde 2013, mantém seu atelier e galeria no Centro Histórico de São João del-Rei (MG). Durante sua trajetória de 30 anos de carreira, se expressou através de pinturas, vitrais, cerâmicas, serigrafias, jóias e ilustrou capas de CD’s e livros. Desenvolveu também um percurso de pintura ao vivo em forma de happenings em espaços públicos, televisivos e teatrais, com destaque para o show “Improvisual”, no qual o artista dividia o palco com músicos, criando uma obra ao vivo.  Atualmente, além da pintura em telas, tem se dedicado a criação de obras realizadas a partir de meios digitais, seja em forma de imagens ou animações, pinturas murais, leituras de poemas, versões e composições musicais. Boletti tem participado de numerosas exposições, individuais e coletivas, em  cidades italianas e brasileiras, além de possuir obras expostas em galerias, museus públicos e privados, no Brasil e no exterior.

Encontros Notáveis e Conexões Criativas é uma realização da Ponte entre Culturas em ocasião dos 15 anos de atuação no Brasil, completados em 2020. O projeto propõe um ciclo de bate-papos marcados por encontros e reencontros, trocas e intercâmbios: uma ponte entre italianos que apreciam a cultura brasileira, e brasileiros que admiram a cultura italiana; entre “viajantes” apaixonados pelas artes e pela diversidade cultural, pela beleza e a sutileza do sentir artístico.

Serviço

ENCONTROS NOTÁVEIS E CONEXÕES CRIATIVAS apresenta ERNANI MALETTA E GUIDO BOLETTI

 Autores entre Sons e Visões

  17/04/2021, sábado, às 16 horas  

 Ao vivo no canal YouTube  Ponte entre Culturas

Participação gratuita – Inscrições para certificados clique aqui

Dança contemporânea é destaque da nova temporada de espetáculos do Circuito Cultural UFMG

Texto: Comunicação do Centro Cultural UFMG

O Circuito Cultural UFMG, projeto da Diretoria de Ação Cultural (DAC) da Universidade Federal de Minas Gerais, retoma sua temporada semestral de espetáculos a partir de quarta-feira, 14 de abril. Em uma única exibição, que estreia às 19h no canal da DAC no YouTube (www.youtube.com/culturaufmg), a Mimulus Cia de Dança apresentará dois trabalhos:  O Que Não Tem Fim e Por Um Fio. A apresentação é gratuita e o vídeo ficará disponível no canal, após a transmissão.

Desde os anos noventa, a Mimulus vem priorizando uma proposta singular de retomada do repertório das danças de salão, com um olhar na contemporaneidade. Na exibição da próxima semana, ela costura uma sequência do espetáculo O Que Não Tem Fim, produção audiovisual criada durante a pandemia em 2020, com trechos de Por Um Fio, lançado em 2009.

Segundo o diretor Jomar Mesquita, juntar os dois trabalhos foi uma forma de contrastar uma obra feita no período pré-pandêmico, com outra feita durante a pandemia. “Elas representam formas muito diferentes de se trabalhar, de se criar. O vídeo gravado no ano passado fala muito da nossa trajetória de 30 anos no nosso galpão, que tem as paredes impregnadas com a nossa história e que ficou fechado, reabriu e agora está fechado novamente. Ele fala desse momento muito difícil para todos nós, em que a gente busca e encontra novas formas de criar e levar nossas criações para o público. E Por Um Fio mostra como era feito antes. Ele foi gravado ao vivo, num palco de teatro, e é um dos nossos principais trabalhos. Ele transita um pouco pelo universo da angústia, apesar de falar disso de uma forma mais enérgica, inspirada na vida e obra de Arthur Bispo do Rosário”, explica.

Por Um Fio foi apresentado na Bélgica, França, Itália, Portugal, Estados Unidos e Brasil. Nele, a companhia transpõe o fascínio pelos bordados do artista plástico Arthur Bispo do Rosário, para o emaranhado de braços e corpos que bordam coreografias. O emaranhado de fios elétricos e filamentos das lâmpadas incandescentes se confundem com os fios condutores das coreografias e com a sucata do trabalho dos bailarinos, que lhes servem de matéria prima para a composição da obra. O espetáculo foi feito na ocasião do centenário de nascimento de Arthur Bispo do Rosário e dos 20 anos de sua morte.

PROGRAMAÇÃO

A programação de abril do Circuito Cultural UFMG conta com mais duas atrações. No dia 28, o cantor e compositor Marquim D’Morais comemora seus dez anos de carreira solo com o show Muita Estrada, Pouco Chão. O vídeo será exibido às 19h, no youtube.com/culturaufmg. E no dia 30, a icônica atriz Teuda Bara participa de um bate-papo ao vivo com o pesquisador teatral Ernani Maletta. A conversa descontraída falará sobre teatro e a carreira da artista, com transmissão ao vivo às 18h30, pelo youtube.com/centroculturalufmg.

SERVIÇO

Circuito Cultural UFMG #emcasa

Apresentação da Mimulus Cia de Dança

Estreia 14 de abril, às 19h

www.youtube.com/culturaufmg

 

15º Festival de Verão UFMG começa hoje

Texto: Assessoria de Imprensa do 15º Festival de Verão UFMG

Tem início hoje, 4 de março, a 15ª edição do Festival de Verão UFMG. Neste ano, o Festival, que marca a programação de férias de verão da Universidade, acontece em ambiente virtual. São oito dias de programação diversificada, com oficinas, seminários, rodas de conversa, exposições, shows e apresentações teatrais. Todas as atividades são gratuitas e serão transmitidas pelo canal da Diretoria de Ação Cultural da UFMG no YouTube: youtube.com/culturaufmg.

Com o tema Transversal – redes de cidadania e direito à cultura, a programação destaca as diversas iniciativas em torno dos direitos culturais hoje. E a programação já começa com a realização do Seminário Internacional Direito à Cultura, a partir das 14h. O Seminário reúne pesquisadores, gestores e agentes culturais latino-americanos em mesas-redondas e conferências. Já às 19h haverá a solenidade de abertura do 15º Festival de Verão UFMG, com a presença da reitora Sandra Regina Goulart Almeida e convidados especiais.

Na sequência, às 20h, é hora do Renegado Samba Groove, com participação de Elza Soares. O novo show do cantor e compositor mineiro Flávio Renegado reúne a contundência do rap mineiro com a cadência do samba carioca. No repertório, clássicos que todo mundo canta. Recentemente batizado como afilhado musical do ícone Elza Soares, Renegado convida sua madrinha para a gravação de uma apresentação especial, que será transmitida pelo Festival.

Ao longo dos dias seguintes, a programação promoverá outros encontros de consagrados artistas mineiros com o público, como a apresentação inédita do cantor e instrumentista Maurício Tizumba com a cantora Titane; o espetáculo on-line Doida no Quintal, com a atriz Teuda Bara e seu filho Admar Fernandes; e a valorização de saberes tradicionais mineiros, na apresentação do grupo Mulheres do Jequitinhonha. Ao mesmo tempo, o evento abre espaço para grupos de jovens que atuam na cena cultural da capital mineira.

A programação completa está disponível no site do Festival: www.ufmg.br/festivaldeverao.

Festival de Verão UFMG

Criado em 2007, o Festival de Verão UFMG é realizado anualmente pela Diretoria de Ação Cultural da UFMG. A iniciativa visa oferecer ao público e à cidade de Belo Horizonte um vasto e significativo programa cultural no período de férias de verão. A proposta é reconhecer e promover o processo de interação dinâmica entre cultura e educação. A programação é oferecida gratuitamente ao público e inclui cursos, oficinas e palestras que buscam contemplar, além da cultura e arte, todas as áreas de conhecimento atendidas pela Universidade.

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Mulheres Modernas: Anita Malfatti e Tarsila do Amaral, a Semana de Arte Moderna de 1922 e seus desdobramentos – 26/02 – 21h

MULHERES MODERNAS: na próxima Sexta Cultural!

“Mulheres Modernas: Anita Malfatti e Tarsila do Amaral, a Semana de Arte Moderna de 1922 e seus desdobramentos”.

Este será o tema da apresentação que teremos sexta-feira 26 de fevereiro de 2021, às 7 pm, com a professora Dra. Rita Lages Rodrigues, da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais.

Conheceremos mais sobre a Semana de Arte Moderna que ocurreu no Brasil em 1922 e os efeitos transformadores que gerousobre as diversas formas de arte no país. Entre os artistas revolucionários, vamos nos aprofundar na obra de duas mulheres que se destacan na história das artes visuais do Brasil: Anita Malfatti e Tarsila do Amaral.

Acompanhe a apresentação por este link

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