Texto: Assessoria de Imprensa do 53º Festival de Inverno UFMG
Diálogos: Artista e Curador(a), do Centro Cultural UFMG, é um projeto que consiste em disponibilizar exposições virtuais, em formato de videodocumentários. Nesta quinta-feira, 29 de julho, às 21h05, acontece uma edição especial durante a programação do 53º Festival de Inverno UFMG, com a presença do pintor, aquarelista e professor de artes plásticas Mário Zavagli.
Mário apresenta seu mais novo trabalho, denominado Alphabeto: um conjunto de 27 obras realizadas nas técnicas da aquarela e do desenho, representando cada letra do alfabeto, de A à Z. Por meio de recortes curatoriais, os vídeos trazem uma linha evolutiva no tempo e no percurso da criação do artista, oferecendo ao espectador a oportunidade de percorrer suas obras em simulação 3D, com mediação e comentários do artista e curador Fabrício Fernandino.
Fabrício Fernandino é escultor, professor da Escola de Belas Artes desde 1992 e diretor do Centro Cultural UFMG. Também participa do diálogo, o curador do Instituto Inhotim, Douglas de Freitas, que já foi vencedor do Prêmio PROAC Artes Visuais 2014 e 2016; do Edital Amplificadores de Artes Visuais do Recife 2015, e do Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2013, em Recife.
A conversa será transmitida pelo canal da Diretoria de Ação Cultural da UFMG no YouTube (youtube.com/culturaufmg).
Rodas de conversa
Também acontecem nesta quinta, com transmissão ao vivo pelo YouTube, três rodas de conversa com assuntos relacionados à temática desta edição do Festival, que é Escutas e Vozes dos Brasis. Às 17h acontece a primeira roda do dia, intitulada A memória e o mundo: Arcadio Díaz-Quiñones, a brega e a memória rota. A sessão convida o professor Andre Veiga Bittencourt, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, para conversar com o crítico caribenho Arcadio Díaz-Quiñones sobre os conceitos de memória rota e a arte de bregar. A mediação será feita pelo professor Pedro Meira Monteiro, da Universidade de Princeton.
Em seguida, às 18h30, os artistas e pesquisadores indígenas Célia Xakriabá e Edgar Kanaykõ Xakriabá conversam sobre o tema Epistemicídio. A partir da perspectiva dos saberes indígenas xakriabá, da antropologia e das artes, eles dialogam sobre os muitos epistemicídios ocorridos no país, sublinhando a importância de se praticar um pluralismo epistemológico, tecido de múltiplas vozes e visões de mundo. A mediadora do encontro será Luana Tolentino, professora e doutoranda do Programa de Pós-graduação em Educação da UFMG.
A última roda de conversa será às 19h30, com os pesquisadores Maurício Hoelz (UFRRJ) e Paulo Maciel (UFOP), integrantes do projeto MinasMundo. Sob mediação da professora Sabrina Parracho Sant’Anna (UFRRJ), eles apresentam a proposta do Atlas Minas Mnemosyne Mundo, uma iniciativa que pretende reunir imagens que traduzem a relação entre Minas Gerais e o mundo, a partir de um conjunto de painéis que se combinam anacronicamente. Qualquer pessoa pode enviar suas imagens para compor o espaço visual de construção interativa e coletiva, a partir de uma ferramenta disponível no site projetominasmundo.com.br/atlasminasmundo.
Segundo os integrantes da rede MinasMundo, o objetivo do Atlas é construir um repertório imagético das múltiplas conexões Minas-Mundo a partir das vivências e perguntas dos pesquisadores da rede, mapeando, assim, o processo de mudança e permanência da cultura, segundo uma lógica que rompe a linearidade característica da história da arte convencional.
A ação foi livremente inspirada no notável e inconcluso projeto do Atlas de Imagens Mnemosine (Bilderatlas Mnemosyne) de Aby Warburg, que pretendia estabelecer “cadeias de transporte de imagens”, linhas de transmissão de características visuais através dos tempos, carregando consigo o pathos, emoções básicas engendradas no nascimento da civilização ocidental.
Toda a programação é gratuita e está disponível no site do Festival: www.ufmg.br/festivaldeinverno.
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