VARIAÇÕES SOBRE O KHÁOS OU PARA MATAR A SAUDADE. – 24 de agosto – 18h – Escola de Belas Artes da UFMG – Campus Pampulha.

Para entrar na UFMG no sábado, o ingresso gratuito pode ser retirado em https://www.sympla.com.br/evento/variacoes-sobre-o-khaos-ou-para-matar-a-saudade/2602754

“É preciso ter o caos dentro de si para gerar uma estrela dançante”. Assim falou Nietzsche em Assim falou Zaratustra e foi com a afirmação do filósofo alemão e com três modos possíveis de entender o caos que construímos a primeira versão do espetáculo apresentada em 2023:

 

1º – O do dicionário e do senso comum: caos é a mistura de coisas ou ideias em total desarmonia; confusão;

2° – O da mitologia: caos, em diversas tradições mitológicas, é o vazio primordial de caráter informe, ilimitado e indefinido, que precedeu e propiciou o nascimento de todos os seres e realidades do universo;

3º – O da ciência: a Teoria do Caos, grosso modo, pode ser pensada como o estudo da desordem organizada, traz explicações de fenômenos não previsíveis. Portanto, a teoria do caos é um padrão de organização dentro de um fenômeno desorganizado, ou seja, dentro de uma aparente casualidade.

 

Nesta nova versão de KHÁOS, a fórmula de Nietzsche e as três possíveis abordagens do caos mantiveram-se como base, mas com muitas VARIAÇÕES. A principal delas deriva do fato de comemorarmos neste ano os 25 cinco anos da chegada, em 1999, dos primeiros alunos ao então Curso de Graduação em Artes Cênicas, aprovado em 1988 pelo Conselho Universitário da UFMG e hoje denominado Graduação em Teatro. Como membro do corpo docente desde 2000 fico feliz em criar com esta apresentação uma oportunidade para reencontros. Um momento PARA MATAR A SAUDADE.

 

Este espetáculo é dedicado a todas as pessoas responsáveis pela criação e pelo fortalecimento do Curso de Graduação em Teatro da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais e à memória de Cândido Dantas, Cecília Bizzotto, Geraldo Roberto (Peninha), Helvécio Leandro, Luiz Fazito e Marcos Vogel.

Com:

Ana Luísa Alves Ferreira; Bárbara Lima; Camila Furtunato; Camila Raposo; Christina Ferreira; Eliezer Sampaio; Eric Pedroso; Giulia Pontes; Glauco Pulvirenti; Greicielle Souza; Guilherme Oliveira; Jardel Elói; Júnia Flor; Laura Duarte, Lucas de Cassia – Lillia Azul; Ludy Lins; Mandú; Matheus Gepeto; Matheus Soriedem; Oliver Martins; Rafa Calú; Sinara Teles; Taísa Emanuely Alves Costa; Thalis Vilas Dama; Thaylline Souza; Thiago Queiroz; Vando Euripes; Victor Souza; Wendell Guilherme.

 

Estrutura Dramatúrgica e Direção Geral: Antonio Hildebrando.

Assistência Dramatúrgica e de direção: Greicielle Souza

Projeções: Aya Oliveira,Guilherme Oliveira, Matheus Soriedem

Operador de projeções: Jardel Elói

Figurinos: O coletivo.

Supervisão de Figurinos: Carlos Selim

Iluminação: Eliezer Sampaio, LIC – Laboratório de Iluminação e Cenografia

Produção: Antonio Hildebrando, Greicielle Souza

Assistência de produção: André Givisiez , Tereza Castro

Arte Gráfica: Dê Jota

Fotografia: Cláudio Nadalin, Júnia Flor, Matheus Soriedem

Centro Cultural UFMG recebe exposição dos formandos em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFMG

Texto: Assessoria do Centro Cultural UFMG

O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição coletiva ‘Entreato’, dos formandos em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFMG, com curadoria de Hugo Houayek e Projeto Piscinão. A mostra destaca os trabalhos desenvolvidos pelos alunos durante a trajetória do curso, explorando uma ampla variedade de materiais e suportes, como a pintura, a gravura, a instalação, a escultura e a performance, apresentando a poética individual de cada artista. O evento acontece no dia 23 de agosto de 2024, sexta-feira, às 19 horas. As obras poderão ser vistas até 29 de setembro de 2024. A entrada é gratuita e tem classificação livre.

‘Entreato’ reúne produções dos formandos Analu Rocha, Beatriz Pessoa, Bianca Nithack, Edinara Melo, Isa Lambári, Juliana Sarti, Mara Sifuentes, Pauline Aimê, Pedro Biagini, Pedro Leal, Thalita Amorim e Yan Nicolas.

Entreato – por Laura Dias

Em uma peça teatral, o entreato consiste no lapso de tempo entre os atos. A exposição dos formandos no curso de Artes Visuais não é apenas um momento de pausa, é o momento de celebrar a experiência do primeiro ato, a graduação. É também um momento de reflexão e recuperação de fôlego até a próxima cena. Nesse momento de acolher o passado e de abertura de novos caminhos, os artistas unem suas memórias e investigações em uma exposição coletiva, convidando o público a se envolver com cada uma delas.

Beatriz Pessoa, Edinara Melo e Juliana Sarti mergulham nas águas do luto, do silêncio e da violência. Seja acolhendo a si mesma em uma coleção de autorretratos, criando uma pilha de memórias acumuladas ou trançando a vida junto ao corpo, elas abrigam suas cicatrizes e dão voz aos seus sentimentos. Em contraste, as obras de Bianca Nithack e Pauline Aimê fluem suavemente como a leveza das correntes que buscam seu curso. Numa tentativa de desenhar seu próprio destino, aguadas mancham o suporte enquanto o percorrem e traços riscam caminhos orgânicos, porém bem delimitados.

Analu Gomes e Isa Lambári exploram a relação entre o ser humano, o corpo e a natureza. Utilizando a pintura para enraizar suas inquietações, elas tecem discursos que entrelaçam questões socioambientais e de gênero, evocando uma reflexão sobre a nossa desconexão com a natureza.

Pedro Biagini emprega a ironia para criar uma ação fictícia contra as árvores, estabelecendo um paralelo com as fake news e os movimentos radicais online. Paralelamente, Mara Sifuentes e Pedro Leal questionam a permanência e a utilidade da matéria, reconfigurando situações comuns através da prática artística ao fundir materiais do cotidiano com elementos plásticos, resultando em obras que desafiam a funcionalidade e subvertem a ordem usual das coisas.

Por sua vez, Thalita Amorim e Yan Nicolas dedicam-se a explorar questões políticas que desafiam o espaço que ocupam. Thalita questiona as estruturas institucionais em “Escola de Quais Artes?”, no qual utiliza a identidade visual da Escola de Belas Artes da UFMG para provocar uma reflexão crítica sobre o modelo acadêmico da instituição. Yan, apropriando-se da densidade da cor preta para recriar experiências de pessoas negras, questiona a inserção desses corpos no sistema. Assim, ambos criam maneiras de tensionar e reconfigurar o que está socialmente estabelecido.

Ao unir suas investigações os artistas não apenas compartilham suas jornadas, mas também convidam o público a se engajar nesse diálogo, percorrendo a exposição e interagindo com as obras. Dessa forma, a exposição ‘Entreato’ transforma-se em um momento de celebração e reflexão sobre o percurso da graduação. É um espaço para reconhecer e valorizar o progresso alcançado, apreciar as experiências vividas e, simultaneamente, renovar as energias para o próximo ato.

Coordenação:
Projeto Piscinão – Orientadoras: Prof.ª Brígida Campbell e Prof.ª Rachel Cecília.
Monitoras: Isabella Rosendo e Laura Dias.

Ficha Técnica:
Realização: Colegiado do curso de Artes Visuais.
Apoio: Centro Cultural UFMG.
Curadoria: Hugo Houayek e Projeto Piscinão.
Texto Curatorial: Laura Dias.

Exposição ‘Entreato’
Formandos em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFMG – 2024/1
Abertura: 23 de agosto de 2024 | às 19h
Visitação: até o dia 29/09/2024
Terças a sextas: 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados: 9h às 17h
Grande Galeria
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita

Concurso Público para Professor Adjunto Classe A nível 1 – Edital 1669, de 19 de agosto de 2024 – Departamento de Desenho – Área de Conhecimento: Moda, Design de Moda, Modelagem, Moulage, Corte, Costura e Acabamento técnico de confecção

ÁREA DE CONHECIMENTO: Moda, Design de Moda, Modelagem, Moulage, Corte, Costura e Acabamento técnico de confecção

VAGA: 1 (uma)

CLASSE DE MAGISTÉRIO: Classe A com denominação de Professor Adjunto A, nível 1

REGIME DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais, em tempo integral, com dedicação exclusiva

NÍVEL DE ESCOLARIDADE: Doutorado na área de Moda, Design, Artes Visuais, Arquitetura, Humanidades ou áreas correlatas

PERFIL DO CANDIDATO: Professor(a), modelista, atuante na área de Moda com experiência prática em projetos de modelagem plana, moulage, e produção/confecção de peças do vestuário em diversos nichos e segmentos do campo da Moda

PROVAS: Julgamento de Títulos, Prova Didática e Prova Prática

PROVA PRÁTICA: Prova de modelagem, moulage e/ou confecção de itens do vestuário. A(o) candidato(a) deverá demonstrar capacidade de modelagem em escala real para a produção de peças do vestuário planas e tridimensionais, bem como domínio e organização dos processos projetuais de modelagem, da moulage para confecção e acabamento: preparação de telas (toieles), fitting  (medidas, prova de roupas e correções), modelagem experimental e seus processos criativos para estilo de moda, técnicas industriais de produção de produtos (gradação, enfesto e mapas de cortes),
domínio do maquinário/equipamentos necessários, acabamentos de confecção e, ainda, demonstrar uso correto e seguro dos maquinários/equipamentos e zelo pelo ambiente de trabalho.

INSTRUMENTOS, APARELHOS OU TÉCNICAS A SEREM UTILIZADAS: A(o) candidato(a) deve levar: lápis de escrever, caneta esferográfica azul, lápis para marcação em tecido, borracha, fita métrica, esquadro(s), régua(s) de modelagem, curvas francesas, agulhas e linhas, tesoura, papel craft para produção do molde plano, 5 (cinco) metros de tecido “Americano Cru” para execução da tela/toile, alfinetes para moulage, tesoura de arremate, fita crepe, cola. Os demais materiais necessários serão fornecidos pela Comissão Organizadora.

METODOLOGIA DE AFERIÇÃO: Para aferição do conhecimento os(as) candidatos(as) serão avaliados(as) quanto à sua capacidade de projetar, interpretar e executar a moulage/modelagem plana da peça do vestuário proposta pela Comissão Avaliadora, bem como planejar e organizar o processo de execução da moulage/modelagem plana, integrando saberes e métodos para estruturação tridimensional da peça e a transferência da tela (toile) para a planificação da modelagem. A prova prática integrará o processo da moulage e da modelagem planificada a fim de avaliar a interseção dos saberes plásticos em seu caráter tridimensional e bidimensional: estruturação da tela (toile), preparação do shape (silhueta), linhas de marcação, ajustes e transferência da moulage executada para a modelagem plana. Os seguintes aspectos serão avaliados: correspondência ao modelo referente, interpretação de modelo, preparação da tela (toile), fitting, escolha de método de moulage/modelagem plana, enfesto e fio, plano e risco, corte, confecção, acabamentos; bem como a peça do vestuário projetada e os seus elementos estéticos para o estilo de moda. Ainda, será aferido o domínio dos aspectos de organização, segurança e limpeza no processo e no resultado.

DURAÇÃO DA PROVA PRÁTICA: A Prova Prática terá a duração de 4 horas.

EDITAL: nº 1669, de 16 de Agosto de 202, publicado no Diário Oficial da União do dia 20 de agosto de 2024, Seção 3, páginas 72 a 77.

INSCRIÇÕES POR CORREIO ELETRÔNICO

PERÍODO DAS INSCRIÇÕES: De 21/ 08 / 2024 a 19/ 09 / 2024 – ( 30 dias)

HORÁRIO: 00h00 às 23hs59 (horário de Brasília)

EMAIL: secgeralconcurso-des@eba.ufmg.br

PRAZO PARA O INÍCIO DO CONCURSO: De 30 (trinta) a 90 (noventa) dias, contados a partir da data de encerramento das inscrições.

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA:

O candidato deverá enviar, no ato da inscrição, os seguintes documentos:

6.7. O candidato deverá enviar, no ato da inscrição, os seguintes documentos em arquivos digitais individuais, no formato PDF, com o tamanho máximo de 2 (dois) MB cada um:

6.7.1. No envio da inscrição o candidato deverá nomear a mensagem da seguinte forma: “Edital [número do edital] – [nome completo do candidato]

a) Termo de requerimento de inscrição devidamente preenchido e assinado (disponível na página eletrônica https://www.ufmg.br/prorh/publicacoes/, campo “CONCURSO PÚBLICO DOCENTE”, “ORIENTAÇÕES para Candidato”

b) Cópia da Carteira de Identidade ou de outra prova de ser brasileiro nato ou naturalizado e, no caso de estrangeiro, de documento de identificação;

c) Comprovação de quitação com o Serviço Militar, quando for o caso;

d) Comprovação de quitação com a Justiça Eleitoral, que pode ser obtida por meio do sítio eletrônico https://www.tse.jus.br/servicos-eleitorais/certidoes/certidao-de-quitacao-eleitoral, dispensável no caso de candidatos estrangeiros;

e) Comprovante do pagamento da taxa de inscrição no valor de R$215,99 (duzentos e quinze e noventa e nove centavos), deverá ser paga no Banco do Brasil S/A, por meio de Guia de Recolhimento da União – GRU, emitida através da página eletrônica, Guia de Recolhimento da União – GRU sistemas.ufmg.br/sisarc/emissaogru/gerir/geriremissaogru.seam?codigo=2KT739hcd ou Formulário de Requerimento de Isenção do Pagamento de Taxa de Inscrição de Concursos Públicos (disponível na página eletrônica https://www.ufmg.br/prorh/publicacoes/, campo “CONCURSO PÚBLICO
DOCENTE”, “ORIENTAÇÕES para Candidato” ou nos arquivos anexados a esta instrução. Obs: 7.4. As isenções deverão ser solicitadas até o 5º dia útil após o início do período de inscrição.

f) Curriculum vitae;

g) Termo de Consentimento para gravação de prova didática e prática. (formulário abaixo)

h) Portfólio

i) Documentos necessários para satisfazer os itens 6.11 e 11.6, alínea “e”, deste Edital, se for o caso.

6.10. Os documentos comprobatórios do “curriculum vitae”, numerados e ordenados, preferencialmente, na mesma sequência apresentada no curriculum vitae, deverão ser enviados, no formato PDF, para o correio eletrônico secgeralconcurso-des@eba.ufmg.br em até 10(dez) dias após o término das inscrições.

6.10.1. Os documentos comprobatórios do curriculum vitae devem ser enviados em arquivos no formato PDF de até 20 (vinte) MB cada.

6.10.1.1 Caso não seja possível o envio dos arquivos em uma única mensagem eletrônica, é facultado o envio dos documentos comprobatórios do curriculum vitae em mais de uma mensagem, devendo ser acrescido, ao título de cada mensagem, uma numeração correspondente à ordem de envio das mensagens.

6.10.1.2 A caixa de correio eletrônico da UFMG tem capacidade limitada em 20 (vinte) MB por mensagem. Os envios que excederem a capacidade de 20 (vinte) MB não serão considerados e o candidato não fará jus à pontuação referente ao envio.

6.10.2. O recebimento dos documentos comprobatórios será confirmadopor meio de mensagem eletrônica ao candidato, em até 1 (um) dia útil.

6.10.3. A UFMG reserva-se o direito de exigir, a qualquer tempo, a apresentação dos documentos originais ou cópias autenticadas dos documentos comprobatórios, pessoalmente ou por envio postal.

 

Links:

EDITAL: Nº 1669, de 16 de Agosto de 2024, publicado no Diário Oficial da União do dia 20 de agosto de 2024, Seção 3, páginas 72 a 77.

EDITAL Nº 1.722, de 22 de Agosto de 2024, Retificação do EDITAL Nº 1.669/2024

Termo de Requerimento de Inscrição Concurso Público para Cargo do Magistério Federal

Formulário de Solicitação de Isenção do pagamento de taxa de inscrição de Concursos Públicos – Cargo do Magistério Federal

Termo de Consentimento para Gravação de Provas didática e prática

Programa do Concurso

Resolução nº 13/2010, de 11 de Novembro de 2010

Resolução Complementar nº 02/2013, de 07 de Fevereiro de 2013

Decreto nº 9.739, de 28 de Março de 2019

Relação de candidatos inscritos

Inscrições deferidas do concurso

Edital 2190/2024 – Convocatória aos candidatos do Concurso

Portaria 9224/2024 – Comissão Examinadora do Concurso 

QUADRO NOTAS FINAL CONCURSO DESENHO EDITAL 1669.2024 DESIGN DE MODA

 

Escola de Belas Artes recebe o lançamento de livro que compila sua memória

Uma pesquisa de pós-doutorado da jornalista e autora Mariana Ribeiro da Silva Tavares resultou no livro Escola de Belas Artes, UFMG: 65 anos de ensino-aprendizagem em Artes. A obra foi lançada no dia 13 de agosto, no Auditório Álvaro Apocalypse da Escola de Belas Artes, campus UFMG Pampulha.

A obra, publicada pela Editora Ramalhete, foi organizada pela própria Mariana Tavares em parceria com os professores eméritos Lucia Gouvêa Pimentel e Evandro José Lemos da Cunha, também vinculados à EBA.
A investigação tem como ponto de partida o projeto Memória da Escola de Belas Artes, idealizado pela professora aposentada Pompéa Péret Britto da Rocha, que foi homenageada, durante o evento, por sua contribuição como docente e artista. Outra presença de destaque foi a da professora Beatriz Ramos de Vasconcelos Coelho, idealizadora e membro fundadora do Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais – CECOR. Ocupou a mesa, representando a Diretoria da Escola de Belas Artes, o Professor Adolfo Cifuentes, atual vice-diretor da EBA.

Participaram do livro os professores: Ana Lúcia Menezes de Andrade, Adolfo Cifuentes, Arnaldo Leite Alvarenga, Eugênio Paccelli Horta, Evandro José Lemos da Cunha, Gabriela Córdova Christófaro, Geraldo Freire Loyola, Lucia Gouvêa Pimentel, Luiz A C Souza, Maria Beatriz Braga Mendonça (Bya Braga), Mariana de Lima e Muniz, Mariana Ribeiro da Silva Tavares, Maurício Silva Gino, Mônica Medeiros Ribeiro e Pompéa Péret Britto da Rocha.

Abaixo seguem imagens de cobertura do evento feitas por Patrícia Lindoso:

A Casa de Bernarda Alba – Espetáculo da Graduação em Teatro da UFMG – 30/08 a 01/09

O espetáculo “A Casa de Bernarda Alba”, com texto de García Lorca e direção de Mariana Lima Muniz, estreia dia 30 de agosto de 2024, às 19h, no Galpão 3 da Funarte MG e segue em cartaz até o dia 1° de setembro, sempre no mesmo horário. Os ingressos podem ser comprados pelo sympla.com.br.
O espetáculo, demarcado no espaço interno da casa da matriarca que vive com suas cinco filhas solteiras, a mãe e duas empregadas, aborda a opressão familiar retratada na obra de Lorca. A encenação mescla linguagens híbridas entre o audiovisual e o teatro a fim de destacar as tensões e os conflitos internos das cinco filhas sob a tirania de Bernarda. A montagem explora o desejo e a liberdade reprimidos em um ambiente onírico e imersivo, refletindo a luta pela liberdade e as discussões de gênero.
“A Casa de Bernarda Alba”  é a última obra do poeta e dramaturgo espanhol, sendo finalizada em junho de 1936. Quase cem anos depois, as discussões que a dramaturgia traz, ainda são atuais e promovem o debate. A montagem do espetáculo é resultado da disciplina optativa “Tópicos em Teatro E: A Casa de Bernarda Alba Processos criativos femininos” .
SOBRE A DIRETORA
Mariana Lima Muniz é atriz, diretora teatral e Professora Titular na Pós-graduação e Graduação em Teatro da UFMG. Fez o Pós-Doutorado na Universidad de Buenos Aires com Jorge Dubatti. É doutora em Teatro pela Universidad de Alcalá e graduada em Interpretação Gestual pela RESAD (Espanha). Trabalhou como diretora e/ou atriz com diversos coletivos, dentre eles: Grupo Galpão, Uma Companhia, Jogando no Quintal, Cia. Bárbara, Galpão Cine-Horto, Impromadrid e Toda Deseo.
SINOPSE
O espetáculo “A Casa de Bernarda Alba”, dirigido por Mariana Lima Muniz, aborda a opressão familiar retratada na obra de Lorca. A encenação mescla linguagens híbridas entre o audiovisual e o teatro a fim de destacar as tensões e os conflitos internos das cinco filhas sob a tirania de Bernarda. A montagem de “A Casa de Bernarda Alba”, explora o desejo e a liberdade reprimidos em um ambiente onírico e imersivo, refletindo a luta pela liberdade e as discussões de gênero.

SERVIÇO
Datas: Dias 30 e 31 de agosto e 01º de setembro de 2024 (Sexta-feira, sábado e domingo), às 19h.
Local: Funarte MG (Rua Januária, 68 – Centro, Belo Horizonte – MG, 30110-055)
Duração do espetáculo: 90 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 16 anos.
INGRESSOS
R$20,00 (Inteira)
R$10,00 (Meia-Entrada) (Estudantes*, Idosos, Pessoas com Deficiência e Jovens de Baixa Renda):
– A bilheteria presencial será aberta 1 hora antes de cada sessão.
*Mediante apresentação de documento de comprovação
Para mais informações sobre a venda de ingressos, acesse o evento pela plataforma do Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/a-casa-de-bernarda-alba/2584815?share_id=copiarlink
FICHA TÉCNICA – A CASA DE BERNARDA ALBA
Direção e tradução: Mariana Lima Muniz
Elenco: Ana Clara Marques, Analu Diniz, Annabelle de Munick, Duda Carmona, Eric Pedroso, Fernanda Lara, Laura Duarte, Letícia Araújo, Lucy Ribeiro e Tereza Castro.
Participação: Matheus Carvalho
Monitoria: Eric Pedroso, Leidy Goes e Stéphanie Sal
Trilha Sonora: Mandú Jacob
Músicos: Mandú Jacob e Pedro Oliveira
Direção audiovisual: Ítallo Vieira
Assistência de audiovisual: José Vitor Resende
Edição de vídeo: Ítallo Vieira  e José Vitor Resende
Coordenação de produção: Jean Gorziza
Assistência de produção: Matheus Carvalho
Gestão de redes sociais: Duda Carmona, Fernanda Lara, Ítallo Vieira, Jean Gorziza e Lucy Ribeiro.
Fotos e vídeos de divulgação: Ítallo Vieira (Amanhã Filmes)

Assessoria de Imprensa: Fernanda Lara
Cenário e figurinos: Mariana Lima Muniz
Maquiagem: Lucy Ribeiro e Tereza Castro
Iluminação: André Givisiez
Operador de Luz: André Givisiez
Colaboração: LIC – Laboratório de Iluminação e Cenotecnia
Realização: Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Escola de Belas Artes – EBA, Colegiado da Graduação em Teatro da Escola de Belas Artes da UFMG – COLTEATRO
Apoio: Funarte M

Campus UFMG Pampulha recebe seis monumentos do artista Paulo Nazareth

Texto: Itamar Rigueira Jr.

Seis monumentos, obras de grandes dimensões que homenageiam personagens com atuação histórica relacionada à resistência e à luta por direitos, estão instalados em diferentes pontos do campus UFMG Pampulha. As obras são de Paulo Nazareth, artista de renome internacional e ex-aluno da Universidade, e integram série de produções realizadas para a Bienal de Arte de São Paulo e que tem outras peças de grandes dimensões em diferentes locais.

A exposição, que permanecerá um ano no campus, é um desdobramento da Ocupação Artística Paulo Nazareth, projeto de formação artístico-pedagógica da Faculdade de Educação (FaE), com coordenação e curadoria da professora Daniele de Sá Alves, que durou nove meses e foi encerrado no último dia de julho. Os monumentos são um extrato da série Corte-seco, composta de 127 desenhos desses personagens que, em algum momento, foram apagados dos cânones históricos. Esses desenhos estão expostos no Espaço Arteducação da FaE, junto com as obras chamadas Minimentos por Paulo Nazareth.

Graduado e licenciado na UFMG – pela Escola de Belas Artes, pela FaE e pela Faculdade de Letras –, Nazareth exalta a oportunidade de dialogar com a comunidade acadêmica e também com a comunidade externa, por meio da Ocupação Artística Paulo Nazareth e das obras em grandes dimensões. “A comunicação com a população da cidade também é muito importante”, afirma o artista, dizendo-se feliz pelo ineditismo do projeto, em razão não apenas da duração da Ocupação, mas também das grandes dimensões das peças expostas em espaços abertos no campus.

Daniele Alves, que é docente da FaE, afirma que os nove meses do projeto foram uma oportunidade de exercitar processos de ensinar e aprender em todas as áreas a partir da experiência da arte”. Coordenadora dos espaços expositivos da FaE, Daniele destaca que é um privilégio para a comunidade da UFMG receber um artista como Nazareth. “Sua obra é política, socialmente engajada, referência para discussão de temas fundamentais para a sociedade”, ela enfatiza.

Os personagens

Na entrada do campus pela Avenida Antônio Carlos, está a peça que homenageia João Cândido, o Almirante Negro – que liderou a Revolta da Chibata, em 1910, no Rio de Janeiro. No movimento, marinheiros, a maioria não brancos, assumiram o controle de embarcações da Marinha. Eles protestavam contra castigos físicos e outros abusos por parte dos oficiais.

No acesso em frente ao Colégio Militar, foi instalado a obra em que está retratado Carlos Marighela, um dos nomes mais destacados da resistência armada à ditadura civil-militar instaurada em 1964. A imagem contém uma representação dos tiros que mataram Marighela.

O líder xavante Mário Juruna está na entrada do campus Pampulha pela Avenida Abraão Caram. Ele foi deputado federal e se notabilizou, partir dos anos 1980, por sua luta contra a corrupção, cujo símbolo foi um gravador que Juruna levava consigo a todos os lugares e situações.

O jardim da Faculdade de Ciências Econômicas que fica de frente para o prédio da Reitoria abriga dois monumentos: Dinalva, a Dina, uma das principais responsáveis pela preparação dos camponeses que combateram na região do Araguaia, contra o regime de 1964 (ela acabou assassinada), e o trabalhador rural Zequinha Barreto, que aparece carregando Carlos Lamarca, outro líder da resistência armada à ditadura, que foi baleado em emboscada no interior da Bahia.

Na Faculdade de Educação, a homenageada é a líder quilombola Teresa de Benguela, que, no século 18, viveu escravizada e depois se rebelou em território hoje pertencente ao estado do Mato Grosso, no século 18.

Edital PMG 2024-12 – Estágio supervisionado em Teatro

A Chefe do Órgão Acadêmico Responsável do Departamento de Artes Cênicas , Maria Beatriz Braga Mendonça , faz saber que, no período de 31/07/2024 a 08/08/2024 , de 00:00:01 às 23:59:59 horas, o email  darc@eba.ufmg.br receberá as inscrições de candidatos para o exame de seleção do Programa para atuar nas disciplinas/atividades com carga horária de 20 horas semanais, das quais 8 horas deverão ser alocadas em estudos individuais e atividades de planejamento, realizados por meio de cronograma flexível.

Edital PMG 2024-12 – Estágio supervisionado em Teatro

Evento com Rafael Grohmann, da Universidade de Toronto, inaugura ciclo dedicado aos impactos da IA no campo das artes – 06 de Agosto – Auditório EBA

A Escola de Belas Artes da UFMG sedia, no dia 6 de agosto, às 14 horas, o evento inaugural do ciclo Inteligência Artificial e as artes: perspectivas críticas e controvérsias, que visa explorar o impacto das tecnologias de IA no campo das artes. A atividade de extensão recebe, neste primeiro evento, o professor Rafael Grohmann, da Universidade de Toronto, que irá abordar o tema com enfoque na dimensão do trabalho, com a palestra Trabalhadores da cultura e a governança da IA: a greve de Hollywood.

O professor brasileiro Rafael Grohmann é referência internacional em estudos críticos de plataformas, em especial na sua relação com o trabalho, abordando temas como o cooperativismo de plataforma, organização dos trabalhadores e as relações entre trabalho, plataformas e IA. Ele é editor do periódico Platforms & Society, líder da iniciativa DigiLabour e diretor do Observatório de Cooperativismo de Plataforma no Brasil. Sua abordagem aportará uma visão crítica sobre os desafios e oportunidades enfrentados pelos trabalhadores da cultura diante da inteligência artificial, a partir das disputas pela governança da IA durante as greves de atores e roteiristas de Hollywood de 2023.

A conversa será mediada pelo professor André Mintz, da Escola de Belas Artes, que também coordena o ciclo de eventos IA e as artes, com apoio do grupo de pesquisa R-EST, sediado na Fafich.

A atividade é gratuita e aberta ao público. A pré-inscrição é opcional e pode ser realizada pelo formulário disponível no link: http://bit.ly/Trab_Cult_IA.

– Palestra: “Trabalhadores da cultura e a governança da IA: a greve de Hollywood”
– Palestrante: Professor Rafael Grohmann, Universidade de Toronto
– Data: 06 de agosto, terça-feira
– Horário: 14h
– Local: Auditório Álvaro Apocalypse, Escola de Belas Artes UFMG
– Inscrição: opcional, pelo link http://bit.ly/Trab_Cult_IA
– Idioma: Português