Uma dança sem coreografia
apontamentos de uma licencianda em teatro
Palavras-chave:
Infância, Ensino de Teatro, ZAP 18, AutobiografiaResumo
Este trabalho de conclusão de curso parte da minha trajetória de vida. Traça uma espécie de linha do tempo (nem sempre linear) para compreensão do contexto vivido: começa na infância, onde percebo as primeiras sementes do teatro germinar em minha vida; depois, as experiências vividas na educação básica; o encontro artístico, na adolescência, com a ZAP 18 – Zona de Arte da Periferia (espaço cultural que exerce fundamental importância na minha formação humana e artística), em seguida, narro, brevemente, o percurso e os dilemas da experiência no curso de graduação em Teatro da UFMG, trilhado na licenciatura. Ao longo da narrativa, revelo angústias, alegrias, descobertas e encontros que delinearam cada situação aqui abordada. Busco traçar semelhanças e diferenças entre as experiências teatrais vividas na ZAP 18 e na UFMG, e como elas compõem e costuram a noção de ensino de Teatro que dançam comigo na vida docente. O princípio metodológico utilizado foi a autobiografia, que revelou um caminho potente de pesquisa na qual pude refletir acerca das escolhas feitas, processos vividos, rumo ao esboço de minha poética própria, a ser completado com a presença do outro. Desejo, a partir do estudo empreendido, contribuir para práticas e pensamentos das pesquisas em artes que trilhem caminhos biográficos. E crescer, enquanto professora, artista e ser no mundo compartilhado.