Transcriação em pandemia

Um processo de criação da obra autoral “Amanheci Minha Aurora”

Autores

  • Alice Santos Mesquita

Palavras-chave:

Transcriação, Intersemiótica, Teatro, Cinema, Literatura, Arquétipo, Criação, Cinesia

Resumo

Este é um breve estudo de caráter teórico-experiencial que propõe um olhar artístico acerca da transcriação, termo cunhado pelo poeta e tradutor brasileiro, Haroldo de Campos, por meio da análise breve da obra autoral Amanheci Minha Aurora. Propõe-se a transcriação como ferramenta criativa intersemiótica útil à pesquisa teatral, ou seja, um processo criativo de negociação entre linguagens mas não interlinguístico, que resultou numa obra autoral de origem no poema épico Odisseia de Homero, transcriada em dramaturgia com elementos épicos, e por fim, em decorrência da pandemia da COVID-19, em um poema cinésico de curta-metragem cinematográfica. Amanheci Minha Aurora é tecida por fragmentos literários, acontecimentos cotidianos fictícios de uma mulher, arquétipo de ‘Penélope’, que vive na sombra de um abandono de 20 anos que reflete uma solidão, uma angústia e uma esperança aparentemente irracionais.

Publicado

2021-11-30

Edição

Seção

Trabalhos De Conclusão de Curso