De Como Não Fui Ministro D’Estado

28175216.jpg

William Kentridge
De Como Não Fui Ministro D’Estado
São Paulo: Pinacoteca/IMS, 2013
17,3 x 13,8 cm
190 p.

O flipbook De como não fui ministro d’estado é uma edição fac-similar da obra especialmente criada por William Kentridge para a exposição brasileira Fortuna. Na publicação, Kentridge faz uma intervenção em uma edição de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, publicada pelo Clube do Livro, em São Paulo, em 1946.

Com desenhos de sua autoria e trechos do livro de Machado, William Kentridge cria uma narrativa que ganha movimento com o trocar de páginas. A publicação é acompanhada por um dvd com um curta-metragem com a animação dessa narrativa.

184-av-william-kentridge-11.jpg

Sobre o autor

William Kentridge (Johannesburgo, África do Sul, 1955) estudou ciências políticas e estudos africanos na Universidade de Johannesburgo antes de entrar na Johannesburg Art Foundation e se voltar para as artes visuais. Durante esse período, dedicou-se intensamente ao teatro, concebendo e atuando em diversas montagens. Seu interesse pelo teatro e pela ópera perpassa toda sua trajetória e indica o caráter dramático e narrativo de sua produção artística, assim como o seu interesse em sintetizar o desenho, a escultura e o filme em uma única linguagem. Após ter influenciado artistas na África do Sul por mais de dez anos, Kentridge ganhou reconhecimento internacional em meados dos anos 1990. Desde então, seu trabalho tem sido incluído em exposições e performances em museus, galerias e teatros em todo o mundo, como a mostra Documenta, em Kassel, na Alemanha (1997, 2003, 2012), a Bienal de Veneza (1993, 1999, 2005), exposições individuais no moma, de Nova York (1998, 2010), no Museu Albertina, em Viena (2010), no Jeu de Paume, em Paris (2011), no Louvre, em Paris (2010), no Metropolitan Museum of Art, em Nova York (2005), e performances na Metropolitan Opera, em Nova York (2010), e no La Scala, em Milão (2011). Em 2011, Kentridge recebeu o prestigioso Kyoto Prize, em reconhecimento a suas contribuições no campo das artes visuais e da filosofia. No mesmo ano, foi escolhido como membro honorário da American Academy of Arts and Letters e recebeu o título de doutor honoris causa da University of London. Em 2012, apresentou as Charles Eliot Norton Lectures, na Universidade de Harvard, em Cambridge; tornou-se membro da American Philosophical Society, da American Academy of Arts and Sciences; foi nomeado para o Dan David Prize, da Tel-Aviv University; e recebeu o título de Commandeur dans l’Ordre des Arts et des Lettres do Ministério da Cultura e Comunicação da França.


 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *