Segue algumas das atrações que devem movimentar o calendário cultural de 2012 em Belo Horizonte (O Tempo online)
– ARTES VISUAIS –
Ainda no primeiro semestre de 2012,
o Inhotim inaugura duas novas galerias dedicadas ao trabalho de relevantes personagens da arte contemporânea nacional: Lygia Pape (foto) e Tunga. Para setembro, está prevista a inauguração de outras duas galerias, ocupadas pelo artista dinamarquês Olafur Eliasson e a espanhola Cristina Iglesias. Importante reduto da arte italiana, a Casa Fiat recebe exposições de Caravaggio, em abril, e De Chiricco, em maio. O MAP, por sua vez, vai abrigar exposições e seminários voltados à domesticidade do espaço coletivo e às relações entre museu e cidade. (Daniel Toledo)
Com curadoria do suíço Joerg Bader e abertura prevista para maio, a exposição “Segue-se a Ver o Que Quisesse” promete ser um dos destaques do Palácio das Artes neste ano. Totalmente dedicada à fotografia, a mostra reúne imagens produzidas em Minas Gerais ao longo dos últimos 60 anos, por cerca de 40 artistas. Em setembro, o Palácio, ao lado de outros espaços da cidade, recebe a 4ª Bienal Brasileira de Design (foto), em sua primeira visita a Belo Horizonte. Também no Palácio, destaque para a mostra da Residência Ceia, em março, e para ampla exposição de videoarte, programada para novembro.(DT)
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– ARTES CÊNICAS –
Ao menos três dos principais grupos mineiros geram expectativa altas para seus novos trabalhos. A Luna Lunera lê a obra de Clarice Lispector como livre inspiração para um espetáculo cujo tema será o prazer. Os ensaios, com direção coletiva (como em “Aqueles Dois”), devem começar entre fevereiro e março. Em agosto, o Espanca! estreia “O Líquido Tátil”, dirigido pelo argentino Daniel Veronese. E o Grupo Galpão reencontra Gabriel Villela para remontagem de “Romeu e Julieta” (abaixo, foto da primeira montagem), que abrirá as Olimpíadas de Londres – e ainda não tem data de apresentação em BH. (Luciana Romagnolli)
À frente da curadoria do FIT-BH (Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua 2012), Marcelo Bones ainda está prospectando espetáculos, mas adianta que a programação deve contemplar o centenário de Nelson Rodrigues, os 30 anos do Grupo Galpão e os 20 anos da Cia. do Latão (na foto abaixo, com “Ópera dos Vivos”). De fora do país, aposta em espetáculos que fundem linguagens, como o do compositor alemão Heiner Goebbel (visto no Festival Internacional de Buenos Aires) e um do cineasta britânico Peter Greenaway (“8 1/2 Mulheres”), que constrói obras cinematográficas ao vivo. (LR)
O Sesc Palladium promete para 2012 uma curadoria mais forte do que a apresentada até então. Destaque para atrações internacionais, dentre as quais a vinda, em junho, da companhia belga Point Zéro, com dois espetáculos sobre textos de Alejandro Jodorowsky (que também deve estar presente), e da companhia do coreógrafo Alvin Ailey (1931-1989), notabilizado por inserir elementos da cultura africana na dança moderna nos EUA. No fim do ano, John Malkovich surge em cena como Casanova, em “The Giacomo Variations” (foto). (LR)