Eduardo Marinho estudou nas melhores escolas e sempre teve muito conforto. Foi bancário, militar, estudante de direito. Mas esse conjunto social o sufocava. Saiu de casa para buscar um sentido para a vida e experimentar o que era não ter nada. Chegou a morar na rua e dormir em cima papelão. E toda essa experiência reflete hoje em seu trabalho como artista.
A maneira como Eduardo Marinho se expressa fez com que ele ficasse conhecido como artista plástico e filósofo das ruas. Todos os trabalhos com uma boa dose de contestação sobre os valores da nossa sociedade. “A maioria não tem nada e vive tranquila! Como é que eu olho a minha volta e a classe abastada morre de medo de perder tudo?”, diz ele.
Eduardo conta que começou a usar a arte para dizer o que pensa, mas mesmo assim não se considera um grande artista, pois não possui técnicas evoluídas. Já foi convidado para expor em galerias, mas conta que prefere ganhar menos e continuar na rua, onde tem uma vida mais rica pelo contato com diferentes pessoas.
Uma história e uma obra impressionante para te inspirar, olha só: