Fórum Internacional de Dança ocupa oito espaços da capital durante 27 dias

Vanessa Perroni

Dançarina Latifa Laâbissi no espetáculo “La Part du Rite”, um dos destaques da programação
Dançarina Latifa Laâbissi no espetáculo “La Part du Rite”, um dos destaques da programação

Com o espetáculo marroquino “HA!”, da Compagnie O, da coreógrafa Bouchra Ouizguen, o Fórum Internacional de Dança (FID) inicia sua edição 2015, na próxima segunda-feira (2). A programação se espalha por oito espaços da cidade e comemora os 20 anos do FID. Mas o momento não é de fazer uma retrospectiva, “até mesmo porque não haveria verba para trazer grupos que já participaram do FID e fazer um apanhado histórico. E nós andamos é para frente”, pondera a idealizadora do FID, Adriana Banana.

E foi pensando na atualidade que o espetáculo “HA!” foi escolhido para abrir esta edição. “São cinco mulheres no palco investigando a loucura como uma potência para a transformação”, afirma a diretora artística do FID, Dorothé Depeauw. Além disso, a estética das dançarinas se difere totalmente dos padrões ocidentais.

No geral, artistas do Brasil, Alemanha, Bélgica, França, Nova Zelândia e Marrocos se apresentam ao longo de 27 dias. Nesse período, o FID abre espaço para espetáculos estreantes, como “Treasured in the Dark”, do dançarino brasileiro radicado na Alemanha Thiago Granato. Neste trabalho, ele recorre aos artistas do passado, como Tatsumi Hijikata. “Ele mostra como a memória armazenada no corpo está sempre relacionada com o presente que a significa”, explica Adriana Banana. Granado também apresenta o espetáculo “Plano B”.

Outro destaque na programação é a francesa Isabelle Launay, crítica e historiadora da dança, que lança o livro “História de Gesto”. Launay também participa dos espetáculos “La Part du Rita” e “Adieu et Merci”, trabalho que apresenta uma quebra de estruturas narrativas, e encerra a programação.

Território Minas
Nesta edição, os artistas mineiros foram convidados a propor trabalhos a serem apresentados no FID, estando eles finalizados ou ainda em processo de construção. “Vamos ter também curadores nacionais e internacionais assistindo a esses espetáculos. Uma oportunidade de intercâmbio cultural”, acredita Dorothé Depeauw. Dentre os grupos e artistas mineiros estão: Cia Suspensa, Fusion, Joelma Barros, Hibridus Dança e outros.

O público infantil também é contemplado na programação, com o espetáculo “Do Verbo Jogar”, dentro do FIDinho. Mas nem tudo são flores. Para “colocar o FID na rua” e com preços acessíveis – os ingressos custam R$ 8 e R$ 4 (meia) – Adriana Banana diz ter encontrado muitas dificuldades. “Não existe uma política para as artes em Belo Horizonte. O FID está sendo feito com patrocínio de empresas que não são de Minas Gerias, e de outros países. E ainda faltam R$ 100 mil para fechar a conta”.

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Movimentos contemporâneos 

Fórum Internacional de Dança completa 20 anos e promove debates e reflexões sobre políticas públicas para o setor

São 20 anos no papel de fomentador da dança contemporânea, abrindo espaço para apresentações – locais, nacionais e internacionais – e gerando debates, residências e registros de apresentações artísticas. Embora todo o esforço tenha, claro, afetado a cena artística, Adriana Banana, idealizadora do Fórum Internacional de Dança (FID), acredita que pouca coisa mudou quando o assunto toca nas políticas públicas para a dança.

Com programação distribuída por oito espaços, as comemorações dos 20 anos do evento tem início na próxima segunda-feira, 2 de novembro, e segue ao longo de 27 dias com extensa programação com artistas do Brasil, Alemanha, Bélgica, França, Nova Zelândia e Marrocos. Entre as atividades, o FID 2015 abre espaço para refletir sobre a estruturação do setor da dança.

Embora Adriana Banana diga que a programação do Fórum não tenha sido comprometida por todo o imbróglio que envolve o esgotamento dos recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, fato que coloca outras iniciativas artísticas em risco, o FID caminha na mesma corda bamba, apesar do reconhecimento na esfera artística. “Não somos patrocinados por empresas mineiras e quase nunca fomos. Essa lei é criada para as empresas, então é melhor perguntar como elas estão sendo afetadas por essa situação. O que posso dizer é que o FID sempre ficou comprometido em função da falta de políticas para a dança”, afirma a curadora.

Pensando na falta de programas voltados para o setor, o Fórum realiza o II Encontro de Políticas Públicas para a Dança, uma iniciativa do Coletivo Movasse em parceria com a Associação Cultural Dança Minas. Entre os temas centrais das discussões estão os Planos Setoriais de Dança, como o Projeto de Lei 1478, que cria o Programa Estadual de Fomento à Dança e está em tramitação na Assembleia Legislativa. O encontro será aberto para todos que quiserem debater o tema no dia 22 de novembro, às 14h, na Casa do Jornalista.

Programação. A data comemorativa não leva o FID a olhar para o passado, embora carregue os frutos de sua história. Sem pensar em uma retrospectiva, o Fórum aponta para o momento presente. E pensando em questões da atualidade, num cenário de intolerância, o evento abre sua programação com o espetáculo marroquino “HA!”, da Compagnie O, da coreógrafa Bouchra Ouizguen.

“São cinco mulheres no palco investigando a loucura como uma potência para a transformação, em uma repetição de sons e movimentos que levam a um estado de trans”, afirma Dorothé Depeauw, diretora artística do FID 2015. Para Adriana Banana, outro ponto relevante sobre o espetáculo diz respeito à estética das dançarinas islâmicas, diferente de todos os padrões viciados do mundo ocidental.

Outro destaque vai para o brasileiro radicado na Alemanha Thiago Granato. Ele apresenta dois espetáculos, sendo “Plano B”, inspirado na obra de Banksy, artista de rua, grafiteiro e ativista político britânico. Já “Treasured in the Dark”, que faz sua estreia no FID, é a primeira parte da trilogia que busca em coreógrafos de referência formas de afetação no corpo. No trabalho inicial, ele recorre aos artistas do passado, como, por exemplo, Tatsumi Hijikata, criador do butô – estilo de dança que surgiu no Japão do pós-guerra. “Esse trabalho faz um resgate da história e nos faz pensar como a memória armazenada no corpo está sempre relacionada com o presente que a significa”, comenta Banana.

Presença marcante da programação é a francesa Isabelle Launay, renomada crítica e historiada da dança, que irá lançar seu livro “História de Gesto”, no dia 19, às 19h30, no Sesc Palladium. Ela também participa do espetáculo “La Part du Rita”, ao lado da dançarina Latifa Laâbissi. “Enquanto Isabelle dá uma aula, a dançarina a envolve em tecidos e a mumifica, como se o artista manipulasse a crítica”, conta Dorothé. Latifa também fecha a programação do FID com “Adieu et Merci”, trabalho que pesquisa a quebra de estruturas narrativas. Além dos espetáculos, a artista oferece a residência artística “Love et L’image Implosé” e participa da sessão Autobiografia, momento em que o público poderá conhecer sua trajetória, no dia 9, às 20h, na Funarte.

VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO FID 2015:

02 de novembro
HA!, Compagnie O, 20h30, Grande Teatro SESC (R. Rio de Janeiro, 1046 – Centro)
Ingresso: R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)

04 de novembro
Pós-Redescobrindo o corpo, Joelma Barros, 20h30, Galpão 4 da Funarte (Rua Januária, 68 – Centro)
Ingresso: R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)

05 de novembro
Solos Híbridos, Hibridus Dança, 20h30, Galpão 1 da Funarte (Rua Januária, 68 – Centro)
Ingresso: R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)

06 e 07 de novembro
A Pele da Máquina, Grupo Ângelo Madureira & Ana Catarina Vieira, 20h30, Grande Teatro SESC (R. Rio de Janeiro, 1046 – Centro)
Ingresso: R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)

08 de novembro
Do verbo JOGAR, Cia do Palaçio das Artes, 16h, Parque Municipal
Ingresso: R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)

08 de novembro
Silêncio Prenhe, Patrícia Werneck, 19h30, Galpão 4 da Funarte (Rua Januária, 68 – Centro)
Ingresso: R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)

11 de novembro
Entre Pontos, Daniel Jaber, 20h30, Galpão 1 da Funarte (Rua Januária, 68 – Centro)
Ingresso: R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)

11 de novembro
Atrás do Verso, Márcia Neves, 20h30, Espaço Externo Funarte (Rua Januária, 68 – Centro)
Ingresso: R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)

12 de novembro
Mostra de Processo, Cia Suspensa, 21h, C.A.S.A (R. Himalaia, 69 – Vale do Sol, Nova Lima)
Ingresso: R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)

12 de novembro
Plano B, Thiago Granato , 20h, C.A.S.A (R. Himalaia, 69 – Vale do Sol, Nova Lima)
Ingresso: R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)

13 de novembro
Quanto Efé, Cia Fusion Danças Urbanas, 21h, Galpão 1 da Funarte (Rua Januária, 68 – Centro)
Ingresso: R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)

13 de novembro
FID Autobriografias, Latifa Laâbissi, 21h, Galpão 1 da Funarte (Rua Januária, 68 – Centro)
Atração Gratuita mediante inscrição pelo inscricaopalladium@sescmg.com.br

14 e 15 de novembro
Treasured in the dark, Thiago Granato, Dia 14: 21h / Dia 15: 19h30, Francisco Nunes (Av. Afonso Pena, s/n – Centro)
Ingresso: R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)

14 de novembro
Parquear Bando, Dança Multiplex, 20h, Galpão 6 da Funarte (Rua Januária, 68 – Centro)
Ingresso: R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)

15 de novembro
Desenho, Margô Assis, 16h, Galpão 4 da Funarte (Rua Januária, 68 – Centro)
Ingresso: R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)

16 de novembro
5 Percepções sobre Superfícies, Ivan Sodré, 20h30, Espaço Ambiente
Ingresso: R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)

17 a 28 de novembro (Exceto dia 23/11)
Instalação Worktable, Kate McIntosh, 13h às 20h, Mezanino SESC (R. Rio de Janeiro, 1046 – Centro)
Atração Gratuita.

17 e 18 de novembro
La part du rite, Latifa Laâbissi, 21h, Funarte Galpão 4 (Rua Januária, 68 – Centro)
Ingresso: R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)

17 de novembro
FID Autobiografias, Kate McIntosh, 19h30, Sala Multiuso do SESC (R. Rio de Janeiro, 1046 – Centro)
Atração gratuita mediante inscrição pelo inscricaopalladium@sescmg.com.br

18 de novembro
Co Ês, Rui Moreira, 20h, Marília
Ingresso: R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)

19 de novembro
Palestra Histoires de gestes, Isabelle Launay, 19h30, Sala Multiuso do SESC (R. Rio de Janeiro, 1046 – Centro)
Atração gratuita mediante inscrição pelo inscricaopalladium@sescmg.com.br

21 e 22 de novembro
Adieu et Merci, Latifa Laâbissi, Dia 21: 20h30/ Dia 22: 19h, Grande Teatro SESC(R. Rio de Janeiro, 1046 – Centro)
Ingresso: R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)

Exposição “Gibis” apresenta livros de artista com elementos de HQs

A Divisão de Coleções Especiais e Obras Raras da Biblioteca Universitária recebe, de 28 de outubro a 22 de dezembro, a exposição “Gibis”.  Na mostra, serão apresentados livros de artistas pertencentes ao pesquisador Amir Brito e à Coleção Livro de Artista da UFMG, que contêm elementos ou personagens das histórias em quadrinhos (HQs), como as onomatopeias desenhadas ou os balões para representar diálogos.
“Gibi” era o nome de uma revista brasileira de história em quadrinhos lançada em 1939. Desde então, no Brasil, o termo “gibi” tornou-se sinônimo de “revista em quadrinhos”. Considerados um tipo de revista para crianças, com o passar do tempo os gibis se transformaram em quadrinhos adultos, principalmente com a contribuição dos artistas dos anos 1960 e 1970. Por outro lado, naquela época, a Pop Art se aproximava dos meios de comunicação de massa, utilizando imagens do cinema, da publicidade e das histórias em quadrinhos no contexto das artes visuais.
“Elementos básicos do que constitui uma HQ – sequência, narrativa gráfica, movimento, tempo – ganharam destaque na arte contemporânea, de modo que os quadrinhos são frequentemente evocados. E isto é particularmente verdadeiro nos livros de artista”, explica o professor Amir Brito, curador da mostra.
O livro de artista pode ser compreendido como uma obra de arte concebida por um artista na forma de livro. Assim, o livro é o suporte e permite a criação dos mais diversos trabalhos artísticos que exploram as relações entre palavras e imagens, sem que haja necessariamente uma relação hierárquica entre elas.
As narrativas gráficas dos gibis são encontradas em vários desses livros, desde as fotonovelas de Allan Kaprow e de Antonio Manuel até os trabalhos de artistas conceituais, como Lawrence Weiner. “Também podem ser feitas de forma bem-humorada, como nos desenhos do pioneiro Ad Reinhardt com sua página “how to look…” ou os desenhos de “temas de arte contemporânea” de Marcelo Cipis”, destaca Amir.
A exposição “Gibis” traz livros desses e de outros artistas e poderá ser apreciada de segunda à sexta, das 8h às 22h, na Divisão de Coleções Especiais e Obras Raras, no 4º andar da Biblioteca Central. Mais informações pelo telefone (31)3409-4615.

Carteira ÚNICA

Neste semestre, já começou a ser distribuída a carteira única de estudante, que contemplará também servidores da UFMG (corpo docente e técnico-administrativo). O documento garantirá o acesso da comunidade às 25 bibliotecas, aos restaurantes administrados pela Fump, ao Centro Esportivo Universitário e a todos os demais prédios da Universidade.
Essa é uma iniciativa que vem sendo discutida, desde março deste ano, pela Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), Biblioteca Universitária, Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump), pelas pró-reitorias de Graduação e Administração, pelo Centro de Computação (Cecom), CEU e Departamento de Registro e Controle Acadêmico (DRCA).
“No início deste semestre, priorizamos a produção e a entrega da carteira aos calouros, que ainda não possuíam documento de identidade universitária. Os veteranos já tinham a carteira da biblioteca e poderão continuar usando-a normalmente. Ao longo do semestre, faremos a substituição paulatina dos documentos. As carteiras de professores e dos servidores também serão produzidas e distribuídas nos próximos meses”, afirma o professor Tarcísio Mauro Vago, pró-reitor de Assuntos Estudantis.
O documento começou a ser distribuído neste segundo semestre de 2015. A confecção das carteiras, seja primeira via ou segunda, NÃO está mais sob responsabilidade da Biblioteca Universitária e das Bibliotecas Setoriais. Mais informações sobre a solicitação da cateira única serão disponibilizadas em breve.
A partir do ano que vem, os novos estudantes da UFMG já receberão a carteira única no ato da matrícula.
Fonte:  site da UFMG.

FIF – Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte


Artistas e pesquisadores do Brasil e do mundo têm até o dia 3 de julho para enviar trabalhos para a nova edição do FIF BH – Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte.

Estão abertas as convocatórias que selecionarão trabalhos de artistas e pesquisadores do Brasil e do mundo para a 2ª edição do FIF – Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte. Serão aceitas propostas de trabalhos que explorem interseções e relações da fotografia com o universo das artes visuais. Os interessados podem se inscrever para três ações do festival: Exposição Internacional, Moving Images e FIF Universidade. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 3 de julho por meio do site www.fif.art.br. O FIF BH 2015 será realizado entre os dias 10 e 20 de setembro e incluirá ainda palestras, oficinas e maratona fotográfica.

EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL

Para se inscrever na convocatória da exposição internacional, os artistas deverão apresentar uma série de oito imagens, ficha técnica e um breve texto com descrição do trabalho proposto, além de currículo e portfólio, sendo que todos os arquivos solicitados não deverão ultrapassar 15 MB. Os termos da convocatória podem ser consultados no site do festival e o resultado será divulgado até o dia 20 de julho.

IMAGENS EM MOVIMENTO // MOVING IMAGES

Visando ampliar o entendimento sobre as possibilidades da produção criativa ligada ao universo da imagem fotográfica, a convocatória Moving Images busca trabalhos que privilegiam a fotografia em movimento. Serão selecionadas obras que atuam no campo de aproximação entre fotografia, vídeo, animação, GIF animado, cinema e novas tecnologias. Esses trabalhos serão exibidos em sessões de projeção durante o FIF BH 2015. Para participar da convocatória, os artistas devem inscrever-se no site enviando um link com apresentação e descrição do trabalho que desejam incluir na programação do Festival.

FIF UNIVERSIDADE

Durante os onze dias de programação mais intensa do Festival, no mês de setembro, serão realizados cinco painéis de debate abertos a pesquisadores do Brasil e do mundo. A ação busca gerar reflexão sobre a produção imagética, suas influências no mundo e a forma como impactam as relações humanas. Serão selecionados 20 artigos para compor os cinco paineis e também integrarão uma publicação digital de caráter cultural com ISBN. Para se inscrever o pesquisador deverá enviar seu um resumo do artigo por meio do site do Festival.

Idealizado pelos artistas visuais Bruno Vilela e Guilherme Cunha, o FIF chega à sua segunda edição com a proposta de refletir sobre as relações Mundo, Imagem, Mundo. “O ser humano cria imagens e as utiliza como meio para construir, entender e propagar ideias. A imagem se torna então uma ferramenta de poder, pois ela tanto organiza quanto também desestabiliza realidades”, explica Vilela. “Gerar reflexão sobre a produção imagética e suas influências no mundo é o que pretendemos com o FIF 2015”, completa Cunha. Além dos dois, compõem a curadoria dos trabalhos recebidos pelo festival o crítico, ensaísta, membro-diretor da Associação Cultural Videobrasil (SP) e professor da PUC Minas, Eduardo de Jesus; e a artista e professora da Faculdade de Belas Artes da UFMG, Patrícia Azevedo.

O FIF-BH 2015 é realizado com recursos do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte e conta com apoio de parceiros como Artmosphere, Solução Imagem, Agência Nitro, Canal C, Hahnemuhler, Fundação Clóvis Salgado e Governo de Minas Gerais.

FIF BH

O FIF – Festival Internacional de Fotografia busca promover o diálogo entre a produção fotográfica de diferentes países, bem como o encontro entre fotografia e outros meios de expressão criativa.

Em 2015, o festival tem como proposta refletir sobre a produção imagética, suas influências na construção das diferentes visões de mundo e a forma como impactam as relações humanas, por meio do conceito Mundo, Imagem, Mundo. Voltado para o universo fotográfico ligado a pesquisas e investigações no campo das poéticas visuais, o festival bienal busca privilegiar os processos criativos que exploram a fotografía como elemento potêncial do discurso poético e sua interseção com outras plataformas de produção do conhecimento sensível.

Em sua primeira edição, realizada em 2013 (www.fif.art.br/2013), o Festival recebeu mais de 1.000 inscrições vindas de 73 países. Foram selecionados 340 trabalhos de 32 artistas, de 19 nacionalidades, oriundos de 4 continentes, que integraram a grande exposição que ocupou seis espaços da capital mineira.

2º FIF – Festival Internacional de Fotografia
Exposição “Mundo, Imagem, Mundo” // Moving Images // FIF Universidade
Convocatória:
inscrições até 3 de julho pelo site
www.fif.art.br
Festival:
10 a 20 de setembro de 2015
Exposição:
10 de setembro a 01 de novembro de 2015
Locais:

Palácio das Artes | Galeria Alberto da Veiga Guignard [Avenida Afonso Pena, 1.537]
Centro de Arte Contemporânea e Fotografia [Av. Afonso Pena, 737 – Centro]

  
 
Assinaturas e-mails Ricardo Girundi_Sem LOGOS

“Tudo Começa Num Ponto” de Kandinsky

Exposição de um dos mais renomados mestres da pintura moderna, pioneiro e fundador da arte abstrata, além de trabalhos dos seus seguidores e de artistas que o influenciaram, que está aberta à visitação no CCBB-BH desde 15-04 até 22-06. Pinturas, litografias, fotografias e objetos ilustram a trajetória do artista com obras provenientes do Museu Estatal Russo de São Petersburgo, dentre outros.

O título da exposição “Tudo Começa Num Ponto” foi retirado do livro de Kandinsky: “Ponto e Linha Sobre Plano”, de 1926, que está disponível na Biblioteca da Escola de Belas Artes para consulta e empréstimo.

O CCBB também está disponibilizando o Catálogo de Exposição em formato digital. Clique abaixo.

Kandinsky - Catálogo

Veja também os demais catálogos disponibilizados pela instituição.

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Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte

Praça da Liberdade, 450 – Funcionários
CEP: 30140-010 | Belo Horizonte – MG
(31) 3431-9400
ccbbbh@bb.com.br
Funcionamento: de quarta a segunda das 9h às 21 horas

Biblioteca "Professor Marcello de Vasconcellos Coelho" da Escola de Belas Artes da UFMG