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“Um outro olhar” na Biblioteca Central da UFMG
Carla Pedrosa
Que tal apreciar fotografias das obras de Picasso, Van Gogh, Tarsila do Amaral e outros artistas de renome de uma maneira peculiar: pela lente de um caleidoscópio? Essa é a proposta da exposição interativa “Um Outro Olhar”, da artista plástica Fabiana Lorentz, com curadoria do professor Fabrício Fernandino.
Fabiana retrata, utilizando tinta acrílica sobre tela, as imagens por ela captadas ao observar obras de pintores consagrados com um caleidoscópio. Cada tela da artista plástica é acompanhada por fotografias da pintura original e da imagem caleidoscópica por ela observada, além de anotações sobre o processo criativo.
Os visitantes também poderão registrar o próprio “olhar”, utilizando um caleidoscópio que ficará disponível em frente às fotografias das pinturas dos artistas renomados.
“Cada um olha com o que tem no coração… O coração responde sempre e brinca, canta, se solta e viaja com possibilidades incalculáveis. É a arte sobre a arte!”, afirma Fabiana.
A exposição poderá ser apreciada no saguão da Biblioteca Central da UFMG, de 02 de dezembro de 2015 a 30 de janeiro de 2016, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 22h. A abertura será no dia 02, às 19h30.
Exposição de Eduardo Flores
Exposição de Leonora Weissmann
Arte Cultura – BBC Brasil
O boletim semanal de cultura da BBC, Arte em Revista, apresenta vídeo sobre mostra na Open Gallery em Londres. O artista David Bowie está sendo “reinterpretado” por diversos artistas plásticos na exposição.
O vídeo apresenta também tema de exposição na capital americana, a artista minimalista Ellsworth Kelly é homenageada por seus 90 anos.
Outra atração cultural mostrada no vídeo é o circo UniverSoul, que está passando por 300 cidades americanas com seus ritmos do hip hop e talentos da cultura afro-americana em suas performances.
Também em destaque são as obras restauradas de Picasso, Matisse, Chagall, Miro e Le Corbusier no Museu de arte bizantina em Atenas.
Confira o vídeo clicando na imagem:
Fonte: site BBC Brasil
Paulo Nazareth
Artista Paulo Nazareth abre mostra com instalação e vídeos, no Bairro Veneza, em Ribeirão das Neves
Artista está com trabalho no pavilhão principal na Bienal de Veneza, na Itália
Depois de ir a pé aos EUA para participar da Art Basel Miami e da presença em Veneza, Paulo Nazareth se prepara para participar,em setembro, da Bienal de Lyon
A 55ª Bienal de Veneza começou em 1º de junho, na Itália, e vai até 24 de novembro. Um evento paralelo da mostra vai ser aberto quarta-feira, às 10h, em uma outra Veneza: o bairro com o nome da cidade italiana, em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ação do artista plástico mineiro Paulo Nazareth, que apresenta versão menor do mesmo trabalho que está mostrando na Itália. A exposição fica aberta no mesmo período da bienal: até 24 de novembro, de segunda a sexta, das 10h às 18h.
Paulo Nazareth tem 36 anos, nasceu em Governador Valadares e vive em Belo Horizonte. Tem garantido lugar e prestígio em mostras internacionais com performances rumorosas e fotos com textos questionadores, de encontros ocorridos durante andanças pelo mundo – valendo-se de todos os meios, percorrendo grandes distâncias a pé. Em alguns casos, o percurso vai do Brasil até o local das exposições para as quais é convidado. Correu o mundo imagem do mineiro, diante de uma Kombi, vendendo bananas na feira Art Basel Miami (EUA). Para a Bienal de Lyon (França), que será aberta em setembro, Paulo Nazareth leva ‘Caderno de África’, resultado de perambulações pelo continente africano.
“Existe a Veneza do glamour, do imaginário, onde é realizada a Bienal, a maior, a mais antiga, referência do lugar da arte, onde ‘todos’ querem ir. É a Veneza da fotografia, do consumo. Estou fazendo exposição em outra Veneza, que não está neste lugar do objeto de desejo, que pouca gente conhece e às vezes tem até medo dela”, observa Paulo, sentado na cozinha da casa do irmão, no Bairro Palmital, em Santa Luzia, onde mora. Cruzar um trecho da favela até o local da exposição é parte do projeto.
“A nossa pequena Veneza é parecida com o Palmital: bem viva, com gente na rua fazendo a vida acontecer”, acrescenta. Credita a fama de violento dos dois locais ao sensacionalismo do jornalismo policial. “Coisas da mídia”, lamenta. O trabalho que vai apresentar chama-se ‘Todos os santos da minha mãe’. É reunião de produtos que têm nomes de santo, desde filtro São João até pãozinho San Carlo e correntes São Rafael, exemplifica. “É trabalho sobre disseminação de santos como produtos, no lugar de comércio”, observa.
Vai estar ainda no ponto de cultura mantido pelo artista no Bairro Veneza o vídeo ‘Aprendi a rezar em guarani e kaiowá para o mundo não se acabar’. Trata-se de registro de noite passada com índios de Mato Grosso do Sul, numa quinta-feira, “um bom dia para rezar, já que da tarde até o amanhecer estão abertos os portões dos 14 mundos que, para eles, formam o universo”. O “além do material”, explica, é questão importante para o artista. Como a questão da promessa. E o Paulo considera que algumas obras são ex-votos.
Na feira Paulo Nazareth vive desde os 15 anos no Bairro Palmital. “Já morei no Mangabeiras”, brinca, referindo-se a período alojado em sauna de mansão que estava em reforma. Residiu ainda na zona rural de Curvelo (MG) e na favela do Cafezal. “Já fiz de tudo: fui jardineiro, padeiro, agente de saúde e bonequeiro”, conta o artista. Foi fazendo bonecos e vendendo publicações e imagens avulsas, em feira de domingo no Bairro Palmital, que conseguiu manter e comprar o material necessário durante o curso de belas-artes.
O material gráfico, explica, são gravuras e parte importante de sua obra. Com relação ao preço dos trabalhos, conta que é muito variado – “a partir de R$ 0,10 ou de acordo com o bolso de quem se interessa”. Os letreiros que ele apresenta das fotos, assim como as havaianas que usa para caminhar, “são mais caros”. O artista se formou em 2005, em desenho e gravura, na Escola de Belas-Artes da UFMG. Estudou entalhe em madeira com mestre Orlando (1944-2003), e, até o fim do ano, deve realizar mostra com trabalhos próprios e de seu mestre.
As andanças pelo mundo, ao sabor do inesperado, deixa às vezes a família preocupada. “Mando notícias”, observa. “Minha mãe é devota de todos os santos, o que ameniza a preocupação dela, faz com que eu sinta os santos e almas me protegerem e seguir bem”, garante. Foi a devoção da mãe uma das fontes para o trabalho que está nas duas Venezas. O artista não foi a Veneza, na Europa, porque é promessa dele só ir à Europa depois de passar pela África. A mãe, Ana Gonçalves Silva, viajou na sexta-feira, com uma amiga, para representar o filho na Itália.
Paulo Nazareth
Três perguntas para…
Paulo Nazareth, artista plástico
Você vê influência do Bairro Palmital nos seus trabalhos?
Se não morasse no Palmital minha arte seria outra. Morar aqui é uma opção. O local é criação da Cohab. Mas criaram conjuntos habitacionais com moradias tão precárias, que são piores do que as das favelas. Então, a gente tem que favelizar para melhorar. O gato coloca as patas onde há carência de serviços.
O que você tem visto em suas andanças pelo mundo?
Que as pessoas que menos têm são as que mais abraçam o outro, que têm menos medo do outro, que acolhem. Chamam você para entrar em casa, puxam cadeira, oferecem café, dividem o mundo dela, têm curiosidade em conhecer você. Meu trabalho são imagens desses encontros com várias culturas diferentes. Às vezes, penso que sou um criador de casos afetivos, que levo para contar para outros lá na frente, ou que vão parar nas minhas gravuras e panfletos.
Como você vê o seu trabalho?
Fui aluno de mestre Orlando, fiz entalhe em madeira e pedra. Comecei a fazer uma carranca, mas nunca a terminei. Fiquei pensando: o que faço são carrancas. Não aquela cara, aquele objeto em madeira, mas, de alguma forma, carrancas. Carrancas, dizem, são para afastar os maus espíritos, o olho- grande, quando você vai abrindo caminhos. Dizem que, por isso, carranca tem que ser feia, mas, às vezes, a gente erra e elas não ficam tão feias assim.
Palavra dos curadores
“Paulo é um dos artistas mais complexos e inesperados que surgiu nesta geração. Cria uma economia paralela, vendendo suas obras à comunidade, e também uma realidade paralela, com trabalhos de longa duração.”
Hans Ulrich Obrist
“Paulo Nazareth está reinventando a performance. Essas caminhadas de longa duração produzem obras de arte sobre contextos sociais e as pessoas que ele encontra. É um artista imprevisível e ao mesmo tempo incrível.”
Gunnar Kvaran
Programa mostra a exposição de Edward Hopper
Consulte também as obras disponíveis na Escola de Belas Artes sobre Edward Hopper:
RENNER, Rolf Gunter.; HOPPER, Edward. Edward Hopper, 1882-1967: transformações do real. Koln: Benedikt Taschen, c1992. 96p.
KRANZFELDER, Ivo; HOPPER, Edward. Edward Hopper 1882-1967: visão da realidade. Koln: Taschen, c1996 200p. ISBN 3822890286 (broch.).
MARLING, Karal Ann; HOPPER, Edward. Edward Hopper. New York, USA: Rizzoli International Publications, 1992. [24]p. (Rizzoli Art Series)
HOPPER, Whistler, Sargent. 2. ed. . São Paulo: Nova Cultural, 1991. 76 p. (Os Grandes Artistas Modernos) DISPONÍVEL NA BIBLIOTECA DA ESCOLA DE ARQUITETURA
Também disponível no youtube, vídeo em inglês com palestra sobre o artista :
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=Iy9ImZOuKqw]
Adriana Varejão fala sobre sua obra e suas inspirações criativas – Vídeo
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Assista também a entrevista concedida na TV Cultura
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=09jwnFT9G0g]
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Encontra-se disponível na Biblioteca de Belas Artes a seguinte obra sobre a artista :
VAREJÃO, Adriana. Adriana Varejão: entre carnes e mares = between flesh and oceans.. Rio de Janeiro: Cobogó, 2009. 350p. I
Encontro com a arte nacional
Publicado no Jornal OTEMPO em 08/01/2013
Nessa temporada, conta ela, a ideia é que os pequenos façam visitas guiadas seguidas de oficinas nas quais vão se preparar como mini-guias do museu. “Após um dia inteiro na colônia de férias, passando por oficinas e outras atividades, as crianças se tornarão mediadoras do contato entre seus pais e o acervo do Inhotim”, explica Morgana, sobre atividade realizada durante todas as sextas, sábados e domingos de janeiro.
Também nos fins de semana deste mês, acrescenta, será realizada a oficina Bonecos de Papel, inspirada na obra “Camelô”, de Cildo Meireles, que pertence à seção do acervo do museu que, ao menos neste momento, não está em exposição. “Em meio a uma obra de cunho claramente político, esse trabalho abre espaço para uma abordagem lúdica e de grande apelo infantil. Trata-se de um kit para montagem de um pequeno boneco movido a motor”, descreve.
A ideia de converter visitantes em criadores, aliás, é um dos principais motes da programação de verão, que oferecerá ao público a oportunidade de trabalhar com materiais semelhantes aos usados por Cildo em algumas de suas criações.
“Nesses espaços, chamados de Estações, disponibilizamos ao visitante uma grande variedade de materiais que podem se converter em pequenas criações. No caso do Cildo, nossa proposta inicial é apresentar alguns trabalhos do artista e estimular a realização de intervenções políticas em objetos banais, como ele mesmo fez sobre cédulas de dinheiro e garrafas de Coca-Cola. Em fevereiro, por outro lado, vamos abrir espaço para a produção dos famosos parangolés do Hélio Oiticica”, avisa.
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A partir de amanhã, o Espaço TIM UFMG do Conhecimento também oferecerá ao público infantil uma série de atividades que aliam diversão e conhecimento. Entre os destaques da programação, está a oficina Jogos de Tabuleiro Modernos, voltada a crianças com mais de 10 anos e com inscrições abertas a partir de hoje.
Controlar epidemias, salvar cidades infectadas e lutar pela segurança de reinos inteiros são algumas das missões a ser enfrentadas pelos participantes das oficinas, marcadas para os dias 17 e 18 de janeiro.
Além de brincar em um ambiente descontraído, conta Débora DÁvila, coordenadora de Ações Educativas do espaço, os jovens vão conhecer um pouco mais sobre a profissão do game designer e as atuações de pesquisa e conhecimento da área.
Nos dias 23 e 25 de janeiro, por outro lado, será oferecida aos pequenos com idade entre 7 e 10 anos a oficina Pintando o Sete com a Arte Rupestre. Usando pigmentos naturais, as crianças serão convidadas a pintar sobre pedras de São Tomé, tendo como referências tanto os milenares trabalhos rupestres como o grafite dos dias atuais.(DT)
Cinema
Na próxima semana, é o Museu Inimá de Paula (rua da Bahia, Rua da Bahia, 1.201, centro) que abre suas portas para uma programação bastante diferente das exposições que costuma abrigar. Trata-se de uma mostra gratuita de filmes do excêntrico diretor Tim Burton, que se estende de 17 a 31 de janeiro, com sessões às quintas, às 19h, e sábados, às 15h.
Reunindo cinco longa-metragens do cineasta, a mostra inclui trabalhos de diferentes momentos de sua carreira. Escolhido para abrir a mostra, “Edward Mãos de Tesoura”, de 1990, remonta aos seus primeiros trabalhos e traz os jovens Johhny Depp e Winona Rider em seus papeis principais.
Completam a lista quatro trabalhos mais recentes de Burton: “A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça” (1999), “Peixe grande e suas histórias maravilhosas” (2003), “A Noiva-Cadáver” (2005) e “Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet” (2007), passeando por obras de drama, aventura e até mesmo animação.
EXPOSIÇÃO HORIZONTES de Tales Bedeschi
A Galeria de Arte da Copasa recebe a exposição “Horizontes” do gravador Tales Bedeschi. Promovendo um diálogo entre as xilogravuras e fotografias de intervenções urbanas, o artista fala sobre as mudanças ocorridas na paisagem, tendo a cidade como protagonista.
A relação entre a presença e a ausência poética, que permeada pelo artista, possibilita inúmeras interpretações. Ao mostrar imagens de prédios que tomaram o lugar antes ocupado pelas montanhas e pelo céu, Bodeschi representa o ritmo das mutações visuais ocorridas comumente na metrópole. Podendo também, ocorrer o caminho inverso, em outras figuras, quando o céu e as montanhas vão recuperando seu espaço, utopicamente, remetendo a um passado remoto, antes da interferência humana.
Bedeschi propõem uma exposição, que pela primeira vez, terá os trabalhos em xilogravuras e as fotografias tiradas de suas intervenções urbanas. Trata-se de uma proposta de um artista que tanto representa a paisagem da cidade, em gravuras, assim como modela a própria paisagem com intervenções urbanas. “É uma experiência que eu estou testando, colocar em um mesmo ambiente, na Galeria, trabalhos de naturezas diferentes”. O artista ainda comenta que para os dois tipos de trabalho são necessárias estratégias de ações diferentes. “Nas intervenções você atua diretamente no espaço público, interrompendo o fluxo comum de uma pessoa, que se depara com algo inusitado. Já nas xilogravuras é necessária a estrutura de uma galeria. Para o artista, a galeria não é o único, mas é um dos locais de trabalho que tem uma ambientação que propõe a quem visita um recolhimento. “Algumas reflexões são possíveis por meio do estado contemplativo, explica.
Sobre o artista
Tales Bedeschi é mestrando da Escola de Belas Artes da UFMG e atua no curso de Licenciatura em Dança. Na mesma instituição também se graduou em Gravura e em Licenciatura em Artes Visuais. Sua trajetória como arte/educador vem desde 2005. Participou de exposições no Brasil, Cuba, Estados Unidos e Uruguai e atua frente a coletivos de artistas como o Kaza Vazia e o PIA (Programa de Interferência Ambiental).
Serviço
Exposição Horizontes
Período e horário para visitação: 13/9/2012 a 07/10/2012, das 8h às 19h, inclusive aos sábados e domingos.
Local: Galeria de Arte Copasa – Rua Mar de Espanha, 525 – Santo Antônio
Blog do artista : http://talesbedeschi.blogspot.com.br/