Belíssima arte de Benjamin Shine onde ele usa apenas ferro e tecido para fazer uma obra magnífica!
A mostra “Desenvolvimento” retorna aos saguões da Biblioteca Central da UFMG neste mês de junho, com a exposição “Casa Segredo”. O projeto, de curadoria do professor Fabrício Fernandino, traz trabalhos dos formandos do Atelier de Escultura da Escola de Belas Artes da UFMG. Neste ano, a artista plástica Michelle Paixão convida a comunidade acadêmica para conferir sua obra, centrada na importância da casa na intimidade humana. “Casa Segredo” será exibida do dia 13 a 26 de junho, no primeiro andar da Biblioteca Central, de 7h30 às 22h.
Foto: Lívia Araújo
Resgatando a memória do trabalho de sua avó, um presépio repleto de casas de papel que representavam sua cidade natal, Michelle buscou inspiração no seio de sua família. Casas se tornaram uma obsessão para a artista, ela conta. Por ter nascido e crescido em uma casa de boas lembranças e um grande quintal no bairro Alípio de Melo, na região da Pampulha, seu vínculo com o tema é forte.
“Minhas casas são pequenas ilhas intocadas, sem portas nem janelas, que guardam o segredo das relações humanas dentro delas”, diz Michelle.
Foto: Michelle Paixão
Trabalhando principalmente com cimento, material utilizado pela ligação com a durabilidade e resistência, as peças evocam diferentes modelos de casa. Assim, formam a primeira parte da mostra, intitulada “Imagens Reversas”. Outro destaque da exposição são os painéis de telhados, “Segredos”, que escondem a intimidade de quem habita seu interior. Laços e nós ligam diferentes lares na série “Entre nós”, que se formam como querem entre as casas de cimento. Além disso, Paixão experimenta com tiras de metal que eternizam sua evolução no curso de Escultura da EBA UFMG.
A mostra ilustra o progresso dos alunos ao final do curso, após dois anos de aprendizado no Atelier de Escultura. Fabrício Fernandino destaca a importância dessa experiência para a formação dos alunos, através do projeto “Desenvolvimento”. “Com essas atividades, é possível ensinar a organizar e elaborar um projeto, desenvolver a programação visual, montar, iluminar e registrar, além de criar a oportunidade de uma avaliação dos trabalhos com a qualidade das obras expostas”, diz.
Entre os dias 22 de maio e 14 de agosto, o Instituto Tomie Ohtake recebe uma das maiores exposições já montadas em São Paulo dedicada exclusivamente à trajetória de Pablo Picasso como artista. Os 153 trabalhos do artista espanhol, entre quadros, esculturas, desenhos, gravuras, peças de cerâmica e fotografias, vem inteiramente do Musée Picasso, de Paris.
A venda online de ingressos fica disponível pelo site ingresse.com e na bilheteria do instituto, de terça à domingo, das 10h às 19h. O ingresso custa R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia entrada). Crianças até 10 anos, cadeirantes e deficientes físicos têm entrada Livre. Às terças-feiras, a entrada é gratuita para todos visitantes, mediante retirada de senhas.
“Picasso: mão erudita, olho selvagem” tem curadoria de Emilia Philippot, curadora também do Musée National Picasso-Paris, e é composta em sua grande maioria por peças inéditas no Brasil. Elas traçam um percurso cronológico e temático em torno de conjuntos que seguem as principais fases do artista, desde os anos de formação até os últimos de produção.
São 116 trabalhos do mestre espanhol – 34 pinturas, 42 desenhos, 20 esculturas e 20 gravuras –, além de uma série de 22 fotogramas de André Villers realizados em parceria com Picasso. Completam a mostra 12 fotografias de autoria de Dora Maar, três de Pirre Manciet e filmes sobre os trabalhos e seus processos de realização.
“Escolhemos aproveitar o caráter específico da coleção para esboçar um retrato do artista que questiona sua relação com a criação, entre fabricação e concepção, implantação e pensamento, mão e olho”, destaca Philippot.
Fonte : https://catracalivre.com.br/sp/agenda/barato/instituto-tomie-ohtake-recebe-uma-das-mostras-mais-completas-de-pablo-picasso-no-brasil/
Eduardo Marinho estudou nas melhores escolas e sempre teve muito conforto. Foi bancário, militar, estudante de direito. Mas esse conjunto social o sufocava. Saiu de casa para buscar um sentido para a vida e experimentar o que era não ter nada. Chegou a morar na rua e dormir em cima papelão. E toda essa experiência reflete hoje em seu trabalho como artista.
A maneira como Eduardo Marinho se expressa fez com que ele ficasse conhecido como artista plástico e filósofo das ruas. Todos os trabalhos com uma boa dose de contestação sobre os valores da nossa sociedade. “A maioria não tem nada e vive tranquila! Como é que eu olho a minha volta e a classe abastada morre de medo de perder tudo?”, diz ele.
Eduardo conta que começou a usar a arte para dizer o que pensa, mas mesmo assim não se considera um grande artista, pois não possui técnicas evoluídas. Já foi convidado para expor em galerias, mas conta que prefere ganhar menos e continuar na rua, onde tem uma vida mais rica pelo contato com diferentes pessoas.
Uma história e uma obra impressionante para te inspirar, olha só:
Como se utilizasse o Photoshop só que com as próprias mãos, o artista inglês Joe Webb usa revistas e jornais antigos para reinventar imagens com colagens, usando edições bem simples e transformando a cena original em algo surreal. Sem esquecer, claro, as críticas ao que considera serem os principais problemas nos dias de hoje.
Seu trabalho consiste em mostrar em recortes os problemas sociais em que o mundo vive, como colocar uma modelo desfilando na mesma imagem que uma população da África que está morrendo de sede, ou uma marca famosa estampada por cima de um aterro sanitário com lixos poluentes.
O artista diz que, apesar de não ser um fã de tecnologia, utiliza todos os meios da web para promover seus trabalhos, que são compartilhados por centenas de milhares de pessoas nas redes sociais. Além de se tornar famoso no mundo virtual, os trabalhos dele são expostos e vendidos em feiras de todo o mundo.
Vale a pena ver:
Segue um vídeo sobre o processo criativo do artista :
A beleza dos corpos femininos é tema de ensaios fotográficos há mais tempo do que podemos imaginar. As linhas, que se curvam à força e à delicadeza de cada mulher, são expostas ao obturador da câmera, criando belas imagens. Mas e se a isso fosse somada a beleza dacaligrafia, a arte de criar tipos e letras?
Em um encantador projeto intitulado “Calligraphy on Girls“, o caligrafista Pokras Lampas e o fotógrafo Igor Koshelev, ambos de São Petesburgo, na Rússia, usaram o corpo de modelos como telas para a arte caligráfica. A sincronia entre as belas letras escritas nos corpos com o cenário e a iluminação resultam em fotos incríveis.
Confira abaixo as imagens e os vídeos de making of de algumas das sessões:
lguma vez você já imaginou como seria o cruzamento de um macaco com um gato? Ou de um hipopótamo com um ouriço? Certamente surreal, mas bem divertido. Essa brincadeira já faz parte da rotina da artista Sarah DeRemer, que usa suas habilidades em Photoshop para criar imagens de animais híbridos, misturando fotografias de duas espécies totalmente diferentes.
Sarah começou com a ideia para melhorar suas habilidades em Photoshop – e as imagens são uma prova de que ela alcançou seu objetivo. Para a artista, que gosta de criar misturas surpreendentes, mesclando imagens de animais ferozes com outros inofensivos, criar este tipo de híbrido é uma diversão. Para nós, meros observadores, é um enorme prazer.
Atualmente Sarah publica suas criações em sua página do Facebook e cria até algumas imagens por solicitação dos fãs. Confira o impressionante trabalho da artista:
Enquanto que muitos ilustradores colocam suas artes dentro de livros, Mike Stilkey prefere usá-los como tela. Chamadas por ele de “esculturas de livros”, as peças são formadas por diversos livros usados, que foram resgatados dos lixos de bibliotecas – por estarem velhos, duplicados ou desatualizados. Ao unir essas peças, ele tem a seu dispor uma bela tela, a qual preenche com sua arte.
Mike Stilkey cria belíssimos retratos de pessoas e animais antropomórficos, que tocam instrumentos musicais e se vestem com roupas “de gente”. As lombadas dos livros, com suas diferentes cores e inscrições, funcionam como um fundo perfeito para a pintura.
Veja o resultado logo abaixo: