Pinxit

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Laurent Marissal
PINXIT 1997-2003
Rennes: Incertain Sens, 2005
[226] p.
offset p&b
22 x 14 cm.
1000 exemplares
ISBN 978-2-914291-18-3

Verão de 1993, o pintor Laurent Marissal é empregado como agente de vigilância no museu Gustave Moreau. De abril de 1997 a janeiro de 2002, ele fez desta alienação o material de sua prática. Ele usa para fins pictóricos seu tempo de trabalho vendido ao Ministério da Cultura.
Ele desvia a força de trabalho vendida ao museu, se apropria desse tempo meio de subsistência e transforma-o em tempo meio de existência. Esta desalienação, cujo princípio primordial é a recuperação do tempo materializada em ações relacionadas com a sua prática: pintar, escrever, ler

Inverno de 1998, ele abriu uma seção sindical da CGT, ferramenta administrativa para implementar o seu projeto pictórico: modificar realmente as condições, o tempo e o espaço de trabalho.

“Été 1993, peintre, Laurent Marissal est employé comme agent de surveillance au musée Gustave Moreau. D’avril 1997 à janvier 2002, il fait de cette aliénation la matière de sa pratique. Il utilise à des fins picturales le temps de travail vendu au ministère de la culture.
Il détourne sa force de travail vendue au musée, se réapproprie ce temps moyen de subsistance et le transforme en temps moyen d’existence. Cette désaliénation, dont le principe privilégié est le recouvrement du temps, se matérialise dans des actions liées à sa pratique : peindre, écrire, lire…
À son insu, le musée rémunère une production dont il n’aura pas la jouissance. Ce rapt est systématisé.
Hiver 1998, il ouvre une section syndicale CGT, outil administratif, pour concrétiser son projet pictural : modifier réellement les conditions, le temps et l’espace de travail.

http://www.sites.univ-rennes2.fr/

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