Dilma sanciona lei que coloca dança, artes visuais e teatro no currículo do ensino básico

Wagner Francesco

Dilma sancionou a Lei 13278/16 que inclui, de forma obrigatória, a disciplina de artes do ensino básico brasileiro. Temas de dança, artes visuais e teatro deverão ser incorporados ao currículo da disciplina. Antes a lei só previa música. As regras propostas pelo projeto valem tanto para escolas públicas quanto particulares.

Dilma sanciona lei que coloca dana artes visuais e teatro no currculo do ensino bsico

De acordo com a lei, os sistemas de ensino terão prazo de cinco anos para implantar as mudanças. Esse período servirá para que os sistemas promovam a adequada formação de profissionais em número suficiente para atuar na educação básica.

A educação básica é o primeiro nível do ensino escolar no Brasil. Compreende três etapas: a educação infantil (para crianças com até cinco anos), o ensino fundamental (para alunos de seis a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos).

Íntegra da Lei:

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. O § 6º do art. 26 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 26…

§ 6º As artes visuais, a dança, a música e o teatro são as linguagens que constituirão o componente curricular de que trata o § 2º deste artigo.

…” (NR)

Art. 2º O prazo para que os sistemas de ensino implantem as mudanças decorrentes desta Lei, incluída a necessária e adequada formação dos respectivos professores em número suficiente para atuar na educação básica, é de cinco anos.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 2 de maio de 2016; 195o da Independência e 128º da República.

DILMA ROUSSEFF

Aloizio Mercadante

João Luiz Silva Ferreira

Este texto não substitui o publicado no DOU de 3.5.2016

Fonte : http://wagnerfrancesco.jusbrasil.com.br/noticias/332998870/dilma-sanciona-lei-que-coloca-danca-artes-visuais-e-teatro-no-curriculo-do-ensino-basico. Acesso em : 09 maio 2016.

A anacronia do presente

Em livro publicado pela Editora UFMG, Didi-Huberman propõe arqueologia crítica da história da arte com base nas relações entre imagem e tempo

Ewerton Martins Ribeiro

Diante do tempo: História da arte e anacronismo das imagens

Georges Didi-Huberman é um dos pensadores mais influentes no campo de estudos que se situa no cruzamento entre estética, filosofia e história da arte. Nas ciências humanas brasileiras, especificamente, assim como na área de linguística, letras e artes, sua leitura se popularizou com traduções publicadas pelas editoras 34 e Contraponto e se intensificou especialmente a partir de 2011, com a publicação deSobrevivência dos vaga-lumes, pela Editora UFMG.

O livrinho – que mobiliza uma postura de esperança face ao contemporâneo – fez-se um pequeno petardo ao propor reflexões que interessam a pesquisadores de áreas distintas (das belas-artes à história, da filosofia à literatura) e ao estabelecer um diálogo atualizado com intelectuais de diferentes gerações, como Walter Benjamin, Pier Paolo Pasolini e Giorgio Agamben.

Agora, cinco anos depois de Sobrevivência, a Editora UFMG dispõe nas prateleiras das livrarias brasileiras uma tradução inédita de Diante do tempo: História da arte e anacronismo das imagens, livro em que o historiador propõe uma arqueologia crítica da história da arte, partindo das relações entre imagem e tempo e dos valores de uso do tempo na história da arte.

Se no livro dos vaga-lumes Didi-Huberman investiu suas energias em defender a sobrevivência da imagem e da experiência no mundo contemporâneo (e em estabelecer os parâmetros dessa sobrevivência), em Diante do tempo, ele vai propor uma “semiologia não iconológica” para suas reflexões sobre a imagem: “uma semiologia que não fosse nem positivista (a representação como espelho das coisas), nem mesmo estruturalista (a representação como sistema de signos)”, escreve. Com isso, o crítico de arte põe em questão a própria ideia de representação, num “debate de ordem epistemológica sobre os meios e os fins da história da arte como disciplina”.

“Houve um investimento da Editora UFMG na compra dos direitos de tradução deste autor”, conta Roberto Said, vice-diretor da Editora. “Nesse sentido, já temos três novas publicações programadas: Atlas: o gaio saber inquieto, O olho da história e Quando as imagens tomam posição. Com esse investimento, a Editora UFMG provavelmente será, no Brasil, a que mais terá publicações da vasta obra do escritor”, comemora.

Futuro em mutação

Traduzido por Vera Casa Nova e Márcia Arbex, professoras da Faculdade de Letras, o livro agora publicado sugere que “sempre, diante da imagem, estamos diante do tempo” e nos propõe interrogar os objetos imagéticos do contemporâneo com olhares aguçados, perscrutando neles aquilo que, em anacronismo, eles nos contam sobre o tempo.

Na obra, Didi-Huberman vai dizer que, diante de uma imagem antiga, por mais antiga que ela seja, vemos o presente, que nunca para de se reconfigurar. Ao mesmo tempo, sentencia que, diante de uma imagem recente, por mais recente que ela seja, vemos da nossa parte o passado, que também nunca cessa de se reconfigurar, já que toda imagem só se torna pensável numa construção de memória.

Mais do que isso, Didi-Huberman nos provoca dizendo que, diante de uma imagem, seja ela antiga ou recente, vemos ainda o futuro – a ideia de futuro, em constante mutação. “Temos de reconhecer humildemente isto: que ela [a imagem] provavelmente nos sobreviverá”, diz. “Somos diante dela o elemento de passagem, e ela é, diante de nós, o elemento do futuro, o elemento da duração.”

Nesse sentido, “a imagem tem frequentemente mais memória e mais futuro que o ser que a olha”, diz Didi-Huberman, mas sem ver nesse achado um entrave para a investigação intelectual. Para o crítico, ao contrário, sendo a imagem um arcabouço anacrônico de tempos, ela se faz o objeto de excelência para a investigação do tempo presente e do seu anacronismo. Entrar em contato com essa multiplicidade temporal, assim, seria entrar “no saber que tem o nome de história da arte”, interessando-se pela arqueologia “do saber sobre a arte e sobre as imagens”.

Livro: Diante do tempo: História da arte e anacronismo das imagens
Autor: Georges Didi-Huberman
Editora UFMG
328 páginas

Bem vindos, calouros!

A Biblioteca da Escola de Belas Artes parabeniza e dá boas vindas aos calouros de 2014!

Para fazer um bom uso dos recursos e serviços da biblioteca é importante que os usuários se informem das regras, deveres e direitos do Sistema de Bibliotecas da UFMG, da qual passam a fazer parte.

Acessem o guia do usuário, onde encontrão orientações acerca do cadastro na biblioteca, empréstimo de obras, renovação pela internet, cobrança de taxas entre outras informações de interesse da comunidade usuária.

Assistam o seguinte vídeo explicativo sobre a pesquisa básica no Catálogo online:

Mais informações sobre a Pesquisa Bibliográfica encontram-se na seguinte página deste blog.

Sobre o Acervo da biblioteca, acessar esta página.

 

Segue uma visão geral de alguns dos serviços do Sistema de Bibliotecas da UFMG em artigo publicado no Boletim Informativo do Sistema de Bibliotecas da UFMG, nº1, ano 1, Abril/Maio 2012 :

0405

Viver a UFMG

Universidade estimula os 4,4 mil novos alunos que chegam neste semestre a explorar todas as potencialidades oferecidas pelo ambiente acadêmico

Matheus Espíndola

“Você conquistou o direito de estar aqui e agora deve viver a UFMG.” Essa é, segundo o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Tarcísio Mauro Vago, a mensagem-chave do evento de recepção aos 4,4 mil calouros que ingressam na UFMG no primeiro semestre de 2016. As atividades serão realizadas no auditório da Reitoria nos turnos da manhã, tarde e noite da próxima quinta-feira, dia 3 de março.

A conferência de abertura ficará a cargo do reitor, Jaime Arturo Ramírez, e da vice-reitora, Sandra Goulart Almeida, e será às 9h, com reedição às 19h. “Nossa universidade tem muito a oferecer a seu corpo discente. As atividades ofertadas não se limitam às salas de aula, laboratórios, bibliotecas e outros equipamentos. A UFMG é, sobretudo, um ambiente de trocas culturais, de experiências inovadoras e de aprendizados contínuos. Não tenho dúvida de que esse é o grande legado que o nosso estudante levará daqui. E é por isso que o estimulamos a viver o cotidiano da UFMG intensamente, em toda sua potencialidade”, afirma a vice-reitora.

Em seguida,às 9h30, e, no turno da noite, às 19h20, os calouros acompanharão a conferência Os limites do conhecimento, do professor Ado Jorio de Vasconcelos, do Departamento de Física do ICEx, reconhecido como um dos mais influentes cientistas do mundo. “Falarei sobre os limites físicos e éticos do conhecimento, sobre o seu valor e sobre como a universidade é o ambiente propício para as pessoas que buscam mergulhar nesse oceano”, afirma ele, ao antecipar a base de sua apresentação.

A roda de conversa UFMG, seu lugar, que encerra a programação nos turnos da manhã (11h) e da noite (20h30), será uma recepção afirmativa mediada por representantes das Pró-reitorias de Extensão, de Graduação e de Assuntos Estudantis. “Vamos abordar a equivalência de direitos que deve prevalecer na UFMG”, destaca Tarcísio Vago, adiantando que a Prograd apresentará resultados de pesquisas sobre o desempenho de estudantes cotistas. “Eles têm rendimento acadêmico superior à média da UFMG em quase todos os cursos”, afirma o pró-reitor.

Ainda segundo o pró-reitor de Assuntos Estudantis, um dos assuntos que serão abordados na roda de conversa está relacionado à resolução que assegura às pessoas da comunidade da UFMG, cujos nomes civis não reflitam sua identidade de gênero, o direito de incluir seu nome social nos registros, documentos e atos da vida funcional e acadêmica. A medida garante a inclusão do prenome pelo qual pessoas travestis e transexuais se identificam e são reconhecidos em suas relações sociais. Resoluções sobre direitos humanos e código de convivência discente, que tramitam atualmente no Conselho Universitário, também estarão na pauta.

Todas as atividades serão transmitidas para o Centro de Atividades Didáticas 1 (CAD 1), para o Instituto de Ciências Agrárias (ICA), em Montes Claros, e para os polos de Educação a Distância, localizados em 35 cidades do interior do estado. O conteúdo será interpretado em Libras pela equipe do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) da UFMG.

Nos saguões da Reitoria e do CAD 1, haverá, durante as atividades, distribuição de material da campanha de combate ao Aedes aegypti, vetor de transmissão da dengue, chikungunya e zika.

Além da sala de aula

Na série de apresentações A vida acadêmica na UFMG, os pró-reitores Ricardo Takahashi, de Graduação, Tarcísio Vago, de Assuntos Estudantis, e Benigna Maria de Oliveira, de Extensão, o diretor de Relações Internacionais, Fábio Alves, e um representante do DCE vão expor, a partir das 17h30, as possibilidades de desenvolvimento acadêmico oferecidas pela instituição.

“A UFMG oferece, sim, ao seu aluno a opção de passar os próximos anos apenas nas salas de aula, e, ao fim, ele sairá um profissional capacitado a executar as tarefas-padrão de sua profissão”, afirma o pró-reitor Ricardo Takahashi. No entanto, ressalva, a instituição tem consciência de que essa formação “é insuficiente numa trajetória acadêmica” e, por isso, proporciona uma aprendizagem vinculada à pesquisa, “acompanhando o nascimento do conhecimento novo”, à extensão e à própria atividade de ensino.

Sem trote

Atividades que envolvem agressões físicas e morais ou que as incentivam, entre membros da comunidade universitária, não são permitidas na UFMG. Especialmente em momentos de chegada de novos alunos, a recomendação é que todos se informem sobre as normas da instituição e evitem situações de humilhação e agressão a colegas. Denúncias de abusos à Ouvidoria podem ser feitas pelo telefone (31) 3409-6466 ou pelo e-mail.

A UFMG mantém página na internet que define trote e suas penalidades e divulga na íntegra a norma que rege a prática na instituição.

Calouros no 1º semestre

3.325 com entrada pelo Sisu em Belo Horizonte
240 entraram pelo Sisu em Montes Claros
281 matriculados em cursos de habilidades específicas
562 nas modalidades de transferência e obtenção de novo título

UFMG EM APLICATIVO

Aplicativo Viver UFMG

Integrantes da comunidade acadêmica e visitantes podem utilizar o aplicativo Viver UFMG, disponível para dispositivos com Android ou IOS, que facilita o acesso a informações e serviços da Universidade.

O aplicativo oferece informações sobre o calendário acadêmico, acesso ao Sistema de Bibliotecas para consulta e renovação de empréstimos, horários de ônibus internos do campus Pampulha, bolsas e normas acadêmicas, além de mapas, telefones e e-mails de contato de todas as unidades em Belo Horizonte e Montes Claros. O dispositivo também conta com ferramentas que auxiliam na realização de matrículas, planos de estudo e cálculos de Rendimento Semestral Global (RGS).

O sistema foi desenvolvido por estudantes, sob orientação do pró-reitor adjunto de Graduação, Walmir Caminhas.

92% dos universitários preferem livro impresso, diz pesquisa

São Paulo – Se você é um leitor voraz, com certeza deve conhecer o prazer sem igual que é segurar um livro de papel em suas mãos e se deixar levar pela história impressa nele.

Você não está sozinho nisso. Uma recente pesquisa da American University, em Washington DC, Estados Unidos, mostra que mesmo hoje, com a possibilidade de leitura em várias plataformas digitais, como smartphones e tablets, e a forte presença dessa tecnologia na vida dos jovens, o livro de papel segue firme e forte entre os estudantes universitários, no que se refere a preferência.

Naomi Baron, professora de linguística da universidade, descobriu que 92% dos universitários preferem os livros impressos aos digitais para leituras sérias.

A pesquisa é parte do novo livro de Baron, Words Onscreen: the Fate of Reading in a Digital World (“palavras na tela: o destino da leitura no mundo digital”, em português). Ela e sua equipe entrevistaram 300 estudantes de países como EUA, Japão, Alemanha e Eslováquia.

Segundo a professora, a atividade da leitura no papel tem componentes singulares, como o “físico, tátil e cinestético”. (Cinestesia é o sentido que nos diz quando partes do corpo se movem.)

“Nos dados eslovacos, quando eu perguntei o que ‘você’ mais gosta nas cópias impressas, um em cada dez falaram sobre o cheiro dos livros”, disse Baron, em entrevista à New Republic.

Outra característica apontada pelos estudantes foi a sensação de realização ao concluir um livro e vê-lo na estante.

Mas por que a geração digital ainda prefere o livro de papel?

“Há dois grandes problemas”, disse a professora, na mesma entrevista. “O primeiro é que eles dizem se distrair [facilmente], se afastar para outras coisas. O segundo tem a ver com o cansaço nos olhos, dores de cabeça e desconforto físico.”

“Um argumento que os estudantes deram a favor da mídia eletrônica é a preservação do meio ambiente. Mas essa é uma coisa difícil de se medir bem. Se você lê 400 livros no tempo de vida útil do seu kindle, ele foi eficiente à energia? Provavelmente”, explicou.

“Mas há a questão de energia e reciclagem. Onde esses dispositivos são reciclados? Quem faz a reciclagem? Que tipo de equipamento de proteção eles têm? E sobre toda madeira que usamos para [fazer] o papel – nós sempre tivemos maneiras criativas de usar lascas de madeira ou outras coisas para fazer papel.”

O digital, entretanto, não foram jogados para escanteio. As novas plataformas são as preferidas para leituras de forte aspecto visual ou notícias

Fonte : http://exame.abril.com.br

Conheça a arte contestadora do brasileiro que largou a família rica para viver nas ruas

Eduardo Marinho estudou nas melhores escolas e sempre teve muito conforto. Foi bancário, militar, estudante de direito. Mas esse conjunto social o sufocava. Saiu de casa para buscar um sentido para a vida e experimentar o que era não ter nada. Chegou a morar na rua e dormir em cima papelão. E toda essa experiência reflete hoje em seu trabalho como artista.

A maneira como Eduardo Marinho se expressa fez com que ele ficasse conhecido como artista plástico e filósofo das ruas. Todos os trabalhos com uma boa dose de contestação sobre os valores da nossa sociedade. “A maioria não tem nada e vive tranquila! Como é que eu olho a minha volta e a classe abastada morre de medo de perder tudo?”, diz ele.

Eduardo conta que começou a usar a arte para dizer o que pensa, mas mesmo assim não se considera um grande artista, pois não possui técnicas evoluídas. Já foi convidado para expor em galerias, mas conta que prefere ganhar menos e continuar na rua, onde tem uma vida mais rica pelo contato com diferentes pessoas.

Uma história e uma obra impressionante para te inspirar, olha só:

eduardo6eduardo1
eduardo2
eduardo3
eduardo4
eduardo16
eduardo91

eduardo7
eduardo8
eduardo10

eduardo11

eduardo13

eduardo14

eduardo19

eduardo152eudardo12eduardo17
eduardo181

 

 

 

Artista cria série de colagens poderosas para mostrar as tristes verdades sobre o mundo moderno

JoeWebb_interna

Como se utilizasse o Photoshop só que com as próprias mãos, o artista inglês Joe Webb usa revistas e jornais antigos para reinventar imagens com colagens, usando edições bem simples e transformando a cena original em algo surreal. Sem esquecer, claro, as críticas ao que considera serem os principais problemas nos dias de hoje.

Seu trabalho consiste em mostrar em recortes os problemas sociais em que o mundo vive, como colocar uma modelo desfilando na mesma imagem que uma população da África que está morrendo de sede, ou uma marca famosa estampada por cima de um aterro sanitário com lixos poluentes.

O artista diz que, apesar de não ser um fã de tecnologia, utiliza todos os meios da web para promover seus trabalhos, que são compartilhados por centenas de milhares de pessoas nas redes sociais. Além de se tornar famoso no mundo virtual, os trabalhos dele são expostos e vendidos em feiras de todo o mundo.

Vale a pena ver:

joe14crop
joecrop
joe2crop

joe15crop
joe10crop
joe9crop
joe8crop
joe7crop
joe6crop
joe5crop

joe4crop
joe11crop
joe12crop

joe13crop
joe3crop

Segue um vídeo sobre o processo criativo do artista :

“Um outro olhar” na Biblioteca Central da UFMG

Carla Pedrosa

Que tal apreciar fotografias das obras de Picasso, Van Gogh, Tarsila do Amaral e outros artistas de renome de uma maneira peculiar: pela lente de um caleidoscópio? Essa é a proposta da exposição interativa “Um Outro Olhar”, da artista plástica Fabiana Lorentz, com curadoria do professor Fabrício Fernandino.

Fabiana retrata, utilizando tinta acrílica sobre tela, as imagens por ela captadas ao observar obras de pintores consagrados com um caleidoscópio. Cada tela da artista plástica é acompanhada por fotografias da pintura original e da imagem caleidoscópica por ela observada, além de anotações sobre o processo criativo.

Os visitantes também poderão registrar o próprio “olhar”, utilizando um caleidoscópio que ficará disponível em frente às fotografias das pinturas dos artistas renomados.

 “Cada um olha com o que tem no coração… O coração responde sempre e brinca, canta, se solta e viaja com possibilidades incalculáveis. É a arte sobre a arte!”, afirma Fabiana.

A exposição poderá ser apreciada no saguão da Biblioteca Central da UFMG, de 02 de dezembro de 2015 a 30 de janeiro de 2016, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 22h. A abertura será no dia 02, às 19h30.

Biblioteca "Professor Marcello de Vasconcellos Coelho" da Escola de Belas Artes da UFMG