Atraso na devolução de materiais gera multa. Perda de chave de escaninho e pernoite (esquecimento de materiais pessoais nos armários) também geram taxas. Além disso, a carteirinha da biblioteca também deve ser paga, de acordo com a sua via. Em cumprimento ao §3º do artigo 164 da Constituição Federal e do artigo 106 da Lei 12.309/10, o pagamento de multas, 1ª e 2ª via de carteirinhas e demais emolumentos de nossa Biblioteca, será realizado, exclusivamente, via Guia de Recolhimento da União (GRU) e/ou transferência bancária para a Conta Única do Tesouro Nacional.
Segue abaixo as instruções para o pagamento desses emolumentos via transferência bancária :
Instruções para pagamento de MULTA POR ATRASO NA DEVOLUÇÃO de materiais
Passos a partir da tela inicial do caixa eletrônico
–> Transferências
–> Transferências
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–> Campo Identificador II:
———–> CPF do titular da conta
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Instruções para pagamento de 1ª e 2ª VIA DE CARTEIRINHA
Passos a partir da tela inicial do caixa eletrônico
–> Transferências
–> Transferências
–> Conta corrente para conta única do tesouro
–> Valor: 1ª via R$ 1,00 e 2ª via R$ 5,00
–> Campo Identificador I:
———–> 15325515229288306
–> Campo Identificador II:
———–> 17217985002662
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Atraso na devolução de materiais gera multa. Perda de chave de escaninho e pernoite (esquecimento de materiais pessoais nos armários) também geram taxas. Além disso, a carteirinha da biblioteca também deve ser paga, de acordo com a sua via. A partir de 22/04/2015 a forma de recolhimento de taxas da biblioteca será alterada. Segue abaixo as instruções para o pagamento, que deverá ser feito por depósito bancário ou transferência via GRU.
Instruções para pagamento de MULTA POR ATRASO NA DEVOLUÇÃO via GRU
Solicite a guia no balcão de empréstimo da Biblioteca da EBA ou imprima a guia para pagamento de MULTA clicando na imagem abaixo. Antes de efetuar o pagamento, verifique o valor na Biblioteca.
Preencha os seguintes campos obrigatórios:
>>> CPF do titular da conta
>>> Nome do contribuinte
>>> Valor principal: valor da multa devida
>>> Valor da multa devida
Efetue o pagamento somente no Banco do Brasil ENTREGUE RECIBO NA BIBLIOTECA DA EBA Não aceitamos recibo de agendamento
Instruções para pagamento de 1ª e 2ª via de CARTEIRINHA via GRU
Solicite a guia referente a via de sua carterinha (1ª ou 2ª) no balcão de empréstimo da Biblioteca da EBA ou imprima a guia para pagamento de CARTEIRINHA clicando na imagem abaixo. Valores: 1ª via: R$1,00 – 2ª via: R$5,00
>> GRU 1ª via: R$1,00 >> GRU 2ª via: R$5,00
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>>> Nome do contribuinte
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Instruções para pagamento de PERDA DE CHAVE DE ESCANINHO via GRU
Solicite a guia no balcão de empréstimo da Biblioteca da EBA ou imprima a guia para pagamento de PERDA DE CHAVE DE ESCANINHO clicando na imagem abaixo. Valor: R$15,00.
GRU Perda de chave – Valor: R$15,00.
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Instruções para pagamento de multa por PERNOITE DE ESCANINHO via GRU
Solicite a guia no balcão de empréstimo da Biblioteca da EBA ou imprima a guia para pagamento de PERDA DE CHAVE DE ESCANINHO clicando na imagem abaixo. Antes de efetuar o pagamento, verifique o valor na Biblioteca.
GRU – Pernoite
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A beleza dos corpos femininos é tema de ensaios fotográficos há mais tempo do que podemos imaginar. As linhas, que se curvam à força e à delicadeza de cada mulher, são expostas ao obturador da câmera, criando belas imagens. Mas e se a isso fosse somada a beleza dacaligrafia, a arte de criar tipos e letras?
Em um encantador projeto intitulado “Calligraphy on Girls“, o caligrafista Pokras Lampas e o fotógrafo Igor Koshelev, ambos de São Petesburgo, na Rússia, usaram o corpo de modelos como telas para a arte caligráfica. A sincronia entre as belas letras escritas nos corpos com o cenário e a iluminação resultam em fotos incríveis.
Confira abaixo as imagens e os vídeos de making of de algumas das sessões:
Tese da Belas Artes mapeia e analisa o filme de estrada latino-americano contemporâneo
Itamar Rigueira Jr.
Por definição, uma viagem tem começo, meio e fim. Inclui a preparação e a partida, os acontecimentos do percurso e a chegada. Não necessariamente, essa rota se aplica ao cinema e, particularmente, aos filmes de estrada latino-americanos contemporâneos. Nessas produções, os personagens continuam suas viagens mesmo depois do “fim”. Não importa se atingiram seus objetivos ou se falharam.
Essa é uma das características encontradas nos filmes de estrada – nove obras de seis países da região, produzidas entre 1990 e 2010 – analisados pela jornalista e pesquisadora Mariana Mól Gonçalves, que defendeu tese na Escola de Belas Artes. Ela deparou com “sujeitos de suas próprias trajetórias”, pessoas de carne e osso, envolvidas em tramas simples, mas de alcance profundo.
Mariana Mól se debruçou sobre filmes de Brasil, Argentina, México, Uruguai, Equador e Cuba, além de Diários de motocicleta, de Walter Salles, produção que a autora do trabalho classifica de “pan-americana”. Depois de uma revisão bibliográfica em que reconhece a influência doroad movie consagrado nos Estados Unidos e de destrinchar as características históricas do cinema na América Latina, a pesquisadora dividiu os filmes de seu corpus em três grupos, de acordo com suas características mais fortes.
Motivação mínima
O primeiro bloco se destaca pelos “relatos mínimos”: questões humanas tratadas de forma singela em encontros e desencontros que seguem a lógica do tempo da viagem. “Esses deslocamentos não têm um objetivo grandioso, a motivação pode ser a vontade de seis amigos de ver o mar pela primeira vez”, exemplifica Mariana, referindo-se a El viaje hacia el mar, de Guillermo Casanova (Uru/Arg, 2003). Segundo ela, esse grupo apresenta uma característica comum a todos os filmes estudados, que é a produção enxuta, com aproveitamento máximo de recursos. Viajo porque preciso, volto porque te amo, de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz (Bra, 2009), e Histórias mínimas, de Carlos Sorín (Arg/Esp, 2002), completam o bloco.
Se o road movie clássico é feito de carro ou moto, por uma ou duas pessoas, nos longas analisados as viagens envolvem muitas vezes mais gente, e os meios de transporte são variados – bicicleta, ônibus, caminhão, e há também quem vá a pé ou de carona. Família rodante, de Pablo Trapero (Arg/Bra/Esp, 2004), reúne 12 parentes em uma casa sobre rodas e expõe questões de gênero e geracionais. “O segundo bloco agrupa filmes com relações familiares mais intrincadas, também pautadas pela coprodução. Tendo mulheres como protagonistas, essas produções exploram com mais intensidade trilhas sonoras identificadas com o país onde a trama se passa”, explica Mariana Mól. O grupo é composto ainda de Guantanamera, de Tomás Gutiérrez Alea e Juan Carlos Tabío (Cub/Esp/Ale, 1995), e E sua mãe também, de Alfonso Cuarón (Méx, 2001).
Os três últimos filmes explorados por Mariana Mól simbolizam com mais intensidade um tipo de produção carregado de realidade. A pesquisadora lembra que o cinema latino-americano é herdeiro do Neorrealismo italiano, que mostrou a Europa destruída do pós-guerra, filmada do lado de fora. “Os cineastas daqui usam o espaço físico como elemento de realidade. E o realismo do conteúdo contagia a forma, ou seja, o modo de produção, baseado muitas vezes, por exemplo, no registro que mistura o documental e o ficcional”, ela comenta. Esse bloco é formado por Cinema, aspirina e urubus, de Marcelo Gomes (Bra, 2005), Que tán lejos, de Tania Hermida (Equ, 2006), e Diários de motocicleta (vários, 2004).
A obra de Walter Salles, que levou para as telas a viagem do jovem Ernesto Guevara com seu amigo Alberto Granado, sintetiza, de acordo com a pesquisadora, o perfil do filme de estrada latino-americano contemporâneo. “Sob o impacto de paisagens grandiosas, dois jovens entram em contato com índios, agricultores e outros explorados, e, por meio da viagem, tomam consciência da realidade. O filme mostra que toda viagem é transformadora”, afirma Mariana Mól.
Tese:Filmes de estradae América Latina: caminhos de uma estética e narrativa própria
De Mariana Mól Gonçalves Orientadora: Ana Lúcia Andrade
Defendida em agosto de 2014, no Programa de Pós-graduação em Artes da Escola de Belas Artes
O artista Sebastião Brandão Miguel convida para Aula na Biblioteca dia 24/03/2014 terça-feira, 15h Coleção Mineiriana Praça da Liberdade,21 Funcionários, Belo Horizonte MG Brasil.
A partir de 13/04/2015, o pagamento de multas, 1ª e 2ª vias de carteirinhas e demais emolumentos de nossa biblioteca, será realizado, exclusivamente, via Guia de recolhimento da União (GRU) – paga somente no Banco do Brasil – ou transferência bancária para a Conta Única do Tesouro Nacional, disponível apenas para correntistas ado Banco do Brasil.
Com curadoria de professor da Belas-Artes, exposição resgata história da escola mineira
Luana Macieira
Logo na entrada da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional dos Educadores do Estado de Minas Gerais (Magistra), localizada no bairro Gameleira, em Belo Horizonte, o visitante depara com uma sala de aula da década de 1920, decorada com móveis e objetos originais da época e com caixas que reproduzem os sons típicos das escolas, como os barulhos do sinal e das crianças brincando no recreio.
O ambiente é a primeira parada de uma viagem pelo universo escolar proporcionada pela exposição A escola mineira e seu tempo, instalada na Magistra. A mostra, com curadoria do professor Evandro José Lemos da Cunha, do Departamento de Fotografia, Teatro e Cinema da Escola de Belas-Artes, reuniu parte do patrimônio de outras duas instituições: o Museu Escola Ana Maria Peixoto e o Laboratório de Ciências Leopoldo Cathoud. São cerca de seis mil peças que revelam um pouco da história da escola mineira nos últimos três séculos.
“Pensamos em uma curadoria que privilegiasse a criação de um diálogo entre os objetos do museu e os visitantes. A intenção era que a exposição emocionasse os mais velhos, cujas memórias são resgatadas ao visitar o espaço, e os mais novos, curiosos para entender como eram as escolas do passado”, explica o curador.
Outras paradas
Um dos principais ambientes da exposição reúne vários objetos que acompanham a evolução tecnológica da educação. Há desde projetores antigos, movidos a querosene, até tablets, que hoje fazem parte do universo das salas de aula. “A administração da escola também está representada por meio da reprodução de uma sala de diretoria. E criamos um local para abrigar uma coleção de globos e mapas e outro com os uniformes escolares usados no passado. Tudo isso reaviva as lembranças de quem visita a exposição”, diz Evandro Lemos.
Segundo o curador, parte da mostra privilegia o público infanto-juvenil, que, apesar de vivenciar um processo educacional diferente do que está exposto no museu, olha para o passado com muita curiosidade. “As crianças querem, por exemplo, saber mais sobre a palmatória. É um instrumento que não faz parte mais do processo educacional, mas que desperta o interesse delas. Para atender a esse público, também montamos um espaço com pufes e tapetes, onde as crianças podem ter contato com vários objetos antigos”, explica.
Parceria
O acervo de A escola mineira e seu tempo é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais. Além da curadoria, a UFMG contribuiu com a restauração de todos os objetos. O trabalho, que foi realizado pela empresa Acervo – Projetos e Consultoria Ltda., em parceria com o Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis da UFMG (Cecor), sob a coordenação da professora Bethania Reis Veloso, contou, ainda, com a participação de alunos dos cursos de restauração e de museologia da universidade. Para Evandro Lemos, a parceria potencializou a qualidade da exposição, que tem recebido grande público.
“Recebemos o apoio das professoras Nathalia Larsen e Jussara Vitória, do curso de Museologia da UFMG, alunos e profissionais da esfera privada. Isso agregou valor ao trabalho e nos permitiu organizar uma exposição que, além de narrar a história da educação em Minas, não nos deixa perder o referencial dos objetos, que mostram a evolução do processo educacional”, afirma Evandro Lemos.
Além da montagem da exposição, o grupo catalogou os objetos que não estão expostos. O Laboratório Innovatio, da Escola de Belas- Artes da UFMG, também produziu vídeos que reúnem gravações dos principais educadores e formuladores da educação mineira. “O trabalhou não acabou. A exposição foi aberta, mas ainda estamos produzindo filmes sobre o museu e sobre a Magistra, que se juntarão ao vídeo do resgate da história oral da educação mineira”, informa Evandro Lemos.
Exposição:A escola mineira e seu tempo Local: Magistra, localizada na Avenida Amazonas, 5855, bloco B Horário de funcionamento: a exposição está aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h. A entrada é gratuita, e visitas de grupos podem ser agendadas pelo telefone (31) 3379-8593
Os LensCulture Retrato Awards é a segunda competição anual internacional de retratos fotográficos. A importância do retrato é evidente em todas as culturas do mundo, e reflete o poder e a força da conexão humana. Com mais de 145 países representados no LensCulture, em mais de 15 idiomas, estamos buscando novas perspectivas globais do retrato contemporâneo. Retratos de todas as partes do mundo podem ser inscritos. 6 vencedores e 25 finalistas serão selecionados.
Mais do que um fotógrafo etnográfico, que documentou os laços culturais entre a África e o Brasil pelo prisma da vida em Salvador, Pierre Verger construiu em sete décadas de trabalho uma visão única do corpo masculino.
Seu olhar sobre os homens, em especial os negros, tinha outra temperatura, como se sua lente fosse menos uma ferramenta voyeurística e mais um instrumento de afeto, ou quase de confissão do desejo. Verger, francês que se radicou em Salvador, morto aos 93, em 1996, foi um dândi parisiense que primeiro mergulhou na cultura africana no Bal Nègre, cabaré frequentado por imigrantes da África e do Caribe que foi um epicentro das vanguardas estéticas na cidade-luz nos anos 1920.
“Nos esbaldávamos na animalidade dos negros da rua Blomet, que pareciam histéricos em transe”, escreveu a feminista Simone de Beauvoir, sobre o auge da boate. “Meu coração batia mais rápido entre aqueles corpos em festa.” Uma mostra agora na galeria Marcelo Guarnieri, em São Paulo, resgata esse olhar homoerótico de Verger como um lado esquecido da obra do artista, revisitando imagens que estiveram no hoje clássico livro “O Mensageiro”, lançado primeiro em Paris, em 1993.
Nele, estava uma seleção do que seus organizadores, o casal Jean Loup Pivin e Pascal Martin Saint Leon, chamaram de “olhar amoroso” de Verger sobre o mundo.
“Ele não falava da homossexualidade em público, mas amava fotografar os homens com quem tinha pequenas aventuras”, conta Saint Leon, que foi amigo do artista.
“Verger se lembrava do nome de todos os homens que fotografou. Seu olhar não era o de um voyeur. Era íntimo, cheio de sensualidade. Cada foto era um momento de amor ou de felicidade.”
Na opinião de Saint Leon, que ao lado do namorado fundou nos anos 1990 a “Revue Noire”, uma revista e galeria de arte africana em Paris, a obra de Verger tomou outro rumo depois de sua mudança para Salvador, em 1946, que marcou o momento em que o artista passou a se identificar mais como um etnógrafo.
Verger, então quase esquecido em Paris, havia sido um dos maiores fotojornalistas do início do século 20, famoso por suas visões únicas.
Na tentativa de resgatar o olhar mais estetizante do fotógrafo, Pivin e Saint Leon montaram uma mostra em Paris com cerca de 200 imagens que pinçaram dos negativos do artista, uma seleção que julgavam traduzir seu desejo pelo corpo dos homens.
“Foi uma exposição autobiográfica. Ele foi redescoberto como fotógrafo ali”, diz Alex Baradel, responsável pelo acervo da Fundação Pierre Verger, em Salvador, e organizador da mostra paulistana.
“É uma visão sensual do homem. Seu interesse não era antropológico, era o tratamento do corpo masculino.”
BRUTOS ENDEUSADOS
Eder Chiodetto, crítico de fotografia, já enxergava esse viés na obra de Verger, mas ressalta que é uma leitura pouco usual de seu trabalho. “Isso é evidente, mas faltam pesquisadores para investigar isso a fundo”, afirma. “Ele tem um olhar para o corpo do negro que é um olhar de desejo.”
Sem saber da sexualidade de Verger e sua exaltação da beleza masculina, o artista Ivan Grilo destacou esse aspecto da obra quando exibiu uma cópia do livro “O Mensageiro” com o nome alterado para “Negros Gostosos” numa mostra há um ano no Centro Cultural São Paulo.
“Ele sabia valorizar bem o corpo. Eram homens comuns, brutos, mas retratados bem endeusados”, analisa Grilo. “E, pensando bem, só poderia ter tesão envolvido para o seu trabalho ficar tão bom.”
Jonathas de Andrade, outro artista contemporâneo, também vem refletindo sobre a linha tênue entre o olhar etnográfico e o erotismo. Numa mostra agora no Museu de Arte do Rio, ele criou cartazes com fotos de homens comuns posando de garotospropaganda do Museu do Homem do Nordeste, no Recife.
“Minha impressão é que Verger se lançou no transe que é atravessar esse povo e se apaixonar por ele”, diz Andrade. “Existe uma espontaneidade no dia a dia, um magnetismo. E isso pode ser lido como erotismo.”
EXPOSIÇÃO
A mostra de Pierre Verger abre neste sábado (28), na galeria Marcelo Guarnieri, na al. Lorena, 1.966, São Paulo. tel. (11) 30635410, de seg. a sex., das 10h às 19h; sáb., 10h às 17h; até 28/3, grátis.
Documentário ” Um mensageiro entre dois mundos” sobre Pierre Verger com entrevista, apresentado por Gilberto Gil e participação de Mãe Estela, Jorge Amado, Zélia Gattai e outros.
De 24 de fevereiro a 1º de março acontece a 1ª Semana de Arte Moderna em Belo Horizonte. Realizada pela Fundação Municipal de Cultura, por meio da Casa Kubitschek, o objetivo do evento é refletir sobre o movimento modernista brasileiro, dando enfoque especial às suas manifestações em Minas Gerais.
Ao longo do evento serão realizadas palestras, oficinas, intervenções nas exposições, espaços interativos e visitas temáticas. As inscrições para as palestras devem ser realizadas por meio do telefone (31) 3277-1586 ou pelo e-mail educativos.ck@pbh.gov.br. Haverá emissão de certificado online para os participantes das palestras.
De acordo com André Mascarenhas, gestor da Casa Kubitschek, a realização desta atividade foi uma proposta do setor educativo tendo em vista a comemoração da semana de arte moderna de 1922 em São Paulo.
“A Casa Kubitschek é um espaço voltado para pensar o modernismo e suas várias formas de manifestações e modos de viver, pensamos que esta iniciativa servirá para refletir e debater sobre tal movimento em Belo Horizonte e Minas Gerais”, explica Mascarenhas.
A Casa Kubitschek foi projetada em 1943 para ser residência de fim de semana do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek. A construção segue o mesmo estilo do Iate Tênis Clube, com telhado em asa-de-borboleta e planos inclinados, configurando tipologia característica da arquitetura modernista da década de 1950.
Com jardins e pomar de Burle Marx, a casa se mantém até hoje com o projeto original, uma vez que as reformas realizadas tiveram assistência direta do arquiteto Oscar Niemeyer, autor do projeto original.Abaixo, confira a programação completa:
Terça-feira (24/02)
10h às 12h : Abertura: Palestra com o Prof. Dr. Rodrigo Vivas Andrade (UFMG)
Tema: “Os salões de Arte Moderna em Belo Horizonte – de 1936 a 1944“.
14h: Palestra com a Profª Dra. Regina Helena Alves da Silva (UFMG).
Tema: O modernismo no Brasil e em Belo Horizonte.
15h30h: Oficina de Caricatura.
Obs.: A Casa disponibilizará o material necessário.
Quarta-feira (25/02)
19h30: Cine Kubitschek – exibição do filme Macunaíma nos jardins da Casa.
Quinta-feira (26/02)
15h: Palestra-concerto com o Prof. Dr. Loque Arcanjo (UniBH).
Tema: Heitor Villa Lobos.
18h: Sarau Livre no Jardim
Sexta-feira (27/02)
10h: Palestra com a Profa. Dra. Alexandra Nascimento (UniBH).
Tema: O Modernismo na arquitetura.
15h: Palestra com a Profa. Dra. Eneida Maria de Souza (UFMG).
Tema: “Modernidades tardias no Brasil“.
Sábado (28/02)
Às 11h, 14h e 15h30: Visita temática deve ser requisitada pelo visitante junto à recepção)
Domingo (01/03)
15h: Visita temática deve ser requisitada pelo visitante junto à recepção)
Publicado originalmente em Café com Notícias.
Biblioteca "Professor Marcello de Vasconcellos Coelho" da Escola de Belas Artes da UFMG