Tarsila e o Brasil dos Modernistas – Exposição e catálogo online

Exposição na Casa Fiat de Cultura é prorrogada até 22 de junho.


Em 1924, ano dos mais férteis da carreira de Tarsila do Amaral, ela esteve, com o “bando” dos modernistas, em visita às cidades históricas de Minas Gerais. Muitos relatos dessa viagem ficaram registrados, como o de Pedro Nava em seu memorial e o de Carlos Drummond de Andrade, que se encontrou com os membros da “caravana paulista” no Grande Hotel de Belo Horizonte, onde hoje se situa o Conjunto Arcangelo Maletta, na esquina da Rua da Bahia com a Avenida Augusto de Lima.

Essa viagem marcou a obra de Tarsila, como bem assinala o rico texto da curadora da exposição, Regina Teixeira de Barros.

A exposição nos faz pensar sobre a riqueza do imaginário que se construiu e que continua a ser construído sobre o nosso país, e não só o Brasil dos modernistas, ao longo dos 87 anos transcorridos desde aquela viagem.

Retrato de Tarsila do Amaral
Retrato de Tarsila do Amaral (Photo credit: Wikipedia)

Tarsila volta a Minas, agora como figura central dessa mostra de grandes artistas, tão diferentes entre si e, ao mesmo tempo, igualmente empenhados na descoberta de um olhar para o Brasil, que é um e é tantos.

José Eduardo de Lima Pereira
Diretor Presidente

A exposição

A exposição Tarsila e o Brasil dos modernistas reúne um conjunto de obras que apresentam visões singulares de paisagens, tradições e tipos brasileiros. Tendo como ponto de partida a obra de Tarsila do Amaral (1886- 1973), os trabalhos selecionados procuram traçar um panorama de tentativas de representação visual de um país territorialmente vasto e culturalmente heterogêneo como o Brasil. Esses trabalhos se reportam ao tempo e ao espaço onde foram produzidos e ao entendimento que nossos artistas modernos tiveram da realidade à sua volta.

Além de Tarsila, figuram na exposição outros artistas que discutiram uma possível representação da identidade brasileira de forma bastante explícita e constante ao longo de suas trajetórias, como Di Cavalcanti e Candido Portinari. Estão inclusas também obras de artistas que se detiveram no tema em determinados períodos de suas carreiras, como Cícero Dias, Lasar Segall, Vicente do Rego Monteiro e Victor Brecheret. A mostra apresenta ainda um terceiro grupo de artistas cujo conjunto da obra não é necessariamente identificado à criação de uma imagem iconográfica do e para o Brasil, mas que produziu trabalhos pontuais que tangenciam o tema, seja pela inclusão de um contexto geográfico facilmente reconhecível, seja pela curiosidade investigativa de hábitos e tradições locais. Entre esses, encontram-se Alberto da Veiga Guignard, Ismael Nery, Oswaldo Goeldi e Flávio de Carvalho.

Tarsila e o Brasil dos modernistas não pretende transformar estes últimos em artistas comprometidos com a produção de cunho nacionalista nem menosprezar a história da arte hegemônica, mas aproximar trabalhos específicos que, interpretados sob certos ângulos, podem vir a ampliar o debate em torno das representações visuais simbólicas do país, tornando-o tão complexo quanto a teia cultural em que está inserido.

É importante explicitar que esse recorte não tem intenção de examinar a produção dos modernistas do ponto de vista de estilo, mas de traçar relações temáticas a fim de tornar claras as semelhanças e/ou diferenças em termos de opções de figuração de cunho metafórico. O agrupamento de trabalhos por tema facilita a análise da contribuição modernista para o debate em torno da produção simbólica de um imaginário social na medida em que os temas se repetem com bastante frequência, ainda que sob formas diversificadas.

Regina Teixeira de Barros
Curadora da exposição

Maiores informações sobre a exposição e visitação, acessar o site da Casa Fiat de Cultura.

Consulte também o catálodo da exposição!

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Veja também sobre a exposição “Percurso afetivo – Tarsila” ocorrida em setembro e outubro de 2008 no Museu Oscar Niemewer e retrada em seu  periódico. Exposição também ocorrida no CCBB no Rio de Janeiro em 2012

MON em revista - Tarsila

Exposição também ocorrida no CCBB no Rio de Janeiro em 2012 :

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=tLtf9JNkqco]

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E não deixe também de consultar na Biblioteca da Escola de Belas Artes, obras disponíveis sobre Tarsila do Amaral.

Segue alguns exemplos:

AMARAL, Aracy A; SALZSTEIN, Sônia. Tarsila: anos 20. São Paulo: SESI, 1997 157 p.

AMARAL, Tarsila do; SATURNI, Maria Eugênia. Tarsila: catálogo raisonné Tarsila do Amaral = Catalogue raisonné. [São Paulo]: Base 7 Projetos Culturais, Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2008. 3 v. + 1 CD-ROM (4 3/4 in.)

 AMARAL, Tarsila do; AMARAL, Aracy A. Tarsila cronista. São Paulo: EDUSP, 2001. 241p.

 AMARAL, Tarsila do; AMARAL, Aracy A. Tarsila do Amaral. [S.I.]: Fundação Finambras, [19–] 62p.

 GOTLIB, Nadia Batella. Tarsila do Amaral: a modernista. 2. ed. rev. São Paulo: Ed. SENAC, 2000. 213p.

 AMARAL, Aracy A. Tarsila: sua obra e seu tempo.   3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Ed. 34: EDUSP, 2003. 509 p.    ISBN 8573262664 (broch.).

 5  MESTRES  brasileiros : pintores construtivistas ; Tarsila, Volpi, Dacosta, Ferrari, Valentim.     Rio de Janeiro: Kosmos, 1977. 174p.

Os novos habitantes do museu

Artes visuais.Com curadoria de Ana Paula Cohen, dez jovens artistas apresentam criações realizadas durante o Bolsa Pampulha

Publicado no Jornal OTEMPO em 30/06/2011

DANIEL TOLEDO

É como um programa de formação e estímulo à produção artística que a curadora Ana Paula Cohen compreende o Bolsa Pampulha, iniciativa criada em 2003. Diante do encerramento de sua quarta edição, chega a hora de mostrar ao público as criações produzidas ao longo de um ano de muito trabalho e intenso diálogo.

“Trata-se de um programa singular no Brasil, que dá ao artista a possibilidade de dialogar com profissionais experientes e produzir seus próprios trabalhos sem ter que se ocupar com outras cosias”, descreve Ana Paula, que, além de fazer a curadoria da exposição, integrou o painel de seleção dos artistas e a comissão de acompanhamento do processo de criação.

“Mais do que pensar em resultados imediatos, é importante perceber que, daqui a três ou cinco anos, os artistas que participaram da bolsa terão uma formação muito mais consolidada do que aqueles que não tiveram uma oportunidade como essa”, defende, em meio à montagem de uma ampla exposição que deve ocupar todos os ambientes do Museu de Arte da Pampulha.

Contudo, na visão de Ana Paula, ainda que os trabalhos realizados por Ana Moravi, Clara Ianni, C. L. Salvaro, Daniel Murgel, Douglas Pego, Joacélio Batista, Rodrigo Cass, Rodrigo Freitas, Shima e Vicente Pessôa ocupem o museu ao mesmo tempo, a exposição não deve ser tratada como uma mostra coletiva.

“Tentei pensar nessa exposição como dez individuais simultâneas. E o que fizemos, juntos, foi habitar os espaços do museu”, esclarece a curadora, ressaltando ainda a ausência de recortes temáticos ou estéticos.

“Esse tipo de classificação me parece insuficiente para pensar os trabalhos, pois é muito comum que um mesmo artista transite entre diferentes mídias”, afirma.

Para facilitar a fruição do público sobre o trabalho individual de cada artista, definiu-se que a exposição incorporaria também trabalhos realizados por eles em períodos anteriores à Bolsa Pampulha.

“Todos estão representados por um grupo que varia entre duas e cinco obras, ao mesmo tempo preservadas em sua integridade e convivendo nos espaços do edifício”, analisa, sem desconsiderar a possibilidade de que o público crie, entre os trabalhos, suas próprias relações.

Além de incorporar os mineiros Ana Moravi, Douglas Pego, Joacélio Batista e Vicente Pessôa, o programa trouxe a Belo Horizonte o carioca Daniel Murgel, o paranaense C.L. Salvaro e os paulistas Clara Ianni, Rodrigo Cass, Rodrigo Freitas e Shima.

Este último, autor de uma das performances que abrem a exposição, inspirou-se justamente na condição de “estrangeiro” para a criação dos trabalhos realizados ao longo do último ano.

“São obras que têm muito a ver com o cotidiano da cidade e a tentativa de me encontrar nesse espaço”, comenta o artista, que prepara ainda uma série de ações para realizar durante a exposição. “Quero romper a ideia do museu como um depósito de obras”, sintetiza. (DT)

Agenda
O que. Mostra coletiva dos artistas contemplados pelo Bolsa Pampulha 2010/2011

Quando. Terça a domingo, das 9h às 19h. Até 11 de setembro

Onde. Museu de Arte da Pampulha (av. Otacílio Negrão de Lima, 16.585, Pampulha)

Quanto. Entrada gratuita

Programação

Hoje, das 20h às 23h
Abertura da exposição, com performances de Douglas Pego (20h) e Shima (21h
Sábado, às 15h
Churrasco no terreno anexo ao Museu, próximo à obra de Daniel Murgel

9/6, das 11h às 16h
Conferência Sobre a Formação do Artista no Brasil: Bolsa Pampulha e Outros Programas

Conheça um pouco mais sobre o Bolsa Pampulha através dos Catálogos de Exposição de 2003-2004 e 2005-2006 disponíveis na Biblioteca da Escola de Belas Artes da UFMG!!!

Estado de arte

Temporada de festivais de inverno de Minas Gerais promete atrações populares, nomes da cultura erudita, debates e oficinas culturais. Inscrições para oficinas já estão abertas

Eduardo Tristão Girão – EM Cultura

Em duas semanas estará aberta a temporada dos festivais de inverno em Minas Gerais, fazendo com que o mês de julho seja tomado por todo tipo de atividade ligada à arte, de aulas e palestras a grandes shows, envolvendo pelo menos 10 cidades de várias regiões do estado. Em cada programação há uma série de ações gratuitas e abertas ao público e é preciso ficar atento para não perder prazos e ficar de fora das oficinas, pois a maioria das inscrições já está aberta e algumas do Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais terminam hoje.

 Como de costume, a maioria dos festivais conta com duas linhas de atuação: uma mais popular, com shows gratuitos, e outra mais específica, voltada para quem busca conhecimento em oficinas e palestras. Na área do entretenimento, vale destacar a vinda de grandes nomes da música e dança brasileiras, sobretudo, aos festivais de inverno mineiros, como Maria Bethânia, Cia de Dança Deborah Colker, Paula Fernandes, Milton Nascimento, Duo Assad, Elza Soares, Titãs, Dudu Nobre, Uakti e Barbatuques. A temporada começa dia 1º, em Ouro Branco, com Maria Bethânia e seu espetáculo poético Bethânia e as palavras.

 Entre as palestras e oficinas, não faltam oportunidades imperdíveis, tendo como um dos melhores exemplos o Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, que chega a sua 22ª edição, em Juiz de Fora. Lá estarão reunidos, por exemplo, renomados músicos brasileiros de várias regiões para dar cursos e o grupo francês Doulce Mémoire para master classes. Já no Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes, o público que comparecer às oficinas terá chance de aprender pessoalmente com o músico Hermeto Pascoal e o grupo teatral Espanca!, entre outros nomes.

“Vínhamos decaindo, cheios de problemas. As dificuldades são muitas, principalmente em termos de financiamento. O jeito é ousar, por isso o festival consegue se manter. O evento muda naturalmente, entra em saturação de tempos em tempos e se renova. Isso porque é e sempre será espaço de encontro”, analisa Fabrício Fernandino, coordenador geral do Festival de Inverno da UFMG, em sua 43ª edição. Este ano, o evento voltou a ter sua duração original, de um mês, e pela primeira vez será realizado de maneira descentralizada, envolvendo Belo Horizonte, Brumadinho, Cataguases, Diamantina e Tiradentes.

 “Zonas de interferência ” é o tema da UFMG este ano. “Ele representa as ações que cada cidade vai irradiar e como elas vão se relacionar. Começaremos em Tiradentes para consolidar a presença da universidade na cidade, onde estamos restaurando o Museu Casa de Padre Toledo. Faremos de Tiradentes um campo avançado da cultura. Em Cataguases o enfoque será em tecnologias multimodais e em Diamantina manteremos as várias áreas da programação, como de costume. Já Belo Horizonte e Brumadinho sediarão mesas-redondas e palestras sobre arte, cultura e conhecimento”, explica ele.

Experimentação

 Em Ouro Preto e Mariana, o festival terá, desta vez, incremento na parte de seminários e oficinas, mas sem deixar os grandes shows de lado. “Reforçamos o nosso Fórum das Artes, pois além dos espetáculos, há um momento importante no evento que é o de discussão e reflexão. Por isso trouxemos vários fóruns para cá, como os de cultura livre, de arte educação e de educação patrimonial. Alguns, como este último, eram iniciativas independentes que trouxemos para dentro do festival”, afirma Geuder Martins de Carvalho, coordenador de programação do festival.

 Alem das cerca de 50 oficinas, o festival nas duas cidades históricas terá shows que certamente vão atrair público grande, como os de Hermeto Pascoal, Milton Nascimento, Paula Fernandes, Paralamas do Sucesso, Orquestra Tabajara, Otto e Dudu Nobre. Vale destacar, ainda, o show de Elomar, artista dono de uma das mais significativas obras da música brasileira e cujas apresentações, atualmente, são raras. “Há pressão por nomes populares na programação do festival, mas é importante trazer também nomes que nem sempre estão na grande mídia, como o de Antônio Nóbrega e Elomar. São todos artistas de alta qualidade”, analisa o coordenador.

Gosto popular

 Ciente de como o evento ganhou destaque no calendário turístico da região, a organização do 24º Inverno Cultural da Universidade Federal de São João del-Rei segue apostando em shows de peso. Durante as duas últimas semanas do mês que vem, o público poderá assistir de graça às apresentações da Cia de Dança Deborah Colker, Seu Jorge, Naná Vasconcelos, Kid Abelha, Capital Inicial, Titãs, Elza Soares, Barbatuques e Jaques Morelenbaum. “Esses grandes espetáculos são a possibilidade de levarmos cultura para todo tipo de público”, diz a coordenadora geral do festival, Telma Resende.

 No entanto, tamanha ênfase na parte de entretenimento não significa o menosprezo das oficinas e palestras. Para ela, trata-se da alma do festival: “Essa parte é importante para nós pelo caráter formativo e a possibilidade de interação com outros projetos de extensão da universidade”. O número de vagas, acrescenta, aumentou de 1.060 para 1.313 do ano passado para cá, permanecendo inalterada a quantidade de oficinas – 60 – englobando várias áreas da arte. Naná, Jaques e Barbatuques estão entre os artistas que ministrarão oficinas.

 Festival de Inverno Universidade Federal de Minas Gerais

De 8 de julho a 7 de agosto

• Inscrições do dia 27 deste mês a 13 de julho

(no caso das oficinas que envolvem seleção, o prazo termina hoje)

• Atrações e oficinas em Belo Horizonte, Brumadinho, Cataguases, Diamantina e Tiradentes

 Inverno Cultural da Universidade Federal de São João del-Rei

De 16 a 30 de julho

• Inscrições do dia 27 deste mês a 1º de julho

• Atrações e oficinas em São João del-Rei e Barroso

  Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes

De 8 a 24 de julho

• Inscrições abertas e disponíveis enquanto houver vagas

• Atrações e oficinas em Ouro Preto e Mariana

 Festival de Inverno de Ouro Branco

De 1º a 10 de julho

• Inscrições até 22 deste mês

• Atrações e oficinas em Ouro Branco e distritos vizinhos

Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga

De 17 a 30 de julho

• Inscrições até dia 16 de julho

• Atrações e oficinas em Juiz de Fora, Prados e Tiradentes

 Disponível em: http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_11/2011/06/17/ficha_teatro/id_sessao=11&id_noticia=40045/ficha_teatro.shtml

Inscrições para oficinas com seleção do Festival de Inverno terminam nesta sexta-feira,17/06

Terminam amanhã, 17 de junho, as inscrições para as oficinas com seleção do 43º Festival de Inverno da UFMG, que acontece de 8 de julho a 7 de agosto nas cidades de Tiradentes, Cataguases, Diamantina, Belo Horizonte e Brumadinho. O registro pode ser feito no site www.cursoseeventos.ufmg.br. As oficinas com inscrição serão realizadas durante os módulos II (Cataguases – 14 a 24 de julho) e III (Diamantina – 17 a 29 de julho) e têm custo de R$ 40 para adultos e R$ 20 para crianças de até 12 anos.

O resultado será divulgado no site e nos postos de atendimento da Fundep às 15h do dia 22 de junho. Após a liberação da lista de aprovados, a matrícula deverá ser efetuada entre 27 de junho e 8 de julho.

As oficinas que não necessitam de processo seletivo receberão matrículas do dia 27 de junho a 13 de julho.

A programação completa e outras informações sobre o 43º Festival de Inverno da UFMG estão disponíveis no site www.ufmg.br/festival. Leia mais sobre o evento no Boletim UFMG.

Estas são as oficinas com seleção:

Módulo II – Cataguases (14 a 24 de julho)

DESENVOLVENDO GAMES COM A UNITY3D
Introdução ao ambiente de desenvolvimento integrado e motor de jogos Unity3D. Ao final do curso espera-se que os participantes estejam aptos a utilizar a Unity3D como ferramenta para realizar experimentações, prototipagem e instalações.

Professor
Alessandro Silva (BH) – bacharel em Ciência da Computação pela PUC MInas e mestre em Computação Gráfica pela UFMG. Destaca-se por ser programador com experiência em radiosidade, raytracing e programação GPU. Em seu portfólio profissional, pode-se citar: Desenvolvimento de uma engine post-processing baseada em linguagem Cg para incluir efeitos como Bloom, motion blur, LUT e distorção aquática no jogo Peixis; utilização da OpenGL para renderizar terrenos e estruturas na NavCon Ltda; é membro fundador do Grupo de Computação Gráfica e Tecnologia de Jogos da UFMG (CGGT); fundador da Ilusis Interactive Graphics; e especialista em programação avançada para as plataformas Linux e Windows.
Público-alvo: programadores, estudantes e interessados em geral, que tenham noções intermediárias de programação em qualquer linguagem (C/C++, Python, Java etc).
Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário
Vagas: 20
Período: 15 a 23 de julho
Horário: 10h às 13h e 14h às 17h
Material do aluno: embora não seja obrigatório, recomenda-se que o aluno leve notebook, câmeras fotográficas e de vídeo digitais.

INTRODUÇÃO AO PROCESSING
Introdução aos conceitos de programação e ao ambiente de desenvolvimento Processing. Ao final do curso espera-se que os participantes estejam aptos a criar imagens, animações e aplicações interativas para experimentação artística, prototipagem de jogos e instalações.

Professor
Wallace Lages (BH) – Professor do curso de Cinema de Animação e Artes Digitais da UFMG, Wallace é bacharel em Ciência da Computação e mestre em computação gráfica. Acumulou diversas experiências, principalmente no mercado de jogos eletrônicos. É um dos autores do projeto Peixis, vencedor do concurso JogosBR em 2006 e do jogo Freestyle, vencedor do concurso BRGames em 2009. Coautor da instalação multimídia Palavrador Openbook 2.0, exposta na Galeria de Arte Siggraph 2007 e vencedora do prêmio Poesia Digital em Vinarós, Espanha; foi membro do comitê de organização e chair de pôsteres técnicos do VII Simpósio Brasileiro de Games 2008; membro fundador do Grupo de Computação Gráfica e Tecnologia de Jogos da UFMG (CGGT) e fundador da Ilusis Interactive Graphics. Atualmente faz parte da diretoria da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos.
Público-alvo: artistas, programadores, estudantes interessados em geral, com idade a partir de 16 anos.
Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário
Vagas: 20
Período: 15 a 23 de julho
Horário: 10h às 13h e 14h às 17h
Material do aluno: embora não seja obrigatório, recomenda-se que o aluno leve notebook, câmeras fotográficas e de vídeo digitais.

NARRATIVAS INTERATIVAS E JOGOS POÉTICOS
Produção colaborativa de aplicativos de narrativas interativas (poéticas hipermidiáticas) do roteiro à finalização a partir do software de produção de jogos GamaMaker. O trabalho em equipe vai produzir todo o material (vídeo, áudio, fotografia, desenhos etc.) a partir de visão estética da cidade de Cataguases.

Professor
Francisco Carvalho Marinho (Chico Marinho – UFMG) – professor da Escola de Belas-Artes, no curso de Cinema de Animação e Artes Digitais. Líder do grupo de pesquisa CNPq – 1maginári0: poéticas computacionais. http://1maginari0.blogspot.com/. Pesquisador do Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares (Ieat). Artista digital, ilustrador, chargista (jornais Estado de Minas e Diário da Tarde, 1986-1999). Diretor da Ex Nihil Multimídia (1992-1999). Animador, roteirista, diretor de arte e poeta computacional com premiação e participação em eventos internacionais.
Público-alvo: artistas, vjs e djs, músicos, animadores, designers, estudantes e demais interessados, que tenham conhecimento de ambiente Windows, algum aplicativo de edição de imagens estáticas (GIMP ou outro).
Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário
Vagas: 10
Período: 15 a 23 de julho
Horário: 10h às 12h e 14h às 17h
Material do aluno: câmeras digitais (de celulares, câmeras digitais simples etc.)

FULLDOME – video para sistemas imersivos
O formato Fulldome compreende uma nova mídia audiovisual digital e imersiva, com a exibição de conteúdos audiovisuais em salas especiais, dotadas de telas hemisféricas. Suas características permitem uma experiência que envolve o espectador em 360º de imagem e cria uma ambiência em três dimensões. A oficina pretende iniciar à produção neste formato, com apresentação de diversas técnicas para produção de conteúdos, da fotografia à arte computacional, com a produção de pequenos vídeos e experimentos.

Professor
André Góes Mintz (UFMG) – bacharel em Comunicação Social pela UFMG, é comunicador visual e artista, com ênfase em vídeo e novas mídias, tendo desenvolvido diversas instalações audiovisuais e interativas. Como membro do fundador do coletivo Marginalia Project, desenvolveu instalações expostas em Belo Horizonte, São Paulo, Recife e Nanchang, China, além de ter colaborado com instalações expostas em Lima, Peru, e Cidade do México. Em 2008 foi vencedor do Festival Conexões Tecnológicas e em 2009 foi finalista do 8º Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia, na categoria Artista em Início de Carreira. Desde 2009 é um dos coordenadores do Marginalia+Lab, laboratório de arte e tecnologia sediado em Belo Horizonte. Em 2010, foi o coordenador geral do Interactivos? ’10 BH, evento internacional de arte e tecnologia realizado em Belo Horizonte. Desde 2010 é assessor de audiovisual do Espaço TIM UFMG do Conhecimento, tendo desenvolvido pesquisas para a produção audiovisual no formato fulldome, alem de sistemas de interação para instalações do museu e pesquisa de formatos e conteúdos para a fachada digital do Espaço.
Público-alvo: profissionais e estudantes das artes e interessados em geral. Não constituem pré-requisitos obrigatórios, mas o aluno poderá ter melhor aproveitamento se possuir conhecimentos básicos de criação e manipulação de imagens digitais (foto e vídeo), modelagem e animação 3D e programação para computação gráfica.
Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário
Vagas: 15
Período: 15 a 22 de julho
Horário: 10h às 13h e 14h às 18h
Material do aluno: se possuir, é recomendável que o aluno leve seu próprio computador e informe, na ficha de inscrição, suas características e configurações.

Módulo III – Diamantina (17 a 29 de julho de 2011)

Artes Audiovisuais:

CENA E RADIOFONIA: EXPERIÊNCIA E CRIAÇÃO
Oferecer aos participantes a oportunidade de experimentar técnicas e ações relacionadas à linguagem radiofônica, exercitando relações com o som e a palavra, e também a contracenação pela escuta. Ao mesmo tempo, buscar trabalhar com a vocalidade explorando diferentes sonoridades. A oficina quer ainda apropriar elementos como microfones, fones de ouvido e sonoplastias diversas, em práticas que congreguem estudantes avançados e iniciantes em um mesmo período e espaço de aprendizagem.

Professora
Mirna Spritzer (RS) – Atriz, diretora e radialista. Graduada em Artes Cênicas, mestre e doutora em Educação pela UFRGS. Professora e pesquisadora no Departamento de Arte Dramática e programa de pós-graduação em Artes Cênicas da UFRGS, onde desenvolve pesquisa sobre o rádio, o ator e a palavra. Produziu e apresentou o programa Radioteatro na Rádio FM Cultura de Porto Alegre, de 1998 a 2007. Atriz atuante no teatro, televisão, cinema e rádio. É autora dos livros A formação do ator: um diálogo de ações e Bem lembrado, histórias do radioteatro em Porto Alegre.
Público-alvo: estudantes e profissionais de artes cênicas, locutores, radialistas e músicos, além de demais interessados em radiofonia e teatro.
Vagas: 18 para iniciação – matrícula direta / 6 para atualização
Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário
Período: 18 a 23 de julho
Horário: 9h às 14h
Material do aluno: Roupas de trabalho (abrigo, calças soltas, camisetas, tênis, sapatilhas ou pés descalços); caderno ou folhas em branco; lápis. Textos: texto de um parágrafo, retirado de conto ou romance, de autor brasileiro, na primeira pessoa do singular; poesia de autor brasileiro (máximo de dez linhas). Trazer os textos digitados com cópia para a ministrante da oficina. CDs e/ou fitas K7 para gravações.

PRÁTICAS PERFORMATIVAS: CENA E RADIOFONIA EM ANTONIN ARTAUD
A explosão orgânica da voz na famosa emissão radiofônica Para acabar com o juízo de deus (1948), o tema da invenção de uma nova língua (uma língua como corpo e ritmo), bem como a relação entre o teatro glossolálico e a pictografia de Antonin Artaud (os sortilégios, os “desenhos escritos”, os retratos e autorretratos) são, entre outros aspectos, o campo de reflexão e de experimentação na oficina. A partir desses dispositivos teóricos, os participantes inventarão, individualmente ou em grupo, suas próprias práticas performativas: quer seja pela reapropriação da emissão radiofônica ou pela criação de performances em todas as suas acepções. A oficina busca congregar estudantes avançados e iniciantes em um mesmo período e espaço de aprendizagem.

Professor
André Silveira Lage (MG) – Pesquisador e professor, com doutorado em Literatura Francesa pela Université Paris 8 (Antonin Artaud: corps et langage, 2004). É especialista na obra de Artaud e no estudo das relações entre suas poéticas (a literatura, o cinema, o teatro, o desenho). Desenvolve atualmente o pós-doutorado “A pictografia em Antonin Artaud: Teatro e Reinvenção Anatômica”, na Universidade de São Paulo. Performer.
Público-alvo: estudantes e profissionais de artes cênicas e pessoas interessadas no conhecimento da arte de Artaud e sua relação com a radiofonia, com disponibilidade para estudos teóricos e performativos.
Vagas: 8 para iniciação – matrícula direta
16 para atualização
Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário
Período: 18 a 27 de julho
Horário: 9h30 às 13h30
Material do aluno: roupas confortáveis e flexíveis, em cor preta, material para anotações, textos e livros de Antonin Artaud, folhas de papel diversas, três rolos de fita crepe e pincéis atômicos de cores diferentes.

Artes Cênicas:

MÍMICA CORPORAL DRAMÁTICA – THÉATRE L’ANGE FOU (UK)
Ensinar elementos artísticos e técnicos da arte Mímica Corporal Dramática, promover vivências práticas dessa arte em modos de aprendizagem técnica e improvisação cênica, congregar estudantes avançados e iniciantes em um mesmo período e espaço de aprendizagem apoiando-os com supervisão artística mais individualizada.

Professores
Corinne Soum (Inglaterra) – Fundadora e diretora do Théatre L’Ange Fou-International School of Corporeal Mime, ao lado de Steven Wasson, estudou com Étienne Decroux (1898-1991), um dos pilares do teatro ocidental moderno e contemporâneo, tornando-se sua assistente. Decroux criou para ela peças como ‘A mulher pássaro’ e ‘A cadeira da ausência’. Estudou também dança clássica e moderna, graduou-se na École Irene Popard em ginástica e dança contemporânea. Exerce intensa atividade de atuação, direção, conferencista internacional, produzindo artigos a respeito desta arte e sobre a atuação na Mímica Corporal. Ela é professora na International School of Corporeal Mime. http://www.angefou.co.uk/

Alexandre Correa (assistente artístico e tradutor – RS) – Ator graduado em artes cênicas pela UFRGS; estudou clown e bufão com Philipe Gaulier e é formado em Mímica Corporal pela International School of Corporeal Mime, com especialização no ensino dessa arte. Performer, com atuação nos espetáculos ‘Andimironnai-Nuraxia’ (2009, Itália) e ‘Homem Aranha’ (2010, Brasil). É arte-educador e trabalha com crianças e adolescentes em comunidades do estado de São Paulo, incluindo a capital.
Público-alvo: estudantes de artes cênicas e artistas cênicos profissionais com disponibilidade para trabalho corporal, pessoas interessadas em vivenciar na prática a arte da Mímica Corporal com disponibilidade para atividades físicas com esforços básicos, intermediários e avançados.
Vagas: 6 para iniciação – matrícula direta
14 para atualização / Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário
Período 1: 22 a 23 (workshop preparatório com Alexandre Correa)
Horário: 14h às 19h
Período 2: 25 a 28 (oficina com Corinne Soum)
Horário: dias 25 e 26, das 13h30 às 19h30; dias 27 e 28, das 10h às 12h e das 13h30 às 19h30
Material do aluno: roupas confortáveis, sem estampas, flexíveis e justas para atividades práticas de artes cênicas com ênfase no trabalho físico.

SINAPSE DIGITAL: PRÁTICAS COM TECNOLOGIAS DE INTERAÇÃO DIGITAL APLICADAS À CENA
Fornecer aos participantes bases técnicas, conceituais e estéticas para a aplicação das tecnologias digitais à criação cênica. Todas as combinações são possíveis: a voz controla a luz, o movimento interage com a projeção, a música é alterada pelo deslocamento pelo atuador no espaço. Se antes nossa imaginação era refreada pelas limitações técnicas, hoje precisamos imaginar mais ousadamente para poder fazer uso das possibilidades que a tecnologia oferece. No que estamos chamando de teatro intermídia, os vários equipamentos utilizados modificam-se mutuamente, levando em consideração as alterações promovidas pelo atuador em cena. A oficina busca congregar estudantes avançados e iniciantes em um mesmo período e espaço de aprendizagem.

Professores
Daniel Belquer (RJ) – artista intermídia, compositor e diretor cênico, mestre em artes cênicas pela Uni-Rio. Tem pesquisa focada na tecnologia aplicada à cena, com ênfase nas possibilidades sonoras. Trabalhou como compositor de música original para 86 montagens e dirige seus próprios espetáculos desde 2002.
Jaime Rodrigues (RJ) – profissional multimídia com mais de 14 anos atuando como ator profissional, diretor cênico e desenvolvedor e designer de experiência e interação. Em Belo Horizonte, foi professor de acrobacia solo do projeto Circo de Todo Mundo, da Comunidade Europeia, e deu oficinas de clown e cursos de manipulação e construção de bonecos em diversos festivais.
Público-alvo: Atores, bailarinos, circenses, performers, músicos, diretores, artistas plásticos e estudantes de atividades artísticas em geral.
Vagas: 08 para iniciação – matrícula direta
10 para atualização – Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário
Período: 18 a 23 de julho
Horário: 9h às 13h e 15h às 19h
Material do aluno: roupas confortáveis e flexíveis para atividades práticas de artes cênicas.

A PERFORMATIVIDADE DOS ESPAÇOS
Desenvolver práticas performativas não convencionais que partam do olhar teatral e avancem para experiências relacionadas ao site-specific, a performance, a instalação e a intervenção urbana, utilizando os recursos dramatúrgicos oferecidos pelo tecido espacial urbano da cidade de Diamantina.

Professor
Emilio García Wehbi (Argentina) – Artista interdisciplinar que trabalha no cruzamento das linguagens cênicas. Fundador do grupo paradigmático de teatro experimental Periférico de los Objetos. Seus espetáculos, óperas, performances, instalações e intervenções urbanas têm sido apresentados na América Latina, Europa e Ásia tais como Aparecido (2010), Aura (2010), Dr. Faustus (2010), Chacales y Árabes (2009), El Matadero. Un Comentario (2009), Dolor Exquisito (2008), Jakob von Gunten (2008), Woyzeck (2006), Bambiland (2005), La Balsa de la Medusa (2005), Lucha Libre (2005), Proyecto Filoctetes (2007-2002). http://emiliogarciawehbi.com.ar/bio/es.php.
Público-alvo: estudantes de artes cênicas, artistas cênicos (diretores, atores, performers) com vivência em processos de criação, encenação e performance.
Vagas: 20
Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário
Período: 21 a 27 de julho
Horário: 9h às 14h
Material do aluno: roupas confortáveis e flexíveis para atividades práticas de artes cênicas, câmeras de foto e vídeo, havendo possibilidade.

Artes Musicais

O JAZZ VOCAL SOLISTA E EM GRUPO VOCAL
Abordagem individual: iniciação e/ou aprofundamento técnico e ao fraseado estilístico da linguagem do jazz. Guia de estudo que pode ser posteriormente aplicado a qualquer outro tema de jazz.
Abordagem de grupo vocal: técnica de canto a partes harmônicas.

Professora
Jacinta Ramos (Portugal) – licenciada em Composição Clássica, realizou mestrado em Jazz Vocal Performance, tendo obtido bolsa total na Manhattan School of Music, em Nova Iorque. Grava para a Blue Note desde 2003 – destaque para o seu segundo álbum, Day dream, com o Quarteto de Greg Osby. Partilhou o palco com grandes nomes do jazz mundial, como Gonzalo Rubalcaba, Jason Moran, Greg Osby e Jane Monheit.
Público-alvo: cantores e instrumentistas interessados em aprender ou aprofundar técnicas vocais de colocação de voz, em interpretação estilística de jazz, e na arte de cantar a partes, que saibam ler uma pauta básica.
Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário
Vagas: 15
Período: 18 a 29 de julho
Horário: 10h às 12h e 14h às 16h
Material do aluno: três ou quatro temas/standards de jazz para o início da oficina – uma balada, um swing médio, uma bossa nova, um swing rápido.

BATERIA E PERCUSSÃO
Abordar aspectos de interpretação e improvisação nos ritmos da percussão e bateria brasileira, enriquecendo o vocabulário rítmico do aluno e ampliando seus horizontes musicais.

Professor
Márcio Bahia (BH) – natural de Niterói (RJ), atualmente morando em Belo Horizonte, começou como autodidata. Teve suas primeiras aulas em sua cidade natal com o baterista profissional Sérgio Murilo, que lhe ensinou as primeiras noções de técnica e teoria musical. Estudou também percussão erudita na Escola de Música Villa-Lobos (RJ). Ganhou prêmios como membro do Grupo de Percussão dessa mesma escola e como solista em vários eventos interescolares. Foi membro da (Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro) por quatro anos. Logo após sua saída da orquestra ingressou no grupo de Hermeto Pascoal, do qual é integrante até hoje, excursionando pelo Brasil e exterior, por salas de concerto e grandes festivais de jazz. É membro também do Hamilton de Holanda Quinteto. Paralelo ao seu trabalho como instrumentista, atua amplamente na área da educação, ministrando workshops e masterclasses no Brasil e exterior.
Público-alvo: bateristas com conhecimentos básicos de teoria musical.
Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário
Vagas: 15
Período: 18 a 29 de julho
Horário: 10h às 12h e 14h às 16h.
Material do aluno: um par de baquetas, um par de vassourinhas, um caderno pautado, lápis e borracha.

PRÁTICA DE CONJUNTO
Esclarecer aos músicos qual sua função como instrumentistas em contexto de grupo.

Professor
Enéias Xavier (BH) – o multi-instrumentista natural de Belo Horizonte tem 19 anos de carreira. Trabalhou com músicos e artistas das mais diferentes vertentes como Toninho Horta, Flávio Venturini, João Alexandre, Nelson Ângelo, Diante do Trono, entre outros. Foi convidado pela UFMG para ser professor no curso de extensão. É um dos mestres da Bituca – Universidade de Música Popular. Tem três CDs gravados – Jamba, Peregrino e Novo tempo. Trabalhou por oito anos com o baterista Nenê e o saxofonista do grupo de Hermeto Pascoal, Vinicius Dorin.
Público-alvo: músicos e estudantes de música com conhecimentos básicos de teoria musical.
Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário
Vagas: 15
Período: 18 a 29 de julho
Horário: 10h às 12h e 14h às 16h.
Material do aluno: instrumento próprio com cabo P-10 e caderno de música.

(Assessoria de Imprensa da UFMG)

Pensadora da moda no Brasil

TARCISIO D´ALMEIDA

Publicado no Jornal OTEMPO em 29/05/2011

Lendo o discurso que proferiu na cerimônia de outorga do título de professora emérita da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, no ano de 1999, do qual fui espectador e que a revista “Cult” acaba de publicar (n° 157), percebi o compromisso de escrever estas breves linhas para celebrar a memória e o legado de Gilda de Mello e Souza (1919-2005), nossa primeira pensadora de moda no Brasil.

A moda e sua reflexão intelectual nas arenas acadêmicas brasileiras têm em Gilda seu marco histórico inicial. Seu pioneirismo resultou, no ano de 1950, na defesa da primeira tese de doutorado no país, junto ao Departamento de Sociologia da USP, sob a orientação do antropólogo francês Roger Bastide, intitulada “A Moda no Século XIX” e que teve como objeto de estudo, portanto, a moda da alta costura. Desbravou terrenos e lutou contra preconceitos na academia. O olhar da pesquisadora se debruçou sobre a força estético-criativa da alta-costura, uma vez que, somente dez anos depois, iniciar-se-ia a nova maneira de se criar e produzir desejos no mundo da moda, com o prêt-à-porter.

De maneira que podemos afirmar, com plena certeza, que não houve no Brasil nenhuma pesquisa anterior à de Gilda, ao menos com o rigor do ritual universitário. A oposição a tal afirmação advém da defesa, exatos dois anos antes de Gilda, ou seja, em 1948, do estudo do semiólogo francês Algirdas de Julien Greimas, que submeteu sua tese de doutorado “La Mode en 1830” à Universidade de Paris V, Sorbonne. Mas a pesquisa de Greimas, ainda inédita em língua portuguesa, foi defendida na França e, não, no Brasil.

Coincidentemente, com o intervalo de dois anos, agora mais tarde, a tese de Gilda ganha sua primeira versão impressa pela “Revista do Museu Paulista”, que a publicou na íntegra em 1952. Somente no ano de 1987, ganhou edição em livro, com a adição ao título da expressão “O Espírito das Roupas”, a partir do pensamento proposto pelo escritor Thomas Carlyle, no livro “Sartor Resartus”.

Mas ela não se contentou com seu estudo do doutorado. Em 1995, retomou seu interesse pela moda e publicou, na revista “Novos Estudos Cebrap”, o artigo “Macedo, Alencar, Machado e as Roupas”, sobre a presença e a descrição de vestimentas em personagens nas obras desses três escritores da nossa literatura.

Com Gilda, aprendemos a perceber e pensar as sensibilidades, sutilezas e entrelinhas da moda com outras áreas, como a literatura, a fotografia, as artes plásticas e a estética, por exemplo. Os relatos de costumes observados por escritores no fim do século XIX, os quadros de pintores e as gravuras de moda são ricos e nos ajudam a compreender, através das crônicas e romances das revistas e jornais da época, estilos, comportamentos e atitudes nas constituições das sociedades.

Essas observações estavam muito bem esquadrinhadas quando Gilda se predispôs a pesquisar o tema e direcionou seu olhar intelectual sobre o entendimento da “Moda como Arte”, “O Antagonismo”, entre vestimentas para mulheres e homens, “A Cultura Feminina”, “A Luta das Classes”, “O Mito da Borralheira”, e também sobre “O Gesto, a Atitude, a Roupa” (como títulos para os capítulos de sua tese).

A partir dela, começou a se esboçar o embrião para o que compreendemos, na atualidade, como comunidade de pesquisadores brasileiros de moda. E é graças a ela que atualmente podemos assistir a um crescente interesse pelo consumo intelectual de moda no Brasil, que se expande a cada década, e de uma geração histórica pós-Gilda, com suas produções que versam e aplicam seus instrumentais teóricos na análise e reflexão da moda.

Tarcisio D´Almeida é professor e pesquisador do curso design de moda da Escola de Belas Artes, da Universidade Federal de Minas Gerais (EBA-UFMG). Ele divide este espaço com Susanna Kahls e Jack Bianchi.

A androginia está em alta no mundo da moda

Publicado no Jornal OTEMPO em 12/06/2011

Unir as porções homem e mulher em um único ser não é nenhuma novidade. Platão, em seu “O Banquete”, conta que Zeus, querendo conter a sede pelo poder, cortou ao meio os andróginos (do grego andrós, aquele que fecunda; e guynaikós, fêmea).

Na música, a androginia ganhou visibilidade com nomes como Boy George, David Bowie e Sinead O’Connor, enquanto, no Brasil, Gilberto Gil e Pepeu Gomes cantavam suas porções femininas ainda nos anos 70.

Em meio à temporada de moda carioca, que aconteceu na última semana, o Pandora perguntou: “o que você mais gosta e mais odeia no seu lado feminino (para eles) e no seu lado masculino (para elas). (SB)

Projeto Memória Gráfica ganha novo impulso com parceria com o Centro Cultural da UFMG

A abertura de um museu no conjunto arquitetônico da Praça da Estação também ajuda apaixonados por tipografia.

Há uma década, um grupo de apaixonados por artes gráficas, sonhando colocar em funcionamento uma velha tipografia encostada na extinta Febem, criou o projeto Memória Gráfica. Conseguidos os equipamentos, foram à luta em busca de espaço para trabalhar com impressões de arte. E acabaram vizinhos do Centro de Internação do Adolescente Santa Terezinha, no Horto, aproveitando para dar uma ocupação a jovens em situação de risco social ou em conflito com a lei. Desde então, a “nova tipografia”, que é aberta à visitação, vem produzindo livros, agendas, álbuns, cartões e gravuras cujo engenho e capricho de realização são dignos de nota. Surge agora a parceria com o Centro Cultural da UFMG para a viabilização do Museu Vivo Memória Gráfica.

 Trata-se de pequeno parque gráfico surgido da soma de equipamentos antigos de várias instituições. O objetivo é promover práticas e tradições que constituem o universo das artes do livro. A programação, diferente a cada semestre, inclui encontros, seminários, edições e mostras. Sexta-feira teve início o curso de caligrafia medieval e renascentista, desenvolvendo os estilos carolíngio minúsculo e humanista maiúsculo. Já estão ocorrendo também cursos de encadernação artesanal livre, marmorização, tipografia e gravura.

 No Museu Vivo Memória Gráfica, o visitante vai poder ver uma gráfica funcionando e todos os processos e fases de elaboração de uma impressão. “É trabalho de preservação da memória”, afirma Maria Dulce Barbosa, uma das fundadoras do projeto, explicando que o momento é de expansão de atividades e estímulo à pesquisa. “O Museu Vivo une patrimônio material, a recuperação de antigos equipamentos que voltam a ganhar vida, e imaterial, com o resguardo e difusão de ofícios e tradições gestuais da construção do livro”, acrescenta a coordenadora de cursos Ana Utsch, professora de história do livro e restauração de acervos bibliográficos.

Dulce Barbosa e Ana Utsch destacam o alcance social do projeto
Dulce Barbosa e Ana Utsch destacam o alcance social do projeto

 Grande interesse “A gráfica antiga está vivíssima, tornou-se arte”, afirma Maria Dulce Barbosa, contando que os cursos, realizados desde o ano passado, andam atraindo muita gente. Houve quem se inscrevesse nas atividades por curiosidade, como um hobby, para criar pequenos objetos, e terminou encantado, por exemplo, com velhas técnicas de decoração de capas, como a marmorização. “A boa repercussão deu segurança para avançarmos”, acrescenta Dulce. “O livro no cotidiano é maravilhoso”, completa Ana Utsch. “Mas deslocá-lo dessa situação de banalidade permite ver que ele tem uma história que nos ajuda a compreender as transformações quais o livro vem passando.”

“Contra as previsões pessimistas que proclamam o fim do livro, com a chegada dos novos suportes eletrônicos, a história nos permite compreender que os objetos que nos dão a ler a palavra escrita já passaram por inúmeras transformações materiais”, explica Ana Utsch. Um grande exemplo é a passagem do volúmem (rolos de textos), suporte da palavra na antiguidade greco-romana, para o códex (conjuntos de folhas reunidas sob uma capa), do mundo cristão. Transformação de ordem técnica a estética formalizada por volta dos séculos 3 e 4, que funda aspectos que definem o livro como o conhecemos hoje: página, encadernação, unidade livro.

O projeto, continua Dulce, é produzir edições limitadas, assinadas, especiais, que brinquem com tipos e formatações. Por isso mesmo desejam atrair para o local artistas, poetas, designers e estudiosos. “Não vamos ficar restritos a cursos, oficinas e exposições. Gostaríamos de editar material didático, textos sobre a história do livro, o que é, também, uma maneira de difundir o projeto”, ressalta Ana Utsch. Para ela e Dulce, o importante é aproveitar bem uma circunstância especial que tem permitido aproximar resgate e restauração de velhos equipamentos com pesquisas inovadoras na área das artes gráficas.

A intensificação das atividades do Museu Vivo Memória Gráfica, segundo Dulce Barbosa, não significa o fim das atividades com os jovens em situação de risco no Horto. Até pelos bons resultados apresentados. “A gráfica encantou os jovens, induz à concentração, mostra a eles que podem fazer seus livros sem depender de ninguém”, enfatiza. “É muito bom ver jovens que superaram problemas agora constituindo família. Traz o sentimento que o projeto deu certo”, comemora. “A prova são publicações, folhetos que todo mundo gosta e acha bonito”, conclui. Artes gráficas, garante Dulce, têm potencial social e estético forte.

História 

 

Tipografia – Em meados do século 15, surgiu na Europa uma nova modalidade técnica de reprodução da palavra escrita que revolucionou o sistema de produção, difusão e recepção do livro. A tipografia, tal como foi concebida por Gutenberg, funcionava como um sistema de caracteres móveis e reutilizáveis, constituídos por uma liga de chumbo e antimônio, que permitem a impressão de um texto em larga escala. Apesar de ter passado por modificações técnicas consideráveis que permitiram o aumento da produtividade – sobretudo no século 19, com o aparecimento da rotativa –, o sistema permaneceu o mesmo até o advento do offset, no século 20.

 Encadernação – As inúmeras técnicas de encadernação são na realidade as responsáveis pela concepção códex (conjunto de folhas reunidas sob uma capa) e, portanto, do livro moderno. Mesmo tendo sido responsável pela materialidade do objeto livro durante todo o período de produção manuscrita (séculos 3 a 14), foi apenas a partir do século 16, com a multiplicação do número de exemplares das tiragens, que a encadernação teve sua forma tradicional formalizada e fixada a partir de um modelo técnico e estético ainda hoje praticado na Europa e designado “encadernação tradicional”.

 Manuscritos – Nos primeiros 50 anos que regulam a passagem do modo de produção manuscrito à produção tipográfica (o período dos incunábulos), os elementos visuais que compõem a página manuscrita são simplesmente transpostos para a página impressa. Os primeiros tipógrafos tentavam obstinadamente se aproximar da estética fixada pelo livro manuscrito, inclusive na criação de tipos que lembram manuscritos. A tipografia se afasta da herança manuscrita e formaliza uma linguagem gráfica própria a partir do trabalho dos grandes editores humanistas, italianos e franceses, do século 16.

Disponível em: http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_7/2011/06/08/ficha_agitos/id_sessao=7&id_noticia=39693/ficha_agitos.shtml

Galeria de arte da EBA é reaberta no mezanino da Reitoria

Será aberta nesta segunda-feira, dia 13, às 15h, no mezanino do prédio da Reitoria, a exposição Diversidades Convergidas, que reúne a produção de professores e alunos da Escola de Belas-Artes (EBA). As pinturas, gravuras, esculturas, fotografias e instalações podem ser visitadas nos dias úteis, das 9h às 18h, até 1º de julho.

A exposição marca a reabertura da Galeria da EBA que agora passa a funcionar no mezanino da Reitoria. Com a curadoria de Eliana Ambrosio, Vlad Eugen Poenaru e Randerson Magalhães Fantoni, contará com obras de professores da Escola e de sete alunos premiados na mostra anual promovida pela Escola.

De acordo com os organizadores, os artistas tratam de temas recorrentes na existência humana. Alguns se harmonizam com o ambiente, seus ritmos e formas, para buscar um lugar e sentido no mundo, desvelar indagações sobre a própria identidade e psiquismo humano ou simplesmente resgatar um patrimônio. Todos unidos pelo tema da memória.

Segundo Randerson Fantoni, funcionário do Centro de Extensão da Escola de Belas-Artes, o mezanino da Reitoria oferece mais espaço para as exposições do que o antigo espaço no prédio da EBA. A antiga galeria transformou-se em sala para fazer frente ao aumento do número de alunos provocado pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

A previsão é de que a Galeria da EBA funcione no mezanino da Reitoria pelo menos até o final de 2012. De acordo com Fantoni, existe a possibilidade de abertura de edital para que artistas não vinculados à UFMG possam apresentar seus trabalhos no espaço. O Cenex da EBA é responsável pela organização das exposições.

Artigo disponível em: http://www.ufmg.br/online/arquivos/2011/06/para_2_ok_galeria_de_arte_da_e.shtml

Mostra Anual dos alunos de Artes Visuais – Edição 2011

Estão abertas as inscrições para a Mostra Anual dos alunos de Artes Visuais.  Esta mostra tem como objetivo potencializar a criação artística dos discentes do curso de Artes Visuais dando visibilidade às propostas desenvolvidas no âmbito da graduação. Diversas manifestações das artes visuais são contempladas nesta Mostra.

Abaixo o cronograma:

Datas e Prazos:
Inscrições: de 10/03 a 01/04/2011
Seleção dos trabalhos: de 04/04 a 10/04/2011
Resultado: 11/04/2011
Envio dos trabalhos: 11/04 a 15/04/2011
Montagem da mostra: 16/04 a 19/04/2011
Mostra: 20/04 a 22/05/2011
Desmontagem: 23 e 24/05/2011

Edital, regulamento e maiores informações, consulte o blog da Mostra.

Não deixe de ver também os catálogos das edições anteriores da Mostra disponíveis na Biblioteca!

Fotógrafo André Hauck presta tributo ao espaço em exposição

Trabalhos exploram o vazio, a erosão e os impasses das áreas urbanizadas

Walter Sebastião

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A exposição Arquitetura em declínio está em cartaz na galeria da Copasa, no Santo Antônio

Um fotógrafo que merece atenção: André Hauck. Nos últimos quatro anos, fez várias exposições, apresentando contundente conjunto sobre a paisagem urbana vista a partir da observação de lugares abandonados. Chama a atenção a riqueza de questões: o artista aborda de temas estéticos à reflexão sobre o registro fotográfico. Aos 32 anos, expõe trabalhos em grandes formatos na galeria da Copasa.

Arquitetura em declínio reúne obras que, valendo-se de aparente intenção documental, investigam a erosão das utopias modernistas. André explica que pretende trazer inquietação, questionamento de aspectos que marcam a fotografia tradicional, como objetividade, foco e profundidade de campo.

O artista observa que suas fotos trazem visão monumental e locais desprovidos de valor. “A fotografia cria relação meio mágica com o real. Estou usando essa empatia para estimular questionamentos sobre o desejo humano de organizar o caótico com uma construção”, afirma. A mesma mirada que a foto de arquitetura usa para mostrar grandes realizações ou o luxo (como nas revistas de decoração) é empregada por André para flagrar erosões, vazios e resíduos dos processos de urbanização. Ele frisa que tem procurado fazê-lo de forma objetiva. “Há tanta entropia nos locais fotografados que só isso já cria subjetividade”, observa.

Pedro II

As fotos expostas na Copasa trazem fábricas abandonadas e imóveis rejeitados devido à expansão da Avenida Pedro II, “que já nem existem mais”. Na origem da série, com quase meia centena de imagens, está a constatação de um impasse. Encantado com fotografias do casal alemão Bernard e Hilla Becher que viu na Bienal de 2002, o artista exercitou estética semelhante – limpa, direta e neutra. “Descobri que não existe isso no Brasil. Aqui, um prédio é construído e, em dois anos, já tem vazamentos, rachaduras e manchas. Comecei a fotografar o deteriorado, mas sem perder a objetividade. Respeito os lugares, o espaço como personagem. Dou mais valor às coisas que à minha subjetividade”, justifica. Ele redirecionou sua busca com moderação no uso de cores. Em série ainda inédita, abandona-as em favor do preto e branco.

Outros movimentos da pesquisa, conta André Hauck, foram o deslocamento do interior para o exterior das construções, dos espaços para os objetos. Depois de limpeza (“sem identidade”) voltada para os jogos de luz e sombra, que acabaram fazendo com que esbarre em heranças barrocas . “Continuo trabalhando com contradições, mas reduzindo a expressividade”, conclui.

 

ARQUITETURA EM DECLÍNIO

Fotografias de André Hauck. Galeria de Arte da Copasa, Rua Mar de Espanha, 525, Santo Antônio, (31) 3250-1506. Diariamente, das 8h às 18h. Até 17 de abril.

Conheça um pouco mais do trabalho do fotógrafo nas suas exposições anteriores Desertos Urbanos e Rastros.

Consulte também na Biblioteca da EBA os catálogos das exposições do fotógrafo.

Biblioteca "Professor Marcello de Vasconcellos Coelho" da Escola de Belas Artes da UFMG