Instumentos/74

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Clemente Padín (Lascano, 1939)
Instrumentos/74: (instrumentos mecánicos para el control de la información)
Montevideo/Uruguay, Microutopias, 2019
10,3 x 14,5 cm
[26] p.

Originalmente editado en inglés por su autor en 1974, a comienzos de la dictadura uruguaya, para ser distribuído entre sus amigos alrededor del mundo,
Se mantuvo perdido hasta 1997 cuando el artista alemán Klaus Groh encuentra un ejemplar en sus archivos.

Actualmente es reeditado al español, no sólo por su contenido ideológico sino también por su particular expresión conceptual y ensamblaje poético. El libro de artista es un poema-objeto que a partir de su intersensorialidad propone al lector nuevas creaciones de sentido, involucrándolo políticamente

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Pequena publicação intitulada Instrumentos/74 (Mechanics Instruments for the Control of the Information) e identificada sob o selo da revista OVUM. Todas as páginas seguem o mesmo padrão: na metade superior da página, o nome e imagem de um instrumento e, na metade inferior, a palavra REVOLUÇÃO aparece afetada por esse instrumento. Borracha, ralador, tesoura e revólver são exemplos desses objetos. A palavra apagada, raspada, cortada e perfurada indica como esses objetos atuam. O caráter artesanal da publicação é revelado pela intervenção feita manualmente em cada página. A última página é exceção, apresentando um espaço em branco para o instrumento e, intocada, a palavra REVOLUÇÃO. 

Cristina Freire. Terra Incógnita: Conceitualismos da América Latina  no acervo do MAC USP. São Paulo: Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, 2015, vol. 2, p. 212.

Manuscorte

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Sylvia Amélia
Manuscorte
Belo Horizonte, Edição do Autor, 2019
15 x 20 cm.
96 p.
Offset
ISBN: 978-85-906892-1-8

Manuscorte é uma palavra inventada que designa algo que foi escrito com o uso da tesoura, um neologismo composto pela junção das palavras manuscrito e recorte. Este é o título do livro criado e editado pela artista Sylvia Amélia, uma obra narrativa que se situa entre as artes visuais, a poesia e o romance gráfico. Escrito inteiramente à tesoura, o livro é uma obra que propõe a expansão da linguagem por articular o ver e o ler em registros de leitura híbridos. Manuscorte, primeiro livro da artista, oferece ao leitor uma experiência singular pela topografia da palavra, articulando elementos espaciais, sonoridades plásticas, os silêncios e ruídos da escrita. É também um livro sobre extrair palavras da imagem, resultado de uma longa pesquisa sobre as relações entre escrever e recortar. Idealizado e finalizado em cinco anos, Manuscorte foi produzido de forma independente e autoral, em parceria com o designer Preto Matheus (SQN Biblioteca) que fez a editoração e vetorização de todos os recortes originais.

MANUSCORTE, 2019

Bíblia nº31

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Editor: Tiago Gomes
Co-Editoras: Isabel Barona, Catarina Figuereido Cardoso
Design Gráfico: Luiz Alegre/Stolen Books
Bíblia nº31: A Bíblia Revolucionária, nos 40 anos do 25 de Abril e nos 18 anos da Bíblia
Lisboa, 2014
19,5 x 25,5 cm
63 p.

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http://ptsmallpress.blogspot.com/2014/04/biblia-31-co-editada-em-colaboracao-com.html

T.S.

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Mabe Bethônico
T.S.
São Paulo, IKREK, 2017
15,5 x 23 cm
128 p.
Offset
ISBN: 9788567769127

Mabe trabalha com arquivos e instituições, criando ficções e viabilizando debates por meio de publicações, palestras e instalações. No livro, conta a história de T.S., suíço que teve grande exposição na cena artística brasileira, mas que foi apagado da história oficial. Mabe reúne uma farta documentação sobre o pintor, mas aplica uma tarja branca sobre seu nome.

T.S. . Mabe Bethônico

Futuro do Pretérito

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Andréa D’Amato
Futuro do Pretérito
São Paulo, Quelônio, 2016
9 x 14 cm
90 p. (três volumes)
Offset
ISBN:  978-85-93229-00-8

Em Futuro do pretérito, Andrea D’Amato reúne 12 fotos de seu álbum de família, acompanhadas de textos escritos por sua mãe, seu irmão e sua irmã. Em três volumes, as fotos são sempre as mesmas, mas variam as anotações de cada membro da família, escritas especialmente para a seleção de imagens feita pela autora. ​Nas imagens, há viagens feitas em família, lugares que marcaram a infância da autora e objetos que disparam lembranças. Os textos são registros de memória, apontamentos, reminiscências, achados poéticos que indicam como as fotografias podem acionar, de maneiras diferentes, os labirintos da memória. ​Futuro do pretérito é originalmente um projeto artístico em fotografia. Esta edição mantém suas características fundamentais: três cadernos com imagens e a caligrafia de cada participante, que a fotógrafa convidou a escrever sobre as lembranças suscitadas pelas fotos. Encadernados nas cores azul, verde e vermelho, nesta edição os volumes vem reunidos por uma cinta, que estampa fragmentos das fotografias do miolo. A tiragem é de 100 exemplares, numerados e assinados pela autora.

https://www.quelonio.com.br/product-page/futuro-do-pret%C3%A9rito-andrea-d-amato

Types

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Laylah Ali
Types
Washington, Contemporary Art Museum St.Louis, 2004
10,6 x 14 cm
36 p.
Offset
ISBN: 978-0971219564

Known for her cartoon-like characters engaged in ambiguous activities, Laylah Ali’s paintings and drawings imply narratives that address a wide variety of political, cultural, and social concerns. Her carefully-created images are deceptive with their buoyant color, yet at the same time delve into some of the more disturbing impulses revealed in the workings of individuals and groups. Often creating characters that represent the many facets of social and racial identity, this special artist book, Types, includes new drawings that are representative of the different “types” of characters Ali creates. Keeping with the intimate scale of her works, this 36-page book includes 14 new black and white color drawings. Each image is juxtaposed next to a solid block of color in order to heighten the intricate details of these new depictions.

Mountain Time Human Time

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Hamish Fulton
Mountain Time Human Time
Milão/Itália, Charta, 2010
27 x 21 cm
80 p.
Offset
ISBN: 978-88-8158-791-9

This title provides a fascinating overview of the latest work of English ‘walking’ artist Hamish Fulton. In “Mountain Time Human Time”, the British Walking Artist Hamish Fulton (b. 1946) proposes that by walking and especially by wild camping in accordance with the philosophy of the Leave No Trace Centre (an educational, non-profit organisation dedicated to the responsible enjoyment and active stewardship of the outdoors by all people, worldwide), a closer relationship with nature can be achieved. Fulton believes that the root cause of global warming is our lack of respect for every form of life on the planet, except our own. In Mountain Time Human Time, the artist places his 21-day walk in the Cairngorms region of Scotland – the most extensive area of subarctic landscape in Britain – into a wider context: preservation of the wild.

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https://www.bookdepository.com/Mountain-Time-Human-Time-Hamish-Fulton/9788881587919
http://artistsbooks.info/AB_Fulton%20Hamish_Mountain%20Time%20Human%20Time.html

Bruno Baptistelli & Paulo Miyada

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Bruno Baptistelli & Paulo Miyada
2008 – 2013
São Paulo, 2013
15 x 23 cm
[64] p.

“(…) Evocando o modo como a percepção do espaço é contaminada pela cognição do artista, Baptistelli abre caminho para refletir sobre as mútiplas maneiras como um gesto e, por extensão de sentido, um corpo pode atuar sobre os lugares e moldar seus vestígios sem deixar pegadas. Quer dizer, pensar como é possível interferir na organização dos elementos constituintes de um lugar sem deixar rastros evidentes.”
Lua de Oliveira

http://projectomultiplo.blogspot.com/2015/08/bruno-baptistelli-e-paulo-miyada.html