Agenda do fim dos tempos drásticos

Agenda do fim dos tempos drásticos

Javier Peñafiel

Tradução: Suzana Vidigal

Projeto gráfico: Alex Gifreu.

São Paulo, Editora Fundação Bienal de São Paulo, 2008

21 x 14,5cm

[42] p.

Em 12 de novembro [de 2008], esta agenda foi apresentada mediante uma conferência dramatizada e vídeo-projeção na 28ª Bienal de São Paulo.

Esta agenda pretende colaborar com a caducidade dos tempos drásticos (os tempos do capricho institucional, do melodrama sentimental e da necrofilia do mundo final, entre outros).
A agenda antecipa algumas mutações previsíveis naquilo que atualmente conhecemos como dias e se arrisca a imaginá-los em um futuro imediato.
Esta agenda é praticável e pretende ser porosa.

https://www.javierpenafiel.com/2022/04/02/agenda-do-fim-dos-tempos-drastricos.

Memory Maps

John Honeywill
Memory Maps
[Brisbane], Grahame Galleries and Editions, 1993
15.2 x 20.3 cm
[16] p.
100 ex.

“As memórias desvanecidas de um pai que faleceu há vinte e cinco anos e a memória de uma mãe afetada pela doença de Alzheimer enfatizam o tênue domínio sobre a fonte das memórias. O livro de John Honeywill explora essas ligações com o passado por meio de ‘os sentimentos residuais que permanecem das memórias que se perderam’. Com extrato de um conto ‘Water in the Wires’ de Ross Honeywill, e comentários de John Honeywill sobre memórias.”

Referência 1
Referência 2
Referência 3

Un Voyage en Mer

Sharon Kivland
Un Voyage en Mer
[Rennes], FRAC Bretagne, 2013
23 x 14,5 cm
24 p.

“Un Voyage en mer, editado pelo Fonds régional d’art contemporain de Bretagne por ocasião da exposição Ulysses: the other sea, apresenta um capítulo do livro do artista e escritor A Disturbance of Memory: Freud on Holiday (volume II , 2007). Este excerto fornece um panorama da investigação realizada por Sharon Kivland durante vários anos: seguindo os passos de Sigmund Freud durante suas férias. Neste capítulo, acompanhamos a artista, acompanhada por sua irmã e seu filho, pelo caminho outrora seguido pelos irmãos Freud durante uma viagem que os leva de barco de Veneza a Atenas. O diário de viagem do artista se confunde com o de Sigmund Freud, mas também com a Odisseia de Homero, entrelaçando palavras, imagens e lugares, entrelaçando diferentes camadas de realidade e ficção.”

Referência

Recôncavo

Fernanda Grigolin
Recôncavo
São Paulo, Ediciones Costeñas,
2015
14 x 18 cm
46 p.
500 ex

‘recôncavo’ é um livro de artista que parte do fotográfico para construir um lugar imaginário. Na feitura do livro, a poesia, o desenho e a montagem são essenciais. O recôncavo pode ser um antro, um buraco, uma cova, uma região geográfica delimitada ou nosso próprio corpo.

https://livrosdefotografia.org/publicacao/6584/reconcavo