Minha Madrid

Pedro Franz
Minha Madrid
Florianópolis, par(ent)esis, 2019
300 ex.
coordenação editorial: Regina Melim e Gabi Bresola

Minha Madrid é um romance que escrevi como uma exposição. Os capítulos são organizados como os cômodos de um espaço arquitetônico e o texto é dividido em partes que, de forma independente, possuem traços de conto, poesia e registro. Atravessado pelo trabalho de outros artistas, por um vírus de computador e pela minha relação com o desenho, sua escrita parte da leitura de uma postagem de facebook no qual alguém desconhecido descrevia sua alegria pela capital espanhola, dizendo que, se a cidade não existisse, teria que inventá-la para ser feliz. 

publicado pela plataforma part(ent)esis

https://www.pedrofranz.com.br/minhamadrid

Copié/Collé

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Frédéric Roux
Copié/Collé – Magazine
Genebra, Musée d’Art Moderne et Contemporain, 2005
17 x 24 cm
320 p.
ISBN : 978-2-940159-35-2

Copié/Collé est une fiction construite à partir d’un bric-à-brac d’extraits de magazines et de citations, « un objet de plus dans un monde saturé d’objets ».

« Il faudrait que, dans tout le cours du livre, il n’y eût pas un mot de mon cru. »
Gustave Flaubert

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http://www.lespressesdureel.com/ouvrage.php?id=630&menu=0

Hércules Pastiche

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José Roberto Aguilar
Hércules Pastiche
São Paulo, Iluminuras, 1994
15,5 x 23 cm.
174 p.
ISBN: 9788585219840

Nesse seu quarto livro o artista plástico e escritor joga com a novela dos trabalhos de Hércules, criando uma forma especial de livro. Como diz Haroldo de Campos:o Aguilar escritor é uma projeção feliz do Aguilar-pintor-escultor-performista. Tem achados que são peculiares à sua verve multimídia. Tem giros oníricos que brotam, fascinantes, de seu imaginário. Sabe colher o imprevisto e a inovação.”

https://books.google.com.br/books?id=TXQlBGV2UXQC&pg=PA15&source=kp_read_button&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false

Maria Clara

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José Antônio da Silva
Maria Clara
São Paulo, Livraria Duas Cidades, 1970
21,2 x 13,7 cm
132 p.

Um encontro fortuito com Maria Clara, uma jovem que vinha tentar a a vida em São Paulo, levou José Antônio da Silva a escrever esta história.
Em Maria Clara o leitor terá o prazer de encontrar (ou reencontrar) a linguagem dos contadores de história do nosso interior, o clima mágico das rodas em volta do fogo onde o real e a fantasia se juntam e se temperam em vista de uma verdade fascinante que é a da própria história.

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Erasmus is Late

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Liam Gillick
Erasmus is Late
88 p.
11,5 x 18 cm
1995, 1000 cópias
ISBN: 978 1 870699 17 4

O personagem central de Erasmus is Late é Erasmus Darwin, consumidor de ópio e irmão do famoso Charles, que está sempre atrasado. Certa vez, se atrasou para um jantar que ele mesmo estava recepcionando e cujos convidados ilustres já estavam reunidos em torno da mesa, incluindo: Robert McNamara, Secretário de Defesa de Kennedy; Masura Ibuka, co-fundador da Sony; e Murry Wilson, pai de Brian Wilson.
Enquanto os convidados esperavam, Erasmus perambulou pela Londres contemporânea, tornando-se assombrado por diferentes locais, que representam para Gillick o desenvolvimento do pensamento livre; Gillian Gillick, mãe do artista, ilustra esses locais com desenhos de linhas. Erasmus Darwin sintetiza para Gillick a atividade do pensamento livre; uma forma de manifestação política dependente de riqueza e tranquilidade. No entanto problemática na sua relação com o pensamento “não livre” e a classe operaria.
Em um nível, um guia para a Londres contemporânea visto através dos olhos de um georgiano, Erasmo Is Late é também um exame das posições pré-marxistas, uma investigação mal-pesquisada de um otimismo utópico que está lutando para prever o futuro.

Segunda edição, 2000, esgotada.
The central character of Erasmus is Late is Erasmus Darwin, opium-eater and brother of the more famous Charles who is indeed late. Late for a dinner party that he himself is giving and whose illustrious guests, already assembled around his table, include: Robert McNamara, Secretary of Defense under Kennedy; Masura Ibuka, co-founder of Sony; and Murry Wilson, father of Brian Wilson.
Whilst the guests wait, Erasmus dawdles through contemporary London becoming waylaid by different sites, which represent for Gillick, the development of free-thinking; Gillian Gillick, the artist’s mother, illustrates these sites with line drawings. Erasmus Darwin epitomises for Gillick the activity of free-thinking; a form of political pursuit dependent on wealth and leisure and problematic in its relationship to ‘unfree’ thought and the working classes.
On one level a guide to contemporary London seen through the eyes of a Georgian, Erasmus is Late is also an examination of pre-Marxist positions, an ill-researched investigation of a Utopian optimism that is struggling to predict the future.

Second edition, 2000, out of print.

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https://www.bookworks.org.uk/node/40

Histoire de la FAGM. Hypersensibilité = grosse fatigue

Véronique Hubert
Histoire de la FAGM. Hypersensibilité = grosse fatigue
Rennes, Incertain Sens, 2002
dos carré cousu collé
offset quadrichromie
[78p.]
15 x 15 cm
1000 ex.
isbn 2-914291-06-X

Témoignage bouleversant d’une femme soignée à l’hormone encore non fiable, qui rapporte aux médecins d’un service neuro-endocrinologique les aléas du traitement: l’hypersensibilité qu’elle vit ou subit.
On y trouvera les thèmes chers à l’auteur: la paranoïa, la panique face aux choix, le jeu, le hasard qui manipule notre organisation existentielle, l’appréhension hypersensible incessante enfin. La fiction est racontée avec des moyens multiples: pages traditionnelles de roman, poésie en prose, vrais/faux documents, contrats ou formulaires médicaux, diagrammes ou dessins anatomiques, photographies, collages, … et un cd-rom. Un cd-rom que les médecins ont trouvé sur la table de la cuisine et qui contient une sorte de testament ironique d’une FAGM (Femme Aux Grosses Mains) qui n’en pouvait plus, et qui, en dehors du protocole médical strict, laisse à ceux qui se sont occupés de son cas, un témoignage poétisant de ses ultimes états neuro-physiologiques.

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