Três momentos de um rio

Três momentos de um rio
Duo Paisagens Móveis – Bárbara Lissa e Maria Vaz
Belo Horizonte, edição do autor, 2021
68 p. 21 x 15cm

Um rio transborda o asfalto, atravessa tempos, transporta a cidade, sonha barcos. Ele insiste. “Três Momentos de um Rio”, do duo Paisagens Móveis, é uma fabulação poética e fotográfica dos rios urbanos da cidade de Belo Horizonte, numa profusão de tempos que olham seu passado, presente e futuros possíveis. O fotolivro vem acompanhado de um caderno Folhetim literário, datado de 2025, quando a cidade transborda por onde escoa o azul. É preciso lembrar que um rio resiste.

Libro y Casa

Claudia Galindo Chacón, Marcela Gallo, Carlos Arévalo, Fabio Morais, Marilá Dardot, Edith Derdyk, Kátia Fiera, Laura Quiñónez, Teresa Alberich Caralt

14 folhas de introdução, créditos, instruções e descrição dos projetos.
20 x 29,7 cm, p/b.
9 folhas de 9 projetos.
28 x 43 cm, quadricromía.
encadernado à mão (folhas perfuradas e unidas com um gancho para remover e recolocar conforme desejado).

A partir de duas folhas de papel que, dobradas de maneira específica, formam quatro espaços diferentes, os autores se deparam com uma página em branco que por sua vez é um espaço vazio.
Seguindo algumas instruções simples, cortando, dobrando e montando cada um dos livros-casa, você poderá perceber a ideia que cada autor tem daquele papel/espaço: oito maneiras de entender a coincidência, nas bordas do papel, entre um livro e uma casa.

http://kitschic.net/proyectos/libro-casa/

Vitória: verso e reverso

Patrícia Azevedo, Julian Germain e Murilo Godoy.
Vitória: verso e reverso
Porto, Edições Afrontamento, 2004

A ideia deste livro é uma ideia simples: encorajar os jovens da Freguesia da Vitória a explorar o quotidiano em que vivem e a reflectir sobre o desenrolar das suas próprias vidas por meio do acto do fotografar. Vinte e sete meninos e meninas, entre os 7 e os 17 anos, tomaram parte no projecto e todos tiveram a oportunidade de utilizar 5 ou 6 rolos de filme.

Cadernos do povo brasileiro

Leila Danziger
Cadernos do povo brasileiro
Belo Horizonte, Relicário, 2021
16 x 2 x 23 cm
368 p.

“Cadernos do Povo Brasileiro”, de Leila Danziger, é uma uma espécie de arca que recolhe alguns dos livros censurados ou apreendidos na ditadura civil-militar brasileira, associando-os aos rostos, rastros e nomes dos que foram vítimas da violência de Estado, não apenas sob os governos militares, mas também, recentemente, nas periferias das grandes cidades.

A publicação apresenta uma versão da instalação Perigosos, subversivos, sediciosos (Cadernos do povo brasileiro), realizada pela artista em 2017 para a mostra coletiva “Hiatus: a memória da violência ditatorial na América Latina”, apresentada no Memorial da Resistência, em São Paulo, com curadoria de Márcio-Seligmann-Silva, professor da UNICAMP e autor de um dos ensaios do livro, que conta também com um texto de Luiz Cláudio da Costa, orelha de Marisa Flórido César e uma breve apresentação de Leila Danziger.

O título da publicação faz referência a uma coleção publicada pela Civilização Brasileira, no início da década de 1960. A editora de Ênio Silveira foi uma das mais atingidas pela censura no Brasil.

Agouro

Marina Marchesan
Agouro
São Paulo, Motim, 2013
14.8 x 21cm
32 p.

Agouro

s.m. Presságio, predição, profecia, vaticínio;
bras. Mau agouro; pop. Ave de mau agouro.
pressoa que anuncia ou traz desgraças.

Agouro (Omen) é um fenômeno em que acredita-se prever o futuro, muitas vezes significando o advento da mudança. Embora a palavra seja desprovida de referência a natureza desta mudança, podendo ser boa ou ruim, o termo é mais frequentemente usado de maneira negativa, como acontece com a palavra ominous (sinistro). A origem da palavra é desconhecida, embora possa ser conectada com a palavra latina audire, que significa “ouvir”.

Escrito na Parede

Um presságio ou profecia do desastre, um sinal de morte iminente e inevitável, uma indicação ou o sentido do que está por vir, muitas vezes, escrito na parede. A alusão é ao Livro de Daniel na Bíblia, em que uma mão apareceu misteriosamente e escreveu uma mensagem na parede do palácio de Baltazar predizendo sua destruição e a perda de seu reino.

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