Três Momentos De Um Rio

Duo Paisagens Moveis (Bárbara Lissa e Maria Vaz)
Três Momentos De Um Rio
Belo Horizonte, colado, 2021
15 x 21cm
68 p.
500 ex

“Um rio transborda o asfalto, atravessa tempos, transporta a cidade, sonha barcos. Ele insiste. Três Momentos de um Rio, do duo Paisagens Móveis, é uma fabulação poética e fotográfica dos rios urbanos da cidade de Belo Horizonte, numa profusão de tempos que olham seu passado, presente e futuros possíveis. O fotolivro vem acompanhado de um caderno Folhetim literário, datado de 2025, quando a cidade transborda por onde escoa o azul. É preciso lembrar que um rio resiste.”

Referências: https://www.paisagensmoveis.com/publica%C3%A7%C3%B5es

Bons Baisers

Coedições de Bons Baisers de Muriel Bordier, brochuras turísticas publicadas pelas Edições Filigrane, 2009. PHAKT - Centre Culturel Colombier - RENNES (35)

Muriel Bordier
Bons Baisers
Paris, Filigranes Éditions; Châteaugiron, FRAC Bretagne.
2009.
8,6 x 13 cm (formato dobrado), 68,5 x 13 cm (formato aberto).
224 p.
ISBN: 978-2-35046-160-1
14 folhetos de 8 postais em caixa de cartão,
impressão a cores,

Estas 14 brochuras turísticas revisitam os tradicionais postais e fotos de férias onde os turistas posam em frente aos monumentos essenciais de uma cidade. Muriel Bordier, assim, se tele transporta de um país para outro para um bom beijo de todo o mundo.

Para a artista, os turistas são reconhecidos de longe, assim como os monumentos, como as pirâmides ou a Torre Eiffel. Sempre aglomerados e sempre indistinguíveis entre si, os turistas são tão fotografados quanto esses locais e seus ícones.

BONS BAISERS | Muriel Bordier
Bosnie, Egypte, Amerique, Allemagne, Espagne, Croatie, France,
Italie, Maroc, Monaco, Belgique e Portugal.

Site da artista:
https://www.murielbordier.com/bons-baisers

Informações adicionais:
https://satellites.univ-rennes2.fr/cabinet-livre-artiste/wp/genres/carte-postale/bons-baisers

Unblack Lisbon

Tom Correia

Unblack Lisbon

Salvador, Incubadora de publicações, 2020

18 x 20 cm

56p.

100ex.

capa em serigrafia sobre papel Sírio Ultra Black 460g, miolo em impressão jato de tinta com tecnologia Micro Piezo sobre papel Tintoretto Neve 140g, acabamento em cola. 

Série em preto-e-branco de pessoas negras anônimas em momentos espontâneos nas ruas de Lisboa, onde o autor realizou residência artística em 2017. De forma poética e ao mesmo tempo contundente, o trabalho toca em questões relacionadas à invisibilidade do negro na fotografia portuguesa, ao racismo estrutural e ao silenciamento ao redor do tema. A publicação foi pensada como uma espécie de encarte de “Lisboa, cidade triste e alegre”, de Victor Palla e Costa Martins, uma das obras mais importantes da fotografia lusitana. As imagens dialogam com os versos de Agostinho Neto, Carla Fernandes, Francisco José Tenreiro e Telma Tvon. 

https://tomcorreia.com.br/unblack-lisbon

Marcados

Claudia Andujar

Marcados

São Paulo, Cosacnaify, 2009.

21 x 23.2 x 1.6 cm

156p.

Yanomami significa “ser humano”, sabia a fotógrafa Claudia Andujar quando foi acompanhar alguns médicos em expedições de socorro na Amazônia. Nos anos 1980, com a construção de estradas no território habitado pelos ianomâmis, uma epidemia foi trazida ao local, e grupos de salvação viajavam para fazer levantamentos de saúde e vacinação. Como os ianomâmis não tinham nome próprio e, na época, reconheciam-se por graus de parentesco, foi necessário dar a eles números que indicassem que já haviam sido vacinados. Assim nascia a série Marcados: o que era para ser um mero registro fotográfico, para fins de organização, acabou levantando um grande questionamento em torno dos “rótulos” dados às pessoas na construção das sociedades.

Claudia Andujar chegou a viver quase uma década em Roraima, junto ao povo ianomâmi, reconstruindo uma família que perdeu, em parte, durante o Holocausto:“Aos 13 anos tive o primeiro encontro com os “marcados para morrer”. Foi na Transilvânia, Hungria, no fim da Segunda Guerra. Meu pai, meus parentes paternos, meus amigos de escola, todos com a estrela de Davi, visível, amarela, costurada na roupa, na altura do peito, para identificá-los como “marcados”, para agredi-los, incomodá-los e, posteriormente, deportá-los aos campos de extermínio. (…) É esse sentimento ambíguo que me leva, 60 anos mais tarde, a transformar o simples registro dos Yanomami na condição de “gente” – marcada para viver – em obra que questiona o método de rotular seres para fins diversos.”

Até a homologação da terra indígena Yanomami em 1992, foram anos de lutas defendidas pela fotógrafa, participante da Comissão de Criação do Parque Yanomami (CCPY). Invasões garimpeiras chegaram a apontar para uma possível extinção das tribos, quando Andujar se propôs a olhar para os indígenas com cautela, representá-los e auxiliar em programas de saúde. A série que retorna ao Pavilhão Bienal na exposição 30 × Bienal, mostra famílias que encaram as lentes de forma determinada, reafirmando sua cultura e preservando sua identidade para muito além de um número cadastral. Mais do que fotografia, a obra de Andujar mistura arte e vida, propondo-se a entender os costumes e crenças de um povo que tem na natureza um espelho de si. A reflexão das condições de vida do (Yanomami) ser humano.

http://bienal.org.br/post/457

Rua

Pablo Lobato

Rua

Belo Horizonte, Edição do Autor, 2016

112 p.

15 x 22 cm

1.000 ex.

ISBN / ISSN9788591500819

RUA reúne fotos realizadas entre 2014 e 2016 que o artista capturou de maneira despretensiosa, não fosse a inegável consistência formal que apresentam. Surgindo como um exercício de desapego a rotina às vezes exaustiva do fazer da arte, as imagens que compõe o livro foram feitas com a câmera do celular do artista, fato facilitador aos encontros com o acaso. O livro é resultado de uma deriva no espaço urbano, onde o acaso, a distração e o inesperado são as matérias primas traduzidas pelo olhar do artista em imagens singulares.

https://livrosdefotografia.org/publicacao/4293/rua

Até a falha

Renata Voss

Até a falha

Salvador, Incubadora de publicações gráficas, 2020.

17 x 20 cm

6 p.

100 ex.

revelação em chapas de raio-x montadas em papel e encadernação artesanal french link.

Livro de fotografias de uma fisiculturista em poses que são obrigatórias em competições, trazendo um corpo que nos fala sobre ir até ou além dos limites quando faltam condições perfeitas. Essas imagens que foram reveladas em chapas de radiografia nos convidam a examinar, olhar através e ir além da superfície. O que revela a imagem de uma mulher forte?

https://incubadoragrafica.com/Ate-a-falha

ISBN    9786586679014  

Parallaxis

PARALLAXIS_-_capa_-_Vicente_de_Mello_-_Editora_Cosac_Naify_2014_VDM_8012

Vicente de Mello
Parallaxis
São Paulo, Cosac Naify, 2014
18,5 x 27,8 cm.
320 p.
Offset
ISBN: 9788540507203

 Parallaxis reúne catorze séries fotográficas de Vicente de Mello como: Brasília, utopia líricaGaláctica“Quantas ASAS tem um pixel?”Strobo, entre outras.
Trata-se de um fotolivro feito de pequenos fotolivros, sendo cada um num formato diferente dentro dentro da mancha, por vezes variando também o papel. O conjunto de imagens revela um fotógrafo detalhista, versátil e aberto a experimentações, sobretudo formais e com a luz.

 


https://www.archdaily.com.br/br/756129/parallaxis-vicente-de-mello