Escuro

Leonardo França e Lia Cunha
Escuro
Salvador, Incubadora de Publicações, 2018
14 x 19 cm
46 p.

Escuro é um livro-pele que lhe convoca a um pacto poético: tocar sentidos nas veias e cicatrizes das páginas, encontrar o brilho das palavras. Concebido e criado no encontro entre a artista visual Lia Cunha e o artista do corpo Leonardo França, o aspecto tátil, verbal e vestível do livro faz da relação corporal sua aventura poética. Os poemas de Leo, as gravuras e desenhos de Lia trazem uma pulsão erótica pela vida tateando outras lógicas na escuridão da razão.

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Noites Cinzas               

Zé de Rocha

Noites Cinzas               

Salvador, Incubadora de publicações, 2020

22 x 11 cm (132 x 12 cm aberto)

6 p.

100 ex

Miolo em papel Conqueror Connoisseur Soft White 300g, capa em papelão pardo cinza 1,70mm, impressão em carvão vegetal e cinzas de papel aplicados com serigrafia, acabamento
em cola.

NoitesCinzas é um livro de artista, totalmente impresso com carvão e cinzas, inspirado na Guerra de Espadas de Fogo de Cruz das Almas, cidade natal do autor Zé de Rocha. Sua confecção foi resultado de uma sequência de procedimentos que se inicia com um desenho a carvão, medindo 300x28cm, passa pela incineração e transformação desse desenho em tinta, e se encerra através de uma impressão serigráfica. Assim, NoitesCinzas estabelece conexões entre o local e o global, possibilitando a repercussão de imagens que tratam sobre destruição e reconstrução, transgressões sociais e memória de uma manifestação cultural em vias de desaparecimento.

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Reza

Leonardo Vieira e Nadine Nascimento (a margem)

Reza

Salvador, Incubadora de publicações, 2020

20 x 14 cm

96 p

100 ex

Reza a história de um homem que, em fuga de si, largou tudo e partiu com Maria e alguns meninos no braço em direção às Minas Gerais, no lugar onde o primo vivia com a antiga e manchada lepra. Foi rei de uma oyó marginal, na região dos Limas – uma vila da Hanseníase -, fronteira entre a colônia [12.329] Sanatório Santa Isabel e o nada. Excluído de si, meu avô nasceu dentro de mim, no interior da Bahia. Sua história em branco, passado fumaça, etéreo. Nuvem esparsa. Espaços de memórias soltas, excluídas, gaguejadas. Aqui eu imagino e ando só. Escrevo a partir do inaudível, dos segredos sussurrados pelos caminhos que estive até chegar aqui. E o convoco para riscar suas verdades, pó pólvora de sua própria história. Um livro-memória, um ritual de contato. Xangô tem seu livro marcado na pedra. Reza uma possível história para meu avô Joaquim Trovão.

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Retratos de coisas sonhadas

Patrícia Martins

Retratos de coisas sonhadas

Salvador, Incubadora de publicações, 2020

13 x 18 cm

64p.

100 ex.

“As imagens que compõem a série que apresento neste livro vieram de um arquivo de imagens de um estúdio fotográfico baiano que aparenta ser de meados da década de 1950, cedido por um amigo, mas de origem desconhecida. Viradas do avesso, reconfiguradas, gravadas ou destruídas, estão inseridas agora em um outro universo, dos sonhos e dos fantasmas”.

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Unblack Lisbon

Tom Correia

Unblack Lisbon

Salvador, Incubadora de publicações, 2020

18 x 20 cm

56p.

100ex.

capa em serigrafia sobre papel Sírio Ultra Black 460g, miolo em impressão jato de tinta com tecnologia Micro Piezo sobre papel Tintoretto Neve 140g, acabamento em cola. 

Série em preto-e-branco de pessoas negras anônimas em momentos espontâneos nas ruas de Lisboa, onde o autor realizou residência artística em 2017. De forma poética e ao mesmo tempo contundente, o trabalho toca em questões relacionadas à invisibilidade do negro na fotografia portuguesa, ao racismo estrutural e ao silenciamento ao redor do tema. A publicação foi pensada como uma espécie de encarte de “Lisboa, cidade triste e alegre”, de Victor Palla e Costa Martins, uma das obras mais importantes da fotografia lusitana. As imagens dialogam com os versos de Agostinho Neto, Carla Fernandes, Francisco José Tenreiro e Telma Tvon. 

https://tomcorreia.com.br/unblack-lisbon

No meu corpo o canto

Alex Simões e TANTO

No meu corpo o canto

Salvador, Incubadora de publicações, 2020.

32 p.

13 x 13 cm

120 ex.

No meu corpo o canto reúne poemas visuais feitos com palavras colhidas nas ruas de Salvador pelo poeta Alex Simões, que desde 2018 se apropria do caráter gráfico e textual de letreiros urbanos captados com a câmera do celular para compor a série de fotomontagens do trabalho #experimentoscomletrasurbanas, publicando-as nas redes sociais. A colaboração entre o poeta e os arquitetos-urbanistas e artistas gráficos da TANTO Criações Compartilhadas (Patricia Almeida, Fabio Steque e Daniel Sabóia) motivou um olhar coletivo sobre as errâncias do poeta na cidade e o tipo de experiência urbana praticada, como caminho para remontar outra cidade, ou outra experiência, igualmente errante e poética, através da fruição do livro-objeto. Sobrepondo camadas cartográficas, poéticas e tipográficas, a publicação convida o leitor a se perder em um labirinto dobrável de haikais envolvido por uma cartografia poética que que reflete sobre o diálogo entre os autores, a poesia, a performance, a arquitetura, o urbanismo e outras linguagens.

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Inês: pequena antologia do passado

Laura Castro

Inês: pequena antologia do passado

Salvador, Incubadora de publicações, 2020

86 p.

14 x 09 cm

100 ex.

Miolo impresso em tipografia sobre papel offset 90g/m, com composição de famílias tipográficas variadas. Capa dura com impressão em serigrafia sobre tecido, folha de guarda em papel marmorizado e encadernação manual.

Inês é um livro de poesia de Laura Castro, a partir da memória de seu avô materno. Amilton Ignácio de Castro era seu nome, que herdou de duas mulheres: Ignácio veio de Ignácia, sua avó de criação e o Castro de Inês, sua avó de sangue, mulher negra escravizada cuja história se perdeu na memória de seus descendentes. Dividido em três partes, o livro percorre o caminho entre um Recôncavo-África até o Sul da Bahia em busca desse encontro que nunca houve, entre Inês e Ignácio. No caminho, uma legião de vozes e mulheres. Com o miolo impresso 100% em tecnologia tipográfica, impresso pelas mãos negras de Seu Antônio e composto pelo tipógrafo e poeta Ronny Bom, mestres gráficos do Recôncavo da Bahia, o livro é gravado por uma espécide de memória gráfica dessa região.

https://rvculturaearte.com/Ines-pequena-antologia-do-passado

Como se escreve um bicho

João Oliveira e Kaula Cordier

Como se escreve um bicho.

Salvador, Incubadora de publicações gráficas, 2020.

18 x 13 cm

58p.

100ex.

miolo impresso em risografia sobre papel Conqueror natural white 120g, e papel Color plus 120g, acabamento em plástico e parafuso.

Como se escreve um bicho parte de uma questão, uma expiação interrogativa, e constrói a sua narrativa justamente ante a impossibilidade de respondê-la. Criado a partir de animais de plástico prensados sobre papel, esse livro-objeto brincante permite múltiplas montagens, reconfigurações e histórias. Através da junção de imagens ligeiramente zoomórficas, pequenos textos, e capas-peles moles e coloridas, lança a pergunta do que é ou pode ser um bicho, imenso imaginário em aberto. Uma interrogação move outra e, movendo mais uma, entre páginas, um bicho único se desenha.

https://incubadoragrafica.com/Como-se-escreve-um-bicho

Travessia

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Agnes Cajaiba
Travessia
Salvador, Incubadora de Publicações Gráficas
9 x 13 cm
52 p.
Impressão Digital, acompanha cianotipia
ISBN: 978-85-64589-06-3 

Na ilha de Madre de Deus naveguei com pescadores e marisqueiras, formando uma coleção de fragmentos de uma história não contada pela história hegemônica e invisível aos mapas oficiais. Travessia tece uma arqueologia do agora, enodando espaços da memória, paisagens marítimas, arquiteturas movediças. É, ainda uma linha que atravessa pessoas e suas memórias. O livro faz um convite de parar o olhar nas diversas camadas do infraordinario: um caminho de areia que agora é asfalto, uma textura na praia, uma alga que parece um corpo que dança, o azul profundo do horizonte.

CF-05112018-0248-Editar

https://rvculturaearte.com/Travessia

Escuro

CF-05112018-0211-Editar

Leonardo França e Lia Cunha
Escuro
Salvador, Incubadora de Publicações Gráficas, 2018
19 x 14 cm.
46 p.
Impressão digital e tipográfica
ISBN: 978-85-64589-03-2

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CF-05112018-0206-Editar

Escuro é um livro-pele que lhe convoca a um pacto poético: tocar sentidos nas veias e cicatrizes das páginas, encontrar o brilho das palavras. Concebido e criado no encontro entre a artista visual Lia Cunha e o artista do corpo Leonardo França, o aspecto tátil, verbal e vestível do livro faz da relação corporal sua aventura poética. Os poemas de Leo, as gravuras e desenhos de Lia trazem uma pulsão erótica pela vida tateando outras lógicas na escuridão da razão.

https://rvculturaearte.com/Escuro