Tijuana Maid

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Martha Rosler
Tijuana Maid
Florianópolis, Parentesis, 2019
18 x 11,5 cm
ISBN: 978-85-66712-39-1

Tijuana Maid foi escrito por Martha Rosler nos primeiros anos da década de 1970, como uma novela em série, no formato de postais, foi numerada e enviada, semanalmente, para amigos e pessoas do circuito de arte da época – artistas, críticos, galeristas e diretores de instituições. No mesmo período, que compreendeu os anos de 1974-75, Martha escreveu também A budding gourmet e Mctowers maid, que foram, assim como Tijuana maid, enviados como postais. Em 1978, essas novelas foram compiladas como uma trilogia, denominada Service: a Trilogy on Colonization, publicada pela Printed Matter, como um livro de artista. Em todas as três, o texto se desenvolve a partir da fala de três mulheres, uma mexicana e duas norte-americanas, que narram as indignidades, abusos, explorações e distinções sociais que sofrem e alimentam, tendo a comida e o ato de cozinhar como fio condutor das histórias.

Tijuana maid é de todas, aquela que mostra a mulher em condição de opressão, desrespeito e constrangimento extremos, que denuncia os problemas estruturais da violenta sociedade contemporânea. Um texto que conta o que acontece ainda hoje, que aborda de maneira crua e sem desvios, ampla e com rigor de detalhes, o preço incalculável que mulheres imigrantes (e não apenas) pagam para sobreviver e, que, não será um muro (porque esse sempre existiu social, política, econômica e culturalmente) que as impedirá de exercerem seu direito de ir e vir, trabalhar, lutar e cuidar de seus filhos.

http://www.plataformaparentesis.com/site/publicacoes/tijuana-maid.php

A Criatura

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Editoras: Clarice G. Lacerda, Ing Lee e Maria Trika
A Criatura
Belo Horizonte, A Zica, 2018
19 x 14 cm.
80 p.

A Criatura é uma publicação editada por Clarice G. Lacerda, Ing Lee e Maria Trika que apresenta trabalhos de 29 mulheres criadoras em homenagem aos 200 anos da publicação de Frankenstein ou O Moderno Prometeu de Mary Shelley.

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Artistas participantes:

Abajur, Aline Lemos, Anna Gabriela Teixeira, Ana Luisa Santos, Anurbg, Barbara Daros, Beatriz Chaves, Camila Otto, Carolina Santana, Christine Gryschek, Clarisse, Deborah Salles, Elisa Carareto, Esgurmaria, Giva, Isabel Ávila, Kadija de Paula, Livia Fioretti, Lygia Peçanha, Maira Públio, Manu Lima, Mayara Smith, Noemi Assumpção, Paula Huven, Pauula Puippo, Samanta Coan, Si Yi Man, Tatiana Cavinato, Tatiana Podlubny.

https://www.instagram.com/a.criatura/
https://www.ugrapress.com.br/livros-revistas-zines/artbooks-sketchbooks/a-criatura/

Prensadas

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Inmaculada Salinas
Prensadas
Valência/Espanha, Concreta, 2012
15 x 22,5 cm
[28] p.
Offset
ISBN: 9788494070105

Prensadas, or Pressed, collects images Salinas excised from publications over the course of nine months. Each image represents a single publication and is annotated by a number indicating of men and women Salinas found in each periodical. Part of Salinas’ project, as she writes in an introduction, was to find how often and in what manner each gender was depicted in the popular imagination. The results, she says, surprised her.

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https://www.printedmatter.org/catalog/33776/

Cunt Coloring Book

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Tee Corinne
Cunt Coloring Book
San Francisco, Last Gasp, 2012
15,2 x 22,9 cm
32 p.
ISBN: 978-0867193718

Vulvas para colorir, usado originalmente para aulas de educação sexual.

http://wssrmnn.net/index.php/2016/07/26/cunt-coloring-book/
https://marianissimaairlines.wordpress.com/2013/06/03/cunt-coloring/
https://lastgasp.com/products/cunt-coloring-book

O pulso que cai

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Fabiana Faleiros
O pulso que cai
São Paulo, Ikrek edições, 2016
15,5 x 23 cm
120 páginas
Offset
500 exemplares com intervenção da artista na capa
ISBN 9788567769066

Artista e poeta, sua pesquisa mais recente enfoca a voz como performatividade de gênero através de música, performance, texto e instalações sonoras.  Participou do projeto curatorial Solo Shows, em 2015, concebido pelo curador Tobi Meyer, com a instalação/performance Mastur Bar, que deu origem ao livro.

http://www.ikrek.com.br/o-pulso-que-cai/

The Life and Times of Butch Dykes series

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Eloisa Aquino ( Brasil, 1970)
Chavela Vargas
16 p.
10 x 13 cm
Photocopy
Montreal,  Publisher B&D Press, 2009
ISBN 9780978176341

This first issue in the series, The Life And Times Of Butch Dykes, chronicles the life of legendary Costa Rican born singer Chavela Vargas through bold black and white illustrations accompanied by equally as bold statements covering Vargas vivaciously uncompromising lifestyle.

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Eloisa Aquino ( Brasil, 1970)
JD Samson
16 p.
10 x 13 cm
Process Photocopy
Montreal,  Publisher B&D Press, 2009
ISBN 9780978176327

Issue 2, Vol. 1 in the series The Life And Times Of Butch Dykes is devoted to lesbian icon JD Samson, the mustache sporting artist and member of the electropunk band Le Tigre.

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Eloisa Aquino ( Brasil, 1970)
Martina Navratilova
16 p.
10 x 13 cm
fotocópia
Montreal,  B&D Press, 2011
ISBN 9780987760609

Issue 1, Vol. 3 in the series The Life And Times Of Butch Dykes is devoted to Czech American tennis player, Martina Navratilova.

https://banddpress.ca

Le Roman de la Rose

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Bruno Di Rosa / Guillaume de Lorris
Le Roman de la Rose
Rennes, Incertain Sens, 2012
dos carré cousu collé
offset noir & blanc et une couleur
[312p.]
19,5 x 13,5 cm
700 ex.
ISBN 978-2-914291-48-4

Le proche et le lointain sont un même instant de l’écriture, rien ne sépare un auteur d’un autre ou, du moins, par le fil de l’écriture ils sont éternellement reliés.
C’est avec cette vision que Bruno Di Rosa, page 135, reprend le fil du Roman de la Rose là où Guillaume de Lorris l’avait laissé. Le passage d’un auteur à l’autre se fait avec connivence et sympathie et les huit cents ans qui les séparent ne sont présents que dans la langue qui, elle, suit les courants et les humeurs des gens.
L’amant aussi a un peu changé, il est sorti de la candeur de l’enfance pour entrer dans la gaucherie de l’adolescence.

“Continuer Le Roman de la Rose à la suite de Guillaume de Lorris, tel est l’objet de ce livre.
Plusieurs s’y sont essayés, dont un, inconnu, s’est efforcé de conclure ce roman en quatre-vingt vers, mais le plus connu, le seul qui soit resté, est Jean de Meung.
Il semble que ce roman invite à être poursuivi car, outre Jean de Meung, Dante, dit-on, avec Il Fiore aurait réécrit ce livre.
Après tout on peut penser que son auteur, plutôt que d’être arrêté par la mort, a laissé ce livre inachevé afin que d’autres s’en emparent et s’amusent, tout comme il l’a fait, avec un sérieux oscillant, à explorer les méandres de l’amour.
Il m’a toujours semblé qu’en écrivant, le temps, au moment même où les mots s’inscrivent, s’évanouit, qu’à cet instant précis tous les écrivains de tous temps sont présents avec moi.
C’est avec ce goût de l’intemporel que je me suis emparé de ce texte et c’est pour rejoindre un camarade, un confrère, un ami que j’ai voulu relever, sinon un défi, du moins le pari de proposer une fin à ce roman ; ce qui, en somme, le relance en notre temps et le remet en lice pour d’éventuels postulants, d’autres comparses qui voudraient eux aussi, en leur temps, nous parler un peu d’amour.”