Brasil, país do futuro

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Carla Zaccagnini
Brasil, país do futuro
Valencia, Editorial Concreta, 2016
Offset
22 x 15 cm
42 p.
ISBN: 978-84-940701-9-8


Brasil, país del futuro” es casi un axioma, un enunciado automático, algo así como “París, la ciudad de la luz” o “Nueva York, la gran manzana”; derivaciones, tal vez, de las distinciones con que se apodaban los aristócratas: “María, la loca”, “Iván, el terrible”, “Felipe, el hermoso”. En esta ocasión, Carla Zaccagnini propone una investigación sobre el territorio, los recursos naturales y las gentes de Brasil, a partir del rastreo de una serie de publicaciones como pudiera ser la obra homónima de Stefan Zweig que, desde principios del siglo XX, ilustran ideas de futuro y progreso que resuenan en nuestro presente.

“Brasil continua siendo el país del futuro, su nombre seguido por esa frase. Algo entre una promesa y una condena. Porque el futuro es un tiempo que no se alcanza, que está siempre más allá de la curva. El futuro es para el tiempo lo que la línea del horizonte para el espacio. La tierra gira y el horizonte sigue siendo el horizonte.”

Fragmento de Brasil, país do futuro, Carla Zaccagnini

http://www.editorialconcreta.org/Brasil-pais-do-futuro-Carla

Como se faz um deserto

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Marina Camargo
Como se faz um deserto
Porto Alegre, 2013
21 x 27 cm.
120 p.
ISBN : 9788591661305

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O livro Como se faz um deserto é o mais recente projeto de Marina Camargo. Com o apoio da Bolsa de Incentivo à Produção em Artes Visuais 2013, da Funarte, a artista viajou pelo sertão do Brasil – viagem que delineou o que viria a ser o livro que é fruto deste projeto.

Marina Camargo pesquisa as definições dessa região do Brasil pontuando a documentação desta pesquisa com fotografias e textos que produziu durante e após a viagem pelos sertões. Entre outros textos, também fazem parte do livro ensaios dos autores Janaína AmadoGonçalo M. Tavares e a pesquisa deÂngela Ferreira, Yuri Simonini e George Dantas.

Como se faz um deserto é a exposição desta investigação em uma sequência de textos e imagens, onde o diálogo com a curadora Cristiana Tejo (Recife) remonta as origens do projeto e do processo de trabalho, e o diálogo com o artista e designer Vitor Cesar (Fortaleza) desenha um discurso visual fundamental para o trabalho.

O tema da pesquisa gira em torno da busca por compreender o que definiria os sertões do Brasil, tanto em termos cartográficos (através da análise de mapas) quando em termos linguísticos e históricos, além de experiências de viagens pela região.

A origem do termo sertão já remonta a um Brasil de dentro, à toda região distante do litoral. Através dos textos, mapas e da vivência no sertão registrada em fotos e textos da autora, “Como se faz um deserto” torna-se um material relevante para se pensar os sertões, mas também a própria ideia de Brasil.

O “vazio” que os sertões representaram nos mapas do Brasil de séculos atrás assemelha-se a um vazio que remete à região dos pampas – ambas as regiões se definem por um certo isolamento, projetando outras maneiras compreender um Brasil profundo. (A região dos pampas já foi tema de outro projeto da artista, o “Tratado de Limites”, desenvolvido por Marina Camargo para a 8a Bienal do Mercosul em 2011).

https://comosefazumdeserto.tumblr.com/

Airdrop

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Jennifer Gabrys
Airdrop
Londres, Book Works, 2004
21 x 13 cm.
40 p.
ISBN: 1870699726

“Like pennies from heaven, airdrops occur in many guises, from food to fleas, from prosthetic limbs to exploding decoy frogs, the ethos of the airdrop falls somewhere between destruction and creation. This topical new publication sketches the history of the airdrop; providing a creative survey and investigation into this very particular form of tactical weaponry. Presenting examples and information, this fascinating and personal overview demonstrates the unusual imagination and ingenuity involved in the design and dispersal of this critical medium.” From the publisher

https://www.printedmatter.org/catalog/19409/

[Vostok]

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Letícia Ramos (Santo Antônio da Patrulha, 1976)
[VOSTOK ]
São Paulo, Edição da autora, 2013
21 x 15 cm
[88]p
500 exemplares

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VOSTOK é um projeto que parte da descoberta científica de um lago pré-histórico submerso na Antártida. Em 2012, os cientistas da base russa de pesquisa VOSTOK recolheram amostras de um lago a 4 km abaixo da superfície congelada. Estas amostras são “cápsulas do tempo” da época em que o continente da Antártida começou a congelar. Curioso sobre a existência da vida e do fundo do oceano da paisagem pré-histórica, um cientista russo enviou um submarino em miniatura para as águas frias do lago subglacial. Estes registros contêm uma investigação da representação da vida submarina no Pólo Sul, mostrando lagos sub-polares, submarinos russos, a idade pré-glacial e as luas de Júpiter.
VOSTOK é um projeto de múltiplas mídias que reúne filme, cineperformance, livro e disco (LP). Cada obra do projeto trata de diferentes aspectos de um mesmo universo ficcional, desenvolvendo uma relação complexa entre os elementos narrativos da história e do próprio processo artístico que compõe o conjunto épico de Vostok.

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O disco LP do projeto é o registro da performance “Ensaio para gravação de Orquestra” realizado no estúdio da artista Letícia Ramos no PIVÔ – Arte e Pesquisa no dia 04 de Abril de 2013. Este disco possui 400 exemplares.
http://leticiaramos.com.br/vostok_teaser/

A Thousand Windows

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Anri Sala (Albânia, 1974)
A Thousand Windows
Outro título: The World of the Insane
Koln, Verlag Der Buchhandlung Walther Konig, 1999
124 p.
16,5 x 23 cm
ISBN13 9783883757032

O livro contém 88 fotografias de bancas de jornais que surgiram em Tirana depois das mudanças políticas de 1990 e da abertura da Albânia ao mundo exterior. Em mesas improvisadas, nas bancas e esquinas em toda a cidade, cerca de 135 jornais foram espalhados com títulos que vão de “A Thousand Windows” a “The World of the Insane”.

The book contains 88 photographs of newsstands that sprang up in Tirana after the 1990 political changes and Albanias opening to the outside world. On improvised tables, stands and street corners everywhere in the city, around 135 newspapers were spread out with titles from “A Thousand Windows” to “The World of the Insane”.

Imagem: Joan Flasch Artist’s Book Collection

O que é arte? São Paulo responde

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Regina Vater
O que é Arte? São Paulo responde
Massao Ohno, São Paulo, 1978
edição limitada de 700 exemplares
105 facsímiles das respostas anônimas
78 p.
21,7 x 26,5 cm

Com aparência de pesquisa sociológica, sob a forma de questionário distribuído para o público que ia pela primeira vez ao Teatro Municipal de São Paulo, Regina Vater publicou este livro. Reproduzidas em fac-símile, algumas das respostas. A diversidade de caligrafias exibe visualmente a diversidade de respostas, algumas ingênuas, outras elaboradas.

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Lost in Space

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Andrew Dodds
Lost in Space
London, Book Works, 2005
Design: Valle Walkley
Offset
40 p.;
13,4 x 21 cm
1.000 ex.
ISBN: 978 1 870699 76 1

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‘And so, the moon returns nightly to haunt us like some Marie Celestis, carrying the ghosts of our dreams and aspirations’ – from the introduction

The moment of the first lunar landing, 20 July 1969, has become a monument – the documents, images and recordings now accessible to millions. But the actual site – the scene of the event, the footprints, abandoned objects, the Landing Module – remains preserved for millennia, vacuum packed in non-existent atmosphere.

J.G. Ballard described Project Apollo as ‘the last great act undertaken by the United States out of a sense of optimism.’ In Lost in Space Andrew Dodds draws on information from NASA archives, correspondence with specialists in the field and personally gathered ephemera, to find the objects abandoned at Tranquillity Base; objects invested with dreams and aspirations, now succumbed to obsolescence.

https://www.bookworks.org.uk/

Classification of a Spit Stain

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Ellie Ga
Classification of a Spit Stain
New York: Ugly Duckling Presse, 2009
Cloth-bound.
64 p.
6.75 x 8.5 in.
ISBN 978-1-933254-45-6

Classification of a Spit Stain is the result of Ellie Ga’s two-year project photographing and analyzing stains on city pavements throughout the world. Accompanying the photographs is a classification system which organizes the stains according to various qualities such as substance and longevity. A combination of urban flaneurie and garbology, Classification of a Spit Stain is a mysterious field guide to the landscape underneath the soles of our shoes. The original version of this artist book, made in an edition of twenty-five copies, is in the collections of the Museum of Modern Art, the New York Public Library, Yale University, Brown University, and UCLA’s Dickson Library, among others. This trade edition was produced in response to sustained interest. This book was funded in part by grants from the NEA and from the Jerome Foundation (via CLMP).

http://www.uglyducklingpresse.org/catalog/browse/item/?pubID=6