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Lourdes Stamato de Camillis
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São Paulo, Pioneira, 1976
20 x 18 cm.
96 p.
ISBN:  9000001051835

“Este é um livro de ideias divido em  4 partes para o leitor exercitar suas capacidades em: 1- criatividade, psicologia; 2- habilidades criativas, desenvolvimento, psicologia infantil; 3- habilidades intelectuais, partindo também do desenvolvimento e psicologia infantil e, por último, 4- imaginação criativa.”

https://www.estantevirtual.com.br/livreirovillela/lourdes-stamato-de-camillis-1-2-3-4-editora-pioneira-719905680

Poética-Política

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Julio Plaza
Poética-Política
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São Paulo, STRIP, 1977.

15 x 22,5 cm
48 p.

O livro apresenta duas sequências de silhuetas de mapas, o mapa-mundi e o mapa da América Latina.

Texto do Julio Plaza sobre o trabalho, incluído no artigo “O livro como forma de arte”:

O livro aproveita a estrutura espaçotemporal, em sequência, para distribuir ao largo das páginas uma série de ícones (países) em disposição espacial determinada pelo ícone final da série: o mapa da América Latina, espaçotemporalizado.

Desde o primeiro ícone (país) até o último, o leitor é obrigado a decodificar cada pais que se apresenta de uma forma abstrata e sem referencial produtor de sentido. É no ato de folhear o livro que o leitor e junto cada ícone, vão gerando e produzindo sentidos, até completar mnemotecnicamente (ato de memória) o mapa da América Latina.

O livro contém duas séries dispostas segundo a abertura oriental e ocidental de livro, isto é, com a lombada para a esquerda, ou bem para a direita.

Sobre a segunda série, Paulo Leminski escreveu o que se segue:

“Primeira constatação: é um livro sem palavras. O próprio titulo é, mais que palavra, um ideogramamontagem das palavras poética e política com a letra “E”, e a letra “L” fundidas, dando o signo chinês para “Sol”. Como pode um livro sem palavras ser político? Em lugar de palavras, Plaza usa mapas. Conversa através de mapas, como os marinheiros conversam através de bandeiras. O livro de Plaza é um livro icônico. O primeiro livro político puramente icônico de que tenho noticia. Plaza utiliza apenas dois ícones: mapas de países e continentes e um ideograma ambivalente de um cadeado que, visto de ponta cabeça é um capacete. O livro inverte no meio, podendo portanto ser aberto com a lombada para a esquerda (modo ocidental) ou com a lombada para a direita (modo oriental: chinês, japonês, árabe, hebraico). O ideograma “cadeadocapacete” que começa o livro e o termina, cerca com sua sinistra ambigüidade e atrito entre os mapas.

Os mapas são dos Estados Unidos, do Oriente Médio, da América Latina, seus países, do Brasil, de Cuba, do Chile. E passam pelas páginas com o polimorfismo caprichosos de nuvens e a terrível precisão de conceitos. Da pura “presentação” dos mapas, jogando com o significado internacional de cada país, na distribuição das relações de poder, hegemonia, submissão e exploração, Plaza diagrama uma denúncia, historizando a geografia”.

Paulo Leminski, Um translivro, Diário do Paraná, Anexo. Domingo, 31 de julho de 1977.

Obra adquirida com apoio da Fapemig, como parte do projeto de pesquisa Livros de Artista no Brasil

Elementos da Semiótica

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Falves Silva (Francisco Alves da Silva, Cacimba de Dentro/PB, 1943
Elementos da Semiótica
Natal, Timbre Edições, 1982
15,3 x 21,2
70 p.
impressão tipográfica (tipos de metal, composição manual)
numerado, exemplar 147

nota: com dedicatória, selo e carimbo do autor na folha de rosto

Obra adquirida com apoio da Fapemig, como parte do projeto de pesquisa Livros de Artista no Brasil

Objetos Verbais

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Moacy Cirne (São José do Seridó/RN – 1943-2014)
Objetos verbais: poemas/processo.
Natal: Ponto e vírgula, 1979
17 folhas soltas em encarte simples.
Tamanho: 20 x 14 cm
1000 ex.
Notas de conteúdo: exemplar com dedicatória e desenho do autor.

Objetos verbais é uma série de cartões com poemas/processo e instruções para a realização de poemas/ações.

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Disponível em PDF: http://issuu.com/amir_brito/docs/moacy_cirne_objetos_verbais

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dedicatória de Moacy Cirne ao poeta Dailor Varela, também integrante do poema-processo.

Fac Símile

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Artur Barrio (Artur Alípio Barrio de Sousa Lopes) 1945 Porto, Portugal
Fac-Símile
João Pessoa (PB), MEC/Funarte/UFPB, 1979
15,5 x 20,5 cm

Os trabalhos documentados no livro são:
3 Movimentos, 1973, Petrópolis;
4 Movimentos, 1974, Mindelo, Portugal;
4 Pedras, agosto 1974, Algarve, Portugal;
Metal/Sebo Frio/Calor, agosto 1974, Algarve, Portugal;
Áreas Sangrentas (1ª parte);
Latas;
Carta-Manifesto de 01 de agosto de 1978.

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performance; ações artísticas

Obra adquirida com apoio da Fapemig, como parte do projeto de pesquisa Livros de Artista no Brasil

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O que é arte? São Paulo responde

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Regina Vater
O que é Arte? São Paulo responde
Massao Ohno, São Paulo, 1978
edição limitada de 700 exemplares
105 facsímiles das respostas anônimas
78 p.
21,7 x 26,5 cm

Com aparência de pesquisa sociológica, sob a forma de questionário distribuído para o público que ia pela primeira vez ao Teatro Municipal de São Paulo, Regina Vater publicou este livro. Reproduzidas em fac-símile, algumas das respostas. A diversidade de caligrafias exibe visualmente a diversidade de respostas, algumas ingênuas, outras elaboradas.

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