Villari Herrmann
Oxigênesis 69 76
São Paulo, Edições Strip, 1977
Design de Julio Plaza
serigrafia
15,5 x 25 cm
18 p.
Arquivo da tag: Julio Plaza
viva há poesia
viva há poesia
São Paulo, 1979
Editor: Villari Herrmann
Com projeto gráfico de Julio Plaza, “viva há poesia” é uma coletânea de poemas, ensaios, manifestos e palavras-de-ordem, reunindo poetas e artistas plásticos. Foi publicada em 1979 sob a forma de jornal e impressa nas oficinas do Diário de São Paulo.
Poética-Política
Julio Plaza
Poética-Política.
São Paulo, STRIP, 1977.
15 x 22,5 cm
48 p.
O livro apresenta duas sequências de silhuetas de mapas, o mapa-mundi e o mapa da América Latina.
Texto do Julio Plaza sobre o trabalho, incluído no artigo “O livro como forma de arte”:
O livro aproveita a estrutura espaçotemporal, em sequência, para distribuir ao largo das páginas uma série de ícones (países) em disposição espacial determinada pelo ícone final da série: o mapa da América Latina, espaçotemporalizado.
Desde o primeiro ícone (país) até o último, o leitor é obrigado a decodificar cada pais que se apresenta de uma forma abstrata e sem referencial produtor de sentido. É no ato de folhear o livro que o leitor e junto cada ícone, vão gerando e produzindo sentidos, até completar mnemotecnicamente (ato de memória) o mapa da América Latina.
O livro contém duas séries dispostas segundo a abertura oriental e ocidental de livro, isto é, com a lombada para a esquerda, ou bem para a direita.
Sobre a segunda série, Paulo Leminski escreveu o que se segue:
“Primeira constatação: é um livro sem palavras. O próprio titulo é, mais que palavra, um ideogramamontagem das palavras poética e política com a letra “E”, e a letra “L” fundidas, dando o signo chinês para “Sol”. Como pode um livro sem palavras ser político? Em lugar de palavras, Plaza usa mapas. Conversa através de mapas, como os marinheiros conversam através de bandeiras. O livro de Plaza é um livro icônico. O primeiro livro político puramente icônico de que tenho noticia. Plaza utiliza apenas dois ícones: mapas de países e continentes e um ideograma ambivalente de um cadeado que, visto de ponta cabeça é um capacete. O livro inverte no meio, podendo portanto ser aberto com a lombada para a esquerda (modo ocidental) ou com a lombada para a direita (modo oriental: chinês, japonês, árabe, hebraico). O ideograma “cadeadocapacete” que começa o livro e o termina, cerca com sua sinistra ambigüidade e atrito entre os mapas.
Os mapas são dos Estados Unidos, do Oriente Médio, da América Latina, seus países, do Brasil, de Cuba, do Chile. E passam pelas páginas com o polimorfismo caprichosos de nuvens e a terrível precisão de conceitos. Da pura “presentação” dos mapas, jogando com o significado internacional de cada país, na distribuição das relações de poder, hegemonia, submissão e exploração, Plaza diagrama uma denúncia, historizando a geografia”.
Paulo Leminski, Um translivro, Diário do Paraná, Anexo. Domingo, 31 de julho de 1977.
Obra adquirida com apoio da Fapemig, como parte do projeto de pesquisa Livros de Artista no Brasil
Tatuagens
Edgard Braga (Maceió/AL, 1897-1985)
Tatuagens
São Paulo, Invenção, 1976
Capa + 14 lâminas dentro de pasta simples
22 x 27 cm
Fotografia: José Lins GARALDI
Projeto gráfico: Julio PLAZA
Organização de (edição): Augusto de CAMPOS, Julio PLAZA e Régis BONVICINO
Obra adquirida com apoio da Fapemig, como parte do projeto de pesquisa Livros de Artista no Brasil
Poemóbiles
Julio Plaza, 1938-2003 (Madri/ ESPANHA)
Augusto de Campos, 1931- (São Paulo/ BRASIL)
Poemóbiles
São Paulo, Brasiliense, 1985
19 x 21,9 cm.
12 folhas avulsas de poemas + folha de rosto
1.000 ex.
No Brasil, a experiência de livros-objeto nasce do encontro entre poetas e artistas visuais nos períodos Concreto e Neoconcreto (final dos anos 50 e começo dos anos 60). A poesia concreta foi fundamental para sublinhar aspectos formais e sonoros das palavras, fazendo com que se descolassem da sintaxe tradicional, inventando uma outra sintaxe poética-visual para o texto. Como desdobramento das ideias desse período, os livros-objeto de Augusto de Campos e Julio Plaza são bons exemplos. Objetos-poemas tridimensionais que se moviam à manipulação, ‘Poemóbiles’ é o resultado de uma parceria entre o poeta Augusto de Campos e o artista e teórico Julio Plaza.
Obra adquirida com apoio da Fapemig, como parte do projeto de pesquisa Livros de Artista no Brasil
Poemóbiles
Julio Plaza, 1938-2003 (Madri/ ESPANHA)
Augusto de Campos, 1931- (São Paulo/ BRASIL)
Poemóbiles
São Paulo, Demonio Negro, 2011
Brochura; 3ª edição.
ISBN-13: 9788563198044
Poética-Política
Vera Chaves Barcellos (org.)
Poética-Política
Catálogo da exposição
Viamão: Fundação Vera Chaves Barcellos, 2013
160 p.
ISBN 9788564269057
O livro vem com um DVD, um documentário (média-metragem, 31 min., 2012, HD) que relata a obra e vida do artista plástico espanhol Julio Plaza. Foram entrevistados amigos, colegas e artistas plásticos na Espanha e no Brasil, onde o artista plástico morou. (Direção: Hopi Chapman e Karine Emerich, Realização: Fundação Vera Chaves Barcellos, Apoio: Museu de Arte Contemporânea da USP e Produção: Flow Filmes).
O vídeo pode ser visto aqui:
https://youtu.be/bOhsAjTBhBM
Agrrafica
Gilberto José Jorge, Omar Guedes Abigalil (ed.)
Agráfica
São Paulo: Entretempo Edições Serigráficas, 1987.
Impressão em serigrafia
tiragem de 240 exemplares, numerados.
21 pranchas de 45 x 30 cm cada
acondicionadas em caixa de papelão de 47 x 32 x 1,5 cm.
Conteúdo completo :
Guerra no espaço / Edgard Braga
Palavra / Salvador Martins
Oasis / Go
Ostra / Tadeu Jungle
Derme/verme / Arnaldo Antunes
Aproximações a olho nu / Renato Lelé Maia
Almalgama / Marsicano
O gol análogo / Julio Plaza
Finalmente / Décio Pignatari
O. A. psicografado outra vez / Gilberto José Jorge
Estrondo / José Guilherme
Cimbalo / Betty Leirner
Bouquet passional / Angelo Marzano
Rio / Júlio Bressane
Curtocircuito / Silvana Lacreta
Azagaia / Fábio Moreira Leite
Singer / Walt B. Blackberry
A hemorróida (A. T. 28,15) / León Ferrari
Diploma / Mariana Pabst Martins
Locomotiva / Aguilar.
Reduchamp
Reduchamp
Augusto de Campos, texto
Julio Plaza, iconogramas.
2ª Edição
São Paulo : Annablume, 2009.
17,5 x 17,2 x 0,8 cm.
‘Reduchamp’ é um poema-ensaio, num livro-poema em que Augusto de Campos reinventa a crítica da arte. Ilustrado com iconogramas do artista e teórico Julio Plaza, os autores expõem em imagens e versos, pura prosa porosa, a poética de Marcel Duchamp.
Corpo Extranho
Corpo Extranho 3 revista semestral de criação (janeiro-junho 1982) A revista, editada por Régis Bonvicino e Julio Plaza, era definida como “Revista de Criação”. No editorial deste terceiro (e último) número, abre espaço para a “CRIAÇÃO ARTÍSTICA em todas as áreas. e a reflexão, de preferência, dos próprios criadores sobre a criação (sua e alheia)”. Os editores tem como proposta “pensar, inclusive graficamente”.
qorpo estranho, agora, corpo extranho (para bom entendedor duas letras) RESSURGE.
em seu palco, sob os spots, A CRIAÇÃO ARTÍSTICA em todas as áreas.
e a reflexão, de preferência, dos próprios criadores sobre a criação (sua e alheia).
noutras palavras, crítica de oficina, na forma de tradução intra-códigos, tradução de textos (poemas) e ensaios de vôo-livre.
em vez de geléia, MEDULA GERAL.
alguém usou a expressão, mais sofisticada, “ecumenismo de qualidade”.
is it possible?
e mais: pensar, inclusive graficamente, A MISTURA (e o confronto, por que não?) de fatos artísticos diversos, em especificidade e origem.
um veículo ao avesso, ônibus voador, p. ex., em plena década de 80.
Em suas páginas, são reproduzidos três livros de artista: o livro “Poética-Política” de Julio Plaza (pp 23-46), “The Art of Drawing” de Regina Silveira, e “Homens”, de León Ferrari (pp. 154-159). O exemplar tem mais algumas preciosidades: o ensaio gráfico “Fofoca, escândalo e boas maneiras”, do Ulises Carrión, e “Carimbos” de Carmela Gross.
A revista mede 11 x 20 cm, e tem 192 páginas.
Quem fez a produção gráfica foi o Claúdio Rocha, hoje editor da Tupigrafia.