Três Momentos De Um Rio

Duo Paisagens Moveis (Bárbara Lissa e Maria Vaz)
Três Momentos De Um Rio
Belo Horizonte, colado, 2021
15 x 21cm
68 p.
500 ex

“Um rio transborda o asfalto, atravessa tempos, transporta a cidade, sonha barcos. Ele insiste. Três Momentos de um Rio, do duo Paisagens Móveis, é uma fabulação poética e fotográfica dos rios urbanos da cidade de Belo Horizonte, numa profusão de tempos que olham seu passado, presente e futuros possíveis. O fotolivro vem acompanhado de um caderno Folhetim literário, datado de 2025, quando a cidade transborda por onde escoa o azul. É preciso lembrar que um rio resiste.”

Referências: https://www.paisagensmoveis.com/publica%C3%A7%C3%B5es

Cultura Florescentista

g1-livro-cultura-florescentista-de-andre-feliciano-d_nq_np_768541-mlb26935700346_032018-f-e1573582369565.jpg

Coordenação de André Feliciano
Cultura Florescentista
São Paulo, 2010
15 x 21 cm
231 p.

“O brasileiro André Feliciano é um jardineiro que utiliza sua experiência para fazer arte. Mas, ao invés de utilizar plantas de verdade, o artista cria peças falsas e, no lugar das flores, coloca pequenas câmeras de plástico. Para o artista, a ideia é que as pequenas máquinas “devolvam” o olhar àqueles que devoram a natureza com fotografias.

André preza pelo novo movimento artístico chamado Florescimento, que é o “cultivo” da obra de arte ligada à natureza desde sua concepção. São, segundo Feliciano, quatro estágios: germinação da semente, crescimento da planta, floração e frutificação.”
“Cultura Florescentista: Os textos deste livro são os primeiros brotos de um jardim cultural. Cada autor foi convidado a cultivar um texto Florescentista.”

Brasil, país do futuro

pais_do_futuro

Carla Zaccagnini
Brasil, país do futuro
Valencia, Editorial Concreta, 2016
Offset
22 x 15 cm
42 p.
ISBN: 978-84-940701-9-8


Brasil, país del futuro” es casi un axioma, un enunciado automático, algo así como “París, la ciudad de la luz” o “Nueva York, la gran manzana”; derivaciones, tal vez, de las distinciones con que se apodaban los aristócratas: “María, la loca”, “Iván, el terrible”, “Felipe, el hermoso”. En esta ocasión, Carla Zaccagnini propone una investigación sobre el territorio, los recursos naturales y las gentes de Brasil, a partir del rastreo de una serie de publicaciones como pudiera ser la obra homónima de Stefan Zweig que, desde principios del siglo XX, ilustran ideas de futuro y progreso que resuenan en nuestro presente.

“Brasil continua siendo el país del futuro, su nombre seguido por esa frase. Algo entre una promesa y una condena. Porque el futuro es un tiempo que no se alcanza, que está siempre más allá de la curva. El futuro es para el tiempo lo que la línea del horizonte para el espacio. La tierra gira y el horizonte sigue siendo el horizonte.”

Fragmento de Brasil, país do futuro, Carla Zaccagnini

http://www.editorialconcreta.org/Brasil-pais-do-futuro-Carla

Petit Guide EXOTICA

exotica1p

Anne et Patrick Poirier
Petit Guide EXOTICA
Rennes, Éditions Incertain Sens/FRAC Bretagne, 2008.
Offset
[88 p]
14 x 20 cm.
ISBN 2-914291-28-0

“Publicado na forma de um pequeno guia, este livro de artista é feito de acordo com o modelo de um guia turístico que conduz o visitante a um passeio por imagens de um sítio arqueológico por meio de um texto, impresso no livro, mas também lido por uma anfitriã e gravado em um CD de áudio, anexado ao livro. O texto é mantido em uma poética de objetividade e demonstração que não deixa espaço para dúvidas e reflexões. Exótica, um pequeno guia, retrata em fotos uma cidade que caiu em ruínas, depois preservada como patrimônio e visitada por nós, ocidentais, assim como visitamos locais de outras civilizações extintas. A diferença é que esta cidade se parece estranhamente com nossas cidades atuais, e o texto adota uma perspectiva do “futuro anterior”: a cidade de Exotica viveu seu apogeu em meados do século XXI”.

exotica2pexotica3p

Publié sous la forme du Petit guide Exotica, ce livre d’artiste est fait selon le modèle d’un guide touristique qui à l’aide d’un texte, imprimé dans le livre mais aussi lu par une hôtesse et enregistré sur un CD audio joint au livre, conduit le visiteur à travers les images d’un site archéologique. Le texte est maintenu dans une poétique d’objectivité et de démonstration qui ne laisse aucune place au doute et à la réflexion. Petit guide Exotica, représente en photos une ville tombée en ruine, puis conservée comme patrimoine et visitée comme nous, les occidentaux, visitons des sites d’autres civilisations disparues. Seulement cette ville ressemble étrangement à nos villes d’aujourd’hui, et le texte adopte une perspective du « futur antérieur » : la ville d’Exotica a vécu son apogée au milieu du XXIe siècle.

https://www.sites.univ-rennes2.fr/arts-pratiques-poetiques/incertain-sens/fiche_poirier_exotica.htm

Dangerzone


couverturedangerzone

Anne et Patrick Poirier
Dangerzone
Rennes, éditions Incertain Sens, 2004.
[6 p]
20 x 14 cm.
ISBN 2-914291-21-3

Por muitos anos, os artistas têm chamado a atenção para a importância crítica do pensamento utópico. Mas suas utopias foram na maior parte “derrubadas” porque são projetadas não no futuro, mas no passado. Suas obras, com aparições de reconstruções arqueológicas, apostam em hipóteses poético-metafóricas, para representar o possível na vida da sociedade humana.
Mas nas obras mais recentes, Dangerzone em particular, acredita-se não descobrir mais civilizações imaginárias, mas as nossas; como a conhecemos ou o que tememos que se torne. O possível não é mais poético, mas assume um ritmo catastrófico. Os vídeos contidos neste livro mostram imagens crepusculares de um mundo tecnológico que o corpo humano direciona e comercializa; outros se referem a notícias destrutivas. Seus títulos sugerem não as ruínas do passado, mas de hoje ou de amanhã.

dangerzonep

Depuis de nombreuses années, les artistes attirent l’attention sur l’importance critique de la pensée utopique. Mais leurs utopies étaient la plupart du temps « renversées », car projetées non pas sur l’avenir, mais vers le passé. Leurs travaux, aux apparences de reconstitutions archéologiques, pariaient sur des hypothèses poético-métaphoriques, afin de se représenter le possible dans la vie de la société humaine.
Mais dans les travaux plus récents, Dangerzone notamment, on croit découvrir non plus des civilisations imaginaires, mais la nôtre ; telle que nous la connaissons ou telle que nous craignons qu’elle devienne. Le possible n’est alors plus poétique, mais prend des allures catastrophiques. Les vidéos que ce livre comporte, montrent des images crépusculaires d’un monde technologique qui du corps humain fait cible et marchandise ; d’autres renvoient à l’actualité destructrice. Leurs titres suggèrent non pas les ruines du passé, mais d’aujourd’hui ou de demain.

https://www.sites.univ-rennes2.fr/arts-pratiques-poetiques/incertain-sens/fiche_poirier_Dangerzone.htm

Document non contractuel

tremblin_document_couverture_grande (1)

Mathieu Tremblin
Document non contractuel
Rennes, Éditions Incertain Sens, 2009.
20 p.
27 x 22 cm.
ISBN 2-914291-33-7
1000 ex.

”Documento não contratual é um diretório de fotografias de painéis arquitetônicos como os que podem ser encontrados na cidade e que prefiguram futuras construções. Do ponto de vista formal são destacadas a textura do software de modelagem 3D e a plotagem de plotadoras digitais usadas para imprimir essas imagens. A fotografia reconhece estas formas de interferência que incorporam defeitos contextuais associados com o acessório e o vandalismo, a iluminação e a luz reflectida no filme de painéis de proteção de plástico, ou a distorções e inconsistências perspectiva causadas ao fazer a foto. O ponto de vista aqui é o do andador. Paginados a bordo perdidos, estes painéis são oferecidos aos olhos por si próprios, escala 1 ou lupa, em vez de diálogo com o meio ambiente e a terra em construção a que se referem; eles são os primeiros a serem compreendidos como visões fotográficas das cenas urbanas cotidianas. Como nas ficções de predição dos anos sessenta, das quais os anacronismos são agora medidos, o leitor aponta certos erros que apontam para uma “falsificação” da realidade e uma certa mudança com o terreno acidentado que o enfrenta. Esta série de fotografias leva à falência uma representação utópica da cidade, aquela que queremos fazer crer através destas famílias felizes num mundo de verdura onde é sempre bom. Com relação a essa virtualização do espaço, ela questiona a relação com a coleta urbana e a documentação diária: como apreender e reverter, no nível micropolítico, as apostas e as desgraças da urbanização macroeconômica?”

tremblin_document_1_grandetremblin_document_2_grandetremblin_document_3_grandetremblin_document_4_grande

Document non contractuel est un répertoire de photographies de panneaux d’architectes tels qu’on peut en trouver dans la ville et qui préfigurent les futures constructions.
D’un point de vue formel, la texture des logiciels de modélisation 3D et la trame des traceurs numériques servant à imprimer ces images sont mis en exergue. La photographie accuse ces formes de brouillage en intégrant les défauts contextuels liés à l’accrochage et au vandalisme, à l’éclairage et à la lumière qui se reflètent dans la pellicule de protection plastique des panneaux, ou encore aux déformations et aux incohérences de perspective provoquées par les prises de vue. Le point de vue ici, est celui du promeneur.
Paginés à bord perdu, ces panneaux sont offerts au regard pour eux-mêmes, à échelle 1 ou à la loupe, plutôt qu’en dialogue avec l’environnement et le terrain en construction auquel ils se rapportent ; ils sont d’abord à saisir comme des vues photographiques de scènes urbaines quotidiennes. Comme dans les fictions d’anticipation des années soixante dont on mesure aujourd’hui les anachronismes, le lecteur relève certaines erreurs qui pointent un « trucage » de la réalité et un décalage certain avec le terrain accidenté face à lui.
Cette série de photographies met en faillite une représentation utopique de la ville, celle à laquelle on veut nous faire croire à travers ces familles heureuses évoluant dans un monde de verdure où il fait toujours beau. En regard de cette virtualisation de l’espace, elle questionne le rapport à la collecte urbaine et à la documentation du quotidien : comment appréhender et renverser à un niveau micro-politique les enjeux et les travers de l’urbanisation macro-économique?

https://www.sites.univ-rennes2.fr/arts-pratiques-poetiques/incertain-sens/fiche_tremblin_document.htm

Die Kakausener Gemeine : Sonntagsbeigabe der Zeitung für Kakausen und Umgebung

44076970_1241222346019246_6821597651729907712_n

Dieter Rot
Die Kakausener Gemeine : Sonntagsbeigabe der Zeitung für Kakausen und Umgebung
Rennes, Éditions Incertain Sens / FRAC Bretagne, 2014.
12 p.
41,5 x 29,7 cm
ISBN 978-2-914291-66-8
1000 ex.

05p06p

” Reedição do diário de Dieter Rot originalmente publicado em Stuttgart por Hansjörg Mayer em 1968, Die Kakausener Gemeine: Sonntagsbeigabe der Zeitung für Kakausen und Umgebung é o diário de um país imaginário cujo nome atua na ambiguidade entre o cacau e o cocô. Impresso em cor assimilável – marrom – as doze páginas do jornal contêm uma infinidade de desenhos e notas manuscritas que representam o universo abundante daquele país.”   

11p10p

Réédition du journal de Dieter Rot initialement publié à Stuttgart par Hansjörg Mayer en 1968, Die Kakausener Gemeine : Sonntagsbeigabe der Zeitung für Kakausen und Umgebung est le journal d’un pays imaginaire dont le nom joue sur l’ambiguïté entre cacao et caca. Imprimées dans une couleur assimilable – le marron – les douze pages du journal contiennent pléthore de dessins et notes manuscrites représentant l’univers foisonnant dudit pays.

 

https://www.sites.univ-rennes2.fr/arts-pratiques-poetiques/incertain-sens/fiche_roth_kakausener.htm

The small utopia

51DWGYKU1SL._SX371_BO1,204,203,200_.jpg

Germano Celant
The small utopia:  ars multiplicata
Milan, Fondazione Prada, c2012.
339 p. :  il. ;  29 cm.

“In addition to a text by the curator, the volume contains essays by scholars, theorists and artists that take a historical, critical, philosophical and sociological look at the theme of multiplication in art through a variety of languages and media: magazines, books, radio, film, design, fashion, performance and editions of artists’ originals and multiples, over a period that stretches from the historical Avant-Garde to the 1970s”–P. [11].

Catálogo publicado por ocasião da exposição “The small utopia: ars multiplicata”, realizada em Veneza na Fondazione Prada, de 06/07 a 25/11/2012.