As casas onde eu gostaria de morar

Fabiana Ruggiero
As casas onde eu gostaria de morar
São Paulo, Gauche Books, 2017
43 x 20 cm
[25] p.
50 ex.

O primeiro livro da artista Fabiana Ruggiero é também o primeiro lançamento da Gauche Books. As casas onde eu gostaria de morar é o relato psico-geográfico de uma incursão afetiva no tempo e no espaço, em busca de satisfazer um desejo: habitar lugares inabitáveis. Casas da minha memória, para onde meus sonhos me conduzem. Lugares de intimidade designados por atração. Espaços de proteção, abrigos de felicidade. Uma espécie de casa que se desloca com o sopro do tempo. Livro de artista composto por dez lâminas, cada qual uma montagem entre uma fotografia e um desenho. Imagens que operam entre a percepção e a memória, pensamento e sonho, real e imaginário; extensões de vivências. Encontro com um passado evocado em fragmentos, no momento presente, e que se orienta às ações do futuro. Sentimentos e sonhos que são despertados por causa e a partir das imagens, que não existem sem elas, mas por causa delas. A cada nova mirada, novas memórias, novas histórias, novos sentimentos e desejos são revelados. Trata-se da possibilidade e da liberdade de ver, imaginar e sonhar. Cada livro guarda uma promessa de futuro.

As casas onde eu gostaria de morar . Fabiana Ruggiero

Dia a Dia vol. 1

Marco Mariutti

Dia a Dia vol. 1

São Paulo, Dash, 2010

13 x 18 cm

182 p.

ISBN 9788565056021

Tudo começou em 2008 – Maio. Minha filha me ignora, não atende minhas ligações. Ela me cobra, não sou um bom pai. Escrevo um cartão postal e envio pelo correio. De um lado desenho o seu nome: Sofia. Do outro, conto o que foi a arte postal nos anos 1980. A partir daí, um cartão por semana. Sempre com o nome desenhado de um lado e textos e desenhos do outro. Fim de 2009, ganho de presente um caderno “moleskine” e a ideia de ampliar o projeto dos cartões começa a se fazer na minha cabeça. Sofia está morando em Berlim. Não falo muito com ela, então resolvo desenhar-escrever uma página por dia para registrar o meu cotidiano por um ano.

Indutor de percepção cotidiana

Indutor de percepção cotidiana

Mariane Rotter
Indutor de Percepção Cotidiana
Erechim, RS: Edelbra, 2006.
[48] p. : fots. color.
19 x 15 x 0,5 cm.
Impressão em offset
500 ex.

O livro apresenta uma sequência de fotografias, criando diálogos entre as imagens captadas no cotidiano da artista, em Porto Alegre. O livro tem tamanho pequeno para que seja agradável de manusear, e aconteça mais facilmente sua dispersão e disseminação pelos diversos caminhos e cidades que a artista percorrer. Este diálogo toma outra dimensão no arranjo das fotografias, assim como no momento em que o público fizer a sua leitura, folheá-lo, relacionando o seu cotidiano com aquele captado por Mariane – como uma intimidade comum.

O livro está disponível em PDF no site da artista: http://www.marianerotter.net

http://issuu.com/marianerotter/docs/indutor_de_percep____o_cotidiana_li/1

Cenas

549072

Melissa Flôres
ed. do autor: Porto Alegre, 2011

Envelope com 18 fichas, cada ficha contem uma cena. Sem uma narrativa linear, “Cenas” se apresenta como fragmentos mnemônicos, que se insinuam, sem revelar-se por completo. Cada fragmento traz uma pequena história do cotidiano de uma mulher. Lembranças de dias da infância até a idade adulta, onde os pequenos acontecimentos despertam sentimentos e reflexões.

“Este sentimento vem se repetindo algumas vezes, na sua vida, nos últimos tempos. Uma forte sensação de que o tempo está passando rápido demais; e que sua vida está passando rápido demais. Ela sente que tem desfrutado muito pouco os seus dias… às vezes se pega olhando para o relógio, observando os ponteiros correrem e pensa ” será que a vida está indo embora de mim?” ¹

¹ trecho extraído do livro.

Versão digital: http://www.arena.org.br/cenas/index.html