Libro y Casa

Claudia Galindo Chacón, Marcela Gallo, Carlos Arévalo, Fabio Morais, Marilá Dardot, Edith Derdyk, Kátia Fiera, Laura Quiñónez, Teresa Alberich Caralt

14 folhas de introdução, créditos, instruções e descrição dos projetos.
20 x 29,7 cm, p/b.
9 folhas de 9 projetos.
28 x 43 cm, quadricromía.
encadernado à mão (folhas perfuradas e unidas com um gancho para remover e recolocar conforme desejado).

A partir de duas folhas de papel que, dobradas de maneira específica, formam quatro espaços diferentes, os autores se deparam com uma página em branco que por sua vez é um espaço vazio.
Seguindo algumas instruções simples, cortando, dobrando e montando cada um dos livros-casa, você poderá perceber a ideia que cada autor tem daquele papel/espaço: oito maneiras de entender a coincidência, nas bordas do papel, entre um livro e uma casa.

http://kitschic.net/proyectos/libro-casa/

Não

Fábio Morais
Não
Ikrek, São Paulo, 2014
15,5 x 23 cm
128 p.
300 ex

Fabio Morais, que tem o livro como base de suas investigações artísticas, foi convidado a inaugurar a série. Em um exercício de referência à história da impressão (e da expressão) no Brasil, Fabio escreve textos, reune referências e cria diálogos que cobrem o tema desde o século XVIII – com a possível chegada de tipografias ao paÍs, passando pela proibição de suas instalações, até a autorização concedida em 1808, com a transferência da Corte portuguesa para o país – até a censura instituída pelo golpe de 1964, chegando aos anos 2000, onde torna evidente a comunicação instantânea dos novos meios.

Fabio começa essa obra subvertendo a própria organização física do livro: o texto já se inicia na capa, ocupa algumas páginas do miolo, sem numeração para então dar lugar a imagens. Essas imagens constituem um diálogo: para acompanhá-lo, o leitor deve “ir e voltar” pelo livro, uma vez que as páginas estão baralhadas. O fim desse exercício leva ao que seria a capa do livro, na dupla central, com a resposta à última pergunta do diálogo: não. Findo o diálogo, o texto é retomado, para então terminar na quarta capa.

https://www.ikrek.com.br/product/nao-no

The imbecil

Fabio Morais

The Imbecil

São Paulo, Edição do artista, 2016

24 p.

30 x 40 cm

primeira edição de 300 exemplares para a mostra Verbo 2016

The Imbecil é um jornal totalmente em branco com apenas o título impresso na capa. Feito para a mostra de performances Verbo 2016, da Galeria Vermelho, o trabalho cruza lógicas editoriais e performáticas. 
Nas quatro noites da mostra, entre 26 e 29 de julho de 2016, Camila Valones e Tiago Luz leram o jornal todo o tempo, ora alheios ao entorno, ora interagindo com as pessoas, sempre com o jornal bastante visível para o público. The Imbecil foi vendido na Banca Tijuana por R$ 4,00, preço da Folha de São Paulo e do Estado de São Paulo, criando um mecanismo de indução cuja própria performance era a publicidade do jornal, reproduzindo assim uma das estruturas do capital. Vender o jornal também foi uma forma de vender a performance pois, ao possuir o jornal, qualquer um pode repetir a ação onde e quando quiser.

http://fabio-morais.blogspot.com/2016/07/the-imbecil-2016.html

Lina

DSC02196.JPG

Fábio Morais
Lina
Florianópolis, Par(ent)esis, 2014
13 x 19 cm
29 p.

Em Lina, aproprio-me do texto Las Meninas, primeiro capítulo do livro As Palavras e as Coisas, de Michel Foucault, que analisa a pintura homônima de Velasquez, e o “aplico” à fotografia de Lew Parrella na qual se vê a arquiteta Lina Bo Bardi no canteiro de obras do MASP, ao lado de uma pintura de Van Gogh. Ao longo do texto de Foucault, fui mudando seu objeto de análise, a pintura, substituindo-o por essa fotografia, de modo que a estrutura do texto, seja o discurso como um todo seja a composição frase a frase, continua a mesma do original

DSC02193DSC02194

coordenação editorial: Regina Melim
projeto gráfico: Fabio Morais e Noara Quintana

Lina é um múltiplo que acompanha a publicação ¿Hay en Portugués? número três.

http://fabio-morais.blogspot.com/2014/09/lina-2014.html
http://www.plataformaparentesis.com/site/hay_en_portugues/lina.php

Sebo+Biblioteca

Sebo_Biblioteca1

Fabio Morais e Marilá Dardot
Sebo+Biblioteca
São Paulo, 2016
23 x 15 cm
600 ex.
[360] p.

Sebo+Biblioteca trata-se de uma nova edição expandida de Sebo, de 2007, livro que documentava coisas achadas em livros comprados em sebos que eu e Marilá Dardot colecionávamos. Em 2016, em Sebo+Biblioteca, incluímos o que colecionamos de 2007 a 2016 e ainda uma coleção de coisas achadas dentro de livros da Biblioteca Luiz de Bessa, de Belo Horizonte.

Fabio Morais
http://fabio-morais.blogspot.com.br/

Alucinação Coletiva

Alucinacao+Coletiva1.jpg
Fabio Morais
Alucinação Coletiva
São Paulo, 2015
30 x 25 cm
papel jornal 52g
12 páginas
impressão offset
tiragem ilimitada
Alucinação Coletiva é um jornal feito com manchetes apropriadas de revistas das décadas de 60/70 cujos títulos, tirados do contexto de suas reportagens, deixam de ser anacrônicos e ganham atemporalidade. O jornal foi feito para a exposição DentroFora, curadoria de Douglas de Freitas, na Galeria Sancovsky, em São Paulo, em setembro de 2015. O título, Alucinação Coletiva, refere-se a uma das manchetes apropriadas e serve também de metáfora sobre a relação ao mesmo tempo verticalizada e caótica que se tem com a informação midiática como exercício de poder.

Não

Fabio Morais (2)

Não
Fabio Morais
São Paulo: Ikrek, 2014
23 x 15,5 cm.
128 p.
papel eurobulk em cor especial, acondicionado em luva rígida revestida de papel colorplus e impressão serigráfica.

Fabio Morais (3)

Fabio Morais, que tem o livro como base de suas investigações artísticas, foi convidado a inaugurar a série “ponto e vírgula”. Em um exercício de referência à história da impressão (e da expressão) no Brasil, Fabio escreve textos, reúne referências e cria diálogos que cobrem o tema desde o século XVIII – com a possível chegada de tipografias ao país, passando pela proibição de suas instalações, até a autorização concedida em 1808, com a transferência da Corte portuguesa para o país – até a censura instituída pelo golpe de 1964, chegando aos anos 2000, onde torna evidente a comunicação instantânea dos novos meios.

Fabio Morais (5)

Fabio começa essa obra subvertendo a própria organização física do livro: o texto já se inicia na capa, ocupa algumas páginas do miolo, sem numeração, para então dar lugar a imagens. Essas imagens constituem um diálogo: para acompanhá-lo, o leitor deve “ir e voltar” pelo livro, uma vez que as páginas estão baralhadas. O fim desse exercício leva ao que seria a capa do livro, na dupla central, com a resposta à última pergunta do diálogo: não. Findo o diálogo, o texto é retomado, para então terminar na quarta capa.

Fabio Morais (6)

http://www.ikrek.com.br/nao/