Water towers

becher

Bernd Becher (Siegen, Alemanha, 1931)
Hilla Becher (Berlim, Alemanha, 1934)
Water Towers
MIT Press, 1988
9.2 x 11.2 in
223 p.
ISBN: 9780262022774

As 224 fotografias de torres de água do casal Becher formam uma única visão, com um único pensamento. Elas foram tiradas de até 8 ângulos, ao longo de um período de 25 anos, com uma abordagem estilística tão consistente que as fotografias justapostas da década de 1950 e 1980 sugerem um retrato minuto a minuto das estruturas industriais feitas de concreto, estruturas de madeira e metais sem adornos.

Sempre tomadas em com céus cinzas, ou sob a luz nebulosa de zonas industriais, estas belas fotografias aparentemente sem artíficio ocultam o processo elaborado que envolve as decisões para criá-las, subindo com a câmera em andaimes e escadas, à espera de nuvens para bloquear o sol, contando com a colaboração de guardas de segurança para remover todos os sinais de vida humana da cena.

water towers

The Bechers’ 224 photographs of watertowers comprise a unique, single minded, even obsessive mission. They were taken from as many as 8 angles, over a period of 25 years, with a stylistic approach so consistent that photographs juxtaposed from the 1950s and 1980s suggest a minute to minute account deadpan portraits of unadorned metal, concrete, and wooden structures.

Always taken in overcast skier, or in the hazy sunlight of industrial zones, these seemingly artless photographs belle the elaborate process and decisions involved in creating them elevating the camera on scaffolds or ladders, waiting for clouds to block the sun, enlisting the cooperation of plant foreman and security guards to remove all signs of human life from the scene.

http://mitpress.mit.edu/

Salvar

Salvar

Histórias de igrejas destruídas

verderame_igrejas

Eduardo Verderame (Eduardo Brigagão Verderame)  1971     São Paulo
Histórias de igrejas destruídas
São Paulo, Editora Hedra, Selo Cachalote, 2010
ISBN: 9788577151905
IDIOMA: Português
ENCADERNAÇÃO: Brochura
FORMATO: 22 x 20
PÁGINAS: 60
texto e ilustrações Eduardo Verderame

texto de apresentação Érica Zíngano

História de igrejas destruídas compreende uma pequena coleção de desenhos e histórias sobre igrejas brasileiras destruídas. Os motivos e as razões que provocaram essas destruições variam desde incêndios ou guerras, até mesmo reformas ou simplesmente o descaso.

Algumas dessas igrejas existem ainda hoje, reconstruídas e restauradas, outras tantas não tiveram a mesma sorte. Por vezes, o autor desenha a aparência atual, por vezes, a aparência anterior. Sua idéia foi fornecer um pequeno histórico ou contexto sobre as igrejas, sempre acompanhados de alguma imagem, retratando seu aspecto arquitetônico original, desenhadas, na maioria das vezes, a partir de alguma foto, e quando possível, de uma visita às suas ruínas.

O livro reúne material sobre igrejas localizadas nas principais cidades e vilas coloniais brasileiras, no território que hoje abarca os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Bahia, Goiás, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e Pará. Além disso, foram incluídas igrejas de Macau e das Missões Jesuítas no Paraguai, de Macau, por ter feito parte do Império Português na China e dividir características arquitetônicas com diversas igrejas brasileiras, das Missões, por terem sido incorporadas ao território brasileiro.

arquitetura; ruínas; igrejas do período colonial; desenho

A Field Guide to Weeds

A field guide to weeds

Kim Beck
A Field Guide to Weeds
New York: Printed Matter, 2008
Capa de tecido
Offset, 5 cores
17.5 x 11.8cm
96 p.
1st edition, 2007, 750 ex.
2nd edition, 2008, 1500 ex.

weeds2 weeds3

“Um guia de campo para as ervas daninhas” se disfarça como um guia de bolso do século 19, mas é um guia que o mato tomou conta. Este projeto usa a forma física do livro como uma metáfora para uma rachadura no passeio da cidade: o dente de leão, caruru e erva – as plantas que as pessoas ignoram, passam por cima, arrancam ou evitam escrupulosamente – brotam da sarjeta, invadem as páginas e tomam o livro. Múltiplas formas se sobrepõem e se repetem, atraindo o olhar do leitor para o que é esquecido. Este livro foi publicado pela Printed Matter como parte do Programa de Publicações de  Artistas Emergentes. Ele está relacionado com as instalações realizadas em: Moroso, Bater Mellon e Artists Image Resource.

weeds4 weeds5

A FIELD GUIDE TO WEEDS masquerades as a 19th century pocket guide, but a guide in which the weeds themselves have taken over. This project uses the physical form of the book as a metaphor for a crack in the city sidewalk: the dandelion, pigweed, and poison ivy—the very plants we step over, ignore, dig up, or scrupulously avoid—creep out of the gutter, up pages, and overrun the book. Multiple silhouettes overlap and repeat, drawing the reader’s attention to the overlooked. This book was published by Printed Matter as part of the Emerging Artist Publishing Program. It is related to installations at: Moroso, Smack Mellon and Artists Image Resource. Cloth cover, sewn-bound, ribbon, 5-color, 17.5 x 11.8cm, 96 p. 1st edition 750; 2nd edition 1500.

Mais info: http://www.idealcities.com/field-guide.html

 

Salvar

Salvar

An Anecdoted Topography of Chance

An Anecdoted Topography of Chance, 1966

Daniel Spoerri
An anecdoted topography of chance: (re-anecdoted version); done with the help of this very dear friend Robert Filliou ; and translated from the french, and further annecdoted at random by their very dear friend Emmet Williams; with one hundred reflective illustrations by Topor.
Outro título : Topographie anecdotée du hasard
Nova York : Something Else Press, 1966.
214 p.
20,5 x 13,5 x 1,7 cm.
Impressão em offset.

Originalmente publicado em 1962 na França, com o título “Topographie anecdotée du hasard”, pela Editions Galerie Lawrence, Paris.

Este livro é um dos pioneiros que auxiliaram a definir o que é um livro de artista. É um dos poucos livros de artista que tem um verbete próprio na wikipedia:
http://en.wikipedia.org/wiki/Daniel_Spoerri#An_Anecdoted_Topography_of_Chance

Salvar

Guia de Terrenos Baldios de São Paulo

Guia de Terrenos Baldios

Lara Almarcegui.
Guia de Terrenos Baldios de São Paulo: uma seleção dos lugares vazios mais interessantes da cidade
[São Paulo : Fundação Bienal de São Paulo], 2006.
36 p. : il. p&b
24 x 15 cm.
Impressão em offset
27.750 ex.

“Projeto realizado em ocasião da 27ª Bienal de São Paulo ‘Como Viver Junto’, em agosto de 2006”.

” O principal interesse dos terrenos baldios é que eles estão ligados à realização de um projeto, ainda que tenham proprietário e sua existência esteja relacionada a planos de urbanismo do futuro ou do passado que, por diversas razões, estão parados. Os terrenos baldios são lugares da possibilidade em que o cidadão pode se sentir livre.”

trecho extraído do livro

 “GUIA DE TERRENOS BALDIOS DE SÃO PAULO” apresenta uma seleção de lugares vazios da cidade de São Paulo. Além de situar esses espaços através de mapas, o livro também apresenta uma série de fotos desses locais, sendo cada foto acompanhada de um pequeno texto. Localizados em uma megalopóle, esses terrenos desabitados se revelam espaços de respiro e de resistência em uma cidade que cresce em ritmo acelerado, onde “estruturas de mercados colonizam e comercializam tudo”*. O Guia possibilita descobrir lugares ‘independentes’ do ritmo de toda cidade e  que por esse motivo estão ameaçados à desaparecer.

* Lara Almarcegui

“Um exemplo de uma descrição, a partir da imagem de um terreno na rua da Consolação, altura do número 1.411: “O terreno baldio é um vão de 5.300 metros quadrados encaixado entre edifícios numa zona densamente construída. A entrada do terreno fica na Rua da Consolação e coincide com a entrada de um estacionamento, ao qual se acessa somente de carro. No terreno havia uma mansão que foi demolida em 1985. Encheu-se de árvores frutíferas e pássaros, até que ali foi instalado um estacionamento em fins dos anos 1990”.

“O relato prossegue até mencionar a existência de uma estrutura de concreto e aço de um edifício que começou a ser construído e não foi adiante, terminando com um dado de tragédia pessoal: “Seu esqueleto está se tornando uma ruína. Junto à entrada acumulam-se materiais de construção que não chegaram a ser utilizados. Conta-se que durante a construção, chegou-se até o lençol freático e a água desestabilizou as fundações, e que os proprietários se arruinaram e tiveram que parar a obra”.

Uma entrevista com a artista (em espanhol) feita por Fernando Oliva, autor do texto acima: http://www.canalcontemporaneo.art.br/arteemcirculacao/archives/001080.html