Não

Fabio Morais (2)

Não
Fabio Morais
São Paulo: Ikrek, 2014
23 x 15,5 cm.
128 p.
papel eurobulk em cor especial, acondicionado em luva rígida revestida de papel colorplus e impressão serigráfica.

Fabio Morais (3)

Fabio Morais, que tem o livro como base de suas investigações artísticas, foi convidado a inaugurar a série “ponto e vírgula”. Em um exercício de referência à história da impressão (e da expressão) no Brasil, Fabio escreve textos, reúne referências e cria diálogos que cobrem o tema desde o século XVIII – com a possível chegada de tipografias ao país, passando pela proibição de suas instalações, até a autorização concedida em 1808, com a transferência da Corte portuguesa para o país – até a censura instituída pelo golpe de 1964, chegando aos anos 2000, onde torna evidente a comunicação instantânea dos novos meios.

Fabio Morais (5)

Fabio começa essa obra subvertendo a própria organização física do livro: o texto já se inicia na capa, ocupa algumas páginas do miolo, sem numeração, para então dar lugar a imagens. Essas imagens constituem um diálogo: para acompanhá-lo, o leitor deve “ir e voltar” pelo livro, uma vez que as páginas estão baralhadas. O fim desse exercício leva ao que seria a capa do livro, na dupla central, com a resposta à última pergunta do diálogo: não. Findo o diálogo, o texto é retomado, para então terminar na quarta capa.

Fabio Morais (6)

http://www.ikrek.com.br/nao/

 

Droit de Regards

E2P5-07

Marie-Françoise Plissart
Droit de regards:   roman-photo
photographie: Marie-Françoise Plissart
scénario et montage: Benoît Peeters [et] Marie-Françoise Plissart ; avec por ordre d’apparition: Jean von Berg… [et al.] ; suivi d’une lecture de Jacques Derrida.
Paris:   Editions de Minuit,   1997.
22 x 30 cm
140 p.
Impressão em offset, p&b.

O Mez da Grippe

o mez da grippe

Valêncio Xavier
(Valêncio Xavier Niculitcheff, 1933–2008, São Paulo/SP)
O Mez da Grippe
Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba; Casa Romário Martins, 1981
15 x 22 cm
75 p.

Novela gráfica, com excertos de jornais do início do século XX, com notícias a respeito de uma epidemia de gripe espanhola no Brasil. Em O Mez da Grippe, Valêncio Xavier parte do entrelaçamento entre recortes de jornais, fotografias, depoimentos de sobreviventes e anúncios publicitários do início do século passado, para produzir uma novela a partir das colagens desses fragmentos, numa narrativa que retrata uma Curitiba assolada pela gripe espanhola em 1918.

Ott’s Sneeze

OttsSneezeCover

Neal White; Lawrence Norfolk
Ott’s Sneeze
London, Book Works, 2002
série New Writing
Design: Silke Roch
Offset; duas cores;
108 p.
21 x 14,8 cm;
1.500 ex.
ISBN: 978 1 870699 52 5

No dia 7 de janeiro de 1894, no laboratório de Thomas Edison em West Orange, W.K.L. Dickson testava a primeira câmera de cinema do mundo: o Kinetograph. Frederic P. Ott, um assistente de laboratório situou-se diante da primeira câmera de filme do mundo e espirrou. O paradoxo dos quarenta e cinco quadros de “Record of a Sneeze” é que ele não mostra nenhum espirro as gotas e gotículas da explosão de Ott eram muitas, muito rápidas ou muito pequenas. Tendo escapado do Kinetograph, o espirro passou mais de um século no limbo de representação; anunciado perpetuamente, mas nunca visto.

Em Ott’s Sneeze, o romancista Lawrence Norfolk (Londres, 1963) e o artista Neal White reconstruíram este espirro que faltava, empregando os mais recentes avanços em tecnologias de laser, vídeo e computador. A sequência de fotografias que resulta do espirro em progresso no espaço é mostrada ao lado dos quarenta e cinco quadros originais de Dickinson, juntamente com um comentário que liga os dois séculos.

OttsSneezeSpread

On January 7 1894, Frederic P. Ott, a laboratory assistant of W.K.L. Dickson (the inventor of the Kinetograph) stood before the world’s first movie camera and sneezed. The paradox of the forty-five frames of Record of a Sneeze is that it shows no sneeze – the droplets and globules of Ott’s explosion were too fast, too many or too small. Having eluded the Kinetograph, the sneeze has spent more than a century in representational limbo; perpetually announced, perpetually failing to appear.

In Ott’s Sneeze, novelist Lawrence Norfolk and artist Neal White have reconstructed this missing sneeze employing the most recent developments in laser, video and computer technologies. The resulting sequence of photographs of the progression of the sneeze in space is shown alongside Dickson’s original forty-five frames together with a commentary linking the two centuries.

The Grass is Greener

grass greener

Brad Freeman
The Grass is Greener
Atlanta: JAB Books and Nexus Press, 2001
48 p.
duotones e CMYK
smythe sewn by Bind Tech Nashville
soft cover and offset printed by BF on Astrolite by Monadnock (alkaline pH and buffered)
7 1/4” x 5”
500 ex.
ISBN 0-932526-87-X

The pathos and beauty of moral frustrations comprise the central theme of The Grass is Greener. The repetitive enclosure of the book form, with its capacity to enact a cycle of constraint within the bound sequence of its pages, reinforces the irony of this work–even as the final signature pulls back, catching its breath and ours in a dry laugh of response. It is tight, succinct, and highly aesthetic as an expression of a wry, dark vision of the lived condition.

The Grass is Greener is available from Nexus Press, 535 Means Street, Atlanta, GA 30318

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