Speed

SPEED_1301161491B.jpg

Hans Christian Dany
Speed: Uma sociedade movida a droga (livro para engolir)
Rio de Janeiro, Capacete, 2010
12,5 x 19,5 cm.
224 p.
ISBN-13: 9788563537034

Livro para engolir – quinta edição do “livro para …”

Enquanto mero produto farmacêutico, a anfetamina é a coisa mais normal do mundo. Crianças e soldados recebem legalmente produtos preparados à base de anfetamina para realizar aquilo que se espera deles. Chamada de meth, pep, yaba ou speed, no entanto, a anfetamina já é vista como droga mortal e responsabilizada pelo mais recente surto de infecções de HIV.
Ao historiar a evolução da anfetamina do final do século 19 até a atualidade, este livro apresenta os efeitos brilhantes desta droga bem como a sua ambiguidade, que vai de uma extrema capacidade de acelerar o potencial de desempenho até a rápida dependência e destruição do usuário.
Ao investigar as interrelações sociais, culturais e econômicas, torna-se evidente por que o antigo remédio contra asma foi utilizado pela Wehrmacht alemã como estimulante para os soldados e chegou ao mercado depois do fim da Primeira Guerra como remédio anti-depressivo. O autor investiga em detalhes a influência da droga sobre o trabalho de artistas como Judy Garland, Philip K. Dick, Jean Paul Sartre, Andy Warhol, Elvis Presley e Johnny Rotten.

Frágil

13726693_543767302469660_4045578143204208436_n.jpg

Miguel Ângelo Martins e Laura Pilar Delgado
Frágil: cadernos domésticos #5
Salamanca/Espanha, Raum Editions e Indisciplinadas, 2014
61 p.
Risografia
Exemplar 61/100
ISBN: 978-84-617-3350-7

“Frágil” contiene trinta y nueve piezas envueltas, pertenecientes a la serie Pintura entre bastidores, que han sido transladas a varias exposiciones entre España y Portugal durante um período de dos años.

https://www.facebook.com/search/top/?q=Raum%20Editions%20fr%C3%A1gil&epa=SEARCH_BOX

Futebol Visceral

Imagem (13)

Felipe Barbosa e Dulcinéia Catadora
Futebol Visceral
São Paulo/Niterói, Dulcinéia Catadora, 2016
15,5 x 22 cm
36 p.

Como parte do projeto A Arte de Contar Histórias, que integrou a exposição de mesmo nome, realizada no MAC Niterói, com curadoria de Selene Wendt, convidamos o artista Felipe Barbosa para desenvolver um livro com o grupo de jovens moradores no morro do Palácio. O artista, conhecido por seus trabalhos feitos com o couro de bolas de futebol, apresentou imagens de suas obras aos jovens e depois convidou-os a saírem pelo morro para fotografarem imagens que continham o formato circular, ou de bola. O livro resultante contém algumas das fotos tiradas pelos jovens e imagens de trabalhos do artista. Miolo P&B e foram usadas bolas para estampar as capas. Durante o projeto foram feitos 45 exemplares. Mais 20 exemplares foram feitos posteriormente, pelo grupo de mulheres que integram o Dulcinéia.


Imagem (15)

As part of the project The Art of Storytelling, which was part of the exhibition of the same name, held at MAC Niterói, curated by Selene Wendt, we invited artist Felipe Barbosa to develop a book with the group of young residents on the Palace hill. The artist, known for his work made with the leather of soccer balls, presented images of his works to young people and then invited them to go out on the hill to photograph images that contained the circular or ball shape. The resulting book contains some of the photos taken by the boys and images of the artist’s works. Balls were used to stamp the covers. During the project 45 copies were made. Another 20 copies were made later, by the group of women who are members of Dulcinea.

http://www.dulcineiacatadora.com.br/livros-e-artistas-books-and-artists/filter/livros-e-artistas-_-books-and-artists/Felipe-Barbosa

Dulcinéia

thiago_honorio_dulcineia-4edouardfraipont_1250.jpg

Thiago Honório e Dulcinéia Catadora
Dulcinéia
São Paulo, Dulcinéia Catadora, 2017
17,5 x 19 cm

THIAGO_HONORIO_360_GRAUS_1250THIAGO_HONORIO_LEQUE_1250

O processo de construção do livro-obra DULCINÉIA se deu a partir de encontros entre o artista e as integrantes do coletivo na Cooperglicério, no Glicério, em São Paulo, onde elas trabalham fazendo a coleta e separação de papéis, e também na residência de uma das integrantes, nas proximidades da cooperativa. DULCINÉIA nasceu, então, de conversas e trocas para que, juntos, as quatro mulheres integrantes do coletivo e o artista chegassem ao livro-obra.

Foi num desses encontros na casa de uma das catadoras que toda a conversa se deu em torno da ideia de marcar um nome, de o coletivo ter um nome próprio, de uma mulher, de uma personagem, atravessado, agora, pela experiência daquelas quatro mulheres aguerridas que mantêm vivo – a duras penas e em tempos difíceis na cidade de São Paulo – o Dulcinéia Catadora. Perguntas como: quem é Dulcinéia? Quem foi Dulcinéia? O que cada uma de vocês tem de Dulcinéia? O que Dulcinéia significa para vocês? foram lançadas às quatro integrantes pelo artista.

A partir daí, a ideia de nome como furo, de leitura como furo, de livro como furo, de arte como furo, de nome que é título e de título que é nome, a um só tempo perfurados, de leitura, livro e arte como atravessamento foram problematizados no processo de construção do livro-obra DULCINÉIA. DULCINÉIA foi totalmente construído por papéis de caixas embalagem, o papelão, e escrito por um instrumento próximo àquele usado no ato de catar os papéis, como também por “agulhões”, a partir de furos na construção do nome próprio Dulcinéia. O livro-obra apresenta, assim, as letras desse nome, cada uma em uma das páginas que o constituem, “escritas” por diferentes gestos, forças, expressões e estados de ânimo, ou seja, diferentes “letras”. Trata-se de um nome – DULCINÉIA – construído e escrito a oito mãos e quatro cabeças das mulheres integrantes do Dulcinéia Catadora. Cada um dos livros traz, pelo menos, uma letra ou marca de uma dessas quatro mulheres mescladas a outras. O livro obra
DULCINÉIA é, desse modo, um corpo compósito constituído e construído por quatro diferentes letras das quatro mulheres que o integram e mantêm.

http://www.dulcineiacatadora.com.br/livros-e-autores-books-and-authors/Dulcineia

Só o que se pode levar

Imagem (11)

Kátia Fiera e Dulcinéia Cadatora
Só o que se pode levar
São Paulo, Dulcinéia Catadora, 2014
19 x 17,5 cm
Serigrafia em papelão

Dulcinéia Catadora é um coletivo em 2007 na cidade de São Paulo, que reúne catadores e profissionais de várias áreas para fazer livros, entre outras atuações. Integra a rede latino-americana iniciada por Eloísa Cartonera (AR)

Imagem (12)

“Diante de uma situação de perigo ou ameaça,
você é obrigado a abandonar sua casa.
O que você escolhe levar?”

http://www.dulcineiacatadora.com.br/livros-e-autores-books-and-authors/So-o-que-se-pode-levar