Lucia Mindlin Loeb
Ovo
São Paulo, Dulcineia Catadora, 2015
16 x 27 x cm
100 ex
Impressão pb digital em sulfite
Faca oval carimbo da artista
Costura japonesa manual
Capa de papelão pintada a mão (Dulcinéia Catadora)
O livro-objeto tem um envelope colado na parte interna da capa. Contém uma folha amarela com palavras escritas pelas mulheres que fazem parte do Dulcinéia, associadas a “ovo”, “galo” e “galinha”. Algumas cópias têm uma carta escrita por Eminéia, uma das integrantes do grupo.
Arquivo da tag: Dulcinéia Catadora
Fora
Lúcia Rosa
Fora
São Paulo, Dulcinéia Catadora, 20??
15,3 x 21,8 cm
10 p.
“O medo do outro é a construção de fortalezas nas quais o diferente fica do lado de fora”
Frase encontrada na internet
Ariel
Fábio Morais e Dulcinéia Catadora
Ariel
São Paulo, Dulcinéia Catadora, 2017
16 x 22 cm
32 p.
Futebol Visceral
Felipe Barbosa e Dulcinéia Catadora
Futebol Visceral
São Paulo/Niterói, Dulcinéia Catadora, 2016
15,5 x 22 cm
36 p.
Como parte do projeto A Arte de Contar Histórias, que integrou a exposição de mesmo nome, realizada no MAC Niterói, com curadoria de Selene Wendt, convidamos o artista Felipe Barbosa para desenvolver um livro com o grupo de jovens moradores no morro do Palácio. O artista, conhecido por seus trabalhos feitos com o couro de bolas de futebol, apresentou imagens de suas obras aos jovens e depois convidou-os a saírem pelo morro para fotografarem imagens que continham o formato circular, ou de bola. O livro resultante contém algumas das fotos tiradas pelos jovens e imagens de trabalhos do artista. Miolo P&B e foram usadas bolas para estampar as capas. Durante o projeto foram feitos 45 exemplares. Mais 20 exemplares foram feitos posteriormente, pelo grupo de mulheres que integram o Dulcinéia.
As part of the project The Art of Storytelling, which was part of the exhibition of the same name, held at MAC Niterói, curated by Selene Wendt, we invited artist Felipe Barbosa to develop a book with the group of young residents on the Palace hill. The artist, known for his work made with the leather of soccer balls, presented images of his works to young people and then invited them to go out on the hill to photograph images that contained the circular or ball shape. The resulting book contains some of the photos taken by the boys and images of the artist’s works. Balls were used to stamp the covers. During the project 45 copies were made. Another 20 copies were made later, by the group of women who are members of Dulcinea.
Vocabulário Vivido
Lúcia Rosa e Dulcinéia Catadora
Vocabulário Vivido, e definido pelos moradores da Ocupação Cambridge.
São Paulo, Dulcinéia Catadora, 2016
15,8 x 22 cm
44 p.
Dulcinéia
Thiago Honório e Dulcinéia Catadora
Dulcinéia
São Paulo, Dulcinéia Catadora, 2017
17,5 x 19 cm
O processo de construção do livro-obra DULCINÉIA se deu a partir de encontros entre o artista e as integrantes do coletivo na Cooperglicério, no Glicério, em São Paulo, onde elas trabalham fazendo a coleta e separação de papéis, e também na residência de uma das integrantes, nas proximidades da cooperativa. DULCINÉIA nasceu, então, de conversas e trocas para que, juntos, as quatro mulheres integrantes do coletivo e o artista chegassem ao livro-obra.
Foi num desses encontros na casa de uma das catadoras que toda a conversa se deu em torno da ideia de marcar um nome, de o coletivo ter um nome próprio, de uma mulher, de uma personagem, atravessado, agora, pela experiência daquelas quatro mulheres aguerridas que mantêm vivo – a duras penas e em tempos difíceis na cidade de São Paulo – o Dulcinéia Catadora. Perguntas como: quem é Dulcinéia? Quem foi Dulcinéia? O que cada uma de vocês tem de Dulcinéia? O que Dulcinéia significa para vocês? foram lançadas às quatro integrantes pelo artista.
A partir daí, a ideia de nome como furo, de leitura como furo, de livro como furo, de arte como furo, de nome que é título e de título que é nome, a um só tempo perfurados, de leitura, livro e arte como atravessamento foram problematizados no processo de construção do livro-obra DULCINÉIA. DULCINÉIA foi totalmente construído por papéis de caixas embalagem, o papelão, e escrito por um instrumento próximo àquele usado no ato de catar os papéis, como também por “agulhões”, a partir de furos na construção do nome próprio Dulcinéia. O livro-obra apresenta, assim, as letras desse nome, cada uma em uma das páginas que o constituem, “escritas” por diferentes gestos, forças, expressões e estados de ânimo, ou seja, diferentes “letras”. Trata-se de um nome – DULCINÉIA – construído e escrito a oito mãos e quatro cabeças das mulheres integrantes do Dulcinéia Catadora. Cada um dos livros traz, pelo menos, uma letra ou marca de uma dessas quatro mulheres mescladas a outras. O livro obra
DULCINÉIA é, desse modo, um corpo compósito constituído e construído por quatro diferentes letras das quatro mulheres que o integram e mantêm.
http://www.dulcineiacatadora.com.br/livros-e-autores-books-and-authors/Dulcineia
Só o que se pode levar
Kátia Fiera e Dulcinéia Cadatora
Só o que se pode levar
São Paulo, Dulcinéia Catadora, 2014
19 x 17,5 cm
Serigrafia em papelão
Dulcinéia Catadora é um coletivo em 2007 na cidade de São Paulo, que reúne catadores e profissionais de várias áreas para fazer livros, entre outras atuações. Integra a rede latino-americana iniciada por Eloísa Cartonera (AR)
“Diante de uma situação de perigo ou ameaça,
você é obrigado a abandonar sua casa.
O que você escolhe levar?”
http://www.dulcineiacatadora.com.br/livros-e-autores-books-and-authors/So-o-que-se-pode-levar
Descola
Nina Moraes
Descola
2014
As capas agregam adesivos e carimbos à pintura.
O projeto proposto pela artista convidada é um exercício de produção coletiva de conteúdo. Foram selecionadas imagens de material impresso e copiadas com carbono pelas integrantes do coletivo, em oficina com Nina.
http://www.dulcineiacatadora.com.br/Descola
Olhares Urbanos, Sampas e Cicatrizes
Constança Lucas
Constança Lucas – Olhares Urbanos, Sampas e Cicatrizes
São Paulo, Coletivo Dulcineia Catadora, 2015
16,5 x 21,5 cm
“(…) O projeto foi desenvolvido a partir de um convite que o coletivo Dulcineia Catadora me fez para editarem livros de artista de minha autoria. O trabalho de edição de livros é desenvolvido por esse coletivo, magnificamente, há bastante tempo, sobre a coordenação da artista visual Lucia Rosa.
A partir desse convite elaborei um projeto, propus que além da participação na elaboração das capas a partir de material reciclado ação criativa característica do coletivo, que a parceria também abrangesse a interação criativa no miolo dos livros, a partir das minhas fotografias a junção de palavras, colaboraram para os diálogos estéticos que venho desenvolvendo entre palavra e imagem. Foi muito gratificante o envolvimento do coletivo na composição de cada diálogo foto versus palavras. ”
http://constancalucas.blogspot.com/2015/11/livros-de-artista-olhares-urbanos.html
por-sobre
Maíra Dietrich (Florianópolis, 1988)
por-sobre
São Paulo: Dulcinéia Catadora, 2013.
40 p.; il. pb.
14 x 21 cm
100 ex. num.
ex. 39/100
Idioma da publicação: Português
Encadernação: Brochura
Por-sobre: exercício compartilhado de olhar. Maíra Dietrich + Dulcinéia catadora. Fotografia por Maria Dias da Costa.
Trabalho realizado em parceria com a cooperativa/editora Dulcinéia Catadora, as fotos foram tiradas por Maria Dias da Costa, integrante da cooperativa, sob as quais realizei intervenções com diferentes fitas adesivas. Os originais foram escaneados e compuseram essa publicação. As embalagens são compostas por pedaços de sacolas plásticas juntadas durante dois meses pela artista e pelos catadores da cooperativa.
Dulcinéia Catadora é um coletivo iniciado em 2007 na cidade de São Paulo, que reúne catadores e profissionais de várias áreas p/ fazer livros, entre outras atuações. Integra a rede latino-americana iniciada por Eloísa Cartonera (AR).
Para saber mais: mairadietrich.com
Livro em PDF: link