Douleur Exquise

9782742745135

Sophie Calle
Douleur Exquise
Arles, Actes-Sud, 2003
10,7 x 20 cm
282 p.
ISBN 9782742745135

“Embarquei para o Japão em 25 de outubro de 1984 sem saber que esta data marcava o início de uma contagem regressiva de noventa e dois dias que culminaria em um rompimento, banal, mas que vivi então como o momento mais doloroso da minha vida. Eu responsabilizei essa viagem por isso. De volta à França, em 28 de janeiro de 1985, escolhi, por conjuração, contar meu sofrimento em vez de minha jornada. Em troca, perguntei aos meus interlocutores, amigos ou encontros casuais: “Quando você sofreu mais?” Essa troca cessaria quando eu tivesse esgotado minha própria história contando-a, ou então relativizado minha dor diante da dos outros.”

Sophie Calle - Douleur Exquise
Sophie Calle - Douleur Exquise

Inveja

Guto Lacaz
Inveja (2ª ed.)
São Paulo, edição do autor, 2015
17, 5 x 21 cm
368 p.

O premiado livro “Inveja” de Guto Lacaz ganhou versão ampliada nesta 2ª edição com mais de 200 poemas visuais. “Lancei a primeira edição do ‘Inveja’ em 2007 e o livro tinha 16 poemas visuais. De lá pra cá, quase que diariamente, fui fazendo mais e mais”. A inspiração do artista são as palavras, pessoas e acontecimentos que geram os poemas visuais. A ideia central do processo de criação é a junção de palavra+ideia+tipografia+espaço.

Inveja . Guto Lacaz

Recôncavo

Fernanda Grigolin
Recôncavo
São Paulo, Ediciones Costeñas,
2015
14 x 18 cm
46 p.
500 ex

‘recôncavo’ é um livro de artista que parte do fotográfico para construir um lugar imaginário. Na feitura do livro, a poesia, o desenho e a montagem são essenciais. O recôncavo pode ser um antro, um buraco, uma cova, uma região geográfica delimitada ou nosso próprio corpo.

https://livrosdefotografia.org/publicacao/6584/reconcavo

As casas onde eu gostaria de morar

Fabiana Ruggiero
As casas onde eu gostaria de morar
São Paulo, Gauche Books, 2017
43 x 20 cm
[25] p.
50 ex.

O primeiro livro da artista Fabiana Ruggiero é também o primeiro lançamento da Gauche Books. As casas onde eu gostaria de morar é o relato psico-geográfico de uma incursão afetiva no tempo e no espaço, em busca de satisfazer um desejo: habitar lugares inabitáveis. Casas da minha memória, para onde meus sonhos me conduzem. Lugares de intimidade designados por atração. Espaços de proteção, abrigos de felicidade. Uma espécie de casa que se desloca com o sopro do tempo. Livro de artista composto por dez lâminas, cada qual uma montagem entre uma fotografia e um desenho. Imagens que operam entre a percepção e a memória, pensamento e sonho, real e imaginário; extensões de vivências. Encontro com um passado evocado em fragmentos, no momento presente, e que se orienta às ações do futuro. Sentimentos e sonhos que são despertados por causa e a partir das imagens, que não existem sem elas, mas por causa delas. A cada nova mirada, novas memórias, novas histórias, novos sentimentos e desejos são revelados. Trata-se da possibilidade e da liberdade de ver, imaginar e sonhar. Cada livro guarda uma promessa de futuro.

As casas onde eu gostaria de morar . Fabiana Ruggiero

Não

Fábio Morais
Não
Ikrek, São Paulo, 2014
15,5 x 23 cm
128 p.
300 ex

Fabio Morais, que tem o livro como base de suas investigações artísticas, foi convidado a inaugurar a série. Em um exercício de referência à história da impressão (e da expressão) no Brasil, Fabio escreve textos, reune referências e cria diálogos que cobrem o tema desde o século XVIII – com a possível chegada de tipografias ao paÍs, passando pela proibição de suas instalações, até a autorização concedida em 1808, com a transferência da Corte portuguesa para o país – até a censura instituída pelo golpe de 1964, chegando aos anos 2000, onde torna evidente a comunicação instantânea dos novos meios.

Fabio começa essa obra subvertendo a própria organização física do livro: o texto já se inicia na capa, ocupa algumas páginas do miolo, sem numeração para então dar lugar a imagens. Essas imagens constituem um diálogo: para acompanhá-lo, o leitor deve “ir e voltar” pelo livro, uma vez que as páginas estão baralhadas. O fim desse exercício leva ao que seria a capa do livro, na dupla central, com a resposta à última pergunta do diálogo: não. Findo o diálogo, o texto é retomado, para então terminar na quarta capa.

https://www.ikrek.com.br/product/nao-no

Sobre a Cor: Tratado em preto e branco para seu uso e aplicação

Ignasi Aballi
Sobre a Cor: Tratado em preto e branco para seu uso e aplicação
São Paulo, Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2010

A obra “Sobre a Cor: Tratado em preto e branco para seu uso e aplicação” é fruto da exposição Teoria, do artista Ignasi Aballi, que ocorreu em 2010 na Pinacoteca de São Paulo. O livro foi produzido como uma espécie de manual de instruções para a experiência do espaço de trabalho dentro dos museu, além de uma forma de estímulo à memória e à reflexão sobre a pintura.

Site da editora: https://pinacoteca.org.br/programacao/ignasi-aballi-teoria/

Charlene com Ch

Charlene Cabral
Charlene com Ch
São Paulo, vendo luzes, 2016
15 x 12cm
Impressão digital sobre papel offset 120g, caixa em papel kraft 300g carimbada, 32 páginas soltas, A6

O nome como suposição de algo e como falha dessa suposição, como trapaça da linguagem, como embalagem mental pra um corpo que lhe foge e que em nada se parece a outros de mesmo rótulo. O peso do que foi nomeado à revelia, e que por isso se situa eternamente na corda bamba entre verdade e mentira, não sendo nem uma nem outra, somente absurdo: múltiplo sem padrão.

[Publicação com dois capítulos: o primeiro com imagens referentes ao nome Charlene, o segundo com capturas de tela de perfis no Facebook de pessoas com o mesmo nome e sobrenome da autora. A sequência de páginas emula a cronologia da vida de uma mesma Charlene, da infância à morte (e eventual ressurreição). O título é um jogo entre um suposto domínio .com.ch , inexistente, e a frase que a autora sempre diz quando alguém solicita escrever seu nome.]

https://livrosdefotografia.org/publicacao/14085/charlenecomch

Ringier AG Jahresbericht 2008

livro usado - Smith, Josh - Ringier AG Jahresbericht 2008 / Relatório Anual 2008 - Design: Josh Smith

Josh Smith
Ringier AG Jahresbericht 2008
Zürich, Ringier, 2009
22 x 17 cm
[307] p.

Os relatórios anuais da Ringer são feitos em colaboração com artistas renomados desde 1997. Eles são impressos em uma tiragem de milhares de exemplares, traduzidos para 3 idiomas e distribuídos gratuitamente. Sobre a edição de 2008, apenas 61 das 307 páginas são realmente o relatório da empresa, já as outras páginas são artes com diversos tipos de interferências do artista Josh Smith.

Site da editora: https://www.ringier.com/josh-smith-creates-the-ringier-annual-report-2008/